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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE CIENCIAS AGRARIAS E MEDICINA VETERINARIA


CURSO DE AGRONOMIA

BRUNO PONTES DOS SANTOS


DENIS FABIO FIORENTIN

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA COINOCULAÇÃO


E CONVIVENCIA COM NEMATÓIDES

TOLEDO
2015
BRUNO PONTES DOS SANTOS
DENIS FABIO FIORENTIN

AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA COINOCULAÇÃO


E CONVIVENCIA COM NEMATÓIDES

Projeto do trabalho de conclusão de


curso, apresentado a disciplina de gestão
de projetos, vinculado ao curso de
Agronomia da Pontificia Universidade
Catolica do Paraná (PUCPR), como
requisito para obtenção de nota parcial.

Orientador Prof.: Marcia Nozaki

TOLEDO
2015
Sumário
Introdução..............................................................................................................................................4
Problematização.....................................................................................................................................5
Hipotese.................................................................................................................................................6
Objetivo geral.........................................................................................................................................6
Justificativa.............................................................................................................................................7
Revisão Bibliográfica..............................................................................................................................8
Material e métodos..............................................................................................................................11
Cronograma..........................................................................................................................................13
Referencias...........................................................................................................................................15
Introdução
A soja no Brasil é a principal cultura cultivada no verão, nas últimas três décadas foi a cultura
que mais cresceu em área plantada, e hoje corresponde a aproximadamente 49% da área
plantada em grãos no País, nos últimos anos a produtividade obtida vem aumentando
significavelmente devido as boas práticas de manejo do solo como plantio direto, integração
lavoura-pecuária.

E aos intensos avanços tecnológicos em diversas áreas, uma delas a de inoculantes


como a soja é uma leguminosa todo o nitrogênio necessário para seu desenvolvimento é
obtido a partir da fixação biológica de nitrogênio (FBN), a FBN é o processo pelo qual o
nitrogênio presente na atmosfera é convertido em formas que podem ser utilizadas pelas
plantas, a reação é catalisada pela enzima nitrogenase, que é encontrada em todas as bactérias
fixadoras (MAPA, 2014).

Em termos de agricultura, a simbiose entre bactérias fixadoras de nitrogênio e plantas


leguminosas, consiste na formação de nódulos nas raízes dessas plantas, sendo que a bactéria
passa a fixar o nitrogênio atmosférico em compostos orgânicos que são utilizados pela planta,
diminuindo o uso de adubos nitrogenados. O Brasil tem sido considerado um País modelo na
aplicação dos benefícios da fixação biológica do N 2 (FBN), especialmente pela utilização de
estirpes elite de Bradyrhizobium com a cultura da soja, em simbioses capazes de suprir
totalmente a demanda da planta por nitrogênio (Embrapa).

Estimativas apontam para contribuições da FBN da ordem de mais de 300 kg de N/ha,


além da liberação de 20-30 kg N/ha para a cultura seguinte (HUNGRIA et al., 2007). Outro
grupo de microrganismos benéficos é representado por bactérias associativas promotoras do
crescimento das plantas por meio de vários processos, incluindo a produção de hormônios de
crescimento (como auxinas, giberelinas, citocininas e etileno), a indução de resistência
sistêmica a doenças e estresses ambientais, a capacidade de solubilizar fosfato e, também, de
realizar FBN. Dentre essas bactérias, destacam-se as pertencentes ao gênero Azospirillum,
utilizadas mundialmente como inoculantes (HUNGRIA et al., 2010).

Os nematoides são pragas importantes nos solos agrícolas brasileiros. Os nematoides


das lesões são os mais frequentes é mais frequente que qualquer uma das espécies existentes,
mas normalmente ocorre em populações muito baixas. A existência de fatores favoráveis a ele
solos de textura média-arenosa, sequências de culturas suscetíveis levou ao aparecimento de
populações elevadas. Quando é o único nematoide presente, tem causado perdas da ordem de
10 a 25%. Outras vezes ocorre juntamente com outras especies da praga, contribuindo para
aumentar as perdas causadas pelos mesmos. (FUNDAÇÃO BA, 2015)

Problematização
A influência da coinoculação com bactérias do gênero Azospirillum Brasilense e
Bradyrhizobium Japonicum inoculadas via sulco de plantio no momento da semeadura da
cultura da soja diretamente sobre a palhada.

A inoculação de bactérias do gênero azospirillum isoladamente tem efeito sobre a


cultura da soja.

A coinoculação dos gêneros de bactérias em sulco de semeadura teria efeito positivo,


aumentando produtividade de modo que a pratica seja viável.

A inoculação com bactérias do gênero Bradyrhizobium Japonicum e Azospirillum


Brasilense no sulco de semeadura promoverá incremento de produtividade mesmo em área
com presença de nematoides.

A coinoculação tem efeito de controle sobre nematoides no solo.


Hipotese
A produção de hormônios de crescimento promovido pelo Azospirillum, como
auxinas, giberelinas, citocininas e etileno, será benéfica ao desenvolvimento da cultura,
proporcionando para a soja vantagens dentre elas, indução de resistência sistêmica a doenças
e estresses ambientais, a capacidade de solubilizar fosfato e, também, de realizar FBN.

A coinoculação irá aumentar a área radicular da cultura da soja (Glycine max) e


potencializará a nodulação, aumentando a absorção de nutrientes consequentemente seu
potencial produtivo.

Objetivo geral
Avaliar o efeito da associação das bactérias Bradyrhizobium Japonicum e
Azospirillum Brasilense aplicadas via aspersão em sulco de plantio na cultura da soja.

Objetivos específicos

Os objetivos específicos do trabalho são:

a) Analisar o rendimento da cultura nos diferentes tratamentos;


b) Determinar a influência da associação de bactérias na inoculação em sulco para
a cultura da soja.
c) Avaliar a capacidade de incremento de produtividade em área com presença de
nematoides.
d) Avaliar se a coinoculação e capaz de controlar a população de nematoides.
Justificativa
O presente trabalho será executado para definir a prática de inoculação da soja, que
garante maiores benefícios para a cultura, visando a obtenção de maiores produtividades
assim poder recomendar para o produtor de soja, a prática mais eficiente para ele e se esta
prática será compensatória pelo seu custo.
Também avaliar se o enraizamento será maior em plantas coinoculadas, plantas com
maior enraizamento conseguiriam explorar melhor o perfil do solo e absorver maiores
quantidades de nutrientes, por outro lado, o maior enraizamento da cultura da soja poderia
ajudar a cultura em certos veranicos, ou seja, períodos com déficit hídrico auxiliando a cultura
a absorver maiores quantidades de água no solo.
O aumento da demanda de alimentos no mundo faz com que a produção de alimentos
tenha uma maior eficiência, com o fator limitante que seria a abertura de novas áreas não
sendo mais possíveis, o que será feito para suprir essa demanda será o aumento da
produtividade, além disso a pratica da inoculação é uma prática sustentável de aumento da
produtividade, reduzindo o uso de adubos minerais.

A necessidade de se obter uma forma de integrar as práticas culturais com o controle


de nematoides, que reduzem a produtividade parasitando as raízes das culturas.
Revisão Bibliográfica
A soja (Glycine max L.) é uma planta anual, herbácea, ereta, com 60 cm a 90 cm de
altura. Apresenta caule ramificado, esverdeado e piloso, as folhas são alternadas, compostas,
trifoliadas, pecioladas, estipuladas, com os folíolos bem desenvolvidos, sendo considerada
uma planta de dias curtos (CASTRO e KLUGE, 1999).
No ano de 2015 a soja aumentou ainda mais sua participação nos números da safra,
podendo chegar a 102,8 milhões de toneladas tendo um acréscimo estimado entre 4,9 milhões
a 6,6 milhões de toneladas em comparação com a safra anterior, quando produziu 96,2
milhões de toneladas. (NEGOCIOS DA TERRA, 2015).
A soja é uma cultura que apresenta grande demanda de nutrientes, especialmente de
nitrogênio (N), sendo este predominantemente obtido através da fixação biológica de
nitrogênio (FBN). O processo é realizado principalmente por bactérias, as quais fornecem
eficientemente N para a planta (HUNGRIA et al., 2005).
Esta cultura absorve N quando em simbiose com o Rhizobium japonicum, o que
permite de forma econômica a produção de proteínas em grande escala, sem o uso de adubo
nitrogenado de alto custo e potencialmente poluidor. A simbiose é capaz de suprir de 40 a
70% das necessidades de nitrogênio da soja, sendo o restante proveniente do solo. As
estimativas da quantidade de nitrogênio fixada variam amplamente, mas, de uma comparação
com sojas não nodulantes, 160 Kg de nitrogênio por hectare poderiam ser fixados por plantas
produzindo 2.800 Kg de sementes por hectare (CASTRO e KLUGE, 1999).
O processo de FBN na cultura da soja é uma prática altamente sustentável do ponto de
vista ambiental e econômico, uma vês que as bactérias prestam um importante serviço
ambiental, pois fixam o nitrogênio da atmosfera, disponibilizando o mesmo para as plantas e
assim dispensando a aplicação de fertilizantes nitrogenados na soja (NEGOCIOS DA
TERRA, 2013).
A maioria dos organismos, animais e vegetais, não conseguem incorporar o nitrogênio
atmosférico a esqueletos de carbono, onde se faz necessário que a ligação tríplice seja
rompida e o N esteja na forma de íons amônio. Algumas espécies de bactérias como o
Rhizobium e o Azospirillum, são capazes de realizar essa reação de redução do N2 a NH4.
Isso é possível porque esses microrganismos possuem a enzima nitrogenase, caracterizada
como um complexo enzimático, responsável pela queda da ligação tríplice usando energia
celular na forma de adenosina trifosfato (ATP) (AQUINO e LINHARES, 2005).
As bactérias fixadoras de nitrogênio Rhizobium formam relações simbióticas com
leguminosas. Quando células bacterianas entram em contato com um pêlo radicular, elas
reduzem para formar um fio de infecção. As bactérias descem até o tecido da raiz, penetrando
as células, onde se multiplicam, formando um nódulo. No nódulo, as bactérias se diferenciam
em bacteróides e dedicam energia metabólica à fixação de nitrogênio (INGRAHAN e
INGRAHAN, 2010).
Dentre as práticas culturais que afetam a taxa de germinação e vigor das plântulas, a
inoculação com bactérias diazotróficas como Azospirillum brasilense tem se mostrado uma
alternativa viável, devido ao baixo custo e a conservação do ambiente.
Bactérias diazotróficas são microrganismos que realizam a conversão enzimática do
nitrogênio gasoso em amônia. Além da FBN, alguns desses microrganismos também
produzem substâncias promotoras de crescimento de plantas, sendo estas denominadas
rizobactérias promotoras de crescimento (RBPC) (BERGAMASCHI et al., 2006).
Dentre as rizobactérias promotoras de crescimento de plantas encontradas em
associação com cereais e gramíneas de interesse agrícola, as espécies de Azospirillum tem
sido as mais relatadas e estudadas em pesquisas científicas (REIS JUNIOR et al., 2008).
A FBN é recomendada para todas as áreas cultivadas com soja no Brasil e resulta em
uma economia anual de mais de 14 bilhões de reais por safra para os agricultores brasileiros
ao dispensar o fertilizante nitrogenado na adubação da soja. Além da economia com adubos
nitrogenados, a tecnologia também facilita a captura de carbono e contribui para minimizar
problemas ambientais associados aos fertilizantes nitrogenados, como a poluição de rios,
lagos e lençóis freáticos e os gases de efeito estufa (NEGÓCIOS DA TERRA, 2013).
Várias tecnologias têm sido testadas objetivando maior economia ou aumento na
eficiência da utilização de N mineral. No Brasil, a inoculação de sementes de soja com
bactérias já se tornou uma prática consagrada entre os produtores.
A inoculação de bactérias em sementes de soja proporciona considerável redução no
custo de produção da cultura pela eliminação da necessidade de adubação nitrogenada,
evitando, também, efeitos negativos ao meio ambiente, tais como lixiviação de formas
nitrogenadas, poluindo rios e lagos, além de afetar a camada de ozônio (DEPOLLI e
FRANCO, 1986; CAMPO e HUNGRIA, 1999; EMBRAPA, 2000).
Estas bactérias FBN, além de aturem na fixação de N, tem um aspecto de suma
importância, pois talvez também possa atuar como controlador biológico de algumas doenças
e pragas como os nematóides Pratylenchus brachyurus, que de acordo com Ribeiro (2008) e
Inomoto (2010), esta praga é capaz de infectar raízes de milho e soja, limitando a
produtividade das mesmas, Costa e Ferraz (1989), já haviam relatado esta capacidade de se
reproduzir nas raízes de todos os genótipos de soja.
Os nematóides constituem o grupo de pluricelulares mais abundantes no planeta
(KIMPINSKI & STURZ, 2003). Os mesmos são classificados segundo seu hábito nutricional,
onde entre os grandes grupos de nematóides, encontra-se os fitonematóides, que causam
perdas econômicas significativas em várias culturas. Estes organismos alimentam-se e
reproduzem-se em plantas vivas, podendo ocorrer a migração para regiões rizosféricas,
acarretando na entrada em raízes, ou na parte aérea. Sasser e Freckman (1987), já tinham
estimado perdas mundiais causadas por nematóides, variando entre 8 e 20%, com um valor
anual de 87 bilhões de dólares. Para Dong e Hang (2006), para o manejo destes parasitas, é
constante a utilização de controle químico, uma vez que cada vez mais tem seu uso limitado,
pois apresenta uma alta toxicidade, risco de contaminação ambiental, alto custo, baixa
disponibilidade em países em desenvolvimento, ou até baixa eficácia de controle após
repetidas aplicações.
O parasitismo por este nematóide pode causar de 10 a 25% de rendimento perdas na
soja sozinho, mas quando a infecção é juntamente com outros nematóides, importantes danos
ocorrem, as perdas são maiores para a produção de soja (Inomoto,2010), tornando
imprescindível o controle do mesmo.
Como o controle dos nematóides é complexo e requer uso de práticas integradas.
Nesse sentido, Siddiqui Mahmood (2001) e Siddiqui (2004), relataram que alguns produtos
que atuam como promotores de crescimento para plantas e reguladores como o Azospirillum,
têm sido objeto de investigação para induzir resistência contra patógenos de plantas.
Bactérias não patogênicas habitantes da rizosfera das plantas apresentam grande
potencial na supressão de fitonematóides, através de mecanismos de indução de resistência e
da inibição da eclosão de ovos, da produção de substâncias tóxicas ao redor das raízes e da
alteração dos exsudatos radiculares (Hasky-Günther et al., 1998), causando assim, perda na
atratividade dos nematoides pelas raízes (Becker et al., 1988).
Hasky Gunter et al. (1998) e Racke e Sikora (1992), constataram que a bactéria
Rhizobium, obtida da rizosfera de plantas de batata, induziu resistência em plantas desta
cultura contra Globodera pallida e M. incognita e anulou a penetração de G. pallida nas
raízes em experimentos conduzidos em condições de casa de vegetação e a campo.
Material e métodos
O experimento será instalado em condições de campo na safra de verão 2015/2016. A
área é pertencente ao produtor Dênis Fábio Fiorentin, localizada no município de Toledo,
distrito de Vila Nova.

Os tratamentos testados no ensaio serão: 1- Testemunha sem inoculação, 2- Inoculação


com Azospirillum brasilense, na dosagem de 600mL/50 kg de sementes de soja, 3-Inoculação
com Bradyrhizobium Japonicum (600 mL/50kg de sementes de soja), 4- Coinoculação com
Bradyrhizobium Japonicum (600 mL/50kg de sementes de soja) + Azospirillum brasilense
(600 mL/50 kg de sementes de soja).

Para isto, nas inoculações serão utilizados inoculantes comerciais líquidos com as
estirpes Semia 5079 e Semia 5080 de Bradyrhizobium Japonicum cuja concentração é de
5,0x10^9 UFC, Inoculante de formulação liquida com as estirpes AbV5 e AbV6 de
Azospirillum Brasilense, cuja concentração é de 2x108 UFC.

O delineamento experimental utilizado será blocos inteiramente casualizados, com


quatro tratamentos e 5 repetições. As parcelas experimentais serão compostas por 11 linhas de
8m de comprimento por 5m de largura. O espaçamento entrelinhas será de 0,45 m.

A semeadura será direta sob a palha, sobre restos culturais de milho safrinha 2015.
Após análise de solo será definido se há necessidade correção, e a formulação de adubo
correta para semeadura da soja.

A cultivar escolhida para semeadura do experimento será a cultivar BMX Ponta IPRO,
a qual possui tecnologia intacta, é susceptível aos nematoides de galhas, moderadamente
resistente ao nematoide de cisto raça 14 e resistente a raça 3. Cultivar do grupo de maturação
6.6. Essa cultivar possui hábito de crescimento indeterminado e alta exigência em fertilidade.

As sementes serão tratadas com fungicida de ingrediente ativo Piraclostrobina e


inseticida Fipronil. A inoculação das bactérias será realizada no momento da semeadura via
aspersão em sulco de plantio.

A condução do experimento e todas as técnicas de cultivo da soja, como, época de


semeadura, população de plantas, controle de plantas daninhas, insetos e doenças seguirão as
recomendações técnicas para a cultura da soja da Embrapa (2015).
Serão coletadas 10 plantas ao acaso por parcela útil, descartando as 3 linhas nas
bordaduras de cada parcela. Serão coletadas no estádio fenológico V6 para avaliação dos
seguintes parâmetros diretamente relacionados com a Fixação Biológica de Nitrogênio:

Nodulação: os resultados serão apresentados quanto ao número (nódulos/planta) e


massa seca de nódulos (g/planta), sendo sua massa determinada através da secagem em estufa
de circulação forçada de ar a 65°C por 48 horas.

Sistema radicular: os resultados serão apresentados quanto à massa seca de raiz


(g/planta), sendo sua massa determinada através da secagem em estufa de circulação forçada
de ar a 65°C por 48 horas.

Parte aérea: para a separação da parte aérea será usado o ponto de inserção cotiledonar
como ponto de corte e os resultados serão apresentados para massa seca da parte aérea
(g/planta), sendo sua massa seca determinada após secagem em estufa de circulação forçada
de ar a 65°C por 72 horas.

Também serão avaliados os seguintes caracteres de produção: Número de vagens por


planta: serão retiradas 10 plantas ao acaso da parcela útil no ponto de colheita serão
representados os resultados (número de vagens/planta).

Número de grãos por vagem: Este será expresso a partir das vagens retiradas das dez
plantas da parcela útil, representado por (número de grãos/vagem).

Peso de mil grãos: Estimado conforme metodologia proposta pelas regras de analises
de sementes (MAPA, 2009).

Produtividade: Colheita da área útil de cada parcela do experimento, sendo expressa


em kg/ha (valores corrigidos para 13% de umidade).

Os dados obtidos serão submetidos a análise de variância, seguido de separação de


médias pelo teste de Tukey, a um nível de 5% de significância utilizando o programa
estatístico SISVAR.

Cronograma
Atividades Cronograma

2015
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1. Revisão
bibliográfica X X X X X

2. Preparo da
área            X  X X X

3. Implantação
do
experimento               X

4. Tratos
culturais               X X X X

5. Coleta de
dados               X X

6. Analíse dos
 
dados             X X

7. Redação do
TCC

8. Defesa do
TCC              

Cronograma

Atividades 2016

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

1. Revisão
bibliográfica    

2. Preparo da
área                        

3. Implantação                        
do
experimento

4. Tratos
culturais X  X                    

5. Coleta de
dados X X                     

6. Analíse dos
dados  X X X  X   X  X            

7. Redação do
TCC X X X X X X X X X X X

8. Defesa do
TCC                      

Referencias

AQUINO, A. de; LINHARES, R. Processos biológicos no sistema solo-planta: ferramenta


para uma agricultura sustentável. Embrapa Agrobiologia. – Brasília, DF: Embrapa
informações técnicas, 2005. 368 p.

BECKER, J.O., E. ZAVALETA MEJIA, S.F. COLBERT, M.N. SCHROTH, A.R.


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