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Transformação

e cultura

organizacional.

A importância da diversidade, além


das datas comemorativas.
Diversidade nas empresas,

por que é importante?


Uma pesquisa realizada pela Accenture em 2019 mostrou que equipes diversas são mais
criativas e inovadoras. O estudo realizado em 17 países constatou que 85% das
companhias que têm cultura voltada à equidade e inclusão não têm medo de errar para
inovar. Esse dado vem para reforçar os resultados de um estudo anterior, realizado pelo
banco de investimentos Credit Suisse, que mostrou que empresas que possuem
mulheres ou pessoas LGBTQIA+ nas lideranças conseguem obter resultados melhores
do que aquelas que não tem.

Começar a olhar para a representatividade como uma questão fundamental pode ser o
primeiro passo para a construção de companhias mais justas, diversas e com mais apoio
de seus colaboradores, e ter pessoas esclarecidas e bem informadas sobre o assunto
nos RHs e em cargos de liderança contribuem muito para que isso aconteça.

Afinal, o que é

inclusão social?
O pesquisador Romeu Kasumi Sassaki conceitua “inclusão social” como o processo pelo
qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas
com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus
papéis na sociedade.

No entanto, a proposta da inclusão social vai muito além disso e consiste em uma maior
variedade e diversidade de pessoas em uma equipe, desde a orientação sexual,
passando por diferentes etnias e chegando até às necessidades especiais físicas e
psicológicas.
Vantagens da inclusão
social nas empresas

1 Atração e retenção da melhor força de trabalho

2 Mais representatividade entre os clientes

3 Melhora a imagem perante a sociedade e os acionistas

4 Formação de equipes diversas, criativas e inovadoras

E para a comunidade?
Por que a representatividade é tão importante para a autoestima LGBTQ? A autoestima
é a maneira como cada um se valoriza e como vê a sua aparência, habilidades e
conduta. Ela pode nos ajudar a fazer escolhas mais assertivas, seja no trabalho ou na
vida pessoal, e contribui para termos relacionamentos mais saudáveis (com nós
mesmos e com os outros).

A construção da autoestima está, em parte, relacionada ao ambiente no qual vivemos,


como explica a psicóloga especialista em experiência somática Cássia Quinlan, que
atende por vídeo-chamada no Zenklub.


Parte dos elementos que constituem nossa identidade,
autoimagem e, por consequência, autoestima e
autoconfiança, são os exemplos e modelos que temos,
sejam eles familiares, amigos, professores ou figuras
midiáticas”, diz.

Representatividade é
importante aliada na
construção da autoestima

Ter, na sociedade, elementos a partir dos quais cada indivíduo seja capaz de se
reconhecer é fundamental para a construção da autoestima das pessoas LGBTQIA+
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, Queers,
Intersexuais, Assexuais e outras), assim como já acontece com as pessoas
heterossexuais cisgênero.

Ela explica que ter pessoas LGBTQIA+ atuando em posições de destaque, seja nas
empresas, na indústria do entretenimento ou na mídia é essencial para o
fortalecimento desses indivíduos.


Da mesma forma que figuras femininas na mídia, política, etc., foram
importantes para o fortalecimento e empoderamento de diversas
mulheres, o aumento das ocorrências em que pessoas da comunidade
LGBTQIA+ são figuras de destaque e exemplos de sucesso profissional (e
pessoal) favorece a crença na própria capacidade dos demais
integrantes”, diz.

Bem-estar emocional, o gênero


e a sexualidade
A discussão sobre gênero e sexualidade percorre todos os grupos de identidade,
orientação e expressão. A questão é que no fundo estamos em um mesmo barco,
todos tentando encontrar o seu pertencimento e a capacidade que isso tem de cuidar
do nosso bem-estar emocional. Sem esquecer, é claro, de simplesmente garantir o
direito universal de ir, vir e ser, com respeito e compreensão.

E se tudo continuar confuso e insatisfatório, procure a ajuda de um especialista, seja


para você ou para ajudar alguém que você conhece. Há profissionais e grupos de apoio
que realizam trabalhos incríveis, que disseminam a informação e que podem te
mostrar o quão é importante se sentir pertencido e acolhido.

Conteúdo bônus
Diversidade, igualdade e empregabilidade trans, com
Maitê Schneider co-fundadora do Trans Empregos

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