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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DIGITAL

BRAZ RODRIGUES SERRA JÚNIOR

“ É O FIM DO MAGAZINE LUIZA (MGLU3)? ”

Ji-Paraná
2022
BRAZ RODRIGUES SERRA JÚNIOR
“ É O FIM DO MAGAZINE LUIZA (MGLU3)? ”

Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná -


UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média
bimestral nas disciplinas de Análise e Tendência de Mercado,
Branded Content, Experiência de Usuário, Direito das relações
de consumo e Mídia Online.

Professores:
Henry Tetsuji Nonaka;
Nicole Cerci Mostagi;
Luisa Maria Sarabia Cavenaghi;
Luana da Costa Leao;
Marcio Henrique de Almeida Soares.

Tutora:
Alessandra Cristina da Silva

Ji-Paraná
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1

2 DESENVOLVIMENTO 2

2.1 ANÁLISE E TENDÊNCIA DE MERCADO 2

2.2 BRANDEND CONTENT 4

2.3 EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO 7

2.4 DIREITO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO 8

2.5 MÍDIA ONLINE 9

3 CONCLUSÃO 11

REFERÊNCIAS 12
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1 INTRODUÇÃO

O Magazine Luíza (MAGALU) é uma das maiores empresas de varejo do Brasil, com
relação as suas vendas, opera tanto no e-commerce quanto no presencial. Tem como a
principal representante a Gestora Luiza Helena Trajano.
O Magazine Luíza é uma empresa conhecida por estar sempre lançando inovação na
forma de interagir e vender seus produtos aos seus clientes, isso fez com que ao longo do
tempo a empresa alcançasse cada vez mais visibilidade e preferência junto ao seu mercado
consumidor.
Porém, ultimamente, as ações do MAGALU têm sofrido uma queda agressiva na bolsa
de valores, os motivos que acarretaram esta queda são diversos: o aumento dos juros e da
inflação no mercado comercial, volta das restrições por causa da covid-19, aumento na crise
político-econômica do país, além de, possíveis ruídos internos da companhia fizeram a
cotação dos papeis de a empresa cair.
Diante desse cenário, iremos analisar e estudar o caso da Magazine Luiza (MGLU3)
para entender e auxiliar no crescimento de suas ações na bolsa de valores, quais escolhas
deverão ser tomadas no marketing digital e os melhores planos para que este crescimento
venha ocorrer.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ANÁLISE E TENDÊNCIA DE MERCADO

De uma forma geral, as empresas, nos dias atuais, estão imersas em um ambiente
bastante dinâmico e de grandes mudanças. Mudanças de ordem econômica (alta da inflação,
queda de renda da população) mudanças no comportamento do consumidor que está cada vez
mais ansioso por lançamentos de novos produtos das empresas... ou seja, diversas situações
que exigem das empresas preparo e iniciativa para se adaptarem as mudanças impostas pelo
ambiente de negócios.
Ao mesmo tempo que o ambiente de negócio impõe às empresas a necessidade de
adaptação, ele também pode nos apresentar tendências de mercado que podem ser
aproveitadas (Oportunidades). A partir do aproveitamento de oportunidades a empresa poderá
vir a ter um crescimento dos seus negócios.

Segundo KOTLER (2006, p. 76):


Já uma tendência é um direcionamento ou uma sequência de eventos com certa
força e durabilidade. Mais previsíveis e duradouras, as tendências revelam como
será o futuro e oferecem muitas oportunidades.

CHIAVENATO (2007) retrata que o desenho uma estratégia empresarial, leva em


consideração fatores externos que podem ocasionar a uma mudança de direção. O
Macroambiente de uma empresa é o ambiente em que ela conduz seus negócios, eles são
fatores que guiam as empresas a alcançarem ou não resultados.
No entanto, este Macroambiente é constituído por variáveis externas, que não podem
ser controladas e são de difícil compreensão em relação ás variáveis que compõem o
microambiente. As variáveis externas são compostas por seis forças que buscam evitar que a
organização se torne vulneráveis, podemos destacar essas forças como:

1. Ambiente Demográfico: este ambiente se refere ao estudo da população local onde a


empresa está inserida, levando em consideração a idade, sexo, tamanho, etnia,
localização, além de dados estatísticos relevantes para a empresa desenvolver uma
estratégia eficiente para envolver o público-alvo com o trabalho que será
desenvolvido.
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2. Ambiente Econômico: leva em consideração os fatores relevantes para a economia


local em que a empresa está localizada ou aonde atua no mercado, além de incluir e
conhecer os hábitos de compra dos consumidores e os fatores que concernem o poder
de compra, ou seja, ao ter conhecimento estes comportamentos, a empresa passa a
oferecer produtos e serviços que correspondem o poder de compra dos consumidores.

3. Ambiente Natural: este ambiente se preocupa com empresas que cuidam do meio
ambiente, ou seja, os consumidores verificam e valorizam as empresas que cuidam e
adotam medidas para a proteção do meio ambiente. Nele encontramos recursos
naturais que os profissionais da empresa utilizam como benefícios pela empresa de
marketing.

4. Ambiente Tecnológico: como os consumidores estão cada vez mais exigentes, quanto
a visão completa do processo produtivo de uma empresa e assim, possam ter o poder
de escolha entre uma empresa ou outra. Diante disso, este ambiente abrange à pesquisa
e desenvolvimento de uma empresa para utilizar recursos tecnológicos para obter
sucesso.

5. Ambiente Político legal: é um ambiente que influência nos negócios empresariais de


determinada região ou país, além de envolver as leis, questões governamentais e as
pressões que são capazes de limitar tanto os indivíduos, quanto as organizações. As
intenções de determinados governos são traduzidas como ações que podem fomentar
determinados setores da economia, como dificultar ou extinguir atuações.

6. Ambiente Cultural: engloba as instituições e forças que têm poder para afetar os
valores básicos da empresa, pois visa analisar os costumes, cresças, religião, valores,
comportamento, bem como o modo como a sociedade enxerga o negócio, as
preferências desse público e como ele se comporta.

Ao observar o cenário dos componentes apresentado, os ambientes Demográfico,


Tecnológico e Cultural são os fatores de grande oportunidade que a empresa tem para traçar
estratégias de marketing para atrair a atenção do público-alvo. Com tudo, ao observar o
cenário econômico e o poder de comprar do consumidor, surtira um alto impacto para o
Magazine Luiza, pois a marca passará a ter possíveis cliente em potencial, onde eles passarão
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a dará relevância aos produtos e serviços que a empresa lançará no mercado.


As empresas estão investimento demasiadamente no marketing para a permanência e
na busca de potenciais clientes, com tudo, o mercado está muito competitivo, almeja cada vez
mais alcançar os lucros estabelecidos nos negócios e ao mesmo tempo proporcionar um
atendimento personalizado de acordo com as mais distintas necessidades que os consumidores
buscam.
Segundo Zenone (2017, p. 57):
O marketing de relacionamento, portanto, é uma ferramenta que busca criar valor
pela “intimidade” ou maior proximidade com o cliente, tornando a oferta
adequada de modo que ele prefira manter-se fiel à empresa a arriscar um novo
relacionamento comercial. Ou seja, a empresa passa a conhecer o cliente
profundamente, tornando desinteressante para ele a busca de novos fornecedores.

Quando este potencial cliente se sente que foi percebido ou acolhido pela marca e que
a empresa tem preocupação de atender e solucionar as suas dúvidas e necessidades; ele passa
a ter uma confiança e credibilidade pela mesma, iniciando assim a fidelização.
Seybold (2002) analisa que a fidelidade dos clientes e a compra ou busca vitalícia pela
empresa ou marca são os principais indicadores de sucesso para a organização, pois os
clientes não estão à procura de realizar apenas um bom negócio ou comprar algo por
conveniência. Os clientes buscam aquelas empresas que estão preocupadas em atender as
dúvidas e necessidades, elas estão sempre a disposição de seus clientes, sejam como pessoas
ou como empresas.
No que diz respeito ao Design Thinking, é uma metodologia de produtos ou serviços
de produtos, ele busca entender e solucionar os problemas dos clientes, ou seja, compreender
de fato quais as necessidades, desejos ou limitações que o usuário tem. Seu objetivo é
transformar as ideias empresariais em produtos ou processos para que com isso, essa
abordagem possa visa alcançar resultados positivos que sejam viáveis economicamente para a
empresa.
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2.2 BRANDED CONTENT

Desenvolva uma estratégia de brandend contente com Canvas que auxilie a Magazine
Luíza a agregar valor para seus acionistas. Pode ser uma campanha de data comemorativa, ou
que apresente um setor da empresa ou que conte a história de um funcionário ou acionista.
Seja criativo, lembrando que brandend contente não se trata de vender um produto ou serviço,
mas de trazer valor e identificação para a marca.

Audiência Auditoria Produção Formatos Distribuição


Dia das Mães – Oferecer uma Vídeo e imagens Vídeos, Rede Social
neste dia a da camapanha E-mail
lembrança ou um panfletos,
MAGALU “MINHA MÃE Outdoor
apresentara uma presente que – O BEM outdoor aonde
campanha voltada a PRECIOSO
transmita o amor mostrará o
todas as mães do QUE TENHO”
país. A empresa dos filhos para as Aonde será amor de mãe.
apresentará um compartilhado
mães.
vídeo, onde os para os cliente, e
filhos responderão Marca eles Workflow
a seguinte compartilharão e
pergunta: QUAL A Deixar florar o marcarão 4 Realizar a
IMPORTÂNCIA amor fraternal pessoas no poste verificação
QUE A SUA MÃE da campanha no
TEM NA SUA que temos por Instagram. ortográfica
VIDA? nossa mãe ou após escrever o
pelas pessoas que e-mail e
são mães de encaminha-los
coração de por mala direta
alguém (avó, tia, aos clientes e
madrinha) acionistas.
Stakeholders Objetivos

2.3 EXPERIÊNCIA DO USUÁRIO

Userexperience (UX) experiência do usuário. Consiste nos elementos da interação do


cliente com um produto ou serviço. Como o próprio nome diz, é a experiência que ele tem
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com determinado item. Por isso, a UX é determinante para o sucesso ou fracasso de uma
empresa no mercado.
O termo userexperience foi criado por Donalt Norman na década de 1990, um
engenheiro que trabalhava, à época, na Apple – empresa que é referência no assunto. O foco
do UX está totalmente no usuário, onde os produtos e serviços projetados são justamente para
atender suas necessidades.

No que diz respeito ao Magazine Luíza, elabore duas estratégias que a empresa
poderia focar melhorando a experiência do usuário especialmente no que diz respeito às
compras online e que poderia alavancar a empresa em relação aos concorrentes de peso como
Americanas e Via Varejo.

2.4 DIREITO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO

Ao refletir sobre como a MAGALU pode enfrentar concorrentes de peso como as


Americanas.com e a Via Varejo, uma estratégia que pode ser adotada é o envio de produtos
como cortesias aos consumidores, pois isso fideliza a marca no imaginário do consumidor e
transmite uma imagem de atuação contundente no mercado. No entanto, a legislação relativa
aos direitos do consumidor possui um regramento específico para esse tipo de estratégia.

Neste contexto responda:


1. O Código de defesa do consumidor permite o envio de produto não solicitado
pelo consumidor?

2. Quais as consequências da adoção da estratégia de envio do produto ao


consumidor?
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2.5 MÍDIA ONLINE

Segundo o relatório da empresa aponta que as vendas totais cresceram 12% ao ano,
isso inclui as vendas das lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace. Apesar
da campanha apresentar crescimento na somatória total das suas vendas, as lojas físicas
tiveram uma redução de 8% na base anual.
Segundo o Magazine Luiza essa queda foi devida “A performance das lojas físicas foi
impactada pela piora dos indicadores macroeconômicos como o aumento da inflação e da taxa
de juros”. Ainda que existisse uma previsão que as lojas físicas teriam uma diminuição nas
vendas, a queda foi maior do que o esperado.

RESPONDA:
1. Analise esse cenário de queda nas vendas nas lojas físicas, quais ações que você
desenvolveria nas redes sócias para atrair clientes para as lojas físicas, uma vez
que o e-commerce da companhia continua apresentando acrescimento?

2. Supondo que você fosse um gerente de uma das lojas físicas, de que maneira as
lojas físicas você utilizaria as mídias sociais para divulgar os produtos?
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3 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, Idalberto. Administração. Elsevier Brasil, 2007.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane, Administração de marketing. 12 Ed. São Paulo:
Pearson Hall, 2006.

SEYBOLD, Patrícia B. A revolução do cliente. São Paulo: Makron, 2002.

ZENONE, L. C. CRM – Customer Relationship Management. Marketing de


Relacionamento, fidelização de clientes e pós-venda. São Paulo: Almedina, 2019.

FARRIS, Paul W. et al. Métricas de Marketing-: O Guia Definitivo de Avaliação do


Desempenho do Marketing. Bookman, 2013.

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