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Material Teórico
Estudos de Caso
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Estudos de Caso
• Os Projetos;
• Histórico da Marca;
• Público Alvo;
• Layout;
• Vitrine;
• Provadores;
• Mobiliário;
• Materiais para Revestimento;
• Projeto de Iluminação;
• Elementos Decorativos.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Exemplificar projetos para entender as aplicações.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Estudos de Caso
Os Projetos
O que estudar no Design de Interiores das Lojas?
Os Projetos executados para as Lojas em Shoppings Centers, em geral, são
franquias, são sempre excelentes referências para novos Projetos.
Histórico da Marca
Entender resumidamente a história e os valores que definem a Marca estudada
nos dá a regra básica que norteia os comportamentos que devemos transferir para
o espaço da Loja.
Quer passar uma imagem antenada, com direito à presença maciça em Redes So-
ciais e acreditam que existem para que os jovens possam expressar sua individualidade.
Com o slogan BORA VIVER, a marca se comunica com seu público jovem e
feliz, colorido e indica que o momento atual é o que importa. “Se precisar, a gente
muda o roteiro”, inclusive, mas segundo a Marca, o importante é viver o momento.
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Figura 1 – Fachada Loja YOUCOM
Fonte: Acervo do Conteudista
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Público Alvo
Público-alvo trata-se de um grupo específico de consumidores ou organizações
que compartilham um perfil semelhante e por isso devem ser o foco das ações de
marketing e de vendas da sua Empresa, vez que estão mais dispostos a adquirir os
produtos/serviços que ela oferece.
Para determinar esse perfil, realiza-se uma série de pesquisas envolvendo
diversos fatores para determinar quais as características em comum dessa fração da
Sociedade que irá ser o foco do negócio.
Essas informações podem ser sobre o comportamento de compra, hábitos de
consumo, classe social, dados demográficos, condição socioeconômica e preferên-
cias, entre diversas outras possibilidades.
O importante é que quanto maior o número de informações e mais completo e
verdadeiro o perfil estabelecido, maior a chance da sua Empresa manter um bom
relacionamento com o cliente.
Por exemplo, vamos supor que você tenha uma Loja de bikes. Dentro desse
mesmo segmento, você pode ter:
• Famílias com filhos pequenos, que querem bicicletas pequenas seguras, com
rodinhas e, se possível, de algum personagem famoso de desenho animado
para passear no fim de semana;
• Atletas de alto desempenho de 30 anos ou mais, que andam todos os dias e
precisam de bicicletas profissionais, com equipamento de segurança de qua-
lidade e conforto para que consigam permanecer sentados por muito tempo.
Percebe a influência do público alvo?
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Os manequins da Loja virtual Youcom são todos jovens, idade aproximada de
20 a 28 anos, foco especifico do público alvo da Marca.
Layout
O layout, ou planta de uma Loja, representa fisicamente a distribuição de
seus ambientes, mobiliário, espaço de uso e objetos dentro do espaço disponível.
Em geral, percebe-se uma setorização dos ambientes que compõem a Loja.
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Figura 7
Fonte: UNICID
O Layout pode ter outros ambientes, como na Loja acima, da Marca MAC.
No ambiente, podemos perceber a distribuição dos espaços destinados a outras
funções, que não a venda, como, por exemplo, fazer maquiagem, ou almoxarifado
e áreas destinadas a funcionários.
Vitrine
Mais do que a cara ou o cartão de visitas da Loja,
a vitrine é um dos principais recursos de comunicação
do varejo com seu público-alvo. Se ela for bem pensa-
da e planejada, a vitrine amplia as chances de atrair o
consumidor e ampliar as vendas. Vários são os crité-
rios para montá-la, inclusive de forma e itens de venda
que a compõem. Figura 8
Fonte: Acervo do Conteudista
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Nos exemplos a seguir, Loja Corello, percebe-se uma vitrine dupla: uma voltada
ao público do Shopping e outra, interna para o público que está dentro da Loja, na
qual os produtos podem ser vistos, tocados e manuseados.
Já a vitrine da TNG, a seguir, está dividida entre os dois estilos de roupa que a
Loja comercializa: roupas sociais na vitrine esquerda e as casuais na direita, mesmo
sendo cada uma delas masculina e feminina.
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Figura 11 – Vitrine Loja TNG – Shopping Pátio Higienópolis
Fonte: Acervo do Conteudista
Provadores
Os provadores são espaços que também dialogam com o público alvo da Loja.
Eles terão as dimensões, cores e materiais de acordo com a expectativa desse consu-
midor e devem expressar essa expectativa e a faixa etária do público nos elementos
de design de interiores que o compõem, tais como: nas paredes, no forro, na ilumi-
nação, nas cortinas ou nas portas, nos cabides e no eventual mobiliário interno.
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Mobiliário
O Mobiliário das Lojas é bem diferenciado entre si, inclusive em sua denomina-
ção. As peças todas são expositoras de mercadorias, algumas para tipos específicos
de produtos. O público alvo sempre é o foco e o diferencial. Independentemente
do tamanho e tipo da Loja, ela dialogará com seu consumidor típico. Muitas vezes,
importam dos Projetos residenciais as peças que lhes interessam, tais como: mesas,
armários, poltronas e bancos.
Por exemplo: a Loja de sapatilhas Ana Capri desenvolveu uma peça própria de
mobiliário para expor seus calçados e, ao mesmo tempo, comportar seu estoque.
Várias são as opções de mobiliário que compõem o espaço de venda. Elas va-
riam muito em forma, materiais e cores. Podemos elencar, principalmente:
• Estantes: em geral de madeira, podem ser metálicas também. Constituem um
móvel, muitas vezes utilizado originalmente em Projetos residenciais:
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Estantes em forma de caixotes com lateral vazada, como mostra a foto maior
acima, em tom pardo-amarelado, que lembram madeira plátano. Em cada estante
há duas portas na parte inferior, com a finalidade de guardar os produtos expostos
junto aos Caixas.
Na foto menos acima, vemos uma miniestante feita de caixotes, com tintura
branca e uma tábua média de madeira que serve de prateleira ao lado de uma ca-
deira estofada feita para espera;
• Bancada: encostada na parede, com uma cuba pequena sobreposta e duas
portas deslizantes embaixo, alguns espelhos e miniprateleiras fixadas na mes-
ma parede recordando um lavabo, como podemos observar na foto a seguir:
A bancada serve para alguma atividade prática e, nesse caso, a ideia é experien-
ciar produtos da marca;
• Balcões: os balcões fazem o atendimento em pé ser mais agradável. Por sua
altura referente ao cotovelo das pessoas, gera um ponto de apoio para avaliar
melhor a mercadoria, consultar o estoque no computador ou fazer o pagamen-
to da compra:
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Figura 17 – Balcão Loja Saraiva – Shopping Iguatemi
Fonte: Acervo do Conteudista
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Figura 21 – Expositor Loja BuH – Shopping Pátio Paulista
Fonte: Acervo do Conteudista
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Figura 25 – Mesa Loja Loungerie – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista
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• Assentos para experimentar sapatos: podem ser poltronas, cadeiras ou puffs.
Vários estilos, cores e tamanhos, mas sempre com conexão direta com o pú-
blico alvo:
Puffs com design moderno, aparentemente de aço inoxidável, com acento reves-
tido em tecido (linho) fazem os sofisticados assentos da Corello que é uma marca
voltada para a mulher moderna, como uma gama de opções, entre bolsas, sapatos
e acessórios que trazem inovações e design.
O que diferencia cada tecido, é o modo como os fios são tramados. O linho é
um tecido feito de fibra natural e é muito usado em revestimentos de poltronas,
puffs e almofadas. Ele também pode ser rústico. Seu charme está nos fios, com
pequenas imperfeições.
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de tempo, por vezes durante a noite. Sendo assim, a especificação dos materiais de
revestimentos de pisos e paredes tem de ser adequada.
Materiais que respondem aos quesitos acima, muito aplicados hoje em dia:
• Carpete de madeira clicado;
• Piso vinílico clicado ou colado no chão, com aparência de madeira;
• Carpete de nylon, diversas espessuras;
• Papel de parede, muitas padronagens;
• Porcelanatos em vários formatos e texturas;
• Gesso acartonado;
• Pedras tipo granito e mármore;
• Espelhos em grandes formatos;
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Figura 33 – Piso em carpete de madeira Figura 34 – Piso em porcelanato
Loja Pandora – Shopping Anália Franco Loja Sephora – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista Fonte: Acervo do Conteudista
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UNIDADE Estudos de Caso
Projeto de Iluminação
O Projeto de Iluminação artificial sempre requer muitos cuidados, já que falamos
de Lojas no interior de Shoppings Centers, onde a luz natural, em geral, não dá
sua contribuição.
A grande maioria das Lojas tem um forro de gesso acartonado e luminárias nele
embutidas, hoje todas em tecnologia LED, com destaques de foco nas vitrines ou
áreas de produtos mais importantes, como veremos nos espaços a seguir:
Figura 37 – Iluminação com pendentes sobre balcão – Loja Natura – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista
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Figura 39 – Iluminação embutidos no forro Loja Sephora – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista
Figura 40 – Iluminação de dois tipos de embutidos Loja Victor Hugo – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista
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UNIDADE Estudos de Caso
Exemplo a seguir:
Elementos Decorativos
Além de seus produtos à venda, as Lojas, por vezes, investem em ambiente
decorados e com muito estilo. Objetos e revestimentos diferenciados em paredes e
móveis fazem toda a diferença na comunicação com o público alvo, cada um ao seu
estilo, como nos exemplos a seguir:
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Figura 43 – Objetos Decorativos Loja Código Girls – Shopping Itaquera
Fonte: Acervo do Conteudista
Lojas em Shopping Center: Análise do Custo Ocupacional com Abordagem Design Science Re-
Explor
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
#1 Como projetar lojas em Shopping
http://bit.ly/2wtMews
Projeto Comercial – Loja de Shopping
http://bit.ly/2wrxJcl
Estúdio Monte Arquitetura
http://bit.ly/2wpYopW
Minha Loja Bonita – Arquitetura para Lojas
http://bit.ly/2wuOO5i
Leitura
Franquia – SEBRAE
http://bit.ly/2wve5we
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Referências
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3.ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
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