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Conhecendo a Cultura da Empresa
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Conhecendo a Cultura da Empresa
• A Empresa;
• Maiores Erros na Condução de um Projeto de Loja;
• O que é um Painel Semântico ou Moodboard?
• Pesquisa Criativa.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Demonstrar as características da Empresa por meio de um Painel Semântico.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de
aprendizagem.
UNIDADE Conhecendo a Cultura da Empresa
A Empresa
Chamamos usuário a pessoa ou o conjunto de pessoas que faz parte da Empresa
ocupante de um imóvel comercial. Diferentes Empresas fazem do ambiente comer-
cial; experiências diferenciadas, requerendo ambientes personalizados.
São eles :
• Lojas em Shoppings Centers;
• Lojas em rua ou Galerias Comerciais;
• Hipermercados;
• Aeroportos.
Um dos aspectos mais importantes, senão o mais diretivo e o que mais nos
orienta, para o pleno exercício do Projeto de Interiores é o conhecimento da mis-
são, da visão e dos valores da Empresa. O conjunto formado por eles – missão,
visão e valores – representa a identidade organizacional. Todos devem saber clara-
mente o propósito, a razão da existência da Organização.
Missão
“Eis um teste para saber se você terminou sua missão na Terra: se você está
vivo, não terminou” (Richard Bach).
A organização deverá seguir uma linha da qual não abre mão, como, por exem-
plo, honestidade, respeito, qualidade, integridade etc.
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Você é um empresário de visão ou trabalha em uma Empresa visionária? Como
você imagina que será sua Empresa nos próximos dez ou vinte anos?
De acordo com o consultor Sergio Luiz de Jesus, a missão de uma Empresa está
tão ligada ao lucro quanto ao seu objetivo social. Ainda segundo o consultor, toda
missão dever orientar os objetivos financeiros, humanos e sociais da Organização.
Exemplos de Missão
• Fiat: Desenvolver, produzir e comercializar carros e serviços que as pessoas
prefiram comprar e tenham orgulho de possuir, garantindo a criação de valor
e a sustentabilidade do negócio.
• HSBC: Garantir a excelência na entrega de produtos e serviços financeiros,
maximizando valor para clientes e acionistas.
• Gerdau: Gerar valor para nossos clientes, acionistas, equipes e a sociedade,
atuando na indústria do aço de forma sustentável.
Visão
“Através dos séculos, existiram homens que deram o primeiro passo ao longo
de novos caminhos, sem outros recursos além de sua própria visão” (Ayn Rand).
Deve ser uma frase prática, realista e visível, pois não passará de mera aluci-
nação, se ela sugerir ou propuser resultados inatingíveis. Uma simples frase pode
sintetizar essa ideia sendo, ao mesmo tempo, ambiciosa e inspiradora.
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Em suma, a visão pode ser percebida como a direção desejada, o caminho que
se pretende percorrer, uma proposta do que a Empresa deseja ser a médio e longo
prazos e, ainda, de como ela espera ser vista por todos.
Exemplos de Visão
• Fiat: Estar entre os principais players do Mercado e ser referência de excelên-
cia em produtos e serviços automobilísticos.
• HSBC: Ser o melhor grupo financeiro do Brasil em geração de valor para
clientes, acionistas e colaboradores.
• Gerdau: Ser global e referência nos negócios em que atua.
Valores
“Dou valor às coisas não por aquilo que valem, mas por aquilo que significam”
(Gabriel Garcia Marques).
Exemplos de Valores
• Fiat
»» Satisfação do cliente.
»» Ele é a razão da existência de qualquer negócio.
»» Valorização e respeito às pessoas.
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» São as pessoas o grande diferencial que torna tudo possível.
» Atuar como parte integrante do Grupo Fiat.
» Juntos nossa marca fica muito mais forte.
» Responsabilidade social.
» É a única forma de crescer em uma sociedade mais justa.
» Respeito ao Meio Ambiente.
» É isso que nos dá a perspectiva do amanhã.
• HSBC
» Nossa conduta deve refletir os mais altos padrões de ética.
» Nossa comunicação deve ser clara e precisa.
» Nosso gerenciamento deve ser em equipe, consistente e focado.
» Nosso relacionamento com clientes e colaboradores deve ser transparente e
baseado na responsabilidade e confiança entre as partes.
• Gerdau
» Ter a preferência do CLIENTE.
» SEGURANÇA das pessoas acima de tudo
» PESSOAS respeitadas, comprometidas e realizadas.
» EXCELÊNCIA com SIMPLICIDADE
» Foco em RESULTADOS.
» INTEGRIDADE com todos os públicos.
» SUSTENTABILIDADE econômica, social e ambiental.
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Atualmente, para facilitar a visualização dos melhores pontos para seus mode-
los de negócio, as franquias, após definirem o público-alvo para seus produtos e
serviços, têm à sua disposição ferramentas de geomarketing que disponibilizam
informações segmentadas sobre o Mercado em forma de mapas digitais.
Esse levantamento, que pode ser feito pela própria franqueadora ou terceirizado
para empresas especializadas no uso dessas ferramentas, servirá para indicar os
melhores locais para a abertura das unidades.
Por vezes, as lojas de rua podem ser mais lucrativas, por não exigirem pagamen-
to das altas taxas cobradas nos Shoppings, mas podem oferecer mais riscos aos
empresários ou não atrair o público desejado.
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Já os Shoppings podem dar mais segurança, mas inviabilizar financeiramente a
Empresa ou atrair frequentadores que não tenham afinidade com a marca ou não
tenham condições de adquirir seus produtos e serviços.
A operação de uma franquia deve ser pensada em longo prazo, o que implica
conhecer as características atuais e as potencialidades das regiões em que ela será
instalada, permitindo que as unidades sejam abertas em locais que favoreçam o
seu crescimento.
O melhor ponto será aquele que tiver sido selecionado depois de terem sido
relacionadas e avaliadas as principais vantagens e desvantagens para o modelo de
negócio que será comercializado. A estabilidade econômica, que tem possibilitado
a abertura de um grande número de Empresas nos últimos anos, associada a pouca
oferta de unidades comerciais nas grandes cidades, têm gerado grandes preocupa-
ções aos empresários, tanto pelos altos preços cobrados pelos aluguéis, quanto pela
dificuldade para encontrar o ponto ideal para os seus empreendimentos.
Algumas alternativas também têm sido adotadas pelas franquias, como a forma-
ção de parcerias entre diferentes marcas para oferecerem seus produtos num mes-
mo lugar, a abertura de unidades em pontos menos tradicionais que as lojas de rua
ou Shoppings e a criação de outros modelos de negócio, como as unidades móveis,
que têm a vantagem de poder expandir as vendas sem que haja a necessidade de
abertura de lojas fixas na mesma proporção, mesmo que elas dependam das lojas
para serem abastecidas com os produtos da franquia.
Como não se pode garantir a redução dos preços dos aluguéis num curto espaço
de tempo, as franquias precisarão continuar investindo em novos modelos e novas
formas de fazer chegar seus produtos e serviços aos clientes.
Pequenas franquias cujos serviços são prestados no endereço dos clientes ou que
podem ser administradas em unidades home based (aquelas cujas operações são
simplificadas e podem ser geridas a partir da residência dos franqueados) devem
continuar crescendo nos próximos anos.
Seus maiores atrativos são os baixos custos operacionais, inclusive por não exi-
girem o aluguel de imóveis caros e em pontos disputados. Já há alguns anos, as
franquias também têm sido chamadas a abrir suas unidades em postos de gasolina,
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Para manter as portas abertas fora do horário comercial, o empresário também
enfrentará algumas dificuldades, quer seja por motivos de segurança, quer seja
por ter que obter autorizações dos órgãos competentes para isso, além de outras
questões que também demandarão atenção dos empresários, como garantias con-
tratuais e atendimento às exigências legais.
Na hora de decidir, todos os pontos deverão ser avaliados de acordo com seu
grau de importância para que o franqueado, de preferência com o apoio do seu
franqueador, possa optar por aquele que lhe trouxer mais vantagens.
Quanto aos preços praticados pelas Lojas instaladas nos Aeroportos, é comum
haver reclamação dos consumidores sobre os preços cobrados pelos produtos e
serviços oferecidos.
Para reduzir o número de queixas sobre os preços dos produtos oferecidos pelas
lanchonetes e pelos restaurantes, a Infraero está licitando áreas para a instalação
de lanchonetes populares; dos itens vendidos, 15 terão os preços tabelados por ela.
Este Manual de Conduta tem como base nossos valores e os mais elevados pata-
mares de conduta ética, sendo um guia de orientação e consulta para ser adotado
na condução do nosso negócio e nas suas diversas relações. O comprometimento
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com este manual é esperado de todos nós, colaboradores do Shopping Recife: su-
perintendente, gerentes, funcionários, estagiários e prestadores de serviço.
Nos últimos anos, fazer com que os clientes tenham uma boa experiência com
a marca, virou palavra de ordem. Isso se tornou importante, pois as experiências
permitem criar uma profunda conexão com os consumidores, fazendo com que
eles se tornem verdadeiros defensores da marca.
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Negligenciar o Design da Área do Caixa
Muitos varejistas não ligam muito para a área do caixa, apesar da sua importân-
cia. Mas é relevante se certificar de que haverá espaço suficiente para que a área
não fique muito lotada com devoluções, clientes e produtos.
Renunciar à Flexibilidade
As tendências de compra do consumidor estão sempre mudando, o que significa
que os varejistas precisam agregar flexibilidade a seus projetos. Ao mesmo tempo
em que displays flexíveis podem requerer mais investimento inicial, eles podem
tornar a vida muito mais fácil quando for a hora de modificar as ofertas da loja.
Figura 1
Fonte: Getty Images
Vitrines
Antes de qualquer coisa, a vitrine necessita de Planejamento. Ela é a marca da
loja; merece muito cuidado. É necessário fazer um levantamento correto, de medi-
das e fotográfico, para obter a percepção de espaço disponível.
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• Atualize sua vitrine: assim que um produto esgotar, retire-o da vitrine. Atu-
alize constantemente sua vitrine e a imagem dela. As pessoas que passarem
diariamente perceberão as mudanças;
• Escolha um tema para a vitrine: ela se torna mais especial e reflete uma
mensagem mais forte, associada a um tema. Sem se afastar muito de sua gê-
nese e plano de negócio, adote a decoração do tema. Sem ideias para temas?
Revistas e tendências, estações do ano, eventos ou produto;
• Conte uma história: o Cliente não está só a procura de um produto: tudo
aquilo que o produto pode trazer para ele e para os seus sonhos também faz
parte da venda. As melhores vitrines captam a atenção e os sonhos do cliente
com suas histórias. Numa época em que o consumidor se torna cada vez mais
impermeável, essa estratégia pode oferecer conteúdos e entretenimento ao
consumidor; é uma ótima estratégia;
• Iluminação: para contar uma história é preciso iluminar bem. Bem significa
qualidade, não quantidade. Distribuir a luz, destacar alguns produtos e não
ofuscar são algumas metas a serem alcançadas. Lâmpadas tipo LED e com
capacidade de reprodução de cores são as ideais;
• Truques de luz e movimento: são muito eficazes para contar uma história.
Tudo que pisca e movimenta chama muito a atenção do público e dá vida
à vitrine;
• Pequenas mudanças são sempre interessantes: pequenos detalhes que im-
pactem e possam ser facilmente visualizados, principalmente, para os que pas-
sam todos os dias;
• Preço: um dos elementos que faz parte das vitrines e que deve ser considerado
com todo o cuidado. O ideal é que se organizem todos os preços num único
espaço, mantendo-os ao lado das mercadorias, mas tentando neutralizar sua
interferência. Uma vez que as pessoas estão constantemente atrás de pechin-
chas, convém oferecer sempre alguns produtos mais baratos, no mix da vitrine.
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interiores. Muitas pessoas fazem um moodboard instintivamente, sem saber
muito sobre a técnica. É comum, por exemplo, quando a gente tem uma festa
importante começar a separar várias imagens de como pode ser o vestido,
qual a cor, penteados e maquiagens que gostamos etc. E também é a ideia por
trás do Pinterest; quem usa já deve ter linkado uma coisa a outra.
Nesta fase do projeto, nossa missão é nos familiarizarmos com os códigos grá-
ficos dos nossos alvos e do nosso Setor de atividade, ou seja, dominar o contexto
cultural da nossa Empresa e dos nossos clientes, estudar os nossos concorrentes, o
que funciona, o que evitar.
O MoodBoard (Painel Semântico) veio antes dessas criações e foi a partir dele
que eles conseguiram mostrar a essência da marca em todas as artes, mesmo que
tenham sido criadas por diferentes designers.
Pesquisa Criativa
A pesquisa criativa envolve Mercado, cenário, tendência, entrevistas, prototipa-
gem e todas as ferramentas criativas que irão nos ajudar a resolver um problema
ou criar algo “NOVO”.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Guia Decor: Como criar e Decorar os Ambientes utilizando Moodboard
http://bit.ly/2vKj3Vv
Painéis Semânticos, Mood Board, Pesquisa Criativa, Prancha Criativa ou Painel de Inspiração?
http://bit.ly/2vOHqRC
Leitura
Franquias Portal SEBRAE
http://bit.ly/2vM8bpX
Manual de Conduta - Shopping Recife
http://bit.ly/2vSzLlj
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Referências
CHING, F. D. K.; BINGGELI, C. Arquitetura de interiores ilustrada. 3.ed. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
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