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Projetos de Interiores:

Comercial
Material Teórico
Estudos de Caso

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Edvania Helenice Dantas Comitre

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Estudos de Caso

• Os Projetos;
• Histórico da Marca;
• Público Alvo;
• Layout;
• Vitrine;
• Provadores;
• Mobiliário;
• Materiais para Revestimento;
• Projeto de Iluminação;
• Elementos Decorativos.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Exemplificar projetos para entender as aplicações.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;

No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Estudos de Caso

Os Projetos
O que estudar no Design de Interiores das Lojas?
Os Projetos executados para as Lojas em Shoppings Centers, em geral, são
franquias, são sempre excelentes referências para novos Projetos.

Essa forma de estudo de caso, ou pesquisa, amplia nosso referencial teórico e o


imaginário de formas e soluções de Projeto.

Devemos reunir informações e aguçar nosso olhar para os componentes do


Projeto de Interiores, que são:
• Histórico da Marca;
• Público alvo;
• Layout;
• Vitrine;
• Provadores;
• Mobiliário envolvido no Projeto;
• Materiais de revestimento;
• Projeto da iluminação;
• Elementos decorativos.

Histórico da Marca
Entender resumidamente a história e os valores que definem a Marca estudada
nos dá a regra básica que norteia os comportamentos que devemos transferir para
o espaço da Loja.

Os valores dão o suporte, é o foco da Moral e da Ética da Empresa. Por exem-


plo, a Loja YOUCOM, que é uma marca do grupo Lojas Renner, possui 84 lojas
físicas e uma virtual, sendo uma marca de moda feminina e masculina. Possui
design urbano industrial em todo o interior de suas franquias e o mesmo layout.

Quer passar uma imagem antenada, com direito à presença maciça em Redes So-
ciais e acreditam que existem para que os jovens possam expressar sua individualidade.

Com o slogan BORA VIVER, a marca se comunica com seu público jovem e
feliz, colorido e indica que o momento atual é o que importa. “Se precisar, a gente
muda o roteiro”, inclusive, mas segundo a Marca, o importante é viver o momento.

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Figura 1 – Fachada Loja YOUCOM
Fonte: Acervo do Conteudista

No design de interiores, esse conceito implica flexibilidade no layout, leveza e


praticidade no mobiliário, como demonstra a foto a seguir:

Figura 2 – Foto interna Loja YOUCOM


Fonte: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

Público Alvo
Público-alvo trata-se de um grupo específico de consumidores ou organizações
que compartilham um perfil semelhante e por isso devem ser o foco das ações de
marketing e de vendas da sua Empresa, vez que estão mais dispostos a adquirir os
produtos/serviços que ela oferece.
Para determinar esse perfil, realiza-se uma série de  pesquisas  envolvendo
diversos fatores para determinar quais as características em comum dessa fração da
Sociedade que irá ser o foco do negócio.
Essas informações podem ser sobre o comportamento de compra, hábitos de
consumo, classe social, dados demográficos, condição socioeconômica e preferên-
cias, entre diversas outras possibilidades.
O importante é que quanto maior o número de informações e mais completo e
verdadeiro o perfil estabelecido, maior a chance da sua Empresa manter um bom
relacionamento com o cliente.
Por exemplo, vamos supor que você tenha uma Loja de bikes. Dentro desse
mesmo segmento, você pode ter:
• Famílias com filhos pequenos, que querem bicicletas pequenas seguras, com
rodinhas e, se possível, de algum personagem famoso de desenho animado
para passear no fim de semana;
• Atletas de alto desempenho de 30 anos ou mais, que andam todos os dias e
precisam de bicicletas profissionais, com equipamento de segurança de qua-
lidade e conforto para que consigam permanecer sentados por muito tempo.
Percebe a influência do público alvo?

Figura 3 – Fotos do site Youcom sobre seu público alvo


Fonte: Adaptado de youcom.com.br/Divulgação

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Os manequins da Loja virtual Youcom são todos jovens, idade aproximada de
20 a 28 anos, foco especifico do público alvo da Marca.

Outro exemplo: o público alvo da Marca M.OFFICER:


• Públicos A e B – Renda familiar acima de 6.900,00;
• Feminino e masculino;
• Jovens de 18 a 35 anos; 
• Paulistano moderno, inovadores e elegantes;
• Fashionistas e formadores de opinião (polêmicos);
• Esses são os Exigentes, Antenados, Conectados, Blogueiros, Sexies e Fiéis à Marca;
• Ocasiões: baladas, relacionamentos e eventos importantes.

Figura 4 – Imagens que representam o público alvo da Marca M.OFFICER


Fonte: Adaptado de M.Officer/Divulgação

Layout
O layout, ou planta de uma Loja, representa fisicamente a distribuição de
seus ambientes, mobiliário, espaço de uso e objetos dentro do espaço disponível.
Em geral, percebe-se uma setorização dos ambientes que compõem a Loja.

A Marca M.OFFICER, por exemplo, tem a cultura de criar identidade e perso-


nalidade do produto por meio do design interiores e posicionamento das peças e
trabalha com layout setorizado e focado no seu produto mais vendido: o Jeans.

Características das Áreas Nobres da Loja Marca M.OFFICER


• Áreas com maior visibilidade do cliente;
• Sempre em corredores principais dos Shoppings Centers;

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UNIDADE Estudos de Caso

• Composta por produtos de alto giro;


• Une facilidade de vendas à margem de lucro melhor;
• Peças com maior saída (jeans).

Figura 5 – Mooca Plaza Shopping – Prateleira de Jeans indicada em laranja


Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 6 – Mooca Plaza Shopping – Térreo


Fonte: Acervo do Conteudista

Prateleira de jeans bem próximo à entrada da Loja.

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Fonte: UNICID

O Layout pode ter outros ambientes, como na Loja acima, da Marca MAC.
No ambiente, podemos perceber a distribuição dos espaços destinados a outras
funções, que não a venda, como, por exemplo, fazer maquiagem, ou almoxarifado
e áreas destinadas a funcionários.

Às vezes, o layout é setorizado pelo tipo de mercadoria, ou estilo das peças,


como no exemplo da marca Código Girls, a seguir:

O layout da Código kids é composto por duas vitrines,


espaço de venda, caixa, provadores, espaço para recre-
ação e estoque. A Loja é separada por sessões: college,
boy e fashion.

Usando no layout o merchandising, as trocas de


peças são semanais, dando, assim, um novo visual
para a Loja.

Vitrine
Mais do que a cara ou o cartão de visitas da Loja,
a vitrine é um dos principais recursos de comunicação
do varejo com seu público-alvo. Se ela for bem pensa-
da e planejada, a vitrine amplia as chances de atrair o
consumidor e ampliar as vendas. Vários são os crité-
rios para montá-la, inclusive de forma e itens de venda
que a compõem. Figura 8
Fonte: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

Nos exemplos a seguir, Loja Corello, percebe-se uma vitrine dupla: uma voltada
ao público do Shopping e outra, interna para o público que está dentro da Loja, na
qual os produtos podem ser vistos, tocados e manuseados.

Figura 9 – Vitrine Loja Corello – Shopping Pátio Higienópolis


Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 10 – Vitrine Loja Corello – Shopping Pátio Higienópolis


Fonte: Acervo do Conteudista

Já a vitrine da TNG, a seguir, está dividida entre os dois estilos de roupa que a
Loja comercializa: roupas sociais na vitrine esquerda e as casuais na direita, mesmo
sendo cada uma delas masculina e feminina.

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Figura 11 – Vitrine Loja TNG – Shopping Pátio Higienópolis
Fonte: Acervo do Conteudista

Provadores
Os provadores são espaços que também dialogam com o público alvo da Loja.
Eles terão as dimensões, cores e materiais de acordo com a expectativa desse consu-
midor e devem expressar essa expectativa e a faixa etária do público nos elementos
de design de interiores que o compõem, tais como: nas paredes, no forro, na ilumi-
nação, nas cortinas ou nas portas, nos cabides e no eventual mobiliário interno.

O exemplo a seguir, Loja Loungerie, que comercializa lingerie e peças íntimas,


personaliza esse dado. Ele transmite todo o ambiente chique da Loja, resumido no
provador, inclusive com o rodapé bem alto e tapete.

Iluminação adequada, em torno do espelho, para esse produto que é caro e


delicado, é primordial.

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UNIDADE Estudos de Caso

Figura 12 – Provadores Loja Loungerie – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

Já o exemplo a seguir, público alvo adolescente feminino, Loja Código Girls, é


muito mais descontraído, com sua cortina em retalhos de jeans. Observe a ilumina-
ção mais geral e o piso único, vinílico, o mesmo da Loja.

Figura 13 – Provadores Loja Código Girls – Shopping Itaquera


Fonte: Acervo do Conteudista

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Mobiliário
O Mobiliário das Lojas é bem diferenciado entre si, inclusive em sua denomina-
ção. As peças todas são expositoras de mercadorias, algumas para tipos específicos
de produtos. O público alvo sempre é o foco e o diferencial. Independentemente
do tamanho e tipo da Loja, ela dialogará com seu consumidor típico. Muitas vezes,
importam dos Projetos residenciais as peças que lhes interessam, tais como: mesas,
armários, poltronas e bancos.

Por exemplo: a Loja de sapatilhas Ana Capri desenvolveu uma peça própria de
mobiliário para expor seus calçados e, ao mesmo tempo, comportar seu estoque.

Figura 14 – Ilustração Loja Ana Capri – Prateleiras específicas da marca


Fonte: Divulgação/Anacapri

Várias são as opções de mobiliário que compõem o espaço de venda. Elas va-
riam muito em forma, materiais e cores. Podemos elencar, principalmente:
• Estantes: em geral de madeira, podem ser metálicas também. Constituem um
móvel, muitas vezes utilizado originalmente em Projetos residenciais:

Figura 15 – Estantes Loja L’ Occitane Bresil – Shopping Anália Franco


Foto: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

Estantes em forma de caixotes com lateral vazada, como mostra a foto maior
acima, em tom pardo-amarelado, que lembram madeira plátano. Em cada estante
há duas portas na parte inferior, com a finalidade de guardar os produtos expostos
junto aos Caixas.

Na foto menos acima, vemos uma miniestante feita de caixotes, com tintura
branca e uma tábua média de madeira que serve de prateleira ao lado de uma ca-
deira estofada feita para espera;
• Bancada: encostada na parede, com uma cuba pequena sobreposta e duas
portas deslizantes embaixo, alguns espelhos e miniprateleiras fixadas na mes-
ma parede recordando um lavabo, como podemos observar na foto a seguir:

Figura 16 – Bancada Loja L’ Occitane Bresil – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

A bancada serve para alguma atividade prática e, nesse caso, a ideia é experien-
ciar produtos da marca;
• Balcões: os balcões fazem o atendimento em pé ser mais agradável. Por sua
altura referente ao cotovelo das pessoas, gera um ponto de apoio para avaliar
melhor a mercadoria, consultar o estoque no computador ou fazer o pagamen-
to da compra:

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Figura 17 – Balcão Loja Saraiva – Shopping Iguatemi
Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 18 – Balcões Loja Armazém – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

Balcões de forma hexagonal com degradação de tamanho para exposições de calçados:

Figura 19 – Balcões Loja Vivara – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

• Expositores: são encontrados de vários tipos, materiais e cores. Por vezes


específicos, outras bem convencionais, como no exemplo a seguir:

Figura 20 – Expositor Loja TNG – Shopping Pátio Paulista


Fonte: Acervo do Conteudista

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Figura 21 – Expositor Loja BuH – Shopping Pátio Paulista
Fonte: Acervo do Conteudista

Já o expositor acima mostra como a marca Buh relacionou seu mobiliário ao de um


vestiário de estádio de futebol, conservando a disposição dos produtos dessa forma:

Figura 22 – Expositores Loja Sephora – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

• Mesas: muito utilizadas, as mesas são excelentes expositores. A mercadoria


fica à disposição do cliente. Observa-se, também, total flexibilidade no layout,
a partir de uma mesa leve e solta como essa a seguir. Muitas vezes, são móveis
que migram dos Projetos residenciais para as Lojas:

Figura 23 – Mesa Loja L’ Occitane Bresil – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

Já em outros casos, o peso visual do móvel não emprega flexibilidade ao Projeto do


layout comercial, porém, sim, muita praticidade, como vemos no exemplo a seguir:

Figura 24 – Mesa Loja Luigi Bertolli – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

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Figura 25 – Mesa Loja Loungerie – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista

• Prateleiras ou nichos: foi-se o tempo em que prateleiras improvisadas expu-


nham os produtos à venda. Moveis sofisticados e estilosos são cada vez mais
comuns no mundo comercial.

A seguir temos um exemplo de prateleiras até o teto, organizadas por nichos,


com escada de acesso, como as das antigas farmácias:

Figura 26 – Prateleiras Loja BlueBeach – Shopping Tatuapé


Fonte: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

Típica por suas prateleiras lotadas de produtos, as Lojas Imaginarium são


exemplo de variações nesse tema:

Figura 27 – Prateleiras Loja Imaginarium – Shopping Tatuapé


Fonte: Acervo do Conteudista

• Poltronas: muitas vezes, elas servem de espera aos acompanhantes, outras


compõem o espaço de venda, com características de estar residencial, as poltro-
nas acontecem no layout também, como no exemplo a seguir, Loja Animale:

Figura 28 – Poltronas Loja Animale – Shopping Iguatemi


Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 29 – Poltronas Loja Saraiva – Shopping Iguatemi


Fonte: Acervo do Conteudista

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• Assentos para experimentar sapatos: podem ser poltronas, cadeiras ou puffs.
Vários estilos, cores e tamanhos, mas sempre com conexão direta com o pú-
blico alvo:

Figura 30 – Puff Loja Corello – Shopping Pátio Higienópolis


Fonte: Acervo do Conteudista

Puffs com design moderno, aparentemente de aço inoxidável, com acento reves-
tido em tecido (linho) fazem os sofisticados assentos da Corello que é uma marca
voltada para a mulher moderna, como uma gama de opções, entre bolsas, sapatos
e acessórios que trazem inovações e design.

O que diferencia cada tecido, é o modo como os fios são tramados. O linho é
um tecido feito de fibra natural e é muito usado em revestimentos de poltronas,
puffs e almofadas. Ele também pode ser rústico. Seu charme está nos fios, com
pequenas imperfeições.

Figura 31 – Puff Loja Authentic Feet – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

A Loja Authentic Feet, especializada em calçados esportivos, traz um outro tipo


de Puff, quadrado e de madeira, o baú é também um organizador em mdf, nas
cores branco e amarelo.

Materiais para Revestimento


O imóvel comercial em geral é alugado e, pela própria natureza da operação de
vendas de produtos, suas obras de implantação serão realizadas em curto espaço

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UNIDADE Estudos de Caso

de tempo, por vezes durante a noite. Sendo assim, a especificação dos materiais de
revestimentos de pisos e paredes tem de ser adequada.

Os critérios de escolha são:


• Adequação ao produto e ao público alvo;
• Adequação às normas contra incêndios, produtos que não propagem chamas;
• Materiais leves, de fácil e rápida aplicabilidade;
• Cores que valorizem a programação visual;
• Modernidade na medida do público alvo;
• Adequação à limpeza e manutenção;

Materiais que respondem aos quesitos acima, muito aplicados hoje em dia:
• Carpete de madeira clicado;
• Piso vinílico clicado ou colado no chão, com aparência de madeira;
• Carpete de nylon, diversas espessuras;
• Papel de parede, muitas padronagens;
• Porcelanatos em vários formatos e texturas;
• Gesso acartonado;
• Pedras tipo granito e mármore;
• Espelhos em grandes formatos;

Relacionamos alguns exemplos a seguir:

Figura 32 – Piso em carpete Loja Vivara – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

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Figura 33 – Piso em carpete de madeira Figura 34 – Piso em porcelanato
Loja Pandora – Shopping Anália Franco Loja Sephora – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 35 – Piso vinílico Loja Figura 36 – Paredes revestidas em papel


Armazém – Shopping Anália Franco de parede, tipo madeira de demolição –
Fonte: Acervo do Conteudista Loja BlueBeach – Shopping Tatuapé
Fonte: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

Projeto de Iluminação
O Projeto de Iluminação artificial sempre requer muitos cuidados, já que falamos
de Lojas no interior de Shoppings Centers, onde a luz natural, em geral, não dá
sua contribuição.

Sendo assim, é super importante escolhermos a forma correta de iluminar esse


espaço. A iluminação também dialoga com o público alvo e com o produto, em
suas peças luminárias e por meio do efeito de luz que elas produzem.

A grande maioria das Lojas tem um forro de gesso acartonado e luminárias nele
embutidas, hoje todas em tecnologia LED, com destaques de foco nas vitrines ou
áreas de produtos mais importantes, como veremos nos espaços a seguir:

Figura 37 – Iluminação com pendentes sobre balcão – Loja Natura – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 38 – Iluminação nas prateleiras Loja Corello – Shopping Higienópolis


Foto: Acervo do Conteudista

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Figura 39 – Iluminação embutidos no forro Loja Sephora – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 40 – Iluminação de dois tipos de embutidos Loja Victor Hugo – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista

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UNIDADE Estudos de Caso

Eventualmente, uma Loja que possui embutidos de luz branca em 2 tamanhos


diferentes, pode, no centro, ter um lustre pendente com lâmpadas amarelas.

Essa mistura de cores de lâmpadas é muito comum e interessante. O lustre,


que remete à um abajur de pouca intensidade e que pouco altera a tonalidade
de luz da branca, pela extensão do forro de gesso, proporciona uma iluminação
uniforme ao ambiente.

Exemplo a seguir:

Figura 41 – Iluminação Loja Any Any – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

Elementos Decorativos
Além de seus produtos à venda, as Lojas, por vezes, investem em ambiente
decorados e com muito estilo. Objetos e revestimentos diferenciados em paredes e
móveis fazem toda a diferença na comunicação com o público alvo, cada um ao seu
estilo, como nos exemplos a seguir:

Figura 42 – Objetos na parede Loja Loungerie – Shopping Anália Franco


Fonte: Acervo do Conteudista

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Figura 43 – Objetos Decorativos Loja Código Girls – Shopping Itaquera
Fonte: Acervo do Conteudista

Figura 44 – Objetos na parede Figura 45 – Cortina de correntes metálicas


Loja Armazém – Shopping Anália Franco – Loja Victor Hugo – Shopping Anália Franco
Fonte: Acervo do Conteudista Fonte: Acervo do Conteudista

Lojas em Shopping Center: Análise do Custo Ocupacional com Abordagem Design Science Re-
Explor

ferente à Criação de Artefato: http://bit.ly/2wrttcH.


Caderno de Normas Técnicas para a Instalação de Lojas – Atrium Shopping – Santo André:
http://bit.ly/2wuLWoQ.

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UNIDADE Estudos de Caso

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

  Sites
#1 Como projetar lojas em Shopping
http://bit.ly/2wtMews
Projeto Comercial – Loja de Shopping
http://bit.ly/2wrxJcl
Estúdio Monte Arquitetura
http://bit.ly/2wpYopW
Minha Loja Bonita – Arquitetura para Lojas
http://bit.ly/2wuOO5i

 Leitura
Franquia – SEBRAE
http://bit.ly/2wve5we

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Referências
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3.ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013.

COSTA JUNIOR, E. L. Gestão de processos produtivos. Curitiba: Ibpex, 2008

GURGEL, Miriam. Organizando espaços: guia de decoração e reforma de resi-


dências. 2.ed. São Paulo: SENAC SP, 2012.

LEE, V. 10 princípios do bom design de interiores. São Paulo: Germakoff, 2012.

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