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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANTÔNIO MARCOS DA COSTA


HEVLIN ROSAS SANTOS
JAQUELINE LORENA CORDAZZO BOTTEGA
JHONY GOMES DE OLIVEIRA
LUCIENE MARTINS SANTOS
MARCOS ALEXANDRE MANSAN
MIRELLE DE SOUZA BRUNO

“AGROINDÚSTRIA BELA CITRUS”.

Machadinho D’Oeste, Rondônia.


2019
ANTÔNIO MARCOS DA COSTA
HEVLIN ROSAS SANTOS
JAQUELINE LORENA CORDAZZO BOTTEGA
JHONY GOMES DE OLIVEIRA
LUCIENE MARTINS SANTOS
MARCOS ALEXANDRE MANSAN
MIRELLE DE SOUZA BRUNO

“AGROINDÚSTRIA BELA CITRUS”.

Trabalho de Produção textual apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de: Estrutura das Demonstrações, Análise de
Investimento e Fontes, Contabilidade do Agronegócio,
Contabilidade Social e Ambiental, Contabilidade do Setor
Público.

Orientador: Alcides José da Costa Filho, Renato J. da


Silva, Valdeci da Silva Araújo, Dirceu Carneiro de Araujo,
Eric Ferreira dos Santos

Machadinho D’Oeste, Rondônia.


2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................4
2.1 ANÁLISE DE INVESTIMENTO E FONTES......................................................4
2.2 CONTABILIDADE RURAL................................................................................5
3 CONCLUSÃO....................................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10
1 INTRODUÇÃO

O produto da análise é apresentado em forma de um relatório que inclui uma


análise da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que
são cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista.
As informações da análise estão voltadas para dentro e fora da empresa e
não se limitam apenas a cálculo de meros indicadores de desempenho.
Para que a análise possa espelhar a realidade de uma empresa, é necessário
que o profissional de contabilidade tenha certeza dos números retratados nas Demonstrações
Contábeis e quem efetivamente espelham a real situação líquida e patrimonial da entidade.
As demonstrações financeiras básicas são: Balanço Patrimonial (apresenta a
situação patrimonial da empresa confrontando com os seus Ativos e Passivos ou Patrimônio
Líquido); Demonstração do Resultado do Exercício (tem por finalidade apresentar um resumo
dos resultados financeiros das operações da empresa em um determinado período);
Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (relata como o Capital Circulante da
empresa foi utilizado ou modificado); Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(retrata as alterações ocorridas na conta durante o período).
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ANÁLISE DE INVESTIMENTO E FONTES

ANO PROJETO
0 -R$ 2.000.000,00
01 R$ 333.625,00
02 R$ 459.213,00
03 R$ 604.542,00
04 R$ 772.646,00
05 R$ 967.018,00
   
i 10,00%
TIR 14,24%
VPL R$ 265.181,39

Indicadores de análise dos gastos públicos


Quadro 8 – Indicadores de análise dos gastos do Município de Jarra Branca em março
de 2019

INDICADORES CÁLCULO – Jan/2019


a Gasto per capita 68.021.573 / 35.250 = 1929.69001418
b Elasticidade do gasto Incalculável por falta de dados do período
anterior
c Crescimento do gasto Incalculável por falta de dados do período
anterior
d Tamanho do setor público 68.021.573 / 593.094.000 = 0.1146893629
e Participação dos gastos operacionais 58.855.499 / 593.094.000 = 9,9
f Representatividade do serviço da (992.940 + 1.418.215) / 68.021.573 = 3,5
dívida
g Flexibilidade dos gastos 38.830.862 / 29.190.711 = 1.3302472146

INDICADORES CÁLCULO – Fev/2019


a Gasto per capita 77.536.736 / 35.795 = 2166.13314709
b Elasticidade do gasto 14 / 8,5% = 1,6
c Crescimento do gasto (77.536.736 - 68.021.573) / 598.042.000 =
0.01591052635
d Tamanho do setor público 77.536.736 / 598.042.000 = 0.12965098772
e Participação dos gastos operacionais 67.088.770 / 598.042.000 = 0.11218069968
f Representatividade do serviço da (1.101.762 + 1.691.072) / 77.536.736 =
dívida 0.03601949403
g Flexibilidade dos gastos 43.894.837 / 33.641.899 = 1,3

INDICADORES CALCULO – Mar/2019


a Gasto per capita 89.404.697 / 36.326 = 2461,17
b Elasticidade do gasto 15,3 / 9,6 = 1,6
c Crescimento do gasto (89.404.697 - 77.536.736) / 601.087.000 =
0,019
d Tamanho do setor público 89.404.697 / 601.087.000 = 0,15
e Participação dos gastos operacionais 77.062.403 / 601.087.000 = 0,13
f Representatividade do serviço da (1.192.856 + 1.638.776) / 89.404.697 = 0,0316
dívida
g Flexibilidade dos gastos 50.103.369 / 39.301.328 = 1,27

Através dos indicadores, pode-se analisar a condição financeira do Município


de Jarra Branca sob a perspectiva dos gastos públicos, compreendendo as despesas
operacionais com o governo, as despesas com o serviço da dívida e os investimentos do
período. Os gastos públicos do município, encontrado no balanço orçamentário, temos o
gasto per capita em jan/2019 com resultado de 1.927,69, fev/2019 2.166,13 e mar/2019
2.461,18. Verificamos o tamanho do setor público, que é a parte que lida com a produção,
entrega e distribuição de bens e serviços, e a representatividade do serviço da dívida que se
dá através dos juros mais amortização dividido pelo gasto total.
Apesar da limitação de alguns dados do período anterior, observa-se que os
resultados da entidades foram favoráveis, através da análise dos gastos públicos a
organização terá capacidade financeira de pagamento da entidade pública. Podendo
participar do processo licitatório, para o fornecimento de suco concentrado líquido para uso
na composição da merenda escolar em sua rede municipal.
3
DRE BELA CITRUS
     
RECEITA BRUTA DE VENDAS   R$ 3.610.447,20
(-) Dedução de Vendas   R$ 68.000,00
Abatimentos   R$ 40.000,00
(=) RECEITA LÍQUIDA   R$ 3.502.447,20
     
(-) Custo das Mercadorias Vendidas   R$ 454.080,00
     
(=) LUCRO BRUTO   R$ 3.048.367,20
     
(-) Fretes e carretos   R$ 180.000,00
(-) Despesas com vendas   R$ 88.000,00
(-) Custos de armazenamento   R$ 80.000,00
(-) Custos dos produtos   R$ 140.000,00
(-) Despesas Administrativas   R$ 155.000,00
(-) Depreciação   R$ 220.000,00
(-) Despesas Financeiras   R$ 30.000,00
(+) Receitas Financeiras   R$ 60.000,00
(=) LUCRO OPERACIONAL   R$ 2.215.367,20
     
CSSL   R$ 199.383,48
(-) IRPJ   R$ 332.305,08
(-)10% Adicional   R$ 215.536,72
     
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO   R$ 1.468.141,92
4
Balanço Patrimonial da Bela Citrus

ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Caixa R$ 621.695,15 Fornecedores R$ 467.604,40
Bancos R$ 200.000,00 Contas a pagar R$ 359.552,80
Aplicações financeiras R$ 786.000,00 Fiananciamentos de Veiculos R$ 642.395,60
Duplicatas a Receber R$ 800.000,00 Impostos municipais a recolher
Estoques R$ 600.000,00 Encargos sociais a recolher
Plantação de Laranjas R$ 3.000.000,00
TOTAL CIRCULANTE R$ 6.007.695,15 TOTAL CIRCULANTE R$ 1.469.552,80

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO


Emprestimos a socios R$ 100.000,00 Finamciamento de Veiculos R$ 880.000,00
TOTAL REALIZÁVEL LONGO PRAZO R$ 100.000,00 TOTAL EXIGÍVEL A LONGO PRAZO R$ 880.000,00

ATIVO PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Capital R$ 2.500.000,00
Veículos R$ 700.000,00 Reserva de Capital R$ 400.000,00
Móveis e utensílios R$ 130.000,00 Reserva Legal R$ 120.000,00
Reserva Estatutaria R$ 120.000,00
Reserva de Contingencia R$ 600.000,00
Dividendos a distribuir R$ 628.142,35
Depreciação Acumulada -R$ 220.000,00 TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 4.368.142,35
Equipamentos de computação
TOTAL PERMANENTE R$ 610.000,00

TOTAL ATIVO R$ 6.717.695,15 TOTAL PASSIVO R$ 6.717.695,15

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Capital Reservas de Lucro
Social Reserva Lucros ou
Integraliza Contingência Prejuízos TOTAL
de Capital Legal Estatutária Acumulados
do

Saldo inicial 2.500.000 400.000 2.900.000


Em 31/12/x1
Ajustes de
Exercício
Anterior
Aumento de
Capital com
Reservas
Resultado 1.468.141,92 1.468.141,92
Líquido do
Exercício
Constituição
de reservas:
Reserva 120.000 120.000
Legal
Reserva de 600.000 600.000
Contingência
Reserva 120.000 120.000
Estatutária
Dividendos 628.142,35 628.142,35
propostos
Saldo final
em 31/12/x2

Conforme Balanço Patrimonial foi movimentado nas contas de reservas de lucro valores proveniente do
Lucro apurado na DRE.
O valor de R$ 400.000,00, referente à reserva de capital, corresponde a um saldo que não originou da
Movimentação da empresa.
O aumento de capital será realizado com o valor do saldo constante na conta reserva de capital.
5

2.2 CONTABILIDADE RURAL

A agricultura e a pecuária estão entre as principais atividades do


Brasil. Estes setores são responsáveis pelo abastecimento da população urbana,
que cresce aceleradamente, e pela geração de produtos para exportação.
Para quem trabalha nesta área, é muito importante saber o valor de
seus ativos e como mensurá-los. Mas, nesse caso, não são os ativos tangíveis e
intangíveis, dos quais comumente ouvimos falar. Estes são denominados ativos
biológicos e consistem, basicamente, em plantas e animais.
Os principais conceitos relacionados aos ativos biológicos e a
maneira de mensurá-los são padronizados pelo CPC 29. Neste artigo abordaremos
este CPC, para que seu entendimento fique mais claro.
Segundo o CPC* 29, um ativo biológico é um animal e/ou planta
vivos ou tudo o que nasce, cresce e morre. Os produtos gerados pelo ativo
biológico são considerados produtos agrícolas, que são o produto colhido do ativo
biológico ou o próprio ativo quando tem sua vida encerrada. Um fator que também é
considerado pelo CPC é o da transformação biológica, que consiste em um conjunto
de mudanças físicas nos ativos devido ao crescimento, degeneração, produção e
procriação. Estes eventos alteram o valor justo dos ativos biológicos, uma vez que
implicam em mudanças na qualidade e quantidade dos ativos.
Seguem alguns exemplos:

– O gado leiteiro é denominado ativo biológico e o produto agrícola


resultante é o leite;

– Uma árvore é um ativo biológico e o produto agrícola é a madeira;

– Uma laranjeira é um ativo biológico e a laranja é o produto


agrícola.

No que tange à Contabilidade Agrícola, devemos considerar


basicamente o tipo de cultura existente: cultura temporária e cultura permanente.
Culturas Temporárias são aquelas sujeitas ao replantio após a
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colheita, ou seja, que devem ser plantadas a todo ano, após a colheita, geralmente
em um curto período de tempo. Esse tipo de cultura também é conhecido como
Cultura Anual, como é o caso de duas espécies que trataremos neste trabalho: A
soja e o algodão.
Como estamos tratando de mais de uma cultura, há a necessidade
de que todos os custos indiretos sejam rateados proporcionalmente a cada cultura.
Se praticarmos em um ano agrícola, o que é muito difícil acontecer, apenas e tão
somente uma cultura, todos os custos se tornarão diretos à cultura.
Culturas Permanentes são aquelas que permanecem vinculadas ao
solo e proporcionam mais de uma colheita ou produção. Normalmente atribui-se às
culturas permanentes uma duração mínima de quatro anos.
Algumas plantas possuem as seguintes características e são chamadas de
plantas portadoras:

a) É utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas;

b) É cultivada para produzir frutos por mais de um período; e

c) Tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola,


exceto para eventual venda como sucata.

Se imaginarmos uma lavoura de laranja, a laranjeira é a planta


portadora e os frutos em crescimento no pé que surgem após a floração e
permanecem ligados à laranjeira até a colheita, são considerados ativos biológicos.
Quando houve a inclusão do termo bearer plant nas normas
internacionais IAS 41 Agriculture e IAS 16 – Property, Plant and Equipment, sugeri a
um dos membros do Comitê de Pronunciamentos Contábeis a tradução do PC 29
para planta de produção ou planta portadora de frutos. A planta portadora
simplesmente pode levar ao entendimento de uma planta que possui um parasita ou
que é portadora de um pigmento, seiva ou qualquer outra coisa que não seja o fruto.
Ao considerar a laranjeira como ativo imobilizado e a laranja como
ativos biológicos, têm algumas implicações nas demonstrações financeiras das
entidades:
A planta portadora é classificada no ativo imobilizado pelo custo de
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aquisição e/ou formação e depreciada pela sua vida útil econômica (algumas plantas
são semi-perenes ou perenes). A norma antes da revisão previa que a laranjeira e
os frutos (atuais e futuros) seria um único ativo biológico e eram mensurados a valor
justo.
Os ativos biológicos são representados pelos frutos em crescimento
até a colheita e devem ser mensurados pelo valor justo (somente os frutos em
crescimento). São classificados normalmente como ativos circulantes, considerando
que a maior parte das culturas promovem colheitas anuais.
Algumas culturas não possuem planta portadora como lavoura de
soja, milho, algodão, reflorestamento sem condução da rebrota etc. Estes ativos são
tratados como ativos biológicos desde o plantio até a colheita. São as chamadas
culturas temporárias ou anuais. Cada colheita exige um plantio. Enquanto que para
as plantas portadoras, cada plantio gera colheitas anuais e sucessivas por vários
anos.
A divisão entre planta portadora e ativa biológica somente existe
para plantas. Portanto, animais são todos considerados ativos biológicos, desde que
atendam os critérios para reconhecimento.
8
9
3 CONCLUSÃO

A análise das demonstrações contábeis é uma técnica que


realiza a decomposição, comparação e interpretação dos demonstrativos financeiros
da empresa visando extrair informações para obter um diagnóstico sobre a situação
econômica e financeira da empresa em determinado tempo e em comparação com
os concorrentes.
Quando são analisadas, as demonstrações contábeis e financeiras
de uma empresa passam a ter valor como informação e deixam de ser apenas uma
reunião de dados.
Devido à importância das informações extraídas destas
análises, muitos estudos vêm sendo realizados com as demonstrações contábeis
divulgadas pelas empresas.
10
REFERÊNCIAS

ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque


econômico-financeiro. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e


interpretação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CONTABILIDADE, Conselho Regional de. Contabilidade para pequenas e médias


empresas: NBC T 19.41, aprovada pela resolução CFC nº 1.255-09. 2. ed. Porto
Alegre: CRCRS, 2011.

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