Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURITIBA
2022
GABRIELA MAIA DANIELSKI
CURITIBA
2022
TERMO DE APROVAÇÃO
______________________________________
Prof(a). Dr(a). Lygia Vitória Galli Terasawa
Orientador(a) – Departamento de Ciências Agrárias, UFPR
______________________________________
Prof(a). Dr(a)./Msc. ____________
Departamento ____________, INSTITUIÇÃO
______________________________________
Prof(a). Dr(a)./Msc. ____________
Departamento ____________, INSTITUIÇÃO
The use of inputs, such as fertilizers and agrochemicals is a main basis for the high
agricultural productivity demanded by the modern society. Nitrogen is an essential
macronutrient for plant development, and a very cost demanding input. Its misuse
can cause environmental problems including leaching, eutrophication and N2O
release. N2O is a gas that contributes to global warming and the drastic climate
changes occurring, such as large periods of drought in several regions of the world.
The demand for new solutions aiming a sustainable agriculture becomes of great
relevance in this scenario. Taking in account this problematic, the development of
bioinputs becomes protagonist in the agribusiness. To initiate new products to
overcome this challenge, two bioprospecting of bacterial isolates were carried out
from potential environments, with high yield or under abiotic or biotic stresses in
different states of Brazil. The isolation of rhizobacteria was carried out using a
common bean bait plant while the actinomycetes isolation was carried out using soil
samples. The bioprospections resulted in 150 and 78 isolates respectively, with high
morphological diversity. Isolation of microbiological materials from interest spots can
potentially provide isolates with desirable features for use as bioinputs in the
agricultural market, which makes this, an important step for further studies and
potential applications.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 16
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................... 17
1.1.2 Objetivos específicos........................................................................................ 17
1.2 METODOLOGIA ......................................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 18
2.1 BIOINSUMOS ..................................................................................................... 18
2.2 ASSOCIAÇÃO MICRORGANISMO E PLANTA .................................................. 19
2.3 BIOFERTILIZANTES ........................................................................................... 21
2.4 BIOESTIMULANTES ........................................................................................... 23
2.5 BIOPESTICIDAS ................................................................................................. 25
2.6 BIOPROSPECÇÃO E CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DE UM BIOINSUMO
28
3 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 30
3.1 MATERIAL BIOLÓGICO ..................................................................................... 30
3.2 ISOLAMENTO BACTERIANO ............................................................................. 31
3.3 PH DO SOLO ...................................................................................................... 31
3.4 ISOLAMENTO DE ACTINOMICETOS ................................................................ 31
3.5 CARACTERIZAÇÃO MORFOFISIOLÓGICA BACTERIANA .............................. 32
3.6 CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE ACTINOMICETOS ........................... 33
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 34
4.1 ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO BACTERIANA ........................................ 34
4.2 ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE ACTINOMICETOS ........................... 40
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 42
5.1 RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHOS FUTUROS . ERRO! INDICADOR NÃO
DEFINIDO.
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 44
16
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 BIOINSUMOS
2.3 BIOFERTILIZANTES
b) Solubilização de fósforo
Bactérias solubilizadoras de fósforo possuem vários mecanismos de
solubilização e mineralização desse nutriente, tornando-o assim disponível para as
plantas. Além disso, esses microrganismos são capazes de transformar o fósforo
insolúvel em solúvel, disponibilizando-o na solução do solo e tornando o nutriente
prontamente disponível para as plantas. Alguns mecanismos para a solubilização
são a produção de ácidos orgânicos, gás carbônico, íons hidroxílicos e compostos
quelantes. Enzimas como fosfatases e fitases também podem ajudar na quebra de
compostos orgânicos com fósforo em sua composição. Os gêneros Acinetobacter,
Pseudomonas, Bacillus, Pantoea, Stenotrophomonas e Enterobacter são alguns que
apresentam essa atividade (BILLAH et al., 2019; WAN et al., 2020).
c) Solubilização de potássio
A solubilização desse composto ocorre similarmente á solubilização do fosfato.
Da mesma forma, microrganismos especializados são capazes de transformar a
forma insolúvel (mineral) do potássio em forma solúvel (trocável) e disponível para
as plantas. Essa solubilização também pode ocorrer devido a produção de ácidos
orgânicos (ácido oxálico, ácido tartárico, ácido acético, ácido málico) e agentes
quelantes (polissacarídeos) (BAHADUR et al., 2019). Os gêneros bacterianos que
possuem tal atividade são, Bacillus, Pseudomonas, Burkholderia, Acidothiobacillus e
Paenibacillus. (PRAMANIK et al., 2019).
d) Oxidação de enxofre
Algumas bactérias são capazes de oxidar formas reduzidas de enxofre para
sulfatos, tornando-o disponível para as plantas. Alguns gêneros capazes de realizar
essa oxidação são, Thiobacillus, Beggiatoa, Thiothrix, Desulphuromonas,
Achromatium e Pseudomonas. Os mecanismos de oxidação pelas bactérias é
através da produção de ácidos e pela passagem de rotas bioquímicas como a do
politionato (CHAUDHARY et al., 2019).
23
e) Solubilização de micronutrientes
Assim como os processos descritos acima, muitos estudos estão sendo
realizados a fim de buscar microrganismos que sejam capazes de auxiliar na
solubilização e disponibilidade de micronutrientes às plantas. Uma biofortificação
variada de microrganismos no ambiente pode auxiliar nesse processo
(UPADHAYAY, 2022).
2.4 BIOESTIMULANTES
a) Produção de fitormônios
As auxinas são um grupo de hormônio que está relacionado à regulação do
crescimento das plantas, pela ação na elongação de tecidos, e no estímulo a de
primórdios radiculares. Alguns microrganismos são capazes de produzir esse
hormônio, por diferentes vias, como por exemplo, a via da decarboxilase
fenilpiruvato, via da decarboxilase indol-3-piruvato, via indol-acetamida, dentre
outras. Gêneros bacterianos como Azospirrilum e Bradyrhizobium já são descritos na
literatura como produtores de auxinas (GRUET et al., 2022). Outras espécies dos
gêneros Azobacter, Pseudomonas, Bacillus, Paenibacillus, Burkholderia e
Rhizobium também possuem a capacidade de produzir hormônios do grupo das
auxinas (ÇAKMAKÇI et al., 2020). A produção de auxinas por microrganismos é um
importante sinalizador para o aumento do crescimento das plantas e interação entre
elas e os organismos, além de modificar as funções morfofisiológicas da planta e
estimular uma maior interceptação e absorção de nutrientes (SONI; KEHARIA,
2021).
A citocinina, outro fitormônio, promove a expansão do tecido, pelo aumento das
células e pelo estímulo da divisão e diferenciação celular além de inibir a
24
b) Produção de sideróforos
Diversos bioprocessos no ecossistema dependem dos sideróforos, que são
proteínas de baixo peso molecular capazes de quelar e reduzir o ferro. São diversos
e possuem diferentes grupos funcionais. Esse processo de absorção é utilizado
largamente em diversos ambientes. Algumas bactérias, pertencentes aos gêneros
Enterobacter, Aeromonas, Mycobacterium, Pseudomonas dentre outros, bem como
fungos dos gêneros Penicillium, Rhizopus, dentre outros, são capazes de sintetizar
esse tipo de proteína (SEENIVASAGAN et al., 2021). A planta pode então absorver
o ferro quelado juntamente com essa proteína, através de permeases, e assim suprir
a necessidade por esse nutriente (OROZCO-MOSQUEDA et al., 2021).
e) Antibiose
Os microrganismos produzem uma alta diversidade de metabólitos que podem
ter ações de antibiose, como enzimas que podem ser empregadas em funções que
auxiliam no desenvolvimento das plantas, como por exemplo, atuar no controle
biológico ou em biorremediação (SMOLIŃSKA; KOWALSKA, 2018).
A produção de compostos voláteis orgânicos por microrganismos é muito diversa
e complexa, e pode ser explorada devido a sua versatilidade de uso e propriedades
antimicrobianas contra fitopatógenos, atividades herbicidas, nematicidas,
capacidade de promover o crescimento e ativar mecanismos de resistência das
plantas. Dentre as espécies voláteis produzidas, pode-se citar, dentre outros, dióxido
de carbono, monóxido de carbono, gás hidrogênio, gás oxigênio, gás nitrogênio e
ácido cianídrico (TILOCCA; CAO; MIGHELI, 2020).
A produção do chamado volatiloma dos microrganismos, conjunto de metabólitos
voláteis orgânicos produzidos por determinado organismo, varia de acordo com a
espécie, ambiente e interações que ocorrem nesse ambiente. Espécies do gênero
Serratia, Stenotrophomonas, Pseudomonas, Bacillus, Muscodor e Cinnamomum já
foram descritas como produtoras de voláteis com propriedades antifúngicas
(TILOCCA; CAO; MIGHELI, 2020).
2.5 BIOPESTICIDAS
a) Biopesticidas microbiológicos
O uso de microrganismos é a forma mais estudada e utilizada para desenvolver
um novo biopesticida. (KUMAR, Jitendra et al., 2021). Dentro deste grupo podemos
encontrar bactérias, fungos, vírus e nematóides que são capazes de causar doenças
nos insetos, produzir toxinas e controlar pragas por vias não patogênicas, como por
exemplo, competição e parasitismo (RUIU, 2018).
Diversos microrganismos apresentam patogenicidade a diferentes espécies de
pragas. A invasão pelo patógeno pode ocorrer através da pele ou trato
gastrointestinal do hospedeiro, no caso de bionseticidas. Uma vez instalado, o
patógeno se multiplica e causa a morte do hospedeiro (ABDOLLAHDOKHT et al.,
2022; SEENIVASAGAN et al., 2021; WERRIE et al., 2020).
A letalidade desses patógenos se dá, geralmente, pela produção de toxinas,
moléculas de natureza proteica que atuam contra pragas de maneira altamente
seletiva. Porém, outros modos de ação, como competição e antagonismo, também
são efetivos no controle biológico de pragas (ABDOLLAHDOKHT et al., 2022;
SEENIVASAGAN et al., 2021; WERRIE et al., 2020).
Biopesticidas de composição bacteriana correspondem a 74% dos produtos
dessa categoria no mercado, enquanto os de origem fúngica correspondem a 10%,
mesma proporção dos de composição viral, 8% do mercado desses produtos é
formado por produtos compostos por predadores naturais (ABDOLLAHDOKHT et al.,
2022; SEENIVASAGAN et al., 2021; WERRIE et al., 2020).
Exemplos de bactérias biopesticidas, já utilizadas na agricultura são algumas
espécies dos gêneros Pseudomonas e Bacillus. Fungos com comprovada atividade
biopesticida pertencem aos gêneros Streptomyces, Trichoderma e Beauveria. Já
27
b) Biopesticidas bioquímicos
Esse tipo de biopesticida é originário de compostos naturais, ou de compostos
sintetizados artificialmente a partir deles, que atuam de forma não tóxica no combate
a praga. Alguns exemplos são ferormônios, que atuam de forma repelente, atrativa
ou desordenam o ciclo reprodutivo de pragas específicas. Óleos essenciais
provenientes de plantas também possuem comprovada atividade antibacteriana,
antifúngica, inseticida, acaricida, nematicida e herbicida. Porém a maioria dos
compostos estudados apresentam características fitotóxicas a culturas agronômicas,
tornando inviável sua aplicação e uso em campo, com exceção de alguns
compostos derivados de neem, tabaco e cítricos (ABDOLLAHDOKHT et al., 2022;
SEENIVASAGAN et al., 2021; WERRIE et al., 2020; KUMAR, Vinod et al., 2022).
são desejáveis para a seleção de estirpes bacterianas com potencial de uso como
bioinsumos. Além disso, os microrganismos prospectados devem ser de fácil cultivo
e com capacidade de manutenção dos seus metabólitos de interesse (SINGH,
Dhananjaya Pratap; GUPTA; PRABHA, 2019).
Com relação ao produto, para que estes bioinsumos sejam considerados efetivos
e seguros para uso em campo algumas características são necessárias. No caso de
um biopesticida ideal, ele não pode apresentar toxicidade para outros organismos,
fora aqueles que ele deve combater, não deixar resíduos no ambiente, ser seguro
para uso, ser produzido a partir de tecnologia verde, não apresentar uso restrito e
ocorrer de forma natural (BAPAT et al., 2022).
Para um biofertilizante, além de apresentar estabilidade e confiabilidade em suas
funções, busca-se a produção de uma grande quantidade de biomassa, de alta
qualidade e que mantenha sua viabilidade durante os processos de produção,
formulação, armazenamento e transporte. No campo, esses produtos devem ser
efetivos e persistentes e atender as legislações vigentes no país de comercialização.
Com relação a bioestimulantes, características similares são buscadas (SINGH,
DHANANJAYA PRATAP; GUPTA; PRABHA, 2019).
30
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.3 PH DO SOLO
submetidas a extração com solução salina (90mL) durante 1 hora, sob agitação
constante de 150rpm e temperatura de 28 ºC. Após esse processo, a amostra foi
diluída seriadamente (1:100), e as diluições correspondentes as concentrações 10-2,
10-3, 10-4 e 10-5 foram inoculadas em quadruplicata em 3 diferentes meios de cultivo,
sendo eles: ágar ácido húmico e vitaminas, HVA (Hayakawa e Nonomura, 1987),
ágar amido-caseína, ACA (Kuster e Williams, 1964) e ágar SM3 (Tan et. al., 2006).
As placas foram incubadas em BOD a 30 ºC por 14 dias ou até crescimento das
colônias.
Aquelas colônias que apresentaram morfologia semelhante a actinomicetos
foram selecionadas e purificadas utilizando o método de esgotamento por estria em
ágar extrato de malte e extrato de levedura, ISP-2 (International Streptomycez
Project, Shirling e Gottlieb, 1966). As colônias passaram por esse processo de
repique até obtenção de material isolado e puro. Esse processo ocorreu no
laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa Gênica Inovação
Biotecnológica, localizada na cidade de Piracicaba-SP.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1. Principais características morfológicas dos isolados bacterianos proveniente de planta isca
de feijão.
gram-negativa que são capazes de formar uma relação de simbiose estreita com
leguminosas, formando nódulos, e promover a fixação biológica de nitrogênio, que
pode chegar a níveis de até 300kg N/ha/ano (NOSHEEN; AJMAL; SONG, 2021).
Porém já se sabe que nos nódulos estabelecidos existe uma população variada
e diversa de micorganismos que podem co-habitam e interagem entre si nessas
estruturas. Essa diversidade desempenha diferentes e importantes papeis no
desenvolvimento da planta. O grupo de bactérias rizóbias é complexo e diverso,
podendo viver no solo em associação com as plantas ou de forma saprófita,
podendo formar biofilmes na rizosfera (FRANCESQUINI-OLIVIERA, 2014;
MENÉNDEZ; PAÇO, 2020).
Além disso, não apenas o gênero Rhizobium é capaz de habitar o interior da
planta (endofítico), estabelecer a simbiose e realizar a FBN, outros gêneros como,
Bradyrhizobium, Ensifer, Phyllobacterium, Mesorhizobium, Devosia, Azorhizobium,
Allorhizobium e Microvirga também promovem a fixação de nitrogênio (FERCHICHI
et al., 2019). Outros organismos, não reconhecidos como endofíticos, também
podem ser encontrados nos nódulos simbiontes de plantas, como o caso de
Pseudomonas, Microbacterium e Pantoea (MURESU et al., 2019).
O uso das rizobactérias em plantas não leguminosas também demonstra
vantagens, como o aumento da altura da planta, melhoria na germinação das
sementes, aumento dos teores de clorofila das folhas e de nitrogênio na planta, além
da produção de fitormônios e inibição de fitopatógenos (NOSHEEN; AJMAL; SONG,
2021).
36
Figura 3. Isolado com capacidade de mudar a coloração do meio YMA-vermelho congo à direita, e
isolado considerado do gênero Rhizobium à esquerda.
Figura 5. Isolado incapaz de realizar a mudança de cor do meio YMA- azul de bromotimol.
Figura 6. Isolado produtor de substâncias alcalinas, mudança de coloração do meio para azul.
Figura 7. Isolado produtor de substâncias ácidas, mudança de coloração do meio para amarelo.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
growth promotion ability of endophytic bacteria associated with lupine root nodule
grown in Tunisian soil. Archives of Microbiology, vol. 201, no. 10, p. 1333–1349,
2019. DOI 10.1007/s00203-019-01702-3. Available at:
https://doi.org/10.1007/s00203-019-01702-3.
FRANCESQUINI-OLIVIERA, Josiele Polzin de. CARACTERIZAÇÃO
MORFOFISIOLÓGICA, MOLECULAR E SIMBIÓTICA DE RIZÓBIOS E
BACTÉRIAS PRESENTES EM NÓDULOS DE FEIJOEIRO COMUM (Phaseolus
vulgaris L.) EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO. 2014. 1–94 f. 2014.
GINDRI, Diego Medeiros; MOREIRA, Patricia Almeida Barroso; VERÍSSIMO,
Mario Álvaro Aloisio. Sanidade Vegetal: uma estratégia global para eliminar a
fome, reduzir a pobreza, proteger o meio ambiente e estimular o
desenvolvimento econômico sustentável. [S. l.: s. n.], 2020.
GOULET, Frédéric. Biological inputs and agricultural policies in South
America: between disruptive innovation and continuity. Pespective, no. May, 2021. .
GROVER, Minakshi; BODHANKAR, Shrey; SHARMA, Abha; SHARMA,
Pushpendra; SINGH, Jyoti; NAIN, Lata. PGPR Mediated Alterations in Root Traits:
Way Toward Sustainable Crop Production. Frontiers in Sustainable Food
Systems, vol. 4, no. January, p. 1–28, 2021.
https://doi.org/10.3389/fsufs.2020.618230.
GRUET, Cécile; OUDOT, Andréa; ABROUK, Danis; MOËNNE-LOCCOZ,
Yvan; MULLER, Daniel. Rhizophere analysis of auxin producers harboring the
phenylpyruvate decarboxylase pathway. Applied Soil Ecology, vol. 173, no.
December 2021, p. 5–10, 2022. https://doi.org/10.1016/j.apsoil.2021.104363.
HAN, Dandan; WANG, Lanying; LUO, Yanping. Isolation , identi fi cation , and
the growth promoting e ff ects of two antagonistic actinomycete strains from the
rhizosphere of Mikania micrantha Kunth. Microbiological Research, vol. 208, no.
58, p. 1–11, 2018. DOI 10.1016/j.micres.2018.01.003. Available at:
https://doi.org/10.1016/j.micres.2018.01.003.
HOSSAIN, Akbar; GUNRI, Sunil Kumar; BARMAN, Manashi; SABAGH,
Ayman El; TEIXEIRA DA SILVA, Jaime A. Isolation, characterization and purification
of Rhizobium strain to enrich the productivity of groundnut (Arachis hypogaea L).
Open Agriculture, vol. 4, no. 1, p. 400–409, 2019. https://doi.org/10.1515/opag-
2019-0040.
IBNY, Fadimata Y.I.; JAISWAL, Sanjay K.; MOHAMMED, Mustapha;
DAKORA, Felix D. Symbiotic effectiveness and ecologically adaptive traits of native
rhizobial symbionts of Bambara groundnut (Vigna subterranea L. Verdc.) in Africa
and their relationship with phylogeny. Scientific Reports, vol. 9, no. 1, p. 1–17,
2019. https://doi.org/10.1038/s41598-019-48944-1.
KHAN, Naeem; BANO, Asghari; ALI, Shahid; BABAR, Md Ali. Crosstalk
amongst phytohormones from planta and PGPR under biotic and abiotic stresses.
Plant Growth Regulation, vol. 90, no. 2, p. 189–203, 2020. DOI 10.1007/s10725-
020-00571-x. Available at: https://doi.org/10.1007/s10725-020-00571-x.
KOSKEY, Gilbert; MBURU, Simon W.; KIMITI, Jacinta M.; OMBORI, Omwoyo;
MAINGI, John M.; NJERU, Ezekiel M. Genetic characterization and diversity of
Rhizobium isolated from root nodules of mid-altitude climbing bean (Phaseolus
vulgaris L.) varieties. Frontiers in Microbiology, vol. 9, no. MAY, p. 1–12, 2018.
https://doi.org/10.3389/fmicb.2018.00968.
KRISHNAMURTHY, Saranya; VEERASAMY, Manivasagan; KARRUPPAYA,
Gopi. A Review on Plant Sources for Nano Biopesticide Production. Letters in
Applied NanoBioScience, vol. 9, no. 3, p. 1348–1358, 2020.
47
https://doi.org/10.33263/lianbs93.13481358.
KUMAR, Jitendra; RAMLAL, Ayyagari; MALLICK, Dharmendra; MISHRA,
Vachaspati. An overview of some biopesticides and their importance in plant
protection for commercial acceptance. Plants, vol. 10, no. 6, p. 1–15, 2021.
https://doi.org/10.3390/plants10061185.
KUMAR, Vinod; DESHWAL, Basant; THALLURI, Revanth; MEENA, Sharad.
Biopesticides as Promising Alternatives to Traditional Approaches. no. 6, 2022. .
KUMARI, Rima; SINGH, Devendra Pratap. Nano-biofertilizer: An Emerging
Eco-friendly Approach for Sustainable Agriculture. Proceedings of the National
Academy of Sciences India Section B - Biological Sciences, vol. 90, no. 4, p.
733–741, 2020. DOI 10.1007/s40011-019-01133-6. Available at:
https://doi.org/10.1007/s40011-019-01133-6.
LI, Yulong; GUO, Qiao; HE, Fei; LI, Yunzhou; XUE, Quanhong. Biocontrol of
Root Diseases and Growth Promotion of the Tuberous Plant Aconitum carmichaelii
Induced by Actinomycetes Are Related to Shifts in the Rhizosphere Microbiota.
Microbial Ecology, , p. 134–147, 2020. DOI 10.1007/s00248-019-01388-6.
Available at: http://dx.doi.org/10.1007/s00248-019-01388-6.
LIU, Xiaoman; CAO, Aocheng; YAN, Dongdong; OUYANG, Canbin; WANG,
Qiuxia; LI, Yuan. Overview of mechanisms and uses of biopesticides. International
Journal of Pest Management, vol. 67, no. 1, p. 65–72, 2021. DOI
10.1080/09670874.2019.1664789. Available at:
https://doi.org/10.1080/09670874.2019.1664789.
MENÉNDEZ, Esther; PAÇO, Ana. Is the application of plant probiotic bacterial
consortia always beneficial for plants? Exploring synergies between rhizobial and
non-rhizobial bacteria and their effects on agro-economically valuable crops. Life,
vol. 10, no. 3, p. 1–18, 2020. https://doi.org/10.3390/life10030024.
MITTER, Eduardo K.; TOSI, Micaela; OBREGÓN, Dasiel; DUNFIELD, Kari E.;
GERMIDA, James J. Rethinking Crop Nutrition in Times of Modern Microbiology:
Innovative Biofertilizer Technologies. Frontiers in Sustainable Food Systems, vol.
5, no. February, p. 1–23, 2021. https://doi.org/10.3389/fsufs.2021.606815.
MOHAMED, H M; EL-REWAINY, Hamdia M. Isolation and Characterization of
Phosphate Solubilizing Actinomycetes from Rhizosphere Soil. vol. 2018, no. 49, p.
125–137, 2018. https://doi.org/10.21608/ajas.2018.28381.
MURESU, Rosella; PORCEDDU, Andrea; SULAS, Leonardo; SQUARTINI,
Andrea. Nodule-associated microbiome diversity in wild populations of Sulla
coronaria reveals clues on the relative importance of culturable rhizobial symbionts
and co-infecting endophytes. Microbiological Research, vol. 221, no. January, p.
10–14, 2019. DOI 10.1016/j.micres.2019.01.004. Available at:
https://doi.org/10.1016/j.micres.2019.01.004.
NOSHEEN, Shaista; AJMAL, Iqra; SONG, Yuanda. Microbes as biofertilizers,
a potential approach for sustainable crop production. Sustainability (Switzerland),
vol. 13, no. 4, p. 1–20, 2021. https://doi.org/10.3390/su13041868.
OROZCO-MOSQUEDA, Ma del Carmen; FLORES, Aurora; ROJAS-
SÁNCHEZ, Blanca; URTIS-FLORES, Carlos A.; MORALES-CEDEÑO, Luzmaria R.;
VALENCIA-MARIN, María F.; CHÁVEZ-AVILA, Salvador; ROJAS-SOLIS, Daniel;
SANTOYO, Gustavo. Plant growth-promoting bacteria as bioinoculants: Attributes
and challenges for sustainable crop improvement. Agronomy, vol. 11, no. 6, p. 1–
15, 2021. https://doi.org/10.3390/agronomy11061167.
ORTIZ-CASTRO, Randy; LÓPEZ-BUCIO, José. Review: Phytostimulation and
root architectural responses to quorum-sensing signals and related molecules from
48
rhizobacteria. Plant Science, vol. 284, no. April, p. 135–142, 2019. DOI
10.1016/j.plantsci.2019.04.010. Available at:
https://doi.org/10.1016/j.plantsci.2019.04.010.
PRAMANIK, P.; GOSWAMI, A. J.; GHOSH, S.; KALITA, C. An indigenous
strain of potassium-solubilizing bacteria Bacillus pseudomycoides enhanced
potassium uptake in tea plants by increasing potassium availability in the mica waste-
treated soil of North-east India. Journal of Applied Microbiology, vol. 126, no. 1, p.
215–222, 2019. https://doi.org/10.1111/jam.14130.
PURWANINGSIH, Sri; AGUSTIYANI, Dwi; ANTONIUS, Satjiya. Diversity,
activity, and effectiveness of rhizobium bacteria as plant growth promoting
rhizobacteria (Pgpr) isolated from dieng, central java. Iranian Journal of
Microbiology, vol. 13, no. 1, p. 130–136, 2021.
https://doi.org/10.18502/ijm.v13i1.5504.
REHAN, Wazir. Effect of phosphorous, rhizobium inoculation and residue
types on chickpea productivity. Pure and Applied Biology, vol. 7, no. 3, 2018.
https://doi.org/10.19045/bspab.2018.700140.
RUIU, Luca. Microbial biopesticides in agroecosystems. Agronomy, vol. 8,
no. 11, p. 1–12, 2018. https://doi.org/10.3390/agronomy8110235.
SEENIVASAGAN, Renganathan; BABALOLA, Olubukola Oluranti;
ALEXANDRE, Ana; WIPPEL, Kathrin. biology Utilization of Microbial Consortia as
Biofertilizers and Biopesticides for the Production of Feasible Agricultural Product.
2021. DOI 10.3390/biology10111111. Available at:
https://doi.org/10.3390/biology10111111.
SHIVABAI, Chandwad; GUTTE, Sudhakar. ISOLATION OF
ACTINOMYCETES FROM SOIL SAMPLE USING DIFFERENT PRETREATMENT
METHODS AND ITS COMPARATIVE STUDY. IJPAR- International Journal of
Research and Analytical Reviews, vol. 6, no. 2, p. 697–702, 2019. .
SIMBINE, Margarida G.; MOHAMMED, Mustapha; JAISWAL, Sanjay K.;
DAKORA, Felix D. Functional and genetic diversity of native rhizobial isolates
nodulating cowpea (Vigna unguiculata L. Walp.) in Mozambican soils. Scientific
Reports, vol. 11, no. 1, p. 1–15, 2021. DOI 10.1038/s41598-021-91889-7. Available
at: https://doi.org/10.1038/s41598-021-91889-7.
SINGH, Dhananjaya Pratap; GUPTA, Vijai Kumar; PRABHA, Ratna. Microbial
interventions in agriculture and environment: Volume 1: Research trends,
priorities and prospects. [S. l.: s. n.], 2019. vol. 1, . https://doi.org/10.1007/978-981-
13-8391-5.
SINGH, Joginder; SHARMA, Deepansh; KUMAR, Gaurav; SHARMA, Neeta
Raj. Microbial Bioprospecting for Sustainable Development. [S. l.: s. n.], 2018.
https://doi.org/10.1007/978-981-13-0053-0.
SINGH, Laishram Shantikumar; SHARMA, Hemant; SAHOO, Dinabandhu.
Actinomycetes from Soil of Lachung , a Pristine High Altitude Region of Sikkim
Himalaya , Their Antimicrobial Potentiality and Production of Industrially Important
Enzymes. , p. 750–773, 2019. https://doi.org/10.4236/aim.2019.98046.
SMOLIŃSKA, Urszula; KOWALSKA, Beata. Smolińska-
Kowalska2018_Article_BiologicalControlOfTheSoil-bor.pdf. Journal of Plant
Pathology, , p. 1–12, 2018. .
SONI, Riteshri; KEHARIA, Hareshkumar. Phytostimulation and biocontrol
potential of Gram-positive endospore-forming Bacilli. Planta, vol. 254, no. 3, p. 1–24,
2021. DOI 10.1007/s00425-021-03695-0. Available at:
https://doi.org/10.1007/s00425-021-03695-0.
49