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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

DEIVID FERNANDES CORDEIRO


HEVLIN ROSAS SANTOS
JOAO PAULO DA SILVA SALES
MIRELLE DE SOUZA BRUNO
RAISA DIAS

A diversidade social nas organizações

Machadinho D Oeste
2017
DEIVID FERNANDES CORDEIRO
HEVLIN ROSAS SANTOS
JOAO PAULO DA SILVA SALES
MIRELLE DE SOUZA BRUNO
RAISA DIAS

A diversidade social nas organizações.

Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de Homem Cultura e Sociedade,
Empreendedorismo, Ética política e sociedade,
Planejamento Tributário, Seminário Interdisciplinar l e
Educação a distância.

Elias Barreiros, Milene Rocha


Orientador: Prof.
Lourenço Leitzke, Maria Eliza Correa Pacheco,
Agnaldo Pereira, Luísa Maria Sarabia Gomes,
Magno Rogerio Gomes, Rinaldo Jose Barbosa
Lima Vania de Almeida Silva Machado

Machadinho D” Oeste
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO...............................................................................................4

3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO...........................................5

4 CONCLUSÃO............................................................................................................7

REFERÊNCIAS.............................................................................................................8
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1 INTRODUÇÃO

Praticar a diversidade é valorizar as diferenças e respeitar os indivíduos


independentemente de cor, gênero, deficiências. A diversidade tem grande
importância, pois não se trata de um tema atual, somente, mas está intimamente liga
ao comprometimento com a sociedade, sendo assim a diversidade envolve
empresas e os indivíduos de modo geral. O trabalho busca identificar o processo de
inclusão dentro das organizações pesquisadas, e de fato está inclusão é efetiva.
Portanto a diversidade que é considerada para este trabalho é focada no seguinte
público: pessoas com deficiência, negros e mulheres em cargo de chefia. As
pessoas são diferentes em uma série de aspectos e a gestão da diversidade torna
todos mais conscientes e sensíveis às necessidades e diferenças dos outros. Além
disso, as variadas funções dentro de uma empresa demandam diversas habilidades
de quem as executa e, dessa forma, a possibilidade de contar com um grupo de
funcionários dotados de características heterogêneas representa uma vantagem
competitiva para as organizações. Para tirar proveito desses benéficos, as empresas
devem se preocupar em transmitir para os gestores o quanto uma força de trabalho
diversificada pode servir melhor a um mercado de clientes com essas mesmas
características; deve criar práticas de desenvolvimento pessoal que despertem os
talentos e habilidades de todos os trabalhadores, conscientizando-se de que a
reunião de diferentes tipos de competências e perspectivas pode ser uma maneira
valiosa de melhorar o desempenho de todos.
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2 DESENVOLVIMENTO

Trata-se, assim, da reestruturação da composição da força de trabalho. O


objetivo dentro dessa lógica é que todos possam ser tratados com igualdade e
respeito. Como a diversidade é percebida é uma questão ampla e a expressão
diversidade no ambiente de trabalho pode se referir a quaisquer características que
tornam as pessoas diferentes umas das outras. Quando as empresas lidam com a
questão da diversidade apenas sob a perspectiva de evitar a discriminação, elas
buscam agir através da justiça e do cumprimento de leis.
As pessoas são diferentes em uma série de aspectos e a gestão da
diversidade torna todos mais conscientes e sensíveis às necessidades e diferenças
dos outros. Além disso, as variadas funções dentro de uma empresa demandam
diversas habilidades de quem as executa e, dessa forma, a possibilidade de contar
com um grupo de funcionários dotados de características heterogêneas representa
uma vantagem competitiva para as organizações.
Referindo-se ao mercado de trabalho, atualmente a minoria social no Brasil é
composta por uma parte de indivíduos na sociedade que é excluída ou tem
dificuldades a conseguir uma boa colocação no mercado, em cargos administrativos,
executivos ou gerências e se conseguem são em outras áreas, como as de
produção, mas ainda com remuneração inferior à dos homens e brancos.
Essa minoria pode ser dividida entre negros, mulheres, homossexuais,
portadores de deficiências físicas. Mesmo com lei existentes para diminuir essa
exclusão no mercado de trabalho, as maiorias das empresas no Brasil prestam mais
atenção em aparências, do que nos potenciais das pessoas. O mundo anda
apostando em valores femininos, como a capacidade de trabalho em equipe contra o
antigo individualismo, a persuasão em oposição ao autoritarismo, a cooperação no
lugar da competição.
Não há um único gueto masculino que ainda não tenha sido invadido pelas
mulheres. Não há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está cada vez mais
presente no mercado de trabalho. É importante, no entanto, ressaltarmos que a
inserção da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada, ao longo
desses anos, por elevado grau de discriminação, não só no que tange à qualidade
das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do
mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial
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entre homens e mulheres.


Embora estando no século XXI, tempos de transformações, mudanças,
modernizações, onde costumam afirmar por aí que o Brasil é um país multicultural,
uma mistura de diversas raças e etnias e culturas, ainda existem pessoas que não
dão conta de atualizar e amadurecer os pensamentos e são intoleráveis a certa
situação. Pois na maioria das vezes praticarmos o ato de “simplesmente” achar
outras pessoas “diferentes” e inferiores, seja por achar que um tem mais valor que o
outro ou por achar que o outro é incapaz porque ele é “isso ou que é aquilo”. Seja
dado esse tratamento de diferença pela raça, por renda, gênero, orientação sexual,
portador de deficiência física, enfim. Essa diferença está relacionada com
descriminação, preconceito, racismo, machismo, a partir desses tipos de achismo é
gerada a desigualdade e exclusão social e com essa exclusão dão origem a
denominada minoria social.
A inclusão de minorias no mercado de trabalho brasileiro vem ganhando uma
grande popularidade no âmbito profissional e é de fato uma temática que deve ser
analisada sobre a ótica da pluralidade, colocando-se como a mola propulsora para
uma sociedade mais justa. a inclusão de minorias é algo que precisa ser
desenvolvido de maneira mais coesa pelas empresas, sendo necessária uma
restruturação embasada em ferramentas que assegurem os direitos das minorias,
Esse processo é fundamental para captação, integração e a inclusão não só
empresarial mais também social das minorias. No Brasil, da mesma forma, os
africanos foram trazidos como mão de obra escrava, porém não foram somente eles
que serviriam de escravos, mas também a população indígena que foi confinada e
sofreu a opressão dos portugueses, tornando-se minorias perante eles
Tal proposta de inclusão deve garantir os direitos e oportunidades para todos,
levando em conta que incluir minorias não deve significar excluir o restante da
população. Assim a divulgação dos direitos e ações que garantam a inserção de
todo e qualquer indivíduo dentro da sociedade e do mercado de trabalho deve ser o
foco principal.
Visando o lado ético, sabe-se que é imprescindível para uma empresa que
procura instalar filiais em países diferentes de sua matriz, que ela pesquise e
reconheça profundamente os diversos problemas sócios que enfrenta o país de sua
escolha. Procurar conhecer tais dificuldades, não é de maneira nenhuma, uma perca
de tempo, pois somente através disso ela saberá quais são as minorias existentes e
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quais dificuldades enfrentam. Com isso ela poderá tomar decisões positivas, para
incluir tais pessoas em seu quadro de funcionários, diminuindo assim, o prejuízo
socioeconômico que elas têm. Assim, a principal barreira ética a ser enfrentada pela
empresa é a de atuar, como parte integrante da sociedade, que traga benefícios e
não vise somente a lucratividade. Com atitudes como esta, promove-se a inclusão e
a igualdade social a grupos marginalizados e mesmo a grupos que ainda sofrem
algum tipo de preconceito, quem sabe pela classe social em que se encontra, pela a
cor da pele, pelo gênero, entre outros.

As empresas precisam assumir o papel social, não somente, pensando nos


benefícios comerciais e de imagem institucional, mas pensando no papel delas
como transformadoras de pessoas e da sociedade, criando projetos de captação,
inclusão, integração e de desenvolvimento da minoria excluída do mercado de
trabalho e que possibilitem o relacionamento e crescimento destes indivíduos nas
organizações. O sucesso de todo o processo de inclusão de minorias, está ligado à
necessidade de reestruturação das organizações, mas também da sociedade e do
governo. Contratar negros, mulheres ou pessoas com deficiência, só para atender
as medidas por lei não resolve o problema de desigualdade e preconceito que estes
indivíduos encontram na sociedade.
É importante realizar projetos e tomar medidas que garantam os direitos
deles como cidadãos e o desenvolvimento deles quanto profissionais. O governo
deve atuar de forma a colocar em prática os direitos destes indivíduos, estabelecidas
nas leis acima citadas. É indispensável que o departamento de Recursos Humanos,
informe e prepare, juntamente com os gestores da organização, seus funcionários
de forma a dar a eles conhecimento sobre as mudanças que a inclusão trará na
organização, ressaltando os benefícios da inclusão tal como, em relação à
produtividade e a melhoria do trabalho em equipe. Para isto é necessário que o
departamento de Recursos Humanos esteja qualificado para receber estas minorias
na organização, uma vez que, o primeiro contato delas será com este departamento.
Cabe a ela também desenvolver projetos que estimulem o relacionamento
dos demais colaboradores, mas que também, garantam o desenvolvimento de seus
talentos, a permanência destes na empresa e que estes possam agregar valor como
os demais funcionários. É necessário que o departamento os diretores façam um
planejamento adequado evitando desigualdade em termos de remuneração.
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Conclui-se assim, que a comunicação é a chave para que a inclusão aconteça na


organização. É importante que todos os departamentos estejam em sincronia e não
direcione a responsabilidade somente para o departamento de Recursos Humanos.
É necessário que a comunicação na organização como um todo seja flexível para
que quaisquer falhas ou problemas neste processo possam ser corrigidos. É
indispensável que a organização lembre-se de seu papel transformador na
sociedade para garantir a eficiência e seriedade de todo o processo e inclusão.
A diversidade pode representar uma melhora na qualidade de vida no
trabalho, as iniciativas que prioriza a diversidade podem melhorar na imagem de
marca que seja no atendimento, na qualidade de serviço. À chave do sucesso e a
competência das empresas estão nesta nova fronteira, que é o comportamento das
pessoas, ou seja, a vantagem competitiva das empresas está na maneira de utilizar
o conhecimento das pessoas e colocá-lo eficazmente em ação na busca de
soluções satisfatórias e de novos produtos e serviços inovadores. Para muitas
empresas, a inovação e a criatividade estão rapidamente se tornando uma questão
de sobrevivência econômica.
A criatividade e a inovação são processos organizacionais contínuos e
concomitantes, que prosseguem durante todas as fases da introdução e uso de
ideias novas. Inovar é, antes, aplicar o incomum, o novo; é uma espécie de solução
criativa para problemas que vão sendo detectados. Não há fórmula prévia para se
inovar, porque a inovação faz parte de um processo que descobre suas próprias
regras.
As vantagens da gestão da diversidade são que ao administrar uma empresa
onde pessoa capacitada possui ideias, pensamento, planejamento e formas de agir
diferentes, para promover ou fazer algo criativo que eleva uma grande diferença no
mercado.
A empresa que valoriza a diversidade é vista como ética ao estabelecer a
diversidade na pratica assim nos deparamos com preconceito algo que vem da
colonização passada marcada pelo desrespeito as raças e costumes. Concluímos
que o objetivo final da gestão da diversidade é criar uma organização de alto
desempenho, assegurando o melhor aproveitamento dos empregados e propiciando
um ambiente com altas taxas de inovação e criatividade.

Tendo em base a Redação da Lei n° 8.989 De 24 de fevereiro de 1995 a uma


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vantagem para os portadores de deficiência a isenção de impostos na compra de


produtos industrializados. Na atualidade tem um percentual de 30% de desconto, na
compra de um veículo para portador de deficiência. A partir de janeiro de 2013
também foi liberado a compra com direito de isento de impostos para pessoas não
condutoras, motoristas ou parentes que são representantes legais.
As empresas que fabricam veículos sendo não só padronizados e também
adaptados para os portadores de deficiência automaticamente aumenta sua
produção gerando mais empregos e rendas sendo bem vista pela sociedade
proporcionando a pessoas que possuem algum tipo de deficiência há resgatar a sua
independência.
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3 CONCLUSÃO

Em uma empresa que pratica a inclusão de minorias destaca-se um ponto


fundamental: a importância das "adaptações" que implica em recorrer a formas mais
fáceis de trabalhar e com mais praticidade para aquele que a realiza. Vale ressaltar
que essas adaptações são benéficas tanto para as minorias quanto para o restante
dos trabalhadores que por sua vez aderiram a novas formas de trabalho e
especializações. Minorias sempre existirão em todos os âmbitos, sejam sociais,
políticos, físicos, étnicos. Mas reconhecer cada elemento que compõe essas
minorias como indivíduos únicos e insubstituíveis deveria ser o foco de tudo. E é
nesse sentido que se faz necessário, além de tudo, um trabalho de educação e
respeito de toda a sociedade, que também tem o dever de resguardar os direitos do
próximo. Tendo em vista todos os aspectos relatados anteriormente, a minoria tem
papel fundamental para a economia e para o bem social de toda uma população. A
inclusão pode mostrar o quanto desenvolvido está um povo e uma Nação. Em uma
empresa que pratica a inclusão de minorias destaca-se um ponto fundamental: a
importância das "adaptações" que implica em recorrer a formas mais fáceis de se
trabalhar e com mais praticidade para aquele que a realiza. Vale ressaltar que essas
adaptações são benéficas tanto para as minorias quanto para o restante dos
trabalhadores que por sua vez aderiram a novas formas de trabalho e
especializações.
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4 REFERÊNCIAS

http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252006000400020&script=sci_arttext

http://brasildebate.com.br/negro-no-mercado-de-trabalho-as-desigualdades-
persistem-e-sao-profundas/

http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-
67252006000400020&script=sci_arttext

http://brasildebate.com.br/negro-no-mercado-de-trabalho-as-desigualdades-
persistem-e-sao-profundas/

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
12902016000400930&lng=pt&nrm=iso

http://www.administradores.com.br/producao-academica/gerenciamento-de-projetos-
uma-analise-da-importancia-da-estrutura-de-gerenciamento-de-projetos-no-alcance-
dos-objetivos-estrategicos/4779/

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2004_Enegep0707_0034.pdf

https://imasters.com.br/artigo/12603/tendencias/gestao-da-diversidade?
trace=1519021197&source=single

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8989compilado.htm
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