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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

EDILAINE SILVA DE PAULO


FRANCISCO PEREIRA DE LIMA JUNIOR
MARILDE BURATTO
NADJA MARIA DO NASCIMENTO PEREIRA SERRA
SANDRA APARECIDA CUSTODIO SANTOS
WAINY MORBECK DA SILVA

A DIVERSIDADE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES

Rolim de Moura/RO
2017
EDILAINE SILVA DE PAULO
FRANCISCO PEREIRA DE LIMA JUNIOR
MARILDE BURATTO
NADJA MARIA DO NASCIMENTO PEREIRA SERRA
SANDRA APARECIDA CUSTODIO SANTOS
WAINY MORBECK DA SILVA

A DIVERSIDADE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES

Trabalho de Produção textual apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de Emp

Orientador: Orientador: Marilza Aparecida Pavesi, Milene


Rocha Lourenço Leitzke, Maria Eliza Corrêa Pacheco,
Wilson Sanches, Agnaldo Pereira, Joenice Leandro
Diniz, Regis Garcia, Rafael Assumpção de Abreu, Elias
Barreiros, Leonardo Antônio Silvano Ferreira, Rafael de
Assumpção de Abreu, Magno Rogerio Gomes, Rinaldo
José Barbosa Lima, Paula Baracat De Grande, Luisa
Maria Sarábia Cavenaghi.

Rolim de Moura/RO
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 IDENTIFICAÇÃO DAS MINORIAS SOCIAIS NAS EMPRESAS ......................4
2.2 A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO...................5
2.3 OS DESAFIOS ÉTICOS NAS ORGANIZAÇÕES..............................................5
2.4 PLANO DE AÇÃO INTRAEMPREENDEDOR...................................................6
2.5 VANTAGENS DA GESTÃO DA DIVERSIDADE...............................................7
2.6 INCENTIVOS TRIBUTÁRIOS............................................................................8

3 CONCLUSÃ.........................................................................................................9

REFERÊNCIAS.....................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

A inclusão representativa das minorias e a diversidade social nas


organizações são um desafio cada vez mais urgente. Com o processo de
globalização tornando as distancias cada vez menores, a informação cada vez mais
democrática, chegam pessoas diferentes em uma série de aspectos, e o desafio dos
gestores é pensar sobre diversidade de uma forma a tirar proveito das diferenças
obtendo abordagens novas e significativas, e não apenas lidando com o preconceito.
É necessário que os gestores criem práticas de desenvolvimento
que valorizem os talentos e habilidades de todos, para verificar que a reunião de
diferentes tipos de competências e perspectivas é uma maneira importante de
melhorar o desempenho das equipes.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 IDENTIFICAÇÃO DAS MINORIAS SOCIAIS NA EMPRESA

Assim, Hoje as organizações estão olhando para o futuro e


buscando diversificar seus colaboradores de forma a trazer benefícios para a
empresa e simultaneamente promover o bem social; dentro deste quadro o processo
de inclusão também tem sido de muita importância.
Atualmente, existe no Brasil uma legislação preocupada com a
inclusão de pessoas. Algumas leis se mostram eficientes, como a inclusão de
estagiários nas empresas (de acordo com a quantidade de funcionários, é
necessária a contratação de aprendizes e estagiários). Uma regra que assegura um
aprendizado para aqueles que estão entrando no mercado de trabalho.
Dentro de sociedades patriarcais e predominantemente machistas
como a em que vivemos, as mulheres foram durante séculos, privadas dos direitos
de estudar e trabalhar. Felizmente este tipo de atitude se tornou ultrapassada, e dia
a dia vemos as mulheres conquistando merecidos lugares de destaque na
sociedade.
"tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em
que eles se desigualam". (BASTOS, 1978, p.)
A abolição da escravatura ocorreu no Brasil há pouco mais de cem
anos, e a população negra no nosso país ainda sofre com a discriminação e o
preconceito remanescente desse período. Algumas medidas tomadas com o intuito
de restituir todo o prejuízo que a população negra ainda sofre deste período, como
as cotas em universidades, que muitos discordam. A necessidade de regras como
essas, revela uma sociedade preconceituosa e excludente.
Discussões a respeito de como lidar com as divergências dentro
das organizações são cada vez mais constantes. A orientação sexual, gênero, raça
ou deficiência passou a ser motivo de caracterizar a pessoa e gerar um certo
desconforto na sociedade. 
Os brasileiros valorizam sua origem diversificada e miscigenada,
incluindo as raízes africanas, presentes na música, na alimentação, no sincretismo
religioso; gostam de se imaginar como uma sociedade sem preconceitos de raça ou
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cor, mas na prática ainda vemos a população negra predominar entre os mais
pobres, com menos oportunidade de estudos e trabalho.

2.2 A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

Pesquisas recentes comprovam um fenômeno que não obedece às


fronteiras. Cresce exponencialmente o número de mulheres em postos diretivos nas
empresas. Curiosamente, essa ascensão se dá em vários países, de maneira
semelhante, como se houvesse um silencioso e pacífico levante de senhoras e
senhoritas no sentido da inclusão qualificada no mundo do trabalho.
No Brasil, as mulheres são 41% da força de trabalho, mas ocupam
somente 24% dos cargos de gerência. O balanço anual da Gazeta Mercantil revela
que a parcela de mulheres nos cargos executivos das 300 maiores empresas
brasileiras subiu de 8%, em 1990, para 13%, em 2000. No geral, entretanto, as
mulheres brasileiras recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos
homens. Essa diferença é mais patente nas funções menos qualificadas.
De acordo com um relatório do McKinsey Global Institute, um total
de US$ 12 trilhões poderia ser adicionado ao PIB mundial em 2025, ao se promover
a igualdade das mulheres.  

2.3 OS DESAFIOS ÉTICOS NAS ORGANIZAÇÕES

Se a ética não pode se colocar a serviço das organizações, isto não


impede que as organizações modernas possam ocultar o problema da ética sob
pena de serem abandonadas ou traídas por seus membros, uma vez que mais nada
(nenhuma organização, nenhuma doutrina) é capaz de dar um sentido à suas vidas.
Ética é a base da responsabilidade social e se expressa por meio
dos princípios e valores adotados pela organização.
Um dos valores de muitas empresas é o respeito às pessoas. A
promoção da diversidade estimula as pessoas a demonstrarem esse valor. A
valorização da diversidade é o respeito às diferenças, o exercício da tolerância, do
diálogo, das construções coletivas, de relações de parceria e de
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complementariedade que têm como base a ética e a valorização, a proteção, o


cuidado com a vida e a responsabilidade sobre ela e tudo que diz respeito ao bem
comum (Bulgarelli, 17/12/2003: slide 10).
Para uma empresa ser respeita e admirada por seu público, é
fundamental adotar compromisso moral de transparência e ética na condução de
todas as suas práticas. Podemos dizer que moral é aquilo que você faz de certo
quando alguém está te observando e ética é você continuar fazendo o que é certo
mesmo sem ninguém te observar.
Companhias são feitas de pessoas, pessoas são complexas e
muitas não têm ética, por falta de compromisso com elas mesmas, por falta de um
objetivo real e maior na vida, por falta de vontade, influências de maus exemplos,
etc. Nesse contexto é importante que as empresas tenham regras/normas bem
definidas, assim como suas sanções, e que as medidas necessárias sejam tomadas
de maneira refletida, transparente e com muito diálogo.
Uma cultura de integridade, na qual prevalecem a transparência e a
honestidade no relacionamento com todos os seus públicos, é um importante
elemento para que a empresa trilhe o caminho da ética.
 Existem várias maneiras de incentivar isso dentro da empresa, a
principal é o de dar exemplo. Se o exemplo vem de cima, a chance é enorme de ter
seguidores e copiadores. É possível trabalhar com palestras de conscientização e
campanhas que envolvam a participação, colaboração e trabalho em equipe em prol
dos nossos semelhantes mais desprovidos e também atuando de forma ativa na
conservação e preservação do meio ambiente. 

2.4 PLANO DE AÇÃO INTRAEMPREENDEDOR

Dando início a um programa de incentivo à diversidade as empresas


necessitam ter uma compreensão abrangente do problema e elaborar uma estrutura
geral para esse programa. Implantar um sistema de gestão da diversidade exige
foco e investimento em tempo e pessoal. Vale a pena fazer esse investimento, pois
tirar vantagem das diferenças das pessoas é a chave para um ambiente inovador e
criativo.
Dentro da proposta promover ações que levem uma empresa a ter
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um quadro de gerentes e diretores que seja representativo da sociedade brasileira,


podemos levantar alguns pontos fundamentais para atingir tal resultado.
- Primeiramente o setor de Recursos Humanos, que é a porta de
entrada para os funcionários na empresa, deve estar engajado com esse objetivo,
buscando assim ter uma postura ética no momento da contratação e demissão, não
deixando que atitudes preconceituosas e discriminatórias interfiram nas decisões;
- Criar um conselho da diversidade, que realize atividades como
palestras e treinamentos com colaboradores, internos, externos, fornecedores e
clientes, divulgando assim a cultura da diversidade;
- Criar parcerias com entidades não governamentais buscando apoio
e suporte para tais atividades;
- Divulgar para o público final os objetivos deste novo modelo de
gestão, usando-o como estratégia para promover a empresa, tornando-a mais
competitiva;
- Estabelecer metas a médio e longo prazo, para aumentar a
presença de tais minorias em todos os níveis da empresa criando esta
representatividade;
- Determinar sanções aos colaboradores que se oponham ao
processo.

2.5 VANTAGENS DA GESTÃO DA DIVERSIDADE

Diversidade inclui a apreciação da riqueza e dos pontos positivos


trazidos por diferentes perspectivas, atitudes e abordagens.
No âmbito da diversidade devemos levar em conta não apenas o
conceito mais simples de diversidade, que inclui gênero, cor e raça. Precisamos nos
atentar também as diferenças culturais, de idade, religiosidade, personalidade, entre
tantas outras, que se devidamente exploradas podem gerar debates e discussões
riquíssimas. Respeitando e valorizando as diferenças; a empresa pode aproveitar
uma vasta quantidade de conhecimentos, acadêmicos ou empíricos na solução de
problemas, promoção de atividades e outros.
Existem algumas indicações para garantir um processo de
diversidade bem-sucedido, das quais destacamos:
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• A visão, o compromisso e a participação do líder são mais


poderosos do que qualquer declaração por escrito;
• A sustentação da diversidade se assenta sobre valores que
incluem a liberdade, a igualdade e a justiça; pois a diversidade deve ser integrada
aos processos principais, pois isso assegurará o sucesso em longo prazo;
• Todos os funcionários devem estar devidamente informados e
conscientes da diversidade, sua importância e o papel de cada um para seu
funcionamento;
• A avaliação permanente dos resultados é um componente
imprescindível para um programa de diversidade;
• Investimento em treinamento e capacitação com o objetivo de
sensibilizar e motivar as pessoas da empresa para a valorização da diversidade;
• Contratação e promoção de pessoas com experiências e
perspectivas diferentes, recrutando pessoal de formas e fontes diversificadas;
• Incluir na avaliação de desempenho dos gestores o avanço do
processo de mudança quanto à evolução da gestão da diversidade.

2.6 INCENTIVOS TRIBUTÁRIOS

No Brasil não existem incentivos à fabricação de veículos adaptados


para portadores de necessidades especiais. O incentivo que existe é para o
consumidor que pode comprar o veículo de sua escolha com a isenção de impostos
como IPI, IOF, ICMS e IPVA. Para adquirir um carro com isenção de IPI e ICMS, o
modelo escolhido deve custar no máximo R$ 70 mil, e o desconto com essas
isenções pode chegar a 30%. Por outro lado, tal desconto pode acabar revertendo
em custos com adaptação.
No entanto tramita no congresso em caráter conclusivo, um projeto
que pretende obriga as montadoras a produzir pelo menos três carros adaptados de
cada modelo a cada mil carros fabricados. O projeto limita em 10% o aumento do
preço do carro adaptado, em relação ao modelo convencional. A montadora que
descumprir a determinação pode ser multada em 20% do valor do veículo sem as
alterações. Tal projeto será analisado ainda pelas comissões de Desenvolvimento
Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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3 CONCLUSÃO

Hoje o que de fato agrega valor a uma organização é o capital


intelectual. Num mundo onde as tecnologias e as informações estão cada vez mais
acessíveis. Em um mundo cada vez mais globalizado, o verdadeiro diferencial é o
ser humano.
Diante disto podemos concluir que as diferenças nos levam a
resultados cada vez mais favoráveis, estas devem ser encaradas como pontos fortes
a serem somados pelo bem comum e não como uma ameaça.
Em resumo, diversidade nas organizações significa a criação de um
ambiente que possibilite a todos os empregados desenvolverem suas funções de
forma eficiente, que favoreça a convivência entre todos. Por isso, não há como se
trabalhar a gestão da diversidade se ela não for um valor da organização.
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REFERÊNCIAS

BASTOS, CELSO RIBEIRO. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva,


1978, p.225.

CURVELLO, João José Azevedo. Estudos de Comunicação Organizacional entre


a Análise e a prescrição. Trabalho apresentado no NP05-Nucleo de Pesquisa
relações públicas e comunicação Organizacional, XXV Congresso Anual em Ciência
de Comunicação, Salvador- BA, 04 e 05 setembro, 2002.

FLERY, SÔNIA. Políticas e Sistemas Sociais em Transformação na América


Latina Socialis. Buenos Aires: Revista Latino Americana de Políticas Sociais, 1999,
Edição 01.

RAE - Revista de Administração de Empresas. São Paulo: Saraiva, v, 37, n.2 p.6-
17.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em


negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 232 p.

INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. (2003)


Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial. São Paulo.

INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. (2002) -


Como as Empresas podem (e devem) valorizar a Diversidade. São Paulo.

http://web3.letras.up.pt/empsoc/index.php/produtos/category/11-artigos?
download=9:parente-2011-empreendedorismosocial Acesso em 17/04/2017.

http://www.acessibilidadenapratica.com.br/textos/veiculos-adaptados-compra-
isencoes-e-manutencao/ Acesso em 28/05/2017.

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/TRANSPORTE-E-
TRANSITO/423158-PROJETO-ASSEGURA-A-PESSOAS-COM-DEFICIENCIA-
VEICULOS-ADAPTADOS-DE-FABRICA.html Acesso em 28/05/2017

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