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– Ambiente Competitivo
Material Teórico
Vantagem Competitiva
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Vantagem Competitiva
• Vantagem Competitiva.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Compreender os conceitos de vantagens competitivas, e aplica-los nos projetos de-
senvolvidos pelos alunos.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Vantagem Competitiva
Vantagem Competitiva
Há trinta anos o termo concorrência era mais utilizado do que vantagem com-
petitiva. Vantagem competitiva era utilizado ocasionalmente, em segmentos espe-
cíficos e em empresas de grande porte.
Existem vários tipos de vantagem competitiva, cada qual com uma natureza
específica, o que as torna muito diferentes entre si, apesar de todas levarem ao
mesmo resultado: criar condições para o sucesso da empresa.
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Por exemplo: a preferência pode ser simplesmente porque “está na moda”, ou
pode ser que nosso produto não tenha nada melhor do que os outros, mas que os
outros produtos concorrentes tenham destaques negativos, sendo preferido o nosso
por ser o menos ruim. Evidentemente, essas situações são estranhas, pois o correto
seria os clientes preferirem nosso produto por seus aspectos positivos e superiores.
A preferência dos clientes deve se manifestar “nas condições do mercado”, isto é,
o produto pode ser preferido em determinado local pelo simples fato de estar dispo-
nível, ao contrário dos produtos concorrentes, mesmo que nada mais os diferencie.
Clientes de países diferentes podem ter preferências distintas devido a diferentes
condições do mercado e dos consumidores.
Este tipo de vantagem competitiva tem como maior efeito o crescimento das
vendas mensais, que, em porcentagem, pode ser muito grande, se não houver
freios naturais que o retardem.
Esses freios, que podem levar à falta de produtos para colocar à disposição dos
clientes, são gargalos na produção, distribuição e vendas devido a, por exemplo,
falta de matéria-prima, falta de capacidade da fábrica, limitação na distribuição,
saturação das lojas e limitação de vendedores. Atingido um desses gargalos, a pro-
dução só cresce à medida que ele for eliminado.
Por vezes, a preferência dos clientes pode tardar um pouco a se converter em
vendas. Imaginemos o caso do lançamento de uma nova revista semanal. Por mais
que alguns leitores a considerem superior a outras existentes no mercado, só passa-
rão a comprar assinaturas da nova revista quando vencerem as assinaturas antigas.
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UNIDADE Vantagem Competitiva
Por essa variabilidade de situação de uma parte do ciclo para outra, as empresas
de custo baixo conseguem considerável vantagem sobre as demais empresas.
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Maior facilidade para conseguir outros tipos de vantagens competitivas
Se o custo é baixo, podem-se fazer melhorias no produto, na qualidade, no
atendimento aos clientes ou na distribuição, mesmo que isso venha a onerar os
custos, sem correr riscos adicionais na competição. Isso é particularmente impor-
tante quando a reação dos concorrentes acaba com certas vantagens competitivas
da nossa empresa.
Quanto valerá a mais uma empresa que conseguir reduzir seus custos internos?
Qual a importância disso?
Além disso, todo o mercado poderá ser ocupado assim que a produção com
nova tecnologia possa ser utilizada em mais moinhos. Nesse caso, a redução de
custo viabiliza uma vantagem competitiva de conseguir a preferência dos clientes
pelo preço baixo, e de crescer até o limite de ocupar todo o mercado.
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À primeira vista, pode parecer que não importa se os custos são externos ou
internos, pois o resultado é o mesmo em termos de lucratividade, mas, para efeito
de competitividade, há diferenças importantes que devem ser salientadas.
Essa falta de comando também existe nas situações de expansão. Por exemplo,
nossa empresa quer comprar maiores quantidades, mas a empresa fornecedora a
preços baixos não está interessada no acréscimo do seu volume de produção.
Essa dependência de outras empresas para conseguir preço baixo nas atividades
externas certamente complica o jogo competitivo.
Tendências mundiais
As empresas têm transferido atividades para outras empresas, aumentando os
custos externos e diminuindo os internos.
As cadeias de fornecimento cada vez ficam mais longas pela crescente especia-
lização, e mais distantes do sonho de Henry Ford, de produzir automóveis usando
seu próprio minério de ferro, sua própria borracha etc.
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A indústria automobilística está se transformando em apenas uma montadora
de automóveis, e essa tendência parece ser geral em todas as indústrias. A redução
dos custos aliada aos aumentos da velocidade e da confiabilidade de comunicação
eletrônica facilitou a integração de empresas das cadeias de fornecimento.
Isso viabilizou que empresas cuja grande maioria dos custos é externa, como a
Nike, fabricante de material esportivo norte-americana, que terceiriza toda a fabri-
cação e distribuição de seus tênis, realizassem internamente apenas as atividades
de criação de novos modelos. Outro bom exemplo é o de produtos vendidos pela
Internet, casos em que o vendedor apenas administra o processo de compra, trans-
ferindo os pedidos para que os produtores entreguem os produtos encomendados
diretamente aos clientes.
Nos últimos anos, os custos externos têm-se tornado cada vez maiores e mais
importantes em relação aos custos internos. Entretanto, por se tratar de uma ten-
dência relativamente recente, ainda não se conhecem ao certo todas as implica-
ções do fenômeno, como, por exemplo, o que acontece com os custos externos
quando surge uma crise de mercado generalizada.
Os diferenciais que podem ser obtidos em relação aos concorrentes que operam
da forma tradicional são os seguintes:
• Mudar o canal de abastecimento ou distribuição, formando novo canal alterna-
tivo ao dos concorrentes, exclusivo para a empresa;
• Manter o canal atual, mas modificar a forma de atuação de fornecedores e
distribuidores;
• Manter o canal atual, mas integrar interesses das diversas empresas, geralmen-
te criando sistemas conjuntos de informações eletrônicas.
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UNIDADE Vantagem Competitiva
Por isso, a empresa que tomar a iniciativa de mudar e conseguir viabilizar a mu-
dança estará sendo moderna por definição. As outras vão ter de mudar para ficar
no mercado, isto é, mudar para ficar no mesmo lugar.
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relacionamento direto com o ambiente externo, pois elas devem ser capazes de
atender conjuntamente às seguintes condições:
• Localizar e selecionar as melhores oportunidades antes de elas se tornarem
evidentes para outras pessoas;
• Participar da implementação de suas ideias, transformando-as em ações e resultados;
• Identificar o momento certo para desistir de uma oportunidade e procurar outra.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Para entender a Vantagem Competitiva | Diego Barreto
https://youtu.be/7FwKogLzJAc
Estratégias Competitivas - AULA 1
https://youtu.be/t04OFxINrZw
Aula 12 - Vantagem Competitiva - MODELO VRIO - RBV
https://youtu.be/BwDjsspI-X4
Leitura
A produção científica sobre inteligência competitiva e vantagem competitiva: uma análise das publicações no
enanpad entre os anos de 2010 – 2014
https://goo.gl/sNwqDz
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Referências
DEL CORSO, J.; SILVA, W.; SANDRINI, G. Alianças Estratégicas e Vantagem
Competitiva: uma visão analítica da cadeia de fornecedores. Revista de Gestão
USP, São Paulo, v. 12, n. 4, p. 17-31, out-dez 2005.
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