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Júnior Alberto Mário Silvério

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DOS CAMPOS DA


UNIROVUMA PARA FINS DO CONSUMO ANIMAL NA CIDADE DE LICHINGA

(Licenciatura em Agro-pecuária com habilitações em Extensão Rural)

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2024
Júnior Alberto Mário Silvério

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA ÁGUA DOS CAMPOS DA


UNIROVUMA PARA FINS DO CONSUMO ANIMAL NA CIDADE DE LICHINGA

Projecto de pesquisa a ser apresentado no


Departamento de Ciências Alimentares e Agrárias
como requesito na elaboração de Monografia, para a
obtenção do grau Académico de Licenciatura em
Agro-Pecuária com Habilitações em Extensão Rural.

Supervisor: Emício Ofiço, MSc

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2024
Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3

1.1 Contextualização .................................................................................................................... 3

1.2 Problema ................................................................................................................................ 4

1.3 Justificativa ............................................................................................................................ 5

1.4 Objectivos .............................................................................................................................. 6

1.4.1 Geral ................................................................................................................................ 6

1.4.2 Especificas ....................................................................................................................... 6

1.5 Hipóteses ................................................................................................................................ 6

CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 7

2.1. A água ................................................................................................................................... 7

2.1.1 Ciclo da água ................................................................................................................... 7

2.2 Importância da qualidade da água para o consumo animal ................................................... 8

2.3 Qualidade da água .................................................................................................................. 9

2.4 Funções da água no organismo animal ................................................................................ 11

2.4.1 Água para animais Ruminantes ..................................................................................... 12

2.4.2 Água para animais não ruminantes ............................................................................... 13

2.5 Parâmetros em análise para o controlo de qualidade da água .............................................. 13

2.5.1.Parâmetros químicos ..................................................................................................... 13

2.5.2 Parâmetros Físicos......................................................................................................... 15

2.5.3 Parâmetros Biológicos................................................................................................... 16

CAPITULO III: METODOLOGIA ............................................................................................... 16

3.1. Características da área de Estudo ........................................................................................ 17

3.2 Densidade populacional ....................................................................................................... 18

3.3. Características agro-ecológicas ........................................................................................... 18


3.3.1 Clima ............................................................................................................................. 18

3.3.2 Solos .............................................................................................................................. 18

3.3.3Hidrologia....................................................................................................................... 19

3.4.Métodos ............................................................................................................................... 19

3.4.1.Tipo de pesquisa ............................................................................................................ 19

3.5 Amostragem ......................................................................................................................... 19

3.5.1 Colecta de dados............................................................................................................ 20

3.6 Análise de dados .................................................................................................................. 20

CAPITULO IV: CUSTOS E CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES ......................................... 21

4.1 Custos................................................................................................................................... 21

4.2 Cronograma de actividades .................................................................................................. 22

CAPITULO V: RESULTADOS ESPERADOS ........................................................................... 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 24


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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização

A água, de qualidade, è um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da criação animal,
interferindo em vários processos de produçãoo como na nutrição, sanidade e na qualidade dos
sub-produtos, como o leite. A água fornecida aos animais deve ser potável (adequada nos
aspectos físicos, químicos e microbiológicos) (BARROS et al., 2010).

A qualidade da água pode ser definida por uma ou mais das seguintes características: odor, sabor,
aparência, propriedades físicas e químicas, teor de macro e microminerais, presença de
substâncias tóxicas e de microorganismos. Qualquer situação incomum relacionada à água como:
alterações no odor, na cor e no gosto, mudanças nos hábitos de alimentação e dessedentação dos
animais, perda de desempenho e da condição de saúde dos animais, devem ser motivos para
imediata análise da água (ABOO, 2013).

A água usada para administrar aos animais pode igualmente veicular substâncias indesejáveis de
natureza diversa com consequente repercussão na saúde e bem-estar dos animais, para além da
possível transferência dessas substâncias indesejáveis para os géneros alimentícios de origem
animal (carne e leite) e eventual comprometimento da utilização desses produtos na alimentação
humana. A água de abeberamento a fornecer aos animais, deve ser assim em quantidade e
qualidade adequada. É da responsabilidade dos operadores do sector, nomeadamente os
produtores primários enquanto explorações pecuárias, disponibilizar aos animais, água adequada
às necessidades dos animais.

A avaliação da qualidade físico-química da água para consumo animal envolve a análise de


diversos parâmetros, como pH, condutividade eléctrica, teor de sólidos dissolvidos, concentração
de minerais, presença de contaminantes potencialmente prejudiciais e outros factores que podem
afectar a saúde e a produção dos animais. A adequação da água para consumo animal é
fundamental não apenas para prevenir doenças e melhorar o desempenho dos animais, mas
também para atender às expectativas crescentes de qualidade alimentar e segurança do
consumidor (CHIBANTÃO, 2012).
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1.2 Problema

A água quando não é propriamente tratada pode ser um veículo hídrico de várias doenças.

A água ofertada aos animais é considerada um dos pilares para um desenvolvimento satisfatório
da produção animal, contudo seu consumo pelos animais, sem o produtor estabelecer um controle
de qualidade, pode disseminar infecções por meio da veiculação hídrica de patógenos,
provocando uma queda significativa na produção animal.

A qualidade de água possui extrema importância no processo produtivo, pois tem influência
direta na nutrição dos animais pela sua composição e volume ingerido. Mas, ainda não é
frequentemente considerado um fator de impacto na produção, sendo uma maior atenção voltada
para outros nutrientes da dieta. (RIBEIRO et al., 2011).

As preocupações com os parâmetros de qualidade da água, são tratadas com mais atenção ao
consumo humano e não para utilização na produção animal, sendo assim, os cuidados com a
saúde animal são ignorados. Essa imprudência proporciona no desenvolvimento de doenças que
impactam reduzindo a qualidade e a quantidade da produção animal (MAGALHÃES et al.,
2014).

O ISDRB, valoriza a criação de animais como uma importante fonte de proteína animal e renda
para cobrir parte das suas despesas. A qualidade da água consumida por esses animais pode
afectar sua saúde, bem-estar e produtividade. Problemas como a presença de contaminantes,
desequilíbrios na composição química da água, ou até mesmo a falta de água de qualidade podem
comprometer seriamente a criação animal. A partir deste facto surge o seguinte problema:

 Qual é a qualidade físico-química da água do ISDRB para o consumo animal?


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1.3 Justificativa

A fonte de água para o consumo animal, necessita de um manejo hídrico correto para a
manutenção da oferta de água com qualidade satisfatória ao consumo, de modo a manter os
níveis de bem-estar e produção animal elevados, não permitindo que a veiculação da água
propague uma contaminação de curto ou longo prazo, e substâncias tóxicas prejudiciais a saúde
dos animais. Para tal, é necessário observar se a água está dentro dos padrões estabelecidos pela
legislação vigente, para que, possa ser oferecida uma água de boa qualidade para esses animais.
Dessa forma, este estudo se justifica pela necessidade de monitorar a qualidade da água
consumida pelos os animais do Instituto Superior de Desenvolvimento Rural e Biociências de
Niassa-Lichinga.
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1.4 Objectivos

1.4.1 Geral

 Avaliar a qualidade físico-química da água do ISDRB para o consumo animal.

1.4.2 Especificas

 Analisar os parâmetros físico-químicas da água da fonte existente no ISDRB;


 Comparar os resultados obtidos com padrões estabelecidos para o consumo animal;
 Identificar potenciais riscos à saúde dos animais que possam estar associados à qualidade
da água.

1.5 Hipóteses

H0: Os parâmetros físico-químicas da água da fonte existente no ISDRB, está dentro dos padrões
de qualidade de água para o consumo animal.

H1: Os parâmetros físico-químicas da água da fonte existente no ISDRB, não está dentro dos
padrões de qualidade de água para o consumo animal.
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CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. A água

Para RIBEIRO et al. (2017) a água é um recurso natural e renovável por excelência. Sendo uma
substância líquida e incolor, que é constituído por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio,
formadores da molécula H₂O. Podendo estar disponível nos estados líquido, sólido ou gasoso.

A água é a principal componente fundamental e indispensável para sobrevivência de qualquer


espécie, devendo estar disponível em quantidade e qualidade inclusive na produção animal, quer
seja para a dessedentação dos animais como na higienização das instalações e como veículo para
retirada dos dejetos (PEREIRA et al., 2009).

Segundo a FAO (2011), a agricultura é o setor com maior consumo de água, sendo responsável
por cerca de 69% das retiradas globais de água, que tem seu principal uso para a irrigação que
corresponde a maior quantidade dessa porcentagem e incluindo também outros usos como água
para rebanhos bovinos e aquicultura. Sendo que essa proporção pode chegar a 95% da retirada
para uso em agropecuária para países em desenvolvimento.

2.1.1 Ciclo da água

Segundo MIRANDA et al (2010) Ciclo Hidrológico é constituído por vários processos na


natureza que a água passa por um processo saindo de um estágio inicial até retornar ao seu estado
primitivo. É um ciclo global de circulação fechada da água que ocorre entre a superfície terrestre
e a atmosfera, é induzido principalmente pela energia radiante, junto à gravidade e a rotação do
planeta. A água nesse ciclo pode passar por três estados físicos liquido, gasoso e solido (Figura 1)
8

Figura 1: Ciclo hidrológico

Fonte: https://ciclo hidrológico

Os principais fatores que estimula o ciclo hidrológico são a energia térmica solar, os ventos, que
movimentam vapor d’água, a gravidade que é responsável pela precipitação, infiltração e
deslocamento das massas de água. Sendo que os principais fatores que compõe o ciclo
hidrológico são a precipitação, transpiração das plantas e a percolação, infiltração drenagem e
evaporação. (TUNDISI, 2003)

2.2 Importância da qualidade da água para o consumo animal

A água é um elemento insubstituível no organismo dos animais, sendo sua finalidade fisiológica
extensa. A presença de água nas células permite a forma e a função dos órgãos e estruturas do
corpo, devendo estar disponível em quantidade e qualidade (LIMA, 2010). Na pecuária ela é
utilizada:

 Na produção dos insumos e dos alimentos;


 Na dessedentação;
 Na higienização das instalações;
 No abate dos animais e
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 No processamento dos produtos.

O controlo da qualidade da água deve ser monitorado, respeitando assim aos critérios da
regulamentação vigente e o seu nível de potabilidade, onde deve ser controlada e adequada
quanto aos aspectos físicos, químicos e microbiológicos. A água de má qualidade pode afetar a
saúde do animal, ocasionando e causando uma redução de consumo de água, diarreia, redução de
ganho de peso e até morte dos animais

2.3 Qualidade da água

A qualidade da água e definida por sua composição química, física e biológica. As características
desejáveis e necessárias da água dependem de como e para que ela será utilizada.

Segundo FAO (2012).As características que afetam a qualidade da água, fazendo com que ela
seja imprópria para o consumo são, presença de minerais como: Fluor (F), Selênio (Se), 11 Ferro
(Fe) e Molibdênio (Mb), gerando assim vários problemas graves, comumente em aves e ovinos.

Os animais também necessitam dos outros aspectos quando relacionados a qualidade da água
para o seu consumo, sendo ela coloração da água incolor, inodora e insípida para ser considerada
de dessedentação. Por sua vez o pH ideal é 7,0 que se aproxima da neutralidade, sem a presença
de Cálcio (Ca) e Magnésio (Mg), que em altas concentrações fazem a água imprópria para
consumo.

A salinidade é o fator de maior relevância pois determina se uma fonte de água esta adequada
para os animais. A maioria dos sais, que são solúveis em água tem como composição sulfatos,
cloretos, carbonatos, bicarbonatos de cálcio e sódio. Em determinados casos esses elementos
apresentam excesso, que podem gerar efeitos negativos. De maneira geral os animais leiteiros
tendem a ser mais resistentes ao excesso de sal que os animais de corte (FAO, 2012).

Para PALHARES (2014) disponibilizar água em quantidade e de qualidade é garantia o animal


será capaz de atingir seu maior potencial produtivo, e promovendo alto índice de sanidade de
bem-estar e produzir produtos seguros.

De acordo com PEREIRA et al. (2009) para estipular o sentido de qualidade da água sendo
essencial entender que este termo não indica obrigatoriamente a um estado de pureza, mas sim as
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características químicas, físicas e biológicas e que, de acordo com as características são


enquadrados em diferentes tipos de uso para água. Na (Tabela 1) representa os principais
parâmetros físico-químicos da água.

Tabela 1: Parâmetros físico-químicos que devem ser observados na qualidade da água

PARÂMETRO LIMITE OBSERVAÇÃO


Cor 15uH Presença de ferro e manganês
Turbidez ----------- Ocorrência de chuvas pesadas
Sabor e odor ------------- Alterada quando salobra e contaminada por algas
Acidez 5mg/L Influenciada pelo tipo de contaminação e poluição do
ambiente ácidos minerais
Alcalinidade 10 a 50 Presença de bicarbonatos, silicatos, fosfatos, hidróxidos,
mg/L baratos
Nitrato e Nitritos 10 mg/L Decomposição da MO ou lançamento de adubos
nitrogenados
Sílica 2 a 100 Formam depósitos nas tubulações de água quando são
mg/L aquecidas
Ferro e Manganês 100 mg/L Gosto amargo, cor amarelada e turva
Sólidos totais dissolvidos 250 mg/L Responsável por efeitos laxativos e pelo gosto desa
gradável
Dureza total 10 a 200 Causada pelos íons de cálcio e magnésio
mg/L
Substâncias Químicas ----------- Agrotóxicos, antibióticos, ivermectinas, hormônios,
indesejáveis e metais inseticidas, fungicidas, metais pesados….
Fonte: (VIANA, 2008)
11

Para NETO et al. (2016) destacam que uma água de qualidade inferior corresponde pela que tem
elevada acidez, alta alcalinidade, existência de sulfetos de hidrogênio, sulfatos de ferro e
manganês e elevado conteúdo de sólidos totais dissolvidos. Em relação as condições de poluição
são destacadas a elevada concentração de bactérias como: coliformes, Streptococcus,
Pseudomonas, presença elevada de algas verdes e azuis e de produtos químicos.

Os animais apresentam uma reduzida tolerância a nitratos solúveis; a água não deve
apresentar coloração sendo incolor, não deve apresentar odor e sem sabor para ser considerada
apta para o consumo; o pH é desejável que esteja próximo pH 7,0 que é considerado neutro,
valores maiores que 7,6 sinaliza alcalinidade, possivelmente apresentando níveis altos de Cálcio
(Ca) e Magnésio (Mg), que faz a água se tornar imprópria para consumo; a existência de bactérias
na água é indicio de matéria orgânica ou presença fecal necessitando assim de tratamento; a
aparição de parasitos na água por contaminação dos próprios animais podem resultar que a água
não esteja adequada consumo (NETTO, 2005).

Para BENEDETTI (2007) os ruminantes expressam uma preferência em relação a temperatura da


água, que está entre 15 e 25°C. A água em uma temperatura de 15°C ocorre uma diminuição
progressiva na ingestão de água. E em temperaturas superiores a 30°C limita a ingestão.

Segundo BARBOSA (2013) comparou o efeito do que a temperatura da água exerce no ganho de
peso em frangos de corte à temperatura ambiente (29,5 °C) e água gelada (8°C) e obteve o
resultado que houve um aumento expressivo no ganho de peso durante todo a vida produtiva nas
aves que consumiram água gelada.

Para MARINO et al. (2015) a água e o solo não são fontes principais de minerais, mas podem,
em algumas circunstancias, podem ser responsáveis por parte considerável da obtenção destes.

2.4 Funções da água no organismo animal

Para MELO (2005) a água está presente nos animais de forma desigual, mas que mantém o
equilíbrio em todo o organismo (FIGURA 2 ). A água intracelular corresponde por mais de 45%
do peso vivo, a extra-celular cerca de 20%.
12

Figura 2: Distribuição dos líquidos do corpo em % do peso corporal

Fonte: BERTECHINI (1997)

A principal forma que o animal tem o maior acesso a água é através dessedentação e as outras
formas são pelo alimento e o metabolismo. A água extracelular tem como função ser via de
transporte, levando nutrientes para as células e removendo os resíduos do interior delas.
(PALHARES,2013)

Para DIB (2020) a água participa é de extrema importância para funções essenciais para a
fisiologia e o metabolismo dos animais, tem influência direta no termo regulação corpórea, no
processo digestório, transporte, solvente e lubrificante, transmite a luz e o som. A eliminação de
resíduos da digestão e do metabolismo, via urina e fezes, regulação da pressão osmótica do
sangue, secreções corporais, saliva, fluidos e leite

2.4.1 Água para animais Ruminantes

O sistema digestivo dos ruminantes apresenta um grande volume de água e uma maior taxa de
renovação. Os ovinos adultos evacuam, cerca 6 a 10 litros de saliva ao dia, que indica um maior
volume de água no sistema digestivo que é recirculado no sangue. Ovinos são diferentes dos
bovinos, pois tem uma renovação menor da água no organismo, comparado ao tamanho do corpo.
13

A perda através dos mecanismos fecais e renais correspondem pela maior parte da renovação de
água nos bovinos do que nos ovinos. (BENEDETTI, 2007)

2.4.2 Água para animais não ruminantes

Para PENZ (2003) a água é um elemento insubstituível no organismo das aves, pois são muitas as
funções que ela tem no metabolismo e a medida do consumo diário se tornou em parâmetro de
saúde e bem estar .

De acordo com AMARAL (2004) é um nutriente de extrema importância e o volume consumido


é grande, sendo muito importante o uso racional da água de boa qualidade física, química e
microbiológica.

2.5 Parâmetros em análise para o controlo de qualidade da água

Os parâmetros químicos são dos mais importantes para se caracterizar a qualidade da água, pois
permitem classificar seu conteúdo mineral, determinar o grau de contaminação, caracterizar picos
de concentração de poluentes tóxicos e avaliar o equilíbrio bioquímico que é necessário para a
manutenção da vida aquática (MACÊDO, 2001).

2.5.1.Parâmetros químicos

a) pH: é um parâmetro que indica a concentração de iões H+ em uma amostra, ou seja, é


indicador da acidez ou basicidade da água. A água de qualidade para fins do consumo deve
apresentar-se na faixa de pH (6.5-8.5); acima desta, pode causar desequilíbrio nutricional ou pode
conter um ião tóxico que pode causar irritação da pele, por sua vez, abaixo da faixa pode causar
corrosão nas tubulações e para a sua medição utiliza-se um pH-metro (CHIBANTÃO, 2012).

b) Alcalinidade: causada por sais alcalinos, principalmente de sódio e cálcio - refere-se a


capacidade da água de neutralizar os ácidos fortes até um determinado pH; em teores elevados,
pode proporcionar sabor desagradável à água, tem influência nos processos de tratamento da
água. Para medir alcalinidade em laboratório, utiliza-se o ácido sulfúrico. A alcalinidade é devida
principalmente à presença de bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos. Os compostos mais comuns
são os seguintes:

 Hidróxidos de cálcio ou de magnésio (Ca(OH)2 ou Mg(OH)2);


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 Carbonatos de cálcio ou de magnésio (CaCO3 ou MgCO3);

 Bicarbonatos de cálcio ou de magnésio (Ca(HCO3)2 ou MgHCO3);

 Bicarbonatos de sódio ou de potássio (NaHCO3 ou KHCO3).

A presença demasiada dos iões HCO3- e CO32- pode provocar a precipitação do cálcio nas
tubulações, diminuindo a eficiência de aplicação da água e elevando o risco de maior quantidade
de sódio (BOANA, 2011).

c) Dureza: é a soma de cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+) e é tida como uma medida da
capacidade da água de precipitar sabão. O sabão é precipitado principalmente pela presença de
iões de cálcio e magnésio. Outros catiões, como por exemplo, ferro, manganês e zinco, podem
precipitar o sabão, porém, geralmente estão presentes na água na forma de complexos,
frequentemente com constituintes orgânicos, e na sua participação a dureza da água é mínima
(BOANA, 2011). De acordo com o mesmo autor, o cálcio e magnésio estão presentes na água,
principalmente nas seguintes formas:

 Bicarbonato de cálcio e de magnésio designa-se por dureza temporária;

 Sulfato de cálcio e de magnésio designa-se por dureza permanente.

A dureza temporária e a permanente em concentrações elevadas consomem muito sabão na


limpeza em geral, deixam resíduos insolúveis e causam corrosão e incrustações nas tubulações,
tradicionalmente, a dureza exprime a capacidade da água reagir com sabões. Actualmente,
utiliza-se o método de titulação com EDTA (ácido etileno diaminotetracético), para analisar
dureza. Segundo CHIBANTÃO (2012), em termos de dureza (em CaCO3) as águas podem ser
classificadas em:

 Menor que 50 mg/L CaCO3 – água mole;

 Entre 50 e 150 mg/L CaCO3 – água com dureza moderada;

 Entre 150 e 300 mg/L CaCO3 – água dura;

 Maior que 300 mg/L CaCO3 – água muito dura.


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d) Cloreto (Cl-): é um dos aniões presentes em grande quantidade na água e pode dar uma ideia
do seu grau de salinidade. A sua presença na água é devida à contaminação por águas de esgotos,
dissolução de minerais ou da intrusão de águas do mar. O cloreto provoca sabor salgado na água,
sendo o cloreto de sódio o mais restritivo por provocar sabor em concentrações da ordem de
250mg/L, valor este que é tomado como padrão de potabilidade por ser o limite máximo aceitável
no uso de cloretos na água (BOANA, 2011).

e) Nitrogénio (N): pode estar presente na água sob várias formas: molecular ou iónica (amónia,
nitrito, nitrato), é um elemento indispensável ao crescimento de algas, mas, em excesso, pode
ocasionar um exagerado desenvolvimento desses organismos, fenómeno chamado de
eutrofização. As causas do aumento do nitrogénio na água são devido aos esgotos domésticos e
industriais, fertilizantes, excrementos de animais (BOANA, 2011).

f) Sódio (Na+): o sódio é um elemento químico que quase sempre está presente nas águas
subterrâneas. A sua principal fonte mineral (feldspatos plagioclásios) é pouco resistente aos
processos intempéricos, principalmente a química. Os sais formados nestes processos são muito
solúveis. Nas águas subterrâneas o teor de sódio varia entre 0,1 e 100mg/L. A quantidade de
sódio presente na água é um elemento limitante de seu uso na agricultura. Em aquíferos, a
presença de sódio na água poderá estar relacionada a intrusão da água do mar (BOANA, 2011).

2.5.2 Parâmetros Físicos

a) Temperatura: medida da intensidade de calor; é um parâmetro importante, pois, influi em


algumas propriedades da água (densidade, viscosidade, oxigênio dissolvido), com reflexos sobre
a vida aquática. A temperatura pode variar em função de fontes naturais (energia solar) e fontes
antropogénicas (despejos industriais e águas de resfriamento de máquinas).

b) Sabor e odor: resultam de causas naturais (algas; vegetação em decomposição; bactérias;


fungos; compostos orgânicos, tais como gás sulfídrico, sulfatos) e artificiais (esgotos domésticos
e industriais). O padrão de potabilidade: água completamente inodora.

c) Cor: resulta da existência, na água, de substâncias em solução; pode ser causada pelo ferro ou
manganês, pela decomposição da matéria orgânica da água (principalmente vegetais), pelas algas
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ou pela introdução de esgotos industriais e domésticos. Padrão de potabilidade: intensidade de


cor inferior a 5 unidades.

d) Turbidez: presença de matéria em suspensão na água, como argila, silte, substâncias


orgânicas finamente divididas, organismos microscópicos e outras partículas. O padrão de
potabilidade: turbidez inferior a 1 unidade.

e) Sólidos:

Sólidos em suspensão: resíduo que permanece num filtro de asbesto após filtragem da amostra.
Podem ser divididos em:

 Sólidos sedimentáveis: sedimentam após um período t de repouso da amostra


 Sólidos não sedimentáveis: somente podem ser removidos por processos de coagulação,
floculação e decantação.
 Sólidos dissolvidos: material que passa através do filtro. Representam a matéria em
 solução ou em estado coloidal presente na amostra de efluente.

f) Condutividade Elétrica: Capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica. Este
parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos na água, que são partículas
carregadas eletricamente Quanto maior for a quantidade de íons dissolvidos, maior será a
condutividade elétrica na água.

2.5.3 Parâmetros Biológicos

a) Coliformes: são indicadores de presença de microrganismos patogênicos na água; os


coliformes fecais existem em grande quantidade nas fezes humanas e, quando encontrados na
água, significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo conter microrganismos
causadores de doenças.

b) Algas: as algas desempenham um importante papel no ambiente aquático, sendo responsáveis


pela produção de grande pane do oxigênio dissolvido do meio; em grandes quantidades, como
resultado do excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns inconvenientes: sabor e odor;
toxidez, turbidez e cor; formação de massas de matéria orgânica que, ao serem decompostas,
provocam a redução do oxigênio dissolvido; corrosão; interferem no processo de tratamento.
17

CAPITULO III: METODOLOGIA

3.1. Características da área de Estudo

O presente estudo será realizado nos campus da UniRovuma na cidade de Lichinga. A cidade de
Lichinga tem uma área de 290 km², distribuídos em 4 Postos Administrativos e estruturados em
15 bairros comunais, a (Figura:3) ilustra o Mapa de localização da área de estudo. Em termos de
limites a cidade de Lichinga é contornada totalmente pelo distrito de Lichinga, designadamente: a
Norte pela localidade de Lussanhando, a Este pelos Postos Administrativos de Lione e Meponda,
a Sul e a Este pelo Posto Administrativo de Chimbonila. Esta cidade, que é a capital da província
do Niassa, faz entroncamento de estradas e testa da mais extensa via-férrea do Corredor do
Desenvolvimento Norte (CDN) (MAEFP, 2017).

Figura 3: Mapa de localização da área de estudo

Fonte: (Autor, 2023)

O distrito de Lichinga, depende de várias fontes de água que são utilizadas para fornecer animais
para o consumo, tais como: água captada na barragem de Locumué, tratada e distribuida pelos
dutos do município, água proviniente de poços, Furos, água proviniente dos rios Namacula,
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Muchenga, Lucheringo, N`nangala, Sima e represas, e as espécies de animais que dependem


dessas fontes são: Aves, Bovinos, Caprinos, Ovinos e Suinos.

3.2 Densidade populacional

Segundo o Instituto Nacional de Estatística [INE] (2023), com base nos dados do censo de 2017,
a densidade populacional (hab./km2) é de 85 e quanto a população, o INE com base os 15 dados
do censo acima citado apurou 242,204 de habitante no Distrito de Lichinga, sendo 124,042
mulheres e 118,162 homens e por conseguinte, a população estimada para 2024 é de 508,836
habitantes dos quais 172,572 são mulheres e 336,264 são homens.

3.3. Características agro-ecológicas

3.3.1 Clima

O clima do Niassa é caracterizado por duas estações bem definidas ao longo do ano: uma
chuvosa e outra seca. A estacão chuvosa vai de Outubro a Março e a estacão seca de Abril a
Setembro. Os meses de Abril e Outubro, contudo, podem ser vistos como de transição podendo
alterar suas características de meses de seca (Abril) ou chuvosa (Outubro) de ano para outro
(MAEFP, 2017).

No período seco, a temperatura média, na província vária de 15 a 25 graus centígrados e no


período chuvoso, eleva-se a mais de 25 gaus centígrados, raramente superando, contudo, os 30
graus centígrados. Um estudo realizado em 2015 sobre as percepções de risco e adaptação a
mudanças climáticas de agricultores, que abrangeu Lichinga, estabeleceu que a precipitação tem
diminuído e a temperatura aumentando, condicionando a produção e gestão de colheitas.
Mudanças na precipitação incluem o início da estação chuvosa de Outubro até Novembro ou
Dezembro e a redução de estação chuvosa (MAEFP, 2017).

3.3.2 Solos

Os solos predominantes no Niassa são caracteristicamente do soco do Pré-câmbrico, destacando-


se os solos vermelhos, diferenciado na base de textura média (VM) ou argilosa (VG). Os solos do
agrupamento VG são profundos e bem drenados, tendo como principal limitação o risco potencial
de erosão. Já os solos VM ocorrem nos topos e encostas de declive acentuado, associados aos
solos laranja-avermelhados, com variações de tonalidades. Duma forma geral os solos da
19

província do Niassa são férteis para a prática de agro-pecuária e produção florestal, sendo que
esta possui cerca de 12,3milhoes de ha representado 1/3 dos solos aráveis (MAEFP, 2017).

3.3.3Hidrologia

Niassa possui 03 bacias Hidrográficas:

 Bacia do Rovuma (rios Lugenda, Lucheringo, Luchimua, Luambala, Luculumezi e


Lualessi)
 Bacia do Zambeze (rios Lunho, Luangua, Luiasse, Machele, Luchemange, Meliluca,
Mandimba, Lussangasse e os lagos Niassa, Amaramba, Chiúta, Chirua e Michemazi)
 Bacia do Lúrio (Muandá, Luleio, Ruruamuana e Massequesse).

O balanço hídrico da província do Niassa apresenta boa disponibilidade de água para diversos
usos, em particular nas zonas mais baixas do sudoeste da província criam condições para
agricultura superiores as condições médias nacionais. O relevo acidentado, associado aos índices
pluviométricos elevados, possibilita a boa alimentação da rede hidrográfica e a captação de água
pelos solos nos vales (MAEFP, 2017).
3.4.Métodos

3.4.1.Tipo de pesquisa

O presente estudo é caracterizado por uma pesquisa descritiva. Neste tipo de pesquisa, o foco está
na descrição de características presentes nas amostras de água, bem como na relação entre
parâmetros em estudo.

Segundo Gil (2008), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das
características de determinados parâmetros em estudo ou o estabelecimento de relações entre
variáveis.

3.5 Amostragem

A pesquisa será caracterizada pela amostragem aleatória simples: Nesse método, selecciona-se
aleatoriamente um subconjunto de elemento do universo de interesse ou seja a probabilidade de
um elemento de universo ser escolhido é conhecida. Nesse caso, isso poderá envolver a selecção
20

aleatória de fonte de água captada no furo da UniRovuma da cidade de Lichinga, de onde se


colectara amostras de água para análise. Isso proporcionara uma amostra representativa da
qualidade da água nos campus (área). (CANCHO, 2010).

3.5.1 Colecta de dados

Para colectar amostras de água, deve se colocar as amostras num frasco plásticos com capacidade
de 500 ml de água de máximas fontes possíveis previamente esterilizadas, rotular e enviar para o
laboratório do Centro de Higiene Água e Exames Médicos (CHAEM)-Nampula para medição da
condutividade eléctrica (CE) e pH da água para melhor definir o teor de salubridade da água. E
rotular com os seguintes dados:

 Fonte;
 Número ou identidade da amostra;
 Georreferenciação;
 Data da colecta;
 Hora da colecta.

Posteriormente será feita a medição dos parâmetros a seguir apresentados:

 Condutividade eléctrica da água (CE): para se examinar a quantidade de sais


dissolvidos e que possam afectar a palatabilidade da água;
 pH: para medir a acidez ou alcalinidade e pode afectar a qualidade da água para o animal.
 Sólidos Totais Dissolvidos (TDS):de modo a avaliar a concentração total de sólidos
dissolvidos na água incluindo minerais e outras componentes;
 Dureza da água: a fim de aferir a concentração de iões de cálcio e magnésio na água.

3.6 Análise de dados

Para análise, será feita a compilação da informação num banco de dados. Irá-se determinar a
média e desvio padrão, e, arrumar a informação em forma de tabelas e gráficos, usando o
programa estatístico Microsoft Excel 2010.
21

CAPITULO IV: CUSTOS E CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

4.1 Custos

Para a implementação do projecto será necessário saber os custos, gastos para aquisição de
materias, conforme como mostra a (Tabela: 2) a baixo, para saber quanto vai gastar com o
projecto.

Tabela: 2 Materias e Custos

Ordem Material Quantidade Preço Sub-Total


1 Análise laboratórial ------------ 3000,00Mts 3000,00Mts
2 Bureta de 50 ml; 4 100,00Mts 300,00Mts
3 Pipeta volumétrica de 25 ml 4 250,00Mts 1000,00Mts
4 Balão volumétrico de 50 ml; 1 500,00Mts 500,00Mts
5 Bloco de nota 1 75,00Mts 75,00Mts
6 Frasco erlenmeyer de 250 ml; ------------ ------------ ------------
7 Potenciômetro; ------------ ------------ ------------
8 Cubetas; ------------ ------------ ------------
9 Frasco lavador; ------------ ------------ ------------
10 Papel absorvente; 1 300,00Mts 300,00Mts
11 Soluções tampão de ph conhecido; ------------ ------------ ------------
12 Esferográfica 1 20,00Mts 20,00Mts
13 Fita-cola 1 75,00Mts 75,00Mts
14 Condutiviometro ------------ ------------ ------------
15 Proveta de 100 ml; ------------ ------------ ------------
16 Medidor de ph; ------------ ------------ ------------
17 Frascos de plástico (500 e 1000 ml) 4 100.00Mts 400,00Mts
18 Colman 1 900.00Mts 900.00Mts
19 Computador 1 15.000Mts 15.000Mts
20 Transporte ------------- 2000,00Mts 2000,00Mts
Total 23.570Mts
Fonte: (Autor, 2023)
22

4.2 Cronograma de actividades

Para a concretização do projecto foi necessário organizar as actividades a realizar em um mapa de


tempo, como ilustra (Tabela:3), para conseguir acompanhar a progressão do projecto.

Tabela:3 Actividades realizadas

Meses

Actividades Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março

Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas Semanas

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Escolha do Tema

Levantamento Bibliográfico

Colecta de amostras e envio


para o laboratório

Recepção dos resultados


Laboratoriais

Tratamento e análise dos


dados

Elaboração da monografia

Revisão do texto

Correcção e entrega do o
trabalho Final

Fonte: (Autor, 2023)


23

CAPITULO V: RESULTADOS ESPERADOS

Dados os objectivos específicos do presente estudo espera-se atingir ou alcançar os seguintes


resultados:

1. pH Adequado: O pH da água deve estar dentro da faixa aceitável para o consumo animal.
Por exemplo, um pH próximo da neutralidade (pH 7) é geralmente desejado.

2. Baixos Níveis de Sólidos Totais Dissolvidos (TDS): Altos níveis de TDS podem afectar
negativamente a palatabilidade da água. Resultados indicando baixos níveis de TDS são
preferíveis.

3. Baixa Dureza da Água: A água deve ter baixa dureza, o que significa baixos níveis de
cálcio e magnésio, para evitar a formação de depósitos em equipamentos e garantir a
aceitação pelos animais.

4. Teor de condutividade eléctrica (CE) da água dentro dos padrões aceitáveis para o
consumo animal.
24

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