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Diversidade e Inclusão
em programas de
trainee e estágio:
como ter um processo seletivo mais inclusivo?
 Sumário
1. Diversidade e inclusão nas empresas:
entenda a importância 01
2. Entendendo conceitos: diversidade,
acessibilidade, equidade e inclusão 04
3. O que uma empresa precisa para ser
considerada diversa e inclusiva? 05
4. 6 principais desafios para implementar a
diversidade e inclusão nas empresas 05
5. Programas de estágio e trainee como o
futuro das organizações 06
6. Descubra como ter um processo seletivo
mais inclusivo em 10 passos 06
Diversidade e inclusão nas empresas:
entenda a importância!
Muito se fala sobre diversidade e inclusão nas empresas, mas você já parou
para pensar sobre a real importância desse movimento social e corporativo?
Bom, vamos começar pela realidade do nosso país!

O Brasil é formado
por mais de
212 milhões de
habitantes, dos quais:

52,2% quase 55%

são mulheres são pessoas negras

24% cerca de 3 Mi
são pessoas com fazem parte da
deficiência (pcd) comunidade lgbtqia+
Dados: IBGE (2019)

Porém, no mercado de trabalho, esses grupos têm pouca representatividade

em cargos estratégicos e de liderança, revelando traços e tendências
culturais que precisam mudar.

01
 as mulheres são:
52,2% da população do país

57% dos estudantes em

universidades

31% nos cargos de gestão

13% nos cargos de diretoria

Dados: (IBGE, 2019; Women in Bussiness, 2021)

As pessoas pretas são:

55% da população do país

38% nas universidades

47% em cargos operacionais

3,4% em cargos de gerência

0,7% nos cargos de diretoria

Dados: (IBGE, 2019; IPEA, 2020)

As pessoas com deficiência são:

24% da papulação do país

0,52% nas universidades

1% no mercado de trabalho formal

Dados: (IBGE 2018; IBGE 2021; RAIS, 2018)

dentre as pessoas LGBTQIA+:

Dados: (IBGE, 2020; Mais Diversidade; LinkedIn, 2019)

54% atuam em cargos de

São 3Mi de pessoas
estágio, assistente ou analista

3,4% se sentem inseguras no 15% atuam em cargos

trabalho de gestão

Além disso, a equidade salarial e de oportunidades e a segurança física e

emocional dessas pessoas são aspectos que precisam receber atenção. Mas,
mais do que isso, é preciso entender as diversas interseccionalidades que existem
quando falamos em diversidade.

02
Benefícios de investir na Diversidade e
Inclusão no trabalho
Agora que você conhece alguns dados sobre Diversidade e Inclusão (D&I) no Brasil,
já entende a importância de investir nessa temática dentro das empresas, certo?
Então, confira, a seguir, alguns benefícios que serão percebidos pelo seu negócio!

Equipes diversas tendem a ser mais criativas, inovadoras e produtivas

A diversidade em uma equipe promove a união de pensamentos, vivências, culturas

e percepções de mundo de pessoas vindas de diferentes realidades. Essa junção é
um fator estratégico para potencializar a empatia, a troca de ideias, a criatividade e
a inovação nas empresas.

Como resultado, a tendência é a promoção de soluções inovadoras e o surgimento

de projetos disruptivos e que favorecem o engajamento dos times.

Empresas que investem em D&I são mais competitivas no mercado

De acordo com um estudo da McKinsey & Company, empresas com políticas de

diversidade étnica apresentam 33% mais chances de sucesso; e aquelas que
apostam na diversidade de gênero tendem a ser 21% mais lucrativas.

Equipes mais representativas impulsionam o sentimento de pertencimento e a

identificação com a cultura organizacional

Poder contar com pessoas com as quais você se identifica no trabalho é ótimo,
concorda? Por isso, construir equipes mais representativas, compostas por
pessoas pertencentes a diferentes grupos, culturas e realidades, faz com que,
pouco a pouco, o sentimento de pertencimento e de identificação com a empresa
sejam ainda maiores.

Isso, sob diferentes perspectivas:

Nos processos seletivos, por Nos programas de desenvolvimento,

exemplo de trainee ou estágio, atrai cria oportunidades e gera
novos talentos. autoconfiança em diferentes
pessoas.

Na estruturação de projetos, dá Nos conflitos, favorece discussões

escuta a diversas ideias e visões. mais abertas e respeitosas,
encontrando soluções e promovendo
a conscientização.

Estar em conformidade com a legislação

Sim! Existem leis voltadas para a presença de grupos minorizados nas

organizações. Dentre elas, a Lei 8.213/ 1991, conhecida como Lei de Cotas

03
Entendendo conceitos: diversidade,
acessibilidade, equidade e inclusão
Antes de falarmos sobre como realizar processos seletivos para programas de
trainee e estágio mais diversos e inclusivos, é preciso entender os conceitos. Afinal,
o que significa diversidade, acessibilidade, equidade e inclusão?
diversidade
Para começar, quando falamos em
diversidade, nos referimos à
pluralidade — de vozes, vivências,
conhecimentos e visões. Ou seja, às
diferentes identidades e
multiplicidades, que perpassam
aspectos como a origem geográfica,
questões socioculturais, experiências
de mundo, formação educacional,
habilidades, orientação afetivo-sexual,
etnia, gênero, características
fenotípicas e outros. Além, claro, de
suas interseccionalidades.
Acessibilidade
Já a acessibilidade tem como foco
promover o acesso, a segurança e a
qualidade da experiência de pessoas
com necessidades específicas em
diferentes espaços.
Na legislação brasileira, é apresentada
como a condição para utilização, com
segurança e autonomia, total ou
assistida, dos espaços, mobiliários e
equipamentos urbanos, das
edificações, dos serviços de
transporte e dos dispositivos,
sistemas e meios de comunicação e
informação, por pessoa com
deficiência ou com mobilidade
reduzida.
EQUIDADE
A equidade é um conceito
fundamental quando falamos em
diversidade e inclusão nas empresas.
E, embora seja muito confundido com
‘igualdade’, traz uma perspectiva mais
justa e com a oferta de oportunidades
reais.
Isso porque o termo ‘equidade’ diz
respeito a oferecer as condições
necessárias para que pessoas em
situações diferentes consigam ter
paridade de experiências e
oportunidades, como nos casos de
processos seletivos, por exemplo.
INCLUSÃO
Por fim, a inclusão tem como foco não
apenas a presença de pessoas
diversas na sua empresa: ela preza
para que sejam integradas à equipe e
tenham os recursos necessários para
sua permanência.
Quando abordamos essas
interseccionalidades, entendemos que
uma mulher cisgênero branca tem
desafios diferentes dos de uma
mulher cisgênero preta, que também
são distintos dos de uma mulher
trans, por exemplo. Ou que um homem
com deficiência física tem desafios e
oportunidades diferentes de uma
mulher na mesma condição.
Por isso, é preciso ter atenção: a
acessibilidade vai muito além da
instalação de rampas e elevadores.
Ela deve contemplar pessoas com as
mais diversas deficiências, seja física,
de mobilidade, visual, auditiva ou
intelectual/ cognitiva.
Na prática, significa entender que um
candidato a trainee ou estágio que
não tem acesso à internet em casa
não pode ser avaliado da mesma
forma em um processo seletivo online
do que aquele que tem acesso à
conexão de qualidade em sua
residência. Mais do que isso, significa
buscar alternativas para que o acesso
dessa pessoa à internet seja
facilitado, contribuindo para sua
experiência na seleção.
Para tal, perpassa o tratamento justo e
igualitário, mas também as políticas
de diversidade, acessibilidade e
equidade. Além disso, deve considerar
o volume de indivíduos pertencentes a
cada grupo na organização, sua
participação em projetos, segurança e
integridade.
04
O que uma empresa precisa para ser
considerada diversa e inclusiva?
Agora que você já sabe o que significa
diversidade, acessibilidade, equidade
e inclusão, imagino que a pergunta
que não quer calar seja: então, o que
uma empresa precisa para ser
considerada diversa e inclusiva?
6 principais desafios para implementar a
diversidade e inclusão nos programas de
trainee e estágio
Embora a temática da inclusão esteja
em voga nos últimos anos,
implementá-lav nas empresas ainda
pode ser um desafio. Porém, é
importante solucionar dificuldades e
investir nessa iniciativa o quanto
antes!
Isso porque, além de ser uma
responsabilidade social de empresas
comprometidas com a sociedade e o
futuro, em breve, deixará de ser um
diferencial competitivo para se tornar
prática padrão no mercado. E,
certamente, a sua equipe não quer
ficar de fora!
Romper com as barreiras
do preconceito.
Superar estereótipos
sociais.
Reparar desigualdades
sociais e a falta de
oportunidades.
Bom, para isso não existe “receita de
bolo”. Cada organização vivencia uma
realidade e cultura diferentes, sendo
necessário fazer uma análise
cuidadosa do seu quadro de
funcionários, lideranças, práticas e
discursos.
A partir desse entendimento, será
possível estruturar um processo de
mudança, que é contínuo e versátil. O
mais importante é ter paciência, real
desejo de transformação, pensamento
estratégico e atitude colaborativa,
buscando sempre potencializar
oportunidades.
Nesse processo, 6 principais desafios
são relatados pelas organizações, veja
só!
Contornar a falta de
informação.
Criar espaços humanizados,
respeitosos, empáticos e
acolhedores.
Treinar lideranças e equipes
de RH, transformando a
cultura organizacional.
05
Programas de estágio e trainee como
o futuro das organizações
Os programas de estágio e trainee são
um diferencial competitivo para
empresas que desejam se destacar no
mercado por serem inovadoras,
diversas e por assumirem seu papel
enquanto agentes de transformação.

Afinal, a atração e seleção de jovens

talentos, bem como os investimentos
no seu desenvolvimento profissional,
são estratégicos para que o negócio
se mantenha atualizado com as
tendências de mercado e de consumo,
com os novos conhecimentos
produzidos e as novas tecnologias.

Além disso, apostar na contratação de

estagiários e trainees é investir, desde
já, no futuro da empresa, preparando
seu quadro de profissionais para os
próximos anos e, até mesmo,
lideranças para planos de sucessão
em médio e longo prazo.

Descubra como ter um processo seletivo

para estágio ou trainee mais inclusivo em
10 passoS
Agora que você já sabe tudo sobre Diversidade e Inclusão nos Programas de
Trainee e Estágio, que tal entender como realizar processos seletivos que
caminham rumo a essa transformação?

1. Tenha um RH protagonista e
estratégico
O primeiro passo para o sucesso do recrutamento e seleção é ter um setor de
RH estratégico e protagonista nas ações de Gente e Gestão. Assim, a área
será capaz de identificar necessidades, expectativas e gaps no negócio, tendo
um melhor direcionamento para a construção dos programas de trainee e
estágio e para planejar processos seletivos mais dinâmicos, ágeis e
inclusivos.

2. Entenda os indicadores atuais

da sua empresa
Conhecer a realidade da sua
organização é fundamental para
entender o que precisa ser ajustado,
quais pontos são forças ou fraquezas
e quais resultados são esperados.
Para isso, realizar pesquisas internas,
como censo de diversidade e
avaliação de clima organizacional,
pode ser uma ótima alternativa!
Dessa forma, você irá conseguir
visualizar a proporção de cada grupo
no quadro geral da empresa, como
essas pessoas se sentem no trabalho,
quais posições ocupam e o que
precisa ser aprimorado. Além disso,
após a realização do processo
seletivo, será possível comparar os
avanços na seleção de profissionais.

3. Trace metas para o futuro

A partir do entendimento do cenário
em que a empresa se encontra, seu
planejamento estratégico e a forma
como ela se posiciona enquanto
marca (missão, visão e valores), é
interessante traçar metas para o
futuro.

Para tal, é importante começar

definindo pequenos objetivos para
serem cumpridos no curto, médio e
longo prazo, levando à conquista do
verdadeiro potencial corporativo.

Ou seja, se sua equipe deseja ter 70%

de trainees ou estagiários
pertencentes a algum grupo de
diversidade, o ideal pode ser começar
pela primeira contratação antes de
almejar uma equipe totalmente
diversa e inclusiva. Faz sentido para
você?

4. Crie políticas afirmativas

As ações afirmativas são aquelas que
tem como objetivo implementar
programas e iniciativas que
favoreçam a equidade de
oportunidades. No caso dos
processos seletivos para estágio ou
trainee, uma boa prática é a criação de
vagas afirmativas.

Nelas, as empresas são permitidas

por lei a destinar algumas vagas para
grupos minorizados. Ou seja, caso a
maior parte das inscrições seja de
homens brancos, é possível que a
organização defina que um número de
vagas será exclusivo para mulheres
ou, até mesmo, para mulheres pretas,
pardas ou indígenas, por exemplo.

Dessa forma, as chances de que sua

equipe de trainees ou estagiários seja
mais diversa e seu processo de
seleção mais inclusivo, serão ainda
maiores!

5. Realize uma boa descrição das

vagas e do programa
Para ter um processo seletivo mais
inclusivo, é fundamental que sua
empresa reflita isso em todos os seus
posicionamentos, concorda? Por isso,
é importante que, desde a descrição
das vagas e a divulgação do programa
de trainee ou estágio, uma conduta
Não acredita? Então, leia cada uma
das frases abaixo e avalie qual é o
primeiro pensamento que vem à
mente:
Vaga para estagiário de
1 Engenharia Civil.

respeitosa e plural seja adotada. Oportunidade de estágio

Nesse momento, até mesmo a 2 para estudantes de

Engenharia Civil.
escolha por quais termos empregar
conta! Então, opte por dizer “pessoa Busca-se pessoa estagiária
estagiária” no lugar de simplesmente 3 em Engenharia Civil!
“estagiário”, e “estudante” em vez de
“aluno”, por exemplo. Evitar essas
Percebe a diferença?
flexões de gênero pode influenciar
(e muito) no perfil das inscrições.

6. Invista no marketing de atração

personalizado
Ainda pensando na divulgação do
processo seletivo, sugerimos que
invista em boas estratégias de
marketing de atração personalizado.
Assim, será mais fácil reverberar a
cultura, propósito, rotina e objetivos da
sua empresa para o público externo,
atraindo bons candidatos em
potencial.
Além disso, lembre-se de que o
posicionamento da empresa e a
apresentação do programa ou
oportunidade devem ser coerentes
com a proposta de diversidade e
inclusão. Para tal, é essencial
considerar quais imagens, discursos,
depoimentos e requisitos estão sendo
evidenciados na divulgação.

06
 7. Abra mão de algumas exigências
Já parou para refletir sobre como
algumas habilidades podem ser
elitizadas? E, ainda, que muitas delas
podem ser desenvolvidas com o
suporte da sua organização?
Principalmente em projetos para
jovens profissionais, o foco deve estar
no desejo por aprendizado, na postura
criativa e na visão de futuro — afinal, o
objetivo é o desenvolvimento.
8. Busque solucionar disparidades
Eliminar alguns pré-requisitos e
investir em ações afirmativas já são
ótimas estratégias para promover a
equidade nos processos seletivos.
Contudo, há ainda muitas outras
questões envolvidas.
Retomando o exemplo de um
processo seletivo online, em que um
candidato não tem acesso à internet
em casa, o que sua empresa faria?
Bom, existem algumas opções:
fornecer auxílio internet
1. durante as etapas de avaliação;
encontrar alternativas, como
ligação telefônica ou ajuda
2. de custo para que a pessoa
possa realizar as etapas em
outro espaço (até mesmo no
escritório da empresa!);
indicar esse indivíduo para
3. vagas afirmativas;
estender o prazo de
4. realização das etapas.
9. Realize o recrutamento às cegas
Uma estratégia que pode ser utilizada
para otimizar as entrevistas durante o
processo seletivo e evitar vieses
inconscientes é o recrutamento às
cegas. Com ela, o bate-papo com
candidatos é realizado sem que o
rosto da pessoa seja visto, por ligação
telefônica ou em chamada de vídeo
com câmeras desligadas.
10. Valorize também as soft skills
Como sabemos, em programas de
trainee e estágio o foco está no
desenvolvimento — tanto das
habilidades técnicas (hard skills),
quanto comportamentais (soft skills).
Portanto, valorizar as características e
potencialidades dos jovens talentos é
fundamental para o sucesso das
contratações.
Portanto, abrir mão de algumas
habilidades, como domínio em outro
idioma, entendimento de alguma
ferramenta ou conhecimentos
específicos de uma área, pode
expandir seu leque de talentos.
Isso porque um jovem promissor
muitas vezes está em situação de
vulnerabilidade social ou faz parte de
um grupo de diversidade e, por isso,
não teve as mesmas oportunidades
que outros candidatos tiveram.
Entenda: nem sempre o curso de
inglês e viagens para o exterior vem
acompanhados de motivação e
engajamento. Já o interesse genuíno
em ir além, sempre vem
acompanhado de empenho e bons
resultados.
Iniciativas como essas tornam a
seleção mais inclusiva, atraem
talentos em diversas realidades,
favorecem a identificação de pessoas
com grande potencial de performance
e, ainda, podem ajudar a transformar o
futuro de alguém.
Ademais, nessa modalidade, alguns
dados são ocultados, como idade,
gênero, cor de pele, traços culturais e
local de formação. Isso faz com que
os profissionais sejam avaliados
apenas por suas qualificações e pelas
respostas oferecidas.
No caso de processos seletivos
inclusivos, valorizar as soft skills pode
ser fator decisivo para a contratações
de jovens com perfis, visões e
realidades variados.
Para isso, investir em tecnologia no
RH pode ser um grande diferencial!
Por meio de soluções de análise
preditiva e plataformas de
recrutamento inteligente, é possível
conhecer a fundo os candidatos a
uma vaga, seu potencial de
performance e compatibilidade com a
função e a equipe.
07
Sobre a SELPE
Somos uma parceria consultiva e
estratégica para o seu RH,
oferecendo soluções especializadas
para todo o seu ciclo de Gente e
Gestão. Na Selpe, acreditamos em
fortalecer a cultura e compreender
potenciais. Buscamos entregar o
que é essencial e ir além, trazendo o
olho no olho para as relações.
Para alcançar os melhores
resultados, acreditamos em gerar
conexões com significado, nos
manter em constante evolução e
potencializar talentos criando
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tecnologia a serviços das pessoas,
na diversidade, na confiança e na
evolução.
Selpe. Completa para as
organizações, especializada em
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Selpe Trainee e Estágio

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