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2023

GUIA PRÁTICO
DE MOSCA-BRANCA
Da Identificação ao Controle Efetivo em Diferentes Cultivos
Sumário
AG ROA DVA NCE

1 - Quem é a mosca-branca?........................................................ 03

2- Identificação e comportamento ........................................... 04

3- Quais são os danos causados pela mosca-branca?........ 08

4- Quem são as plantas hospedeiras? ..................................... 11

5- Como controlar a mosca-branca? ........................................ 13

6 – Conclusão..................................................................................... 22

7 – Referências.................................................................................. 23
Fig 1: Adulto mosca-branca. Fonte: Agrolink

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1- Quem é a mosca-branca?

A mosca-branca é considerada uma das pragas mais importantes


na agricultura mundial por apresentar grande capacidade de
adaptar-se a novos hospedeiros e as novas condições climáticas
(PERRING et al., 2018; ALESSANDRO et al., 2016). É um inseto
sugador prejudicial na produção de plantas ornamentais, vegetais,
leguminosas de grãos e algodão, causando danos diretos pela
alimentação e indiretos pela transmissão de vírus fitopatogênicos.
Os danos econômicos causados por esse inseto podem variar de
leves a catastróficos resultando em perdas de bilhões de dólares em
muitas culturas (MASCARIN et al., 2013; HASAN et al., 2019).

Fig 2: Adulto e ninfas de mosca-branca Fonte: Canal Rural

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2- Identificação e comportamento

As moscas-brancas são insetos pertencentes à ordem Hemiptera, subordem Sternorrhyncha e família


Aleyrodidae (GALLO et al., 2002) A espécie mais conhecida no Brasil é Bemisia tabaci (Genn.). Pesquisas
recentes apontam que essa espécie apresenta um complexo de biótipos, sendo que mundialmente,
estima-se que existam mais de 20 biótipos, cada um com um comportamento diferenciado (BROWN et
al., 1995).

No Brasil é possível encontrar os biótipos mais nocivos dessa espécie: biótipo B, considerado o mais
comum e que possui alta fecundidade com capacidade de dispersão a longas distâncias (BROWN, 2000)
e o biótipo Q, que apresenta alta disposição de desenvolver resistência aos inseticidas utilizados no
controle de mosca-branca (GUIRAO et al., 1997). É importante ressaltar que mesmo que cada apresente
um comportamento característico, para diferenciá-los é necessária a utilização de métodos moleculares,
já que elas são visualmente idênticas.

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2- Identificação e comportamento

Em relação as características físicas, os adultos da mosca-branca


medem de 1 a 2 mm, sendo a fêmea maior que o macho.
Possuem coloração amarelo-pálida e quatro asas membranosas
recobertas por uma substância pulverulenta de cor branca. As asas
anteriores são maiores que as posteriores e quando impulsionadas
pelo vento, podem voar altitudes elevadas (SOUZA & VENDRAMIM,
2000).

Fig 3 Diferença de tamanho de macho


e fêmea. Fonte: Maria Clézia Santos

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Apresentam metamorfose incompleta: ovo, ninfa com quatro estádios e adultos (BYRNE &
BELLOWS, 1991) (Figura 04). As fêmeas ovipositam durante toda a sua vida, de forma irregular na
parte inferior da folha, chegando a ovipositar cerca de 100 a 300 ovos durante toda a sua vida
(Figura 05) (VILLAS BÔAS et al., 1997).

Fig 04 Ciclo de mosca-branca Fonte: Embrapa Fig. 05: postura de mosca-branca na pa rte abaxial da folha Fonte:
Embrapa

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2- Identificação e comportamento

Os ovos apresentam coloração amarela e formato de pera e após a eclosão, as ninfas, que
apresentam coloração amarela a amarelo-pálida, se locomovem pela folha até um local
adequado à sua fixação e após se instalarem, penetram com seu aparelho bucal no floema da
planta e permanecem sésseis até a fase adulta. (Figura 04) (EICHELKRAUT & CARDONA, 1989).

A disponibilidade de alimento e a temperatura do ambiente interfere diretamente na


longevidade do inseto, podendo variar entre 14 dias a 30ºC até 105 dias a 15ºC. Sendo que, os
maiores picos populacionais ocorrem na estação seca, onde o desenvolvimento e a dispersão da
praga são favorecidos pelos períodos quentes e secos (WAGNER, 1995). Em condições favoráveis
esse inseto pode completar de 11 a 15 gerações no período de um ano.

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3- Quais são os danos causados pela mosca-branca?

Essa praga pode causar danos diretos e indiretos nas culturas (LIMA et al., 2002). Os danos
diretos são devido a alimentação do inseto que retira seiva (nutrientes) do floema e inocula
toxinas (enzimas digestivas), provocando alterações no desenvolvimento vegetativo e
reprodutivo da planta (Figura 06), reduzindo a produtividade da lavoura (VILLAS BÔAS et al.
2002).

Fig 06: Danos diretos causados pela mosca-branca em tomate


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Um dos danos indiretos, está relacionado pela eliminação de secreção
açucarada do inseto que induz o aparecimento de fungos que
formam a fumagina (Campinodium spp.). Estes, embora não sejam
parasitas, apresentam uma coloração escura e densa, podem reduzir
consideravelmente a taxa fotossintética e interferir nas trocas gasosas
(Figuras 07,08 e 09) (ISLAM & SHUNXIANG, 2007). Afetando assim o
rendimento e a qualidade dos grãos e, consequentemente, o valor de
Fig 07: Danos de fumagina em tomate
mercado da cultura (OLIVEIRA et al., 2001). Fonte: Instituto Mato Grossense do
Algodão, 2016

Fig 07: Danos de fumagina em tomate


Fonte: Embrapa
Fig 07: Danos de fumagina em tomate
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Contudo, o dano indireto considerado mais grave é a
transmissão de viroses que afetam a produtividade das
lavouras (JONES, 2003). Na soja, destacam-se o vírus do
mosaico anão, o vírus do mosaico crespo e a necrose da
haste (Figura 10). Na cultura do feijão, temos o principal
problema enfrentado pelos produtores: o vírus do Fig 10: Sintoma da virose necrose da haste em
soja Fonte: Embrapa
mosaico dourado do feijoeiro ou Bean Golden Mosaic
Virus (BGMV) (VILLAS BÔAS et al., 1997). Já no tomate, a
virose transmitida é o do mosaico dourado do
tomateiro ou Tomato Golden Mosaic Virus (TGMV)
(FIRMINO et al., 2009) e no algodão foi relatada a
transmissão do vírus do mosaico comum do
algodoeiro ou Abutilon Mosaic Virus (AbMV) (Figura 11).

Fig 11: Sintomas do vírus do mosaico comum


do algodoeiro Fonte: Instituto Mato Grossense
2 0 2 3 do Algodão, 2016
4- Quem são as plantas hospedeiras?

A mosca-branca é considerada um inseto polífago tendo como plantas hospedeiras


mais de 600 espécies vegetais (OLIVEIRA et al. 2001; PERRING, 2001; BERRY et al. 2004).
São hospedeiros preferenciais da mosca-branca: algodão (Figura 12), brássicas (brócolis,
couve-flor, repolho), cucurbitáceas (abobrinha, melão, chuchu, melancia, pepino),
leguminosas (feijão, feijão-de-vagem, soja), solanáceas (berinjela, fumo, pimenta,
tomate, pimentão), uva e algumas plantas ornamentais como o bico-de-papagaio
(Euphorbia pulcherrima) e algumas plantas daninhas como o picão, joá-de-capote,
amendoim-bravo e datura (PERRING, 2001; ARRUDA et al., 1998).

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4- Quem são as plantas hospedeiras?

Fig 12: Infestação de adultos na folha de algodão Fig 13: Infestação de adultos na folha de couve
Fonte: 10° Congresso Brasileiro do Algodão, 2015. Fonte: Aline Grego.

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5- Como controlar a mosca-branca?

A melhor ferramenta de controle é a utilização do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que


possui etapas planejadas e executadas no momento correto, com o intuito de quebrar o ciclo da
praga, diminuindo a população das gerações futuras e reduzindo as migrações para culturas
subsequentes.

A base do MIP (Figura 14) é o monitoramento das lavouras, sendo este o responsável para
qualquer tomada de decisão de controle. Como a mosca-branca pode ocorrer desde a
emergência até o final do ciclo das culturas, o monitoramento deve ser feito durante todo o
desenvolvimento da planta. Para avaliar a média de infestação por planta, é necessário fazer a
contagem dos indivíduos presentes nos folíolos, que em sua maioria estão presentes no terço
médio da planta.

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2 0 2 3 Fig 14: Componentes do Manejo Integrado de Pragas adaptado de Gallo et al. 2002)
5- Como controlar a mosca-branca?

Em soja, o nível de controle de mosca-branca ainda não foi definido e tem sido tema de estudo, sendo
considerado 5 ninfas/folíolo e quando constatada a presença dos primeiros adultos e ninfas nas folhas. Em
algodão, a presença de três ou mais adultos por folha ou uma ou mais ninfas por cm2 é indicativo do
momento de controle.

Dentre as práticas de controle que são utilizadas no manejo de mosca-branca temos:

o Controle cultural: é implementado de forma preventiva, para reduzir a infestação de pragas e tem como
medidas o vazio sanitário entre culturas, plantios de mudas sadias (principalmente para frutíferas),
utilização de barreiras vivas, armadilhas adesivas, manejo de plantas daninhas, eliminação de restos
culturais e uso de coberturas repelentes (LACERDA & CARVALHO 2008; LOURENÇÃO, 2010).

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o Controle varietal: uso de variedades resistentes a praga, como por exemplo na cultura da
soja, onde já foi relatado esse comportamento nas cultivares IAC17, IAC 19 e a linhagem D 75-
10169 (Valle & Lorenção 2002).

o Controle biológico: diversos produtos biológicos estão sendo desenvolvidos para o controle
de mosca-branca. Atualmente, o Ministério de Agricultura e Pecuária (MAPA) tem registro de
20 produtos comerciais a base do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (SAITO &
SUGIYAMA, 2005).

Alguns estudos recentes têm demonstrado o potencial de outras espécies no controle biológico
no Brasil, como o ácaro predador Amblyseius tamatavensis (GERLING et al., 2001), o parasitoide
de ninfas Encarsia formosa (HILJE & MORALES, 2008) e o inseto predador Chrysoperla externa,
que ocorre naturalmente nos agroecossistemas (GERLING et al., 2001).

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Mas apesar do avanço do controle biológico para o manejo da mosca-branca, muitos produtores
ainda utilizam inseticidas químicos como a principal via de manejo.

o Controle químico: tem como objetivo induzir mudanças comportamentais pela repelência ou
irritação, assim como o uso de inseticidas reguladores de crescimento e desenvolvimento da
mosca-branca.

É uma das alternativas mais utilizadas pelos produtores, mas para que se obtenha sucesso é
importante que sejam seguidas algumas recomendações do Ministério de Agricultura e
Pecuária (MAPA) como a utilização de produtos indicados para cada cultura, assim como
suas doses recomendadas e o uso de inseticidas que controlem ninfas e adultos, devido a
sobreposições de gerações do inseto. Em relação a aplicação, recomenda-se aplicar os inseticidas
ao longo do dossel, com uma boa cobertura, para que o ingrediente ativo penetre nas folhas e
seja translocado para toda a planta, aumentando a eficiência de controle e evitando
reinfestações.
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É importante ressaltar que o uso indiscriminado de defensivos agrícolas tem tornado mais
frequente os casos de insetos resistentes a inseticidas. Até o momento, já foram relatados
casos de resistência de mosca-branca aos inseticidas dos grupos carbamatos, neonicotinóides,
organofosforados, piretróides e reguladores de crescimento.

Visando diminuir esse problema, o Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas (IRAC-
BR) e as instituições parceiras têm fomentado estratégias de manejo com o objetivo de reduzir
os relatos de resistência de mosca-branca aos inseticidas em nível nacional. As estratégias
mais eficientes que são recomendadas são a rotação dos inseticidas com diferentes mecanismos
de ação (Tabela 1), uso de dosagens recomendadas de cada produto, e a utilização de inseticidas
seletivos para a mosca-branca que visa a manutenção dos inimigos naturais, aqueles que atuam
naturalmente reduzindo a população de mosca-branca resistente e que não são erradicadas via
inseticidas.

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É de extrema importância que todas estas estratégias sejam adotadas de modo ordenado, para
que as chances para o surgimento de biótipos de mosca-branca resistentes aos inseticidas sejam
reduzidas.

Tabela 1. Principais ingredientes ativos recomendados para o controle de mosca-branca no


Brasil

Sítio de ação primário Grupo químico ou Ingrediente ativo


ingrediente ativo
Agonistas de receptores Neonicotinóide (4A) Acetamiprido
nicotínicos da acetilcolina Clotianidina
Imidacloprido
Tiametoxam
Tiacloprido

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Sítio de ação primário Grupo químico ou Ingrediente ativo
ingrediente ativo
Inibidores de Organofosforado (1B) Acefato
acetilcolinesterase Clorpirifós
Dimetoato
Malationa
Metamidofós
Piridafentiona
Profenofós
Terbufós
Carbamato (1A) Carbofurano
Carbosulfano

Moduladores de canais de Piretróides (3A) Bifentrina


sódio Beta-ciflutrina
Beta-cipermetrina
Deltametrina
Esfenvalerato
Fenpropatrina
Lambdacialotrina

Éter difenílico Etofenproxi Éter difenílico


Etofenproxi

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Sítio de ação primário Grupo químico ou Ingrediente ativo
ingrediente ativo
Inibidores da biossíntese de Buprofezina (16) Buprofezina
quitina
Mímicos do hormônio juvenil Piriproxifen (7C) Piriproxifem

Inibidor da síntese de Cetoenol (23) Spiromesifeno


lipídeos
Inibidos de ATP sintetase Diafentiuron (12A) Diafentiurom
mitocondrial
Desacopladores da Clorpenapir (13) Clorfenapir
fosforilação oxidativa via
disrupção do gradiente de
próton
Bloqueadores seletivos da Piridina azometina Pimetrozina
alimentação
Composto com modo de Tetranortriterpenóide Azadiractina
ação desconhecido ou
incerto

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6- Conclusão

A mosca-branca, Bemisia tabaci, é uma praga que tem causado perdas cada vez maiores em
diversas culturas de interesse econômico. Os produtores rurais, as instituições de pesquisa e
extensionistas precisam considerar esse inseto como um problema sistêmico, sendo necessária
uma ação conjunta para obtenção de um controle efetivo.

A melhor alternativa é o uso do Manejo Integrado de Pragas (MIP), que quando bem aplicado,
tende a evitar a resistência das pragas aos inseticidas, preservar os inimigos naturais na área,
reduzir as chances de contaminação ambiental e melhorar a eficácia de intervenções de
controle, permitindo, inclusive, redução dos custos.

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7- Autora

Ana Flávia Godoy


Engenheira Agrônoma pela FCA/UNESP, Campus de
Botucatu. Possui mestrado em Agronomia - Proteção de
Plantas, na mesma instituição. Atualmente é analista de
produtos educacionais da Agroadvance Brasil.

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8- Referências

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