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Universidade Rovuma
Extensão de Lichinga
2021
Malú Maide Macário De Oliveira
Universidade Rovuma
Extensão de Lichinga
2021
Índice
1. CAPITULO I: Introdução...................................................................................................3
1.2. Problema...........................................................................................................................5
1.3. Justificativa.......................................................................................................................6
1.4. Objectivos.........................................................................................................................7
1.4.1. Gerais:........................................................................................................................7
1.4.2. Específicos:................................................................................................................7
1.5. Questões de pesquisa........................................................................................................7
1.6. Hipóteses..........................................................................................................................7
1.7. Enquadramento do tema...................................................................................................8
1.8. Objecto de estudo.............................................................................................................8
2. CAPITILO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................9
2.1. Couve...............................................................................................................................9
2.2. Descrição Botânica...........................................................................................................9
2.3. Exigência Edafoclimaticas.............................................................................................10
2.4. O pulgão da couve..........................................................................................................13
2.5. Classificação Botânica...................................................................................................13
2.6. A mosca-branca..............................................................................................................15
2.7. Classificação Botânica...................................................................................................16
3. CAPITULO III: METODOLÓGIA..................................................................................20
3.1. Discrição de local de estudo...........................................................................................20
3.2. Características Agro-Ecológicas da Área de estudo Solos.............................................20
3.3. Temperatura e Precipitação............................................................................................20
3.4. Vegetação.......................................................................................................................21
3.5. Material..........................................................................................................................21
3.6. Métodos..........................................................................................................................21
3.7. Amostragens e análise de dados.....................................................................................24
4. Bibliografia.......................................................................................................................25
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1. CAPITULO I: Introdução
A couve tronchuda (Brassica oleracea L. var. costata DC) é uma planta da família
Cruciferae (ou Brassicaceae), cultivada na Península Ibérica para ser usada em alimentação
humana. Oleracea fornecem nutrientes importantes, como as vitaminas A, C e ácido fólico, os
minerais cálcio e potássio e fibras. Adicionalmente, estas couves têm um baixo teor de
gorduras e de calorias. Contudo, o conhecimento da composição da couve tronchuda estava
limitado aos nutrientes, alguns produtos resultantes do metabolismo primário e aos
glucosinolatos. (Trani et al, 2015).
O manejo do solo com práticas que não agridam a biota e favoreçam a ciclagem de
nutrientes o fundamental para obtenção de plantas Saudáveis, tais como: redução da
mecanização do solo (plantio directo ou cultivo mínimo); uso preferencial de adubos verdes;
plantas de cobertura; estercos e compostos (Venzon et al, 2016).
1.2. Problema
Além dos métodos químicos existem outras maneiras de se controlar a praga como:
métodos mecânicos, e métodos culturais que consistem em técnicas de controlo baseadas no
conhecimento ecológico e biológico das plantas, entre eles rotação de cultura, aração do solo,
época de plantio e colheita, destruição de restos de cultura, cultura ao limpo, poda, adubação,
e irrigação, plantio directo e outros sistemas de cultivo. Há também métodos de resistência de
plantas, na qual se emprega na lavoura plantas resistentes, estas não sofrendo danos dos
insectos. Estudos mostram métodos que se baseiam no estudo da fisiologia de insectos
chamado de método de controlo por comportamento que utiliza como principal acção o uso de
hormônios como: hormônio endócrino, neurormônios, e feromônios (Galo et al, 2018).
Por outro lado, o produto químico (insecticidas) comummente utilizado não tem-se
mostrado eficiente no controlo desta, isso porque as pragas tem-se tornado resistente a esses
produtos. Não só mas também tem custo muito elevado para o bolso dos produtores.
Diante dos problemas descritos coloca-se a seguinte questão: Qual é o adubo que oferecerá
redução da densidade populacional de mosca branca (bemisia tabaci) e de pulgão da couve
(brevicoryne brassica) na couve tronchuda (brassica oleracea var.acephala) e incremento
dos inimigos naturais?
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1.3. Justificativa
Com a realização deste trabalho pode ajudar a população a evitar a intoxicação por compostos
químicos causados por adubo inorgânico e a minimizar os custos de produção. Visto que a
produção agrícola preocupa sociedade nos últimos anos, o ser humano tem sido mais exigente
na escolha de alimentos, está sempre a procura de alimentos saudáveis e livre de agro-tóxicos.
A opinião pública actual sobre estes fatos tem reforçado a necessidade de se desenvolver
novas técnicas de controlo, que reduzem ou eliminem os crescentes níveis de utilização destas
substâncias tóxicas, fomentando o interesse sobre pesquisas e trabalhos relacionados a
insecticidas naturais como alternativa tecnológica ao controle de doenças e pragas na
agricultura e pecuária (Endersby, 2014). Diversos são os trabalhos que mostram o efeito da
utilização da adubação sobre as pragas, pois uma adubação correta, além de nutrir as plantas,
faz com que estas tolerem o ataque das pragas. Quando se utiliza um sistema de fertilização
baseado na reutilização de materiais orgânicos, tem-se benefícios não somente quanto à
nutrição da planta, mas principalmente no que se refere à melhoria das condições físicas,
químicas e biológicas do solo.
Além dos impactos que podem ser gerados na produtividade da cultura, tratos culturais podem
gerar modificações nos processos metabólicos da planta, podendo alterar assim sua fisiologia.
Deste modo, as alterações não só na planta como no ambiente podem gerar uma condição
favorável ou desfavorável em outros aspectos como a flutuação populacional de insectos.
Sabe-se que ao modificar o estado nutricional das plantas, podemos influenciar os parâmetros
biológicos dos insectos como: crescimento, desenvolvimento e sua reprodução (Awmack;
Leather, 2002), Dentre as pragas agrícolas que acometem o cultivo de plantas da família
Brassicaceae, como a couve, é a mosca branca (bemisia tabaci) e pulgão da couve
(brevicoryne brassica) no qual se alimenta principalmente de minerais, aminoácidos e
proteínas presentes no floema da planta, é considerado praga-chave.
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1.4. Objectivos
1.4.1. Gerais:
Avaliar o efeito de diferentes tipos de adubo na densidade populacional de mosca
branca (Bemisia tabaci) e de pulgão da couve (Brevicoryne brassica) na couve
tronchuda (Brassica oleracea var.acephala).
1.4.2. Específicos:
1.6. Hipóteses
H0: Pelo menos um tipo de adubo ajudara na redução da densidade populacional de mosca
branca (Bemisia tabaci) e de pulgão da couve (Brevicoryne brassica) na couve tronchuda
(Brassica oleracea var.acephala);
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O tema enquadra-se nas disciplinas das Pragas agrícolas e Controlo de Infestantes, Fito
patologia e Fito farmacologia, Ecologia ênfase em Agro-pecuária, Culturas Alimentares e
Industrias.
A pesquisa tem como objecto de estudo “efeito de diferentes tipos de adubo na densidade
populacional de mosca branca (bemisia tabaci) e de pulgão da couve (brevicoryne brassica)
na couve tronchuda (brassica oleracea var.acephala)”
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2.1. Couve
A couve tronchuda (Brassica oleracea L. var. costata DC) é uma planta da família Cruciferae
(ou Brassicaceae), cultivada na Península Ibérica para ser usada em alimentação humana.
Entre muitos dos seus atributos relevantes para a saúde, as variedades da espécie B. oleracea
fornecem nutrientes importantes, como as vitaminas A, C e ácido fólico, os minerais cálcio e
potássio e fibras (Camargo, 1984).
Segundo Maia et al, (2016) a couve é uma cultura perene que normalmente cresce
como anual nas zonas temperadas e chega a atingir cerca de 1 metro de altura. Como perene, a
couve desenvolve-se em duas fases, sendo a primeira fase o crescimento vegetativo e a
segunda o crescimento e desenvolvimento das partes reprodutiva.
Ecologia
A couve tronchuda cresce melhor sob a luz do sol. A temperatura óptima para o seu
crescimento é 15 a 25ºC, mas há muitas diferenças na tolerância de frio ou calor entre as
espécies. A couve tolera temperaturas baixas (os tipos europeus até toleram a geada) Um
fornecimento regular de água é essências para o bom crescimento, quer através da chuva ou
irrigação (cercas de 5 mm por dia) (Pivoto, 2016; Wamser, 2017).
Temperatura
Elevações superior a 500 metros são as mais adequadas para o cultivo da couve apesar
de existirem variedades adaptadas as zonas baixas. Para a germinação, a couve exige no
mínimo 5ºC. Não toleram entre 24 a 30ºC. O aumento no crescimento ocorre com a subida da
temperatura até 25ºC e tem como limite as 40 ºC. Temperaturas inferioriores a 5 ºC afectam o
seu crescimento. A floração ocorre quando a couve é exposta a temperaturas baixas (<7ºC)
durante o estagio indutivo (Maia et al., 2011).
Solos
Clima
A couve é uma hortaliça que cresce melhor em clima ameno ou frio. Algumas
variedades podem sobreviver mesmo quando a temperatura chega a -10ºC se as plantas já
estiverem bem desenvolvidas. Outras variedades de couve toleram altas temperaturas, mas a
couve é cultivada normalmente durante o outono e o inverno em regiões de clima mais quente
(Pivoto, 2016; Wamser, 2017).
Durante períodos de calor a couve reduz seu crescimento e a qualidade das folhas
produzidas é pior, tanto no tamanho e aparência, quanto em sabor. Em regiões de clima
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ameno, a couve pode ser cultivada durante o ano todo, embora não sejam semeadas no
inverno em locais onde este é rigoroso (Wamser, 2017).
Mudas
O local do viveiro deve ser bem arejado, com pouca declividade, boa humidade e
disponibilidade de água de boa qualidade. O substrato utilizado para a formação das mudas
deve apresentar pH teor de sais solúveis e quantidade total disponível de N, P, K, Ca, Mg, S e
micro nutrientes adequados ao bom desenvolvimento da espécie que se esta a cultivar. A água
para irrigação dever ter um mínimo de qualidade. Se as mudas são de cultivo foliar, o cuidado
deve ser dobrado, principalmente quando as contaminações biológicas. A aplicação de menos
quantidades de água pode provocar danos irreversíveis as mudas, as mudas ou acelerar o
florescimento impedindo um desenvolvimento vegetativo mais vigoroso.
Plantio
O plantio pode ser realizado através de sementes, mas há cultivares que podem
também ser propagados por rebentos retirados de plantas adultas. Estes rebentos surgem de
gemas axilares no caule principal, e devem ser retirados preferencialmente da base da planta,
já com aproximadamente 20 cm de comprimento ou mais. Os rebentos laterais da couve
enraízam facilmente em solo úmido (Corrêa et al. 2016).
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Se o plantio for realizado por sementes, podem ser semeadas directamente na horta ou
em sementeiras e vasos. No caso dos vasos, recomendamos o auto-irrigável, que humidifica a
planta na medida ideal e previne contra o mosquito da dengue. Caso queira transplantar
futuramente, deverá realizar o procedimento quando as mudas estiverem com pelo menos 10
cm de altura e de 4 a 6 folhas verdadeiras. O transplante deve ser feito preferencialmente em
dias nublados e chuvosos ou no fim da tarde, irrigando logo em seguida. Semeie as sementes
a aproximadamente 1 cm de profundidade. A germinação ocorre normalmente dentro de uma
semana ou duas (Trani et al., 2014; Iea, 2016a).
Dependendo do cultivar a planta pode ficar muito alta. Neste caso, pode-se cortar a
extremidade do caule principal para favorecer o desenvolvimento dos brotos laterais e manter
assim a planta em uma altura que você considere confortável para o manuseio e a colheita.
Por outro lado, excluir ou limitar o número dos brotos laterais pode estimular o crescimento
das folhas no caule principal (CORRÊA et al. 2016d).
Luminosidade
O cultivo deve ser realizado em condições de alta luminosidade, com sol directo. Nas
estações mais quentes, faz-se necessário prover sombra parcial, pois isso pode ser benéfico
para as plantas.
Referente ao solo
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O solo deve reter bem a humidade mas deve ser bem drenado, fértil, com boa
disponibilidade de nitrogénio e rico em matéria orgânica. O pH do solo deve estar entre 6 e
7,5
Irrigação
O solo deve ser mantido sempre húmido, mas nunca encharcado, pois isso pode
prejudicar as raízes e favorecer o surgimento de doenças.
Colheita
Reino: Animália
Filo: Artrópode
Classe: Insecta
Ordem: Hemiptera
Família: Aphididae
Género: Brevicoryne
Espécie: B. brassicae
(Linnaeus, 1758)
Danos:
Características Morfológicas:
Ciclo de Vida:
Nos pulgões podem ser encontrados vários tipos de ciclo de vida. Mas em geral, o
ciclo é bem curto, podendo gerar uma geração por semana, com cerca de 10 ninfas por fêmeas
por dia. Espécies de pulgões típicos de regiões frias costumam ter um ciclo de vida um pouco
mais longo e a sua multiplicação é menor. Em regiões de clima temperado, a característica
fundamental é a alternância de uma geração que se reproduz de forma sexual (com
cruzamento) com várias gerações que se reproduzem de forma assexuada (sem cruzamento),
nas quais somente fêmeas partenogenéticas são produzidas, a qual é denominada de
holocíclica ou de partenogénese teletóquica. Esse fenómeno é uma característica primitiva da
vida dos pulgões. Como resultado dessa diferenciação existe diferenças também
morfológicas, ou seja, no corpo do pulgão, sendo que indivíduos que não possuem asas se
reproduzem mais em relação àqueles que possuem as possuem, uma vez que esses insectos
alados são especializados para a dispersão (Carvalho et al. 2010).
restante do ano, as espécies se reproduzem por partenogênese. Estes insectos apresentam dois
tipos de fêmeas: a) as ápteras encarregadas da reprodução dentro da colônia em que
pertencem e b) as aladas, que são responsáveis por disseminar a espécie para outros locais
(Carvalho et al. 2010).
Figura 1: 1Ciclo Biológico (adulto, ovo, ninfas e “pupas”) Pulgao da couve (Brevicoryne brassicae)
Comportamento:
Danos:
Medidas de Controlo:
2.6. A mosca-branca
Reino: Animália
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Hemiptera
Subordem: Sternorrhyncha
Superfamília: Aleyrodoidea
Família: Aleyrodida
Biologia
Os ovos são depositados pelas fêmeas de maneira irregular, na parte inferior da folha.
A duração dessa fase é de seis a sete dias. A fase jovem ou ninfa passa por quatros estádios e
dura cerca de 4 a 8 dias. O 4º estádio, é também chamado de pseudopupa porque o insecto
reduz o seu metabolismo e não se alimenta. O adulto voa principalmente impulsionados pelo
vento, podendo alcançar altitudes elevadas. A fêmea coloca de 100 a 300 ovos durante toda a
sua vida. O acasalamento inicia em torno de 12 horas após a emergência do adulto, ocorrendo
diversas vezes durante a vida. A mosca-branca apresenta metamorfose incompleta e apresenta
reprodução sexual ou por partenogénese (Blackman, 2000).
Figura: 0Ciclo Biológico (adulto, ovo, ninfas e “pupas”) Mosca-Branca (Bemisia tabaci)
Fonte1: Arneson.cornell.edu/ZamoPlagas/moskblank.htm e
ipmwww.ncsu.edu/INSECT_ID/AG136/WHITFLY5.HTML (modificado).
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Ecologia
Danos
Danos directos - Ao sugarem as folhas, os adultos e as ninfas injectam com a saliva, uma
substância açucarada, uma toxina, que deixa as paredes internas da folha esbranquiças, com
aspecto esponjoso, favorecendo o crescimento de estruturas escuras (fumagina) de fungos
saprófitas, o que, para a indústria, afecta a qualidade da couve. Em casos de infestações muito
intensas podem ocasionar murcha, queda de folhas e perda de folhas com perdas de até 50%
da produção. Quando o vírus infecta as plantas ainda jovens, essas têm o crescimento
paralisado (Finch, 2007).
Controle
Esterco animal
Esterco bovino
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O esterco bovino tem na sua composição, entre 30 a 58% de Matéria Orgânica; 0,3 a
2,9% de N; 0,2 a 2,4% de P; 0,1 a 4,2% de K e relação C/N 18 a 32. É um óptimo meio de
como fertilizante. Inicialmente, pensava-se que esse aumento era devido aos microorganismos
existentes no esterco; mais tarde foi demonstrado que mesmo adicionando ao solo esterco
microbiana.
Segundo Santiago et al., (2015) no que diz respeito a agricultura orgânica em termos de
vantagens e benefícios:
Alguns adubados orgânicos mal decompostos ou de origem não controlada podem introduzir
ou aumentar o número de microrganismos de solo nocivos às plantas (ex:Verticilium,
Fusarium, Rizoctonia etc.) e introduzir sementes de plantas daninhas (Traniet al,2013).
O valor médio anual de precipitação é superior a 1200mm, podendo exceder este valor e
atingir os 1400mm. As temperaturas médias anuais correspondem a 18° e 24°C, mas em geral
é inferior a 22°C. A humidade relativa é alta nos meses de Janeiro e Fevereiro (> 85%) e
baixa em Agosto e Outubro, (DAVIES 1997).
3.4. Vegetação
O Distrito possui uma área de floresta artificial, composta de floresta ou plantação de pinho
numa extensão pouco considerável. A vegetação é bastante diversificada e nota-se a
predominância de florestas de miombo, destacando-se a savana arbustiva, (MAE 2014).
3.5. Material
A enxada será para preparação do solo (lavoura e gradagem), estacas para a demarcação do
ensaio, fita métrica de 50 metros com objectivo na medição da área do ensaio, corda para o
alinhamento do campo, catana para o corte das estacas, bloco de nota para realizar as
anotações das informações decorrentes durante o estudo, regadores para regar, ancinho para
nivelamento da área e para remoção dos torrões, adubo orgânico e inorgânico para fertilização
do campo e semente de couve 25g.
3.6. Métodos
Para realização deste trabalho de pesquisa será usado o método experimental, esse método
procura comprovar o fenómeno por meio da experimentação, consistindo em observação,
manipulação e controle dos seus efeitos em uma dada situação. É considerado o método por
excelência das ciências físicas e naturais, (Gil 2006).
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T5: NPK.
A lavoura será feita de forma manual. Terá como objectivo remexer a terra, servira também
para eliminação de infestantes que tem no terreno e que serão incorporados no solo. De igual
modo será realizada uma gradagem que terá como objectivo a quebra de torrões, e preparação
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da cama onde poderá se desenvolver o sistema radicular das plantas. Segundo Ecole (2009),
uma boa preparação do terreno tem a vantagem de não só eliminar infestantes no campo, mas
também de preparar a cama onde se ira desenvolver o sistema radicular altamente sensível à
compactação do solo.
Adubação
Sacha
Durante o decurso dos trabalhos, será efectuadas 3 sachas, a primeira sacha será realizada aos
30 dias após o transplante a segunda 60 dias, de modo a proporcionar um desenvolvimento
adequado as plantas, durante o ciclo da cultura, apesar de esta cultura ter grande capacidade
de competir com as infestantes.
Segundo Ecole (2009). As Brássicas tem grande capacidade de competir com as infestantes
do que as demais hortícolas, pois a folhagem cobre eficientemente o solo. A primeira é feita a
partir dos 15 a 20 dias após a germinação e coincide com a adubação de cobertura.
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Transplante
Será feito quando as mudas das sementeiras atingirem de quatro a seis folhas e, pelo menos,
10 centímetros de altura. O procedimento será feito no fim da tarde ou em dias nublados e
chuvosos. Em seguida, ira se irrigar o solo.
Plantio
Será feito sem que o solo fique encharcado, para evitar danos às raízes e o surgimento de
doenças, o campo se mantido sempre húmido.
Colheita
A colheita será feita 90 dias depois o transplante nesta fase as folhas já são firmes em todos
tratamentos uma vez que a cultura já terá atingido o ponto de maturação fisiológica. A couve
será colhidas manualmente.
Variáveis de avaliação
Ira se efectuar a contagem de número de pulgão e de mosca branca em cada tratamento dentro
dos blocos através da técnica de Pano-de-batida Este método desenvolvido nos Estados
unidos por Boyer e Dumas (1963) foi comummente utilizado para amostrar a população de
artrópodes, sendo considerado por Kogan e Pitre (1980) como um excelente método para a
captura e avaliação de lagartas, besouros desfolhadores, percevejos (particularmente as
ninfas), além dos insectos predadores. Consta de um pano ou plástico branco de 1 m de
comprimento por 1 m de largura, tendo nas bordas uma bainha onde são inseridos dois cabos
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O rendimento total da couve será determinado pela soma de rendimento da couve comerciais
e não comerciais de todas as plantas da área útil de cada tratamento. Em seguida, será feita a
conversão para ton/ha e depois uma comparação estatística entre o rendimento no tratamento
de controlo e o rendimento nos outros tratamentos (sem adubação e com combinação e com
adubação).
4. Bibliografia
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aplicação de lodo de esgoto em área degradada do Cerrado. v. 41, n. 1, p.796-803.
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