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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Caro aluno,
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno de
Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Trabalhar o design do ambiente é fundamental para estabelecimentos comerciais
que buscam melhorar sua imagem e aumentar suas vendas. Isso porque as
pessoas tendem a valorizar lugares aconchegantes e visualmente atrativos. Mas
para iniciar esse assunto sobre o design, na unidade I será abordada a história do
design. Compreendendo que ele teve seu desenvolvimento baseado na “estética
da máquina”, levando o homem à evolução de novas tecnologias. Também é
importante conhecer a história da famosa escola Bauhaus.
Quando se fala na história do design, vale a pena falar sobre as cadeiras icônicas
do século XX, pois há uma relação íntima com nomes de grandes arquitetos e o
design de mobiliário. Elas são heranças do modernismo, sendo muito presentes
nos projetos de decoração de interiores até hoje.
A unidade III tem como objetivo compreender que a vitrine é fundamental para
a valorização do produto. Nela são organizados os produtos com a intenção de
vender. É a interface entre o cliente externo e a loja. Ela é o que o consumidor vê
ao entrar na loja. Precisam ser pensados cenários bem elaborados para que isso
ocorra. Nessa temática, também é necessário falar sobre as fachadas comerciais.
7
É fácil perceber que existe uma grande variedade de formas e possibilidades em
conjunto com a arquitetura. Ela é a estrutura física que limita a parte externa e
interna. É um elemento visual fundamental.
Objetivos
» Compreender a história do design.
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DESIGN UNIDADE I
Não existe exatamente uma história certa sobre o design. Sabe-se que são inseridos
vários elementos, misturando-se com a história da cultura material. Vale observar
que o design teve seu desenvolvimento baseado na “estética da máquina”, ou
seja, a produção de bens de consumo com a intensão de atender à demanda
levou o homem à evolução da manufatura de novas tecnologias, resultando no
desenvolvimento das máquinas - maiores e mais pesadas – que teve seu principal
apogeu durante a 1ª Revolução Industrial, na Inglaterra.
CAPÍTULO 1
História do design
Da Pré-História até os dias atuais, pode-se considerar que o homem tem evoluído
de acordo com o desenvolvimento de suas ferramentas e tecnologias utilizadas em
projeto.
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UNIDADE I │ DESIGN
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DESIGN │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ DESIGN
Figura 2. O Palácio de Cristal durante a Grande Exposição de 1851. Autor da pintura: Dickinson Brothers (1952).
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Crystal_Palace_from_the_northeast_from_Dickinson%27s_Comprehensive_
Pictures_of_the_Great_Exhibition_of_1851._1854.jpg.
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DESIGN │ UNIDADE I
Vale salientar alguns dos momentos referenciais que vieram com a proposta
de questionamento à produção industrial (ideias que perderam força depois da
morte de Morris, em 1896), pode-se citar:
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CAPÍTULO 2
Art Nouveau
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
14
DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Estação_Porte_Dauphine#/media/Ficheiro:La_station_art_nouveau_de_la_porte_Dauphine_
(Hector_Guimard).jpg.
O estilo era relacionado com o movimento Arts and Crafts, movimento social e
estético liderado por William Morris (1834-1896), que teve destaque durante a
Belle Époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século
XX.
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UNIDADE I │ DESIGN
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
Figura 6. A Maison Coilliot, projetada por Hector Guimard e concluída em 1900. É uma casa no estilo Art Nouveau
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
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UNIDADE I │ DESIGN
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
Art Déco
O estilo Art Déco é de origem francesa (abreviação de arts décoratifs) e, ao
contrário da Art Nouveau, deixou de lado as linhas sinuosas e a espontaneidade,
utilizando um design mais ordenado geometricamente, ou seja, o padrão
decorativo tem a predominância de linhas retas ou circulares estilizadas e o
design abstrato.
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UNIDADE I │ DESIGN
Figura 14. Cadeira “David-Weill”, com “Tulipas e Cravos”. Estofados, projetados em 1923, fabricado provavelmente
Fonte: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/499561?sortBy=Relevance&ft=Art+Deco&offset=0&r
pp=100&pos=55.
Figura 15. Paravent Les Faunes de André Mare (1920), Musée des Arts Décoratifs, Paris.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/André_Mare#/media/File:André_mare_per_compaignie_des_arts_français,_paravento_les_
faune,_parigi,_1920_ca.JPG.
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DESIGN │ UNIDADE I
Figura 16. Padrão Rose Mousse para estofamento, algodão e seda, André Mare (1920), Metropolitan Museum of
Art.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/André_Mare#/media/File:Rose_Mousse_MET_DP105936.jpg.
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CAPÍTULO 3
Bauhaus
Bauhaus foi uma escola de arte fundada pelo arquiteto Walter Gropius,
Alemanha na cidade Weimar, em 1919. A escola uniu as variadas disciplinas
que se complementavam, ou seja, o aluno podia ter acesso a uma visão
interdisciplinar das artes, juntando não somente disciplinas como arquitetura e
desenho industrial, mas também cerâmica, tecelagem, marcenaria, artesanato,
escultura e pintura. Por esse motivo, a escola reuniu uma série de artistas
talentosos das mais diferentes áreas. A escola ficou conhecida por revolucionar
o design moderno, buscando formas simplificadas, definidas pela função do
objeto. Segundo Neves (2016, p. 102):
Bauhaus – que significa “casa de construção” – foi criada durante uma de crise
econômica mundial e, com isso, esboçou a necessidade de uma inovação no estilo
arquitetônico, ou seja, redução de custos de bens de consumo e uma arquitetura
funcional, mas sem ser limitada por esses objetivos.
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-a-bauhaus/.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/resumindo_e_substituindo_o_mundo/2014/08/bauhaus---um-seculo-de-explosao-
meteorica-do-design-1.html.
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/resumindo_e_substituindo_o_mundo/2014/08/bauhaus---um-seculo-de-explosao-
meteorica-do-design-1.html.
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UNIDADE I │ DESIGN
A Bauhaus foi a mais influente e a mais famosa escola de arte do século XX. Ela se
tornou o centro de algumas das utópicas ideologias e tendências de sua época.
Fonte: https://histdesignwerkbundulm.wordpress.com/bauhaus/.
Fonte: https://www.dezeen.com/2018/11/08/bauhaus-furniture-designs-chair-tables-chess-set-baby-cradle/.
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DESIGN │ UNIDADE I
A figura 21, mostra um berço de bebê que teve como inspiração o trabalho de
Kandinsky para a criação do Baby Cradle, do arquiteto alemão Peter Keler.
O berço que ele projetou foi para a primeira exposição da Bauhaus, em 1923.
Keler inspirou-se no livro de Kandinsky sobre a teoria das cores, de 1911, que
delineou seus sentimentos sobre a cor e seu efeito psicológico nos seres humanos.
Composto por formas simples, como triângulos e retângulos, e cores primárias,
marca registrada da Bauhaus.
Cubismo
Futurismo
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UNIDADE I │ DESIGN
De Stijl
Fonte: https://vignamaru.com.br/quais-as-origens-do-design-moderno/.
Fonte: https://www.dezeen.com/2018/11/08/bauhaus-furniture-designs-chair-tables-chess-set-baby-cradle/.
A figura 23 mostra o infusor de chá criado por Marianne Brandt, de 1924. A artista
alemã, com a inspiração de um bule convencional, criou o seu infusor e coador
de chá de metal geométrico. Com sete centímetros de altura, o infusor de chá é
pequeno em decorrência de sua função – ao contrário dos bules convencionais,
destina-se a destilar um extrato concentrado que, quando combinado com água
quente no copo, pode produzir qualquer chá. Com a forma simples, o “corpo” é
suportado por uma estrutura de barra transversal, enquanto o cabo em forma de
D é posicionado no alto para facilitar o vazamento.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/isso_compensa/2015/06/bauhaus.html.
Fonte: https://shop.bauhaus-movement.com/anni-albers-bauhaus-rug.
Fonte: https://medium.com/cesar-update/afinal-o-que-foi-a-bauhaus-e-que-legados-ela-deixou-no-design-contemporâneo-
e0d91c0b11e2.
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UNIDADE I │ DESIGN
Fonte: https://medium.com/cesar-update/afinal-o-que-foi-a-bauhaus-e-que-legados-ela-deixou-no-design-contemporâneo-
e0d91c0b11e2.
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/bauhaus-arquitetura/.
A primeira e segunda fases da Escola Bauhaus foi de 1919 a 1932. Esse período
ficou marcado pela elaboração de produtos industriais prático-funcionais. No ano
de 1928, houve a saída de Gropius da direção da Escola e sua substituição pelo
arquiteto suíço Hannes Meyer, e em 1930, por Mies van der Rohe.
Uma das pertinentes críticas a escola, é a distância com seus usuários, ou seja, nos
objetos percebia-se mais uma preocupação estética e pouco sensível aos usuários,
porém, aa segunda fase entre 1923 a 1928 (em 1926, a escola se estabelece em
Dessau), foi marcada por se preocupar em valorizar as necessidades humanas,
onde era presente o funcionalismo e uma estética “clean”. Nesse período, a escola
foi coordenada pelo arquiteto Hannes Meyer, momento em que ficou evidenciada
a valorização do conforto e do design industrial.
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DESIGN │ UNIDADE I
Antes de ser fechada por Adolf Hitler, em 1933, a Bauhaus teve três fases,
marcadas por diretores, sedes e ênfases diferentes.
O Fundador
O Funcionalista
O Simplista
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UNIDADE I │ DESIGN
O Designer
O Tipógrafo
Texto: Pedro Luiz Pereira de Souza, da Escola Superior de Desenho Industrial, texto adaptado pela
autora.
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-a-bauhaus.
Modernismo e design
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DESIGN │ UNIDADE I
Não precisa ir muito longe: na palma da sua mão é possível que você
encontre características da Bauhaus. Isso se você tiver um iPhone – as linhas
funcionais e “clean” dos produtos da Apple são um dos exemplos icônicos
do legado da escola.
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-a-bauhaus.
Figura 28. Casa Farnsworth, projeto do arquiteto Mies Van der Rohe.
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/mies-van-der-rohe/.
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UNIDADE I │ DESIGN
Fonte: https://refarq.com/2017/02/14/casa-farnsworth-mies-van-der-rohe/.
Fonte: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2014/03/27/casa-de-vidro-e-marco-da-arquitetura-moderna-nos-eua-
conheca.htm?cmpid=copiaecola.
Figura 31. A sala da Glass House desenhada por Philip Johnson reúne poltronas Barcelona, desenhadas por Mies
Fonte: https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/imoveis-e-decoracao/2014/03/27/casa-de-vidro-e-marco-da-arquitetura-
moderna-nos-eua-conheca.htm.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-das-canoas/.
Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-das-canoas/.
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UNIDADE I │ DESIGN
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeira_Vermelha_e_Azul#/media/Ficheiro:Rietveld_chair_1b.jpg.
A cadeira criada por Gerrit Rietveld, é uma das criações mais conhecidas do
design moderno. Originalmente, foi pintada de preto, cinza e branco, mas depois
da sugestão do arquiteto Bart van der Leck, ela passou a ter cores primárias. Ela
apresenta uma das primeiras explorações em três dimensões do movimento de
arte holandês De Stijl, do qual fez parte o famoso pintor Piet Mondrian. Essa
peça é objeto de desejo para muitos arquitetos, designers e entusiastas, tanto
por seu valor histórico quanto por sua composição de formas simples, porém,
com design incomum. Essas são algumas das características dessa peça.
Fonte: https://3.bp.blogspot.com/_twbhXF46gdI/TEIlXsicMyI/AAAAAAAAIoE/4ySl3nUi3b4/s1600/wassily_chair.jpg.
A Cadeira Wassily foi uma peça criada pelo húngaro Marcel Breuer, arquiteto
que fez parte da primeira geração da Bauhaus, escola de arquitetura e design.
Nota-se a presença marcante do aço tubular, que garante força estrutural e
elegância. Ela foi um dos primeiros produtos a surgir da Bauhaus. Inicialmente
eram vendidos os modelos das cores branca, preta ou tecido de malha arame,
em opções dobrável ou não dobrável.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: http://iarafaria.com.br/site/objetos-de-desejo/cadeira-cesca-1928-marcel-breuer/.
Essa cadeira foi criada por Marcel Breuer, a cadeira Cesca foi batizada com esse
nome em homenagem à filha do arquiteto, Francesca. Essa peça conseguiu aliar
a produção em série ao design artesanal e por causa disso se tornou um ícone
modernista. Até hoje é fabricada em várias partes do mundo.
Fonte: https://www.elegancydesign.com.br/poltrona-barcelona-preta/p?idsku=412&gclid=Cj0KCQjw2K3rBRDiARIsAOFSW_4Qf1rT
crk76Ut0tCgJefBJ0WeIXFuWVNM6XIXMLepgCOFrf4l4hyMaAj-tEALw_wcB.
Criada pelo arquiteto, Mies Van der Rohe e pela sua sócia Lilly Reich, é um modelo
de cadeira mais imitada e desejada, está sempre presente nas listas de cadeiras
mais famosas no design de interiores. Atualmente, é possível encontrar a cadeira
Barcelona em várias cores, ela é uma bela peça de design e confortável.
Fonte: http://www.idesign.wiki/paimio-chair-1930-1931/.
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UNIDADE I │ DESIGN
Desenvolvida pelo finlandês Alvar Aalto, essa peça só foi ser reconhecida pelos
profissionais do design na segunda metade do século XX. Inicialmente, esse modelo
foi concebido para um sanatório do seu país, era utilizada para o tratamento de
pacientes com tuberculose. Esse modelo de cadeira tem a capacidade em unir
conforto e funcionalidade, sua angulação é ideal para quem necessita passar longas
horas sentado.
Fonte: https://www.decorandominhacasa.com.br/cadeiras-famosas-que-marcaram-epoca/.
Fonte: http://italianleather.com.br/10-cadeiras-de-design-consagradas/.
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DESIGN │ UNIDADE I
A peça faz parte do acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA)
desde 1944 e ficou famosa não somente pelo design, mas também pelo conforto
e atemporalidade. Criada pelo catalão Antoni Bonet e pelos argentinos Juan
Kurchan e Jorge Ferrari-Hardoy, em 1938. A cadeira Butterfly também é
conhecida como Hardoy Chair ou BKF.
Fonte: http://studiolabdecor.com.br/londres-e-puro-design/.
Essa peça foi criada pelo casal Charles e Ray Eames. Nos anos 1940, o casal
experimentava novas técnicas para desenvolver um método barato e eficaz de
moldar compensados. Com uma máquina específica deles, eram pressionadas finas
folhas de laminado de madeira contra uma membrana aquecida. Essa cadeira foi
considerada pela Revista Time como o melhor design do século XX.
Fonte: http://italianleather.com.br/10-cadeiras-de-design-consagradas/.
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UNIDADE I │ DESIGN
Fonte: http://italianleather.com.br/10-cadeiras-de-design-consagradas/.
Fonte: https://www.essenciamoveis.com.br/charleseames/cadeira-eames-dkr-aramada.
Essa peça também foi criada por Charles e Ray Eames, a cadeira DKR possui esse
nome porque esse modelo foi pensado para a sala de jantar (Dinning), feita em
aço cirúrgico (K-wire) com uma base de arame conhecida como “pé torre Eiffel”
(R-wire). Essa peça é considerada um ícone entre as cadeiras famosas.
A princípio, ela foi pensada para a sala de jantar, mas é possível colocá-la em
outros ambientes, como em salas de estar e escritórios.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: https://www.artezanal.com/blog/cadeira-jacobsen/.
Esse modelo foi criado pelo arquiteto e design dinamarquês Jacobsen, é uma das
peças mais populares do século XX. A “series 7” possui conceitos valorizados,
como o uso de materiais leves, sua estrutura compacta e o fácil armazenamento.
Fonte: http://italianleather.com.br/10-cadeiras-de-design-consagradas/.
Criada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, ganhou o Prêmio Pritzker de 2006,
e por causa de sua elegância, entrou para o acervo do Museu de Arte Moderna
de Nova York (MoMA). A estrutura é de aço inox e assento de couro. A peça
foi desenvolvida para fazer parte do mobiliário do Ginásio do Clube Atlético
Paulistano.
Fonte: http://italianleather.com.br/10-cadeiras-de-design-consagradas/.
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UNIDADE I │ DESIGN
Essa peça possui um design grande sucesso, ela continua a ser produzida e
comercializada até hoje. A poltrona Swan foi criada por Arne Jacobsen, em 1958,
para decorar o lobby do Hotel Royal, em Copenhague.
Fonte: https://temposmodernosdesign.com.br/produto/poltrona-egg/.
Essa peça foi criada por Arne Jacobsen, em 1958. Foi originalmente projetada para o
hotel Radisson SAS, em Copenhague, na Dinamarca. Sua fabricante é a Fritz Hansen.
Foi na elaboração dessa peça que surgiu uma nova técnica, a de usar uma espuma firme
em forma de concha sob o estofamento.
Fonte: http://italianleather.com.br/10-cadeiras-de-design-consagradas/.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/estilo-cultura/dez-cadeiras-emblematicas-do-design/.
Criada pelo designer Eero Aarnio, na década de 1960, a cadeira Ball foi projetada,
a princípio, para ser usada em sua própria residência. Feita de fibra de vidro com
estofados em lã, fez muito sucesso no ano de seu lançamento na International
Furniture Fair, em Colônia, Alemanha, sendo considerada uma das mais notáveis
cadeiras da história do século XX.
Fonte: https://dpot.com.br/poltrona-chifruda-dpot.html.
Fonte: http://italianleather.com.br/10-cadeiras-de-design-consagradas/.
41
UNIDADE I │ DESIGN
Esse modelo de cadeira foi criado pelo francês Pierre Paulin, com o desenho que
lembra uma tulipa. Ele queria revolucionar, para isso, acreditava que deveria
eliminar as pernas das mesas e cadeiras, foi então que nasceu o modelo Tulipa.
Essa cadeira ganhou destaque e visibilidade, principalmente quando foi usada
no cenário da série Star Trek.
Fonte: http://www.atelierclassico.com.br/.
Fonte: http://dianabrooks.com.br/cadeiras-que-fizeram-historia/.
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DESIGN │ UNIDADE I
Fonte: https://casaclaudia.abril.com.br/blog/design-de-origem/a-poltrona-vermelha-500-metros-de-corda/.
Criada pelos Irmãos Campana, em 1993, essa poltrona feita de cordas e base
de metal, foi um fracasso de vendas, porém, o produto chamou a atenção de
Massimo Morozzi, designer italiano dono da Edra e, em 1998, a marca passou a
produzi-la e exportá-la. O designer Morozzi gostou muito do conceito e decidiu
produzir a peça em escala para comercialização, foi então que a peça ficou
conhecida e passou ser vendida. Antes disso, apenas cinco exemplares haviam
sido vendidos pelo estúdio. Os irmãos ficaram conhecidos internacionalmente.
43
UNIDADE I │ DESIGN
44
CAPÍTULO 4
Design e o ambiente comercial
De acordo com o tema abordado nos capítulos anteriores foi possível perceber que o
movimento Bauhaus transformou a concepção e produção na arquitetura e design.
Agora trazendo o assunto para o ambiente comercial, você já entrou ou até mesmo,
deixou de entrar em alguma loja ou outro ambiente comercial por causa do visual desse
lugar? É comum responder que sim.
O design ambiental vem sendo pesquisado por vários estudiosos, não somente nas
áreas de arquitetura ou design, mas também como a psicologia e a neurociência.
Tem sido estudada a influência de fatores internos sobre o comportamento humano.
Nos projetos de interiores que o ambiente é elaborado para atender às variadas
necessidades de seus usuários, pensando no bem-estar e na interatividade.
Vale salientar que os profissionais que elaboram esse tipo de projeto precisam
ter a proposta do negócio bem definida para desenvolver projetos com beleza,
conforto e que sejam de acordo com o público. O design é interdisciplinar, ou seja,
inclui outros departamentos de uma empresa, com o objetivo de agregar valor à
produtos, serviços e ao negócio.
45
UNIDADE I │ DESIGN
Figura 56. Decoração com madeira de restauração, criando prateleiras e gondolas inusitadas.
Fonte: https://www.grzero.com.br/decoracao-para-loja-de-produtos-naturais/.
Fonte: https://www.lifo.gr/market/marketnews/16531.
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DESIGN │ UNIDADE I
A partir do que a autora falou, pode-se dizer que não é possível pensar em marca
sem falar em design, principalmente se não falar em design emocional, pois as
marcas e emoções estão lado a lado.
47
UNIDADE I │ DESIGN
Figura 58. Restaurante de comida mexicana tem paredes decoradas com peças autênticas do México, em São
Paulo.
Fonte: https://chef.arqbrasil.com.br/guacamole-120418/55/.
Figura 59. Exemplo de elementos típicos da cultura. As tradicionais caveiras mexicanas misturam-se a velas, flores
Fonte: https://claudia.abril.com.br/sua-vida/tradicao-mexicana-como-decorar-a-casa-e-receber-os-convidados-em-um-
almoco-tipico/.
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DESIGN │ UNIDADE I
Figura 60. Bar com o tema rock, em Goiânia. A decoração do ambiente é um grande diferencial. Quadros e
Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/757151/velvet36-rock-and-roll-bar-kapa-arquitetos-associados.
» Defina cada espaço que fará parte do projeto, são indicados elementos
que não sobrecarreguem visualmente o ambiente.
Figura 61. Planejar uma decoração de consultório não é apenas colocar uma mesa com cadeiras e uma maca.
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/foto/158846/decoracao-neutra-e-moderna-e-iluminacao-indireta.
49
UNIDADE I │ DESIGN
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/decoracao/noticia/2016/10/e-v-a-espuma-e-adesivos-sao-destaques-em-
projeto-de-clinica-de-fisioterapia-para-criancas-7656539.html.
Figura 63. Clínica de fisioterapia para crianças, decoração com foguetes e cores fortes usando referências de
Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/decoracao/noticia/2016/10/e-v-a-espuma-e-adesivos-sao-destaques-em-
projeto-de-clinica-de-fisioterapia-para-criancas-7656539.html.
Vale salientar que o ambiente comercial vai além de um espaço físico, sendo
apenas determinado por elementos como teto, parede e piso, mas também tem
como objetivo, no ponto de vista do design emocional, a capacidade para passar
sensações, emoções e desejos.
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COR E FORMA UNIDADE II
É fácil notar que as cores estão presentes em todas as nossas atividades diárias.
Logo, ao projetarmos um ambiente, seja ele comercial ou não, é impossível
não pensar nas cores. Elas podem ser usadas como ferramenta de projeto para
influenciar de alguma forma o comportamento dos usuários no ambiente.
CAPÍTULO 1
Cor, forma e ambientes
A cor nas primeiras construções primitivas aparecia naturalmente. Eram
utilizados materiais resistentes e úteis, escolhidos diretamente da natureza.
A construção das paredes era de argila endurecida ou pedras, também eram
adicionados palhas, galhos e folhas a esses materiais, ou seja, os tons que
apareciam, eram resultado de cores da natureza. Teremos grandes variações ao
traçarmos uma linha de tempo abrangendo as percepções de cores em várias
civilizações.
51
UNIDADE II │ COR E FORMA
de cor. Segundo o texto de Naccache (2006): 3 “Na realidade eles agem como
agentes de absorção para determinados comprimentos de ondas da luz visível,
enquanto refletem os outros. Estes, sim, causadores da “sensação” de cor nos
seres humanos.”. Parte da compreensão ambiental do ser humano, na maioria
das vezes definido pela luz, porque ela é fundamental para que a compreensão
visual aconteça. Por conta da luz nos olhos, nota-se a cor, forma, espaço ou
movimento.
As cores são percepções visuais que nós temos ao olharmos para os objetos, que
sofrem algum tipo de iluminação, por meio de uma fonte de luz. Vale observar
que os objetos não possuem uma cor definida, nós que, através da visualização
desses, conseguimos uma informação do nosso cérebro sobre a cor, ou seja, é
possível perceber a cor por fatores naturais ou físicos referente à fonte de luz
sobre o objeto e a reação dele. É através da frequência da onda que é possível
perceber a cor do objeto. Um objeto terá tal cor se não absorver os comprimentos
de onda que representam aquela cor. Nossa atenção concentra-se na cor, textura,
brilho, transparência e outras características quando examinamos a superfície
de um material, ou seja, por meio desse ato pode-se indicar que a nossa análise
é feita de acordo com a forma que nossos olhos notam a interação do material
com a luz.
52
COR E FORMA │ UNIDADE II
Fonte: https://www.todamateria.com.br/espectro-eletromagnetico/.
Vale salientar que o estudo sobre as cores não é recente, na Grécia Antiga, por
exemplo, vários pensadores estudaram e fizeram teorias sobre as cores e a natureza
da luz, no século XVII o físico Isaac Newton, por meio de suas experiências,
elaborou teorias sobre o mecanismo da dispersão da luz, conseguindo explicar que
a luz branca é composta por todas as cores e que elas são relativas às frequências
(ou comprimentos de onda) da luz.
53
UNIDADE II │ COR E FORMA
Figura 65. Quando a luz atravessa um prisma, é possível observar a sua decomposição.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-dispersao-luz-branca.htm.
Quando dois feixes de luz se misturam e formam uma nova cor, sendo verde, roxo
ou laranja. São feitas pela mistura de duas cores primárias.
54
COR E FORMA │ UNIDADE II
Círculo cromático
55
UNIDADE II │ COR E FORMA
Fonte: https://minhacasaminhacara.com.br/cores-na-decoracao-entenda-o-circulo-cromatico/.
Existem dois grupos em que as cores podem ser classificadas de acordo com
as sensações que causam no indivíduo: cores quentes e frias. Podem ser
reconhecidas fazendo-se uma linha reta pelo centro do círculo cromático. Ele é
formado pelas cores primárias, secundárias e terciárias.
56
COR E FORMA │ UNIDADE II
Cores quentes
Cores frias
Fonte: https://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/como-combinar-cores-na-sua-decoracao.html.
Figura 74. A imagem abaixo mostra as cores complementares amarelo e roxo. O decorador utilizou um tom
Fonte: https://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/como-combinar-cores-na-sua-decoracao.html.
57
UNIDADE II │ COR E FORMA
Harmonia em 60°
Cor
Amarelo Principal
Amarelo Verde
Ouro Limão
Verde
Laranja
Turquesa
Abóbora
Cor Cor
Azul Principal Principal
Vermelho
Lilás Anil
Violeta
Fonte: http://lardocelar.blog.br/como-combinar-as-cores-na-decoracao/.
Fonte: https://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/como-combinar-cores-na-sua-decoracao.html.
Harmonia em 90°
Amarelo
Cor
Principal
Amarelo Verde
Ouro Limão
Laranja Verde
Cor
Turquesa Cor
Principal
Abóbora Principal
Azul
Vermelho
Anil
Lilás Cor
Principal
Violeta
Fonte: http://lardocelar.blog.br/como-combinar-as-cores-na-decoracao/.
Fonte: https://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/como-combinar-cores-na-sua-decoracao.html.
Preto e branco
Considerando as cores como luz, o preto é considerado ausência de luz,
enquanto o branco é considerado luz e a soma de todas as cores. O preto e o
branco não são considerados cores, mas é comum enxergar como tal.
Policromia
É quando em uma composição ocorre a combinação de mais de três cores
organizadas separadamente.
59
UNIDADE II │ COR E FORMA
Monocromática
É a variação tonal de uma cor com nuanças para o claro quando é adicionado o
branco ou para o escuro com acrescentando o preto.
Fonte: https://nikastylista.wordpress.com/2012/05/02/sobre-as-cores-parte-iv/.
60
CAPÍTULO 2
Cor e ambientes comerciais
Nos espaços internos, o uso correto das cores resulta em determinados efeitos
de alteração dos espaços. As cores quentes são indicadas para locais que não
recebem muita luz natural, pelo fato de aquecer e iluminar o espaço. Ao contrário,
em ambientes que recebem muita luz natural, nessas situações elas transmitem
a sensação de abafamento e diminuem o espaço, se tornam cansativas e pesadas,
por isso devem ser evitadas.
61
UNIDADE II │ COR E FORMA
Fonte: https://www.decorfacil.com/magenta/.
62
COR E FORMA │ UNIDADE II
Bege: os tons beges (ou pastéis) são o grande coringa dos projetos de design
de interiores. Usados para equilibrar e compor com maestria, os tons neutros
como beges e crus sempre são bem-vindos em composições sóbrias e clássicas,
e jamais saem de moda.
Uma grande vantagem dos tons neutros também é que dificilmente alguém irá
“enjoar” de um projeto com esses tons. Beleza, nobreza, sofisticação e tradição
são algumas sensações transmitidas por essa cor admirável.
Fonte: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/significado-das-cores-no-
design-de-interiores/45285.
Vale observar que, de acordo com a cultura de cada indivíduo, os significados das
cores podem variar. Como diz Gurgel (2010) citada por Scarpin (2014, p. 15):
63
UNIDADE II │ COR E FORMA
Logo, entende-se que é necessário estudar e entender cada caso, adequando a cor à
proposta de cada marca.
64
COR E FORMA │ UNIDADE II
As cores ideais para área de alimentação, tem que ser cores que estimulam a fome,
como o exemplo as cores “quentes”: amarelo, laranja, vermelho e ocre. Já as cores
“frias”, como o azul, lilás, roxo e tons de cinza inibem a fome, mas se quiser usar
cores “frias”, pode usar combinando-as com tons quentes ou em menor quantidade.
As cores amarelo, laranja, marrom e ocre, para um escritório, seja dentro de casa
ou fora, são boas para estimular as atividades intelectuais e nos deixar ativos.
Esse local precisa ter um tratamento visual atraente, estimulante e deve ter sua
própria identidade. Uma dica interessante é o contraste entre as cores das paredes
e dos móveis.
Paleta de cores
65
UNIDADE II │ COR E FORMA
Fonte: https://revistaedificar.com.br/noticias/solucoes-em-arquitetura-ajudam-a-fugir-da-
padronizacao-e-destacomo-destacar-seu-negocio-na-praca-de-alimentacao/.
66
COR E FORMA │ UNIDADE II
Como já foi abordado nesse capítulo, o vermelho é uma cor estimulante. Essa cor
desperta os sentidos, criando uma sensação de movimento. O vermelho ajuda
a chamar atenção e atrair o olhar, mas um ambiente todo nessa cor pode parecer
sobrecarregado, uma boa ideia é aplicá-lo em apenas uma parede ou ter em alguns
detalhes.
A figura a seguir é de uma loja de artigos esportivos. Nesse caso, a cor está de
acordo com os produtos vendidos no estabelecimento, pois possui características
de excitação e movimento.
Figura 83. Loja de artigos esportivos que possui o vermelho na paleta de cores.
Fonte: https://arquitetude.com.br/portfolio-de-projetos-de-arquitetura/arquitetura-comercial/wqsurf/.
O amarelo, por ser luminoso e jovial, transmite felicidade e calor, o que pode tornar
o ambiente comercial mais quente e convidativo. As marcas voltadas para crianças
e o público jovem geralmente costumam usar tons de amarelo para decorar a loja e
receber o seu público-alvo.
Figura 84. Loja de roupa infantil. Nota-se a forte presença da cor amarela.
Fonte: http://www.decoracaoonline.org/decoracao/decoracao-para-loja-infantil/.
67
UNIDADE II │ COR E FORMA
Fonte: http://www.decoracaoonline.org/decoracao/decoracao-para-loja-infantil/.
A cor cinza é neutra e tem ganhado destaque. Essa cor deixa os espaços comerciais
mais interessantes sem usar tons chamativos. As marcas que desejam passar
elegância e simplicidade investem no cinza.
Fonte: https://www.vivadecora.com.br/foto/139507/loja-de-roupa-cinza-com-bancos-amarelos.
Fonte: https://neilpatel.com/br/blog/visual-merchandising/.
68
ARQUITETURA
COMERCIAL E AS UNIDADE III
VITRINES
CAPÍTULO 1
Vitrinismo e ambientes comerciais
Atualmente, vivemos em mundo cada vez mais movido a informação. Logo, através
da comunicação a empresa ou alguém vende os seus produtos ou serviços. Percebe-
69
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
se, então, que um dos grandes desafios do varejo moderno é gerar experiências de
compra estimulantes para o consumidor.
Figura 88. Estratégia visual de uma vitrine. Nota-se que nenhum produto da promoção está exposto na vitrine, os
Fonte: https://imagemscan.com.br/blog/vitrinismo/.
70
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
adicional. Por esse motivo, a organização do ambiente precisa ser feita de forma
com que o indivíduo possa ver todos produtos de seu potencial interesse. Unindo
o vitrinismo com um bom atendimento, o consumidor se sentirá confortável e
acolhido, aumentando as chances da compra.
Muitos comerciantes pensam que para atrair o cliente é preciso expor na vitrine os
produtos de uma vez. Quando a vitrine está muito carregada, as pessoas tendem
a ignorá-la. Isso acontece porque esse excesso causa um certo desconforto visual,
pois não há um foco que direcione o olhar.
Fonte: https://www.visualmerchandisingnapratica.com/single-post/2015/09/24/Poluição-Visual-O-que-é-e-como-evitar.
71
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://www.blogsenacsp.com.br/trabalho-de-vitrinista/.
Fonte: https://www.visualmerchandisingnapratica.com/single-post/2015/09/24/Poluição-Visual-O-que-é-e-como-evitar.
72
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Figura 92. Vitrine aberta. Nesse caso foram utilizados painéis para compor o cenário.
Fonte: https://www.visualmerchandisingnapratica.com/single-post/2015/09/24/Poluição-Visual-O-que-é-e-como-evitar.
Fonte: http://www.chriscorcino.com.br/guia-pratico-de-organizacao-visual-para-lojas-de-moda/.
73
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Precisamos ter em mente qual o conceito da sua loja ou marca, qual o valor que
você defende e quer transmitir? Algumas perguntas podem lhe ajudar a entender
melhor e a definir qual a imagem que você quer passar? De um negócio mais
moderno, descolado, tradicional, clássico ou alinhado às causas sociais? Qual
seu público-alvo e como é o comportamento de compra dele?
Por André Luiz Aires Gomes - Analista do Sebrae no Amapá, adaptado pela autora.
Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/visual-merchandising,b9d3a
ce85e4ef510VgnVCM1000004c00210aRCRD.
74
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Antes de iniciar o projeto comercial, tenha um diálogo aberto com quem está
lhe contratando, pois é preciso saber quais são os produtos ou serviços que esse
estabelecimento comercial irá trabalhar. No caso de exposição de produtos no
projeto é bom prever onde e como serão organizados os produtos. É interessante
organizar por setores, por exemplo: setor social, setor infantil, esportivo, feminino,
masculino etc.
Os balcões devem ter tamanho e altura confortáveis para o vendedor e para o cliente,
também podem ser usados para demonstração dos produtos.
Os nichos servem para destacar os objetos, por isso é importante colocá-los próximos
à altura dos olhos, para chamar a atenção dos clientes.
75
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://www.vendaotimizada.com/decorar-loja-de-bijuterias/.
Fonte: https://www.vendaotimizada.com/decorar-loja-de-bijuterias/.
76
CAPÍTULO 2
Os tipos de vitrine e sua estrutura
Sobre as vitrines, vale atentar-se que elas podem causar simpatia ou antipatia
no consumidor. Existem diferentes formas de conseguir os resultados na
exposição dos produtos. O piso, as laterais, o fundo, o teto e o vidro podem
fazer parte dessa estrutura. Segundo Barcelos e Schuster (2010, p. 4), “As
técnicas visuais devem ser pensadas em opções somatórias, uma construção
fazendo com que os resultados sejam uma possibilidade de compreensão e
expressão.”
Vitrine plana
É também conhecida como vitrine fachada. Possui um vidro que divide a loja e a
calçada. A vitrine plana se divide em dois tipos:
Fonte: http://www.xeniadecoracoes.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-vitrines-e-suas-caracteristicas/.
77
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://arquitetude.com.br/arquitetura-para-lojas-de-shopping/.
Esse tipo de vitrine, na maioria das vezes, é usada para dar destaque aos
produtos dentro de um plano de fundo. Somente funcionários tem o acesso
para a vitrine. Vale salientar que é bom destacar o que o cliente vai visualizar
do lado de fora do ponto de venda.
Fonte: http://www.xeniadecoracoes.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-vitrines-e-suas-caracteristicas/.
78
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: https://www.viesdesignmoda.com.br/2016/03/vitrines-outono-inverno.html.
Fonte: http://www.mmdamoda.com.br/lojas-sem-vitrine-tendencia-ou-necessidade/.
Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/inovacao/vitrine-ou-frente-aberta-o-que-e-melhor-para-a-loja.
79
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Não basta simplesmente optar por não ter vitrines, a falta delas deve ser
compensada de outra forma, assim, a arquitetura da loja tem que ser mais
expressiva e o atendimento diferenciado, já que a intenção é causar uma nova
experiência de compra para o cliente.
Texto: Carla Barroso Marks (adaptado pela autora), disponível em: http://www.mmdamoda.com.
br/lojas-sem-vitrine-tendencia-ou-necessidade/.
80
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: http://www.xeniadecoracoes.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-vitrines-e-suas-caracteristicas/.
Fonte: http://www.vidrocom.com.br/vitrines.html.
Vitrine de nicho
81
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Vitrine balcão
É um balcão com altura próxima à cintura. Muito usada para expor pequenos
produtos (muito comum em loja de bijuterias e joias). Também pode ser usada
como balcão de atendimento.
Fonte: https://www.vendaotimizada.com/decorar-loja-de-bijuterias/.
Fonte: https://www.newmobilemoveis.com.br/vitrine-e-balcao-loja#group1-2.
Vitrine prateleira
Geralmente usada para expor produtos pequenos. Pode ser fixa, móvel ou
permanente.
82
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: http://curiosity.jp/works/en/interior/palazzo-fendi.html.
Vitrine painel
Fonte: https://www.viesdesignmoda.com.br/2016/03/vitrines-outono-inverno.html.
Estrutura da vitrine
A vitrine possui componentes fundamentais. São eles: piso, fundo, laterais, teto e vidro.
3
1
6 6
5
4
Legenda: 1. Spots, 2. Forro, 3. Grade para pendurar elementos, 4. Lateral, 5. Fundo, 6. Spots laterais, 7. Solo, 8. Spots no solo
Piso
Fonte: https://arquitetude.com.br/arquitetura-para-lojas-de-roupas/.
84
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fundo
Fonte: https://www.viesdesignmoda.com.br/2016/03/vitrines-outono-inverno.html.
85
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: http://www.xeniadecoracoes.com.br/blog/conheca-os-tipos-de-vitrines-e-suas-caracteristicas/.
Laterais
As laterais podem ser utilizadas para fixar a decoração, mas não os produtos. Elas
são limitadoras visuais entre o espaço de vitrine e o da loja. As laterais podem ser:
Teto
Nessa área, normalmente, não são fixados os produtos, geralmente são colocadas
estruturas para os elementos que vão compor o cenário. Recomenda-se a instalação
de uma grelha. É importante lembrar que o teto deve suportar o sistema de
iluminação geral e de destaque.
86
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Figura 113. Teto com sistema de iluminação. Nota-se a iluminação dando destaque para as peças de roupas.
Fonte: https://www.viesdesignmoda.com.br/2016/03/vitrines-outono-inverno.html.
Vidro
O vidro isola o produto do cliente, mas vale observar que ele não serve apenas
para proteger os produtos de possíveis furtos ou sujeira, mas também permite que
a luz natural entre na loja. Os vidros de vitrine precisam ser temperados e atender
à norma ABNT NBR 7199/1989. Existem opções no mercado de vidro antirreflexo,
ideais para vitrines.
Iluminação
Na vitrine é preciso ter cuidado com a iluminação direta para que o foco incida
diretamente sobre os produtos que o lojista tenha a intenção de destacar, deve-se
prestar atenção ao utilizar lâmpadas incandescentes, para que elas não fiquem muito
próximas dos produtos e não danificá-los. Vale salientar que deve evitar a iluminação
direta contra o vidro, porque causa reflexo e traz incômodo ao consumidor.
87
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://www.mercadoeconsumo.com.br/2018/08/06/farm-inaugurara-lojas-proprias-nos-estados-unidos/.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
88
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Figura 117. Iluminação. Pode-se modificar a cor de luz, alterando-a por meio dos filtros cromáticos.
Fonte: http://www.mmdamoda.com.br/cinco-conceitos-fundamentais-sobre-iluminacao-no-vitrinismo/.
Ponto focal
O ponto focal é onde está o “ponto forte” para a organização dos produtos na
vitrine. Os produtos mais importantes deverão ficar mais próximos aos olhos.
Esse local é a altura dos olhos e um pouco abaixo, se caso o cliente estiver
próximo do produto. Se ele estiver afastado, o ponto fica um pouco acima da
altura dos olhos.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
89
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Ponto Focal
Fonte: http://empresas.cromarca.com.br/como-atrair-clientes/vendas-lucro-faturamento-vitrine/.
Caminho visual
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
Cores e vitrines
Vale observar que quando muitas cores são utilizadas na mesma vitrine, sem
organização harmônica cromática, pode resultar em composições confusas
visualmente. Para que isso não aconteça, existem técnicas de composição cromática
onde é possível obter várias possibilidades de combinações de cores. O círculo
cromático (tema já abordado na unidade II) é muito utilizado nessas técnicas de
composição.
90
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: http://www.linkshop.com.cn/web/archives/2014/310099.shtml.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
91
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
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ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
93
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
Outro aparato muito usado é o cubo. Nele são colocados os expositores ou o próprio
produto. Ele não possui um padrão, pois o seu tamanho pode variar de acordo com
o projeto visual. Pode ser produzido com vários tipos de materiais, como madeira,
metal, papelão e plástico.
A figura a seguir mostra que foram usados cubos com diferentes alturas, com a
intenção de criar um ritmo para a composição. Vale salientar que a composição
com cubos é livre. Em outros tipos de cenário o ritmo pode ser marcado
exatamente pela repetição de cubos iguais.
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
94
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
Além dos manequins femininos e masculinos adultos, que são os mais comuns,
vale salientar que cada vez mais tem aparecido opções no mercado de outras
categorias de manequins. Como manequins infanto-juvenis, infantis e de bebês,
que já podem ser encontrados nas vitrines das lojas desses segmentos.
Fonte: https://pt.dhgate.com/product/new-new-high-quality-fiberglass-child-mannequin/413696795.html.
95
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://ameconsultoria.wordpress.com/category/vitrines/page/25/.
Vale salientar que existe uma outra categoria de manequins que não reproduzem as
proporções humanas.
Fonte: https://www.dnaitalia.com/2015/02/8-consigli-per-allestire-una-vetrina-di-successo/.
Vale observar que ainda hoje vivemos padrões impostos pela indústria da
moda, onde é idealizado um corpo perfeito, que ainda é visto replicado nos
manequins. Nota-se que a maioria dos manequins encontrados no mercado
possuem corpos muito magros. Mas atualmente é possível encontrar marcas
que iniciaram um movimento em favor da inclusão e representatividade.
Existem lojas para o público plus-size, que se preocupam em utilizar
manequins que representam o seu consumidor.
96
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2019/06/06/nike-manequins-plus-size/.
Ainda é raro encontrar lojas que utilizam manequins que retratem pessoas
com deficiência física. Em 2003, na Suíça, quatro lojas fizeram parte de
uma campanha para conscientizar seu público para a aceitação de pessoas
com deficiências físicas. Nas vitrines das lojas foram expostos manequins
inspirados em corpos de pessoas com deficiência.
Fonte: https://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2013/12/manequins-inspirados-em-pessoas-com-
deficiencia-sao-colocados-em-vitrines.html.
97
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://tvi24.iol.pt/internacional/tvi24/montras-de-zurique-exibem-manequins-de-pessoas-deficientes.
Além da Suíça, em Nova York houve uma campanha parecida, uma loja fez
cinco manequins especialmente desenhados para a campanha “Ame seu
Selfie”, onde a beleza pôde ser celebrada de maneira inclusiva.
A intenção era chamar atenção para a imagem do corpo. O projeto contou com
a colaboração de uma outra empresa para confeccionar os manequins, que usou
como base modelos reais, assim como foi feito na campanha da Suíça.
» Dawna Callahan, que usa uma cadeira de rodas devido a uma paralisia.
Fonte: https://profpatriciadonzele.blogspot.com/2017_03_24_archive.html.
98
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Existem vitrines que utilizam manequins que misturam figuras humanas com
outros objetos, personagens e animais. Conforme o exemplo da figura a seguir:
Fonte: http://happymodern.ru/vitriny-magazinov-46-foto-oformlenie-kotoroe-privlekaet/.
99
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Cor – as cores são largamente utilizadas pelo varejo por evocarem associações,
que podem ser diferentes conforme a cultura ou entre os vários grupos-alvos,
como homens versus mulheres.
Fonte:http://www.mmdamoda.com.br/atmosfera-de-loja-efeitos-comportamento-consumidor/,
adaptado pela autora.
100
CAPÍTULO 3
Fachadas comerciais
Vale observar que a vitrine sozinha não vai apresentar muitos significados se não
estiver acompanhada por elementos arquitetônicos e de design visual. São várias
as mensagens que podem ser transmitidas a quem observa, como, por exemplo:
elegância, popularidade e exclusividade são alguns conceitos que podem ser
trabalhados. Aguiar (2016, p. 144) afirma:
Aguiar (2016), comenta que atualmente está ocorrendo uma mudança do perfil
dos estabelecimentos comerciais, ou seja, uma variedade de serviços encontrados
em um mesmo espaço.
101
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Aguiar (2016) cita como exemplo uma loja chamada Caos, que fica em São Paulo.
Ela é uma mistura de antiquário, brechó, bar e boate. Por fora, a fachada possui
grafites coloridos, com várias imagens e cores transmitindo a essência da loja. O
nome da loja é feito com letras caixas, distribuídas de maneira desordenada, que
reforçam a identidade da marca.
Fonte: http://www.naosoogato.com.br/pessoas/caos/.
102
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
A fachada recuada foi projetada para funcionar como uma grande vitrine
tridimensional, que é trocada periodicamente. Os novos conceitos de projetos
da marca Melissa são implementados na própria estrutura física da edificação.
A loja se apresenta em forma de Galeria de artes, com instalações e padronagens
assinadas por vários designers e arquitetos.
Fonte: http://www.mutirandolph.com/projects/4040263.
Figura 140. Zaha Hadid, por Zaha Hadid (2008), fachada no 10.
Fonte: http://danipolis.com/blog/galeria-melissa-sp-10-anos-10-fachadas/.
103
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: http://dellanno.com.br/blog/10-anos-de-galeria-melissa/.
Vale observar que, quando esse espaço semipúblico está fechado, a galeria ainda
pode ser acessada e a vitrine suspensa ao fundo continua a ser vista, chamando a
atenção das pessoas que passam por ali. Segundo Aguiar (2016, p. 152):
104
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/isay-weinfeld-loja-sao-03-03-2010.
Fonte: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/isay-weinfeld-loja-sao-03-03-2010.
Ao decorrer desse capítulo, foi comentado que a fachada e o ambiente da loja são
os primeiros aspectos a serem percebidos pelo consumidor em potencial. Mas vale
observar que o impacto produzido pode ser positivo ou negativo. Para determinar
o estilo da comunicação visual, é necessário o segmento da loja, o perfil do
consumidor e o tipo de atendimento estabelecido. Quando o projeto elaborado
está em conjunto com o conceito da marca, a fachada pode estimular o acesso do
público ou ao contrário, se assim for o foco do lojista.
A figura a seguir mostra a fachada de uma loja que utiliza elementos metálicos
em dourado. Esses elementos passam uma imagem de loja elegante e com
produto de alto valor agregado.
105
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: http://www.dupont.com.br/produtos-e-servicos/construction-materials/surface-design-materials/brands/corian-solid-
surfaces/case-studies/fachada-texturizada-le-lis-blanc-deux.html.
Fonte: https://adoroarquitetura.com.br/arquitetura-comercial-a-importancia-da-fachada-para-uma-loja/.
106
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
Podem-se citar os tipos de sinalização da marca, como, por exemplo: com letras caixas,
impressão digital, recortes eletrônicos e painel.
Fonte: https://adoroarquitetura.com.br/arquitetura-comercial-a-importancia-da-fachada-para-uma-loja/.
Fonte: https://hbrs.gm5.com.br/lojas/maria-filo.
Os letreiros que ocupam toda a fachada, conforme mostra a figura a seguir, são
indicados quando o nome da marca é pequeno. A utilização do modelo de caixa
iluminada atrai a atenção do consumidor, principalmente à noite.
107
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://adoroarquitetura.com.br/arquitetura-comercial-a-importancia-da-fachada-para-uma-loja/.
Também podem ser usados, por exemplo, os letreiros que usam a sombra
projetada na fachada pelo movimento do sol, conforme a figura 164 mostra.
Esse tipo de letreiro necessita de cautela para a instalação, pois deve impedir
que a sombra seja projetada além dos limites da fachada da edificação.
Fonte: https://adoroarquitetura.com.br/arquitetura-comercial-a-importancia-da-fachada-para-uma-loja/.
108
ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES │ UNIDADE III
É preciso prestar atenção em relação ao lugar onde a letra caixa será fixada, pois
dependendo do local pode ficar ilegível, como acontece em alguns casos que as
letras são colocadas diretamente no vidro da vitrine.
Fonte: https://www.stylebeatblog.com/home-blog/ylebeatblog.com/2010/11/new-yorks-todd-romano-brings-his-fab.html.
Vale salientar que o mais relevante das formas de comunicação visual é que cada
segmento tem que ter uma placa que melhor transmita os preceitos da marca.
109
UNIDADE III │ ARQUITETURA COMERCIAL E AS VITRINES
Fonte: https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/arquitetura-comercial-pode-impulsionar-o-
movimento-das-lojas_10667_10_0, adaptado pela autora.
110
MATERIAIS E UNIDADE IV
ACABAMENTOS
CAPÍTULO 1
Elementos arquitetônicos em ambientes
comerciais
Vale observar que o piso, teto e parede fazem parte dos elementos arquitetônicos,
pois é a partir deles que se pode ter a possibilidade da criação de espaços inovadores
através de vários recursos e materiais disponíveis hoje no mercado. Por exemplo, o
piso poderá ter sua superfície revestida com diversos materiais, mas vai depender
da personalidade e características determinadas para cada ambiente, pois cada
material transmitirá um efeito visual e com inúmeros estímulos sensoriais. São
vários os significados que os materiais podem transmitir.
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UNIDADE IV │ MATERIAIS E ACABAMENTOS
Fonte: https://www.eliane.com/blog/tudo-sobre-revestimentos-para-areas-comerciais/.
Deve haver uma certa atenção com os pisos polidos, pois é preciso respeitar a
classificação correta e analisar a situação à qual estarão expostos diariamente. Se
for possível, direcione os revestimentos com brilho para certos pontos estratégicos,
como mais um elemento decorativo.
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MATERIAIS E ACABAMENTOS │ UNIDADE IV
Fonte: https://www.eliane.com/blog/tudo-sobre-revestimentos-para-areas-comerciais/.
No caso do elemento parede, são atribuídas diversas funções. Ela pode exercer o
papel de barreira para o som e iluminação. Pode também ser usada para resistir
a esforços verticais. Se caso for projetada em curvas, pode ser uma facilitadora de
fluxos. De uma maneira geral, elas podem ser de tijolos, concreto, pedra, gesso
(drywall), barro ou algum outro elemento que permita resistência à construção.
Conforme afirma Scarpin (2014, p. 17):
113
UNIDADE IV │ MATERIAIS E ACABAMENTOS
As cortinas, papéis de parede e tecidos, com suas texturas, fazem toda a diferença
na escolha das composições. A escolha desses materiais reflete nas sensações que o
indivíduo tem ao circular e permanecer nos espaços.
É preciso observar alguns cuidados e não usar texturas muito marcadas próximas
umas às outras e, na medida do possível, tentar alternar paredes com texturas e
paredes com cores lisas.
Procurar texturas, materiais e figuras humanas em .png talvez seja a parte mais
prolongada quando fazemos um projeto no sketchup, no revit ou no photoshop.
Talvez porque muitas vezes não encontramos a textura ideal, a figura humana
certa ou porque simplesmente não encontramos um site que ofereça o que
precisamos.
1. www.skalgubbar.se
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MATERIAIS E ACABAMENTOS │ UNIDADE IV
2. www.cgtextures.com
3. www.immediateentourage.com
4. www.texturer.com
Conta com diversas texturas separadas em diversas categorias, que vai desde
animais até madeiras, janelas etc.
5. www.mrcutout.com
6. www.swtexture.com
É uma espécie de blog que conta com diversas texturas de alta qualidade. Não
requer cadastro, basta clicar na imagem e baixar.
7. www.tonytextures.com
O site TonyTextures é o lugar perfeito para você encontrar o que você precisa. O
site conta com diversas imagens. Dentre elas, muitas que podem ser utilizadas
como fundo. Não é necessário cadastro.
8. www.gobotree.com
9. www.xoio-air.de
Eles possuem também uma categoria apenas de downloads, que conta com
um acervo de imagens em .png que você não encontra em qualquer lugar da
internet.
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10. www.flyingarchitecture.com/
Fonte: http://marinaaraujo.arq.br/10-sites-de-texturas-cortes-e-materiais-para-arquitetura/.
O teto, pode ter visuais interessantes. Por causa do gesso, é possível criar
sinuosidades no forro dando a sensação de movimento. Também é possível criar
diversos níveis de rebaixmentos em conjunto com os efeitos de iluminação que
visam criar cenários para cada situação. Eles podem ter cores e texturas, para
personalizar o ambiente e dar uma linguagem nova ao local.
As cores, design e mobiliário podem garantir que a imagem que o cliente tem sobre
o estabelecimento comercial seja positiva, podendo também influenciar nas vendas.
É importante observar que uma arquitetura comercial planejada ajuda na construção
da identidade visual da empresa. Desde a fachada do imóvel até o interior devem ser
pensados para não prejudicar a imagem da organização. Sobretudo, uma boa decoração
que auxilia que a identidade visual da empresa seja reforçada.
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pCon.planner
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SketchUp Pro
AutoCAD
3D Studio Max
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MATERIAIS E ACABAMENTOS │ UNIDADE IV
pode ser usado para dar o toque final nos projetos, preservando a geometria do
modelo, a iluminação e os materiais, por exemplo. Entre suas funcionalidades
estão: a possibilidade de mesclar até 6 materiais aplicados a um único objeto, a
criação de modelos orgânicos e o mapeamento de texturas — como ladrilhos,
espelhos e decalques.
Fonte: https://gmad.com.br/blog/fique-por-dentro/programas-para-projetar-ambientes/.
119
Referências
CAMPOS, Erika. Afinal, o que foi a Bauhaus e que legados ela deixou no Design
contemporâneo? Medium.com. Disponível em: https://medium.com/cesar-update/
afinal-o-que-foi-a-bauhaus-e-que-legados-ela-deixou-no-design-contemporâneo-
e0d91c0b11e2. Acesso em: 20 jun de 2019.
120
REFERÊNCIAS
HITTI, Natashah. 10 of the most iconic pieces of Bauhaus furniture. Dezeen, 2018.
Disponível em: https://www.dezeen.com/2018/11/08/bauhaus-furniture-designs-
chair-tables-chess-set-baby-cradle/. Acesso em: 10 ago. 2019.
MALTA; Marize. Imagens porta adentro e uma história com móveis. ANPUH – XXIV
SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – São Leopoldo, 2007. Anais... São Leopoldo,
2007. Disponível em: https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2019-
01/1548210413_7807490bcca9f7d838b627203ddb03f2.pdf. Acesso em: 13 ago. 2019.
121
REFERÊNCIAS
obtenção do título de Mestre em Design. Rio de Janeiro, 2006. Disponível em: https://
www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11936/11936_1.PDF. Acesso em: 20 de junho de 2019.
122
REFERÊNCIAS
IzbtBlLervjSLjUdge7ZCtl4HzD3fPbZoms1JefbKA4wU0KbeRaRmwV56z8lpjk
PHOQq47DPHImCI8Ox. Acesso em: 30 jun 2019.
SANT’ANA; Thaís. O que foi a Bauhaus? A escola de artes alemã revolucionou o design
moderno. Super Interessante, 2019. Disponível em: https://super.abril.com.br/
mundo-estranho/o-que-foi-a-bauhaus/. Acesso em: 18 jul 2019.
SILVA; Marinho. Poluição visual em lojas: como evitar isso? Disponível em:
https://hiper.com.br/blog/poluicao-visual-em-lojas-como-evitar-isso/. Acesso em: 10
ago. 2019.
Lista de figuras
Figura 1. Joseph Paxton, Palácio de Cristal em Londres (1851). Fonte: Bürdek (2010, p.
20).
Figura 3. Detalhe da fachada com linhas sinuosas e assimétricas das flores. Fonte:
http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
123
REFERÊNCIAS
Figura 6. A Maison Coilliot, projetada por Hector Guimard e concluída em 1900. É uma
casa no estilo Art Nouveau localizada em 14, rue de Fleurus em Lille, França. Fonte:
http://studiolabdecor.com.br/art-nouveau/.
Figura 15. Paravent Les Faunes de André Mare (1920), Musée des Arts Décoratifs,
Paris. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/André_Mare#/media/File:André_mare_
per_compaignie_des_arts_français,_paravento_les_faune,_parigi,_1920_ca.JPG.
Figura 16. Padrão Rose Mousse para estofamento, algodão e seda, André Mare (1920),
Metropolitan Museum of Art. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/André_Mare#/
media/File:Rose_Mousse_MET_DP105936.jpg.
124
REFERÊNCIAS
Figura 20. As três formas básicas da geometria: quadrado, triangulo e círculo. Fonte:
https://histdesignwerkbundulm.wordpress.com/bauhaus/.
Figura 23. Estampas em tecidos e a tapeçaria tapeçaria produzida por Anni Albers.
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/isso_compensa/2015/06/bauhaus.html.
Figura 28. Casa Farnsworth, projeto do arquiteto Mies Van der Rohe. Fonte: https://
www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/mies-van-der-rohe/.
125
REFERÊNCIAS
Figura 31. A sala da Glass House desenhada por Philip Johnson reúne poltronas
Barcelona, desenhadas por Mies Van der Rohe, em 1929. Fonte: https://noticias.
bol.uol.com.br/ultimas-noticias/imoveis-e-decoracao/2014/03/27/casa-de-vidro-e-
marco-da-arquitetura-moderna-nos-eua-conheca.htm.
Figura 32. Casa das Canoas, projeto do arquiteto Oscar Niemayer. Fonte: https://www.
nelsonkon.com.br/casa-das-canoas/.
Figura 34. Cadeira “Red and Blue” – Gerrit Rietveld (1917). Fonte: https://pt.wikipedia.
org/wiki/Cadeira_Vermelha_e_Azul#/media/Ficheiro:Rietveld_chair_1b.jpg.
Figura 41. Cadeira LCW (Lounge Chair Wood) (1945). Fonte: http://studiolabdecor.
com.br/londres-e-puro-design/.
126
REFERÊNCIAS
127
REFERÊNCIAS
Figura 60. Bar com o tema rock, em Goiânia. A decoração do ambiente é um grande
diferencial. Quadros e luzes por todos os lados traz referências do estilo e ambiente
musical. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/757151/velvet36-rock-and-roll-bar-
kapa-arquitetos-associados.
Figura 61. Planejar uma decoração de consultório não é apenas colocar uma mesa
com cadeiras e uma maca. Um consultório atrativo demonstra profissionalismo e
preocupação com os pacientes. Fonte: https://www.vivadecora.com.br/foto/158846/
decoracao-neutra-e-moderna-e-iluminacao-indireta.
Figura 62. Recepção de uma clínica de fisioterapia para crianças. Fonte: https://
gauchazh.clicrbs.com.br/donna/decoracao/noticia/2016/10/e-v-a-espuma-e-
adesivos-sao-destaques-em-projeto-de-clinica-de-fisioterapia-para-criancas-7656539.
html.
Figura 63. Clínica de fisioterapia para crianças, decoração com foguetes e cores fortes
usando referências de uma viagem para o espaço. Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.
br/donna/decoracao/noticia/2016/10/e-v-a-espuma-e-adesivos-sao-destaques-em-
projeto-de-clinica-de-fisioterapia-para-criancas-7656539.html.
Figura 65. Quando a luz atravessa um prisma é possível observar a sua decomposição.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-dispersao-luz-branca.htm.
Figura 72. As cores frias e quentes dentro do círculo cromático. Fonte: https://www.
amopintar.com/temperatura-da-cor-cores-quentes-e-cores-frias/. Adaptado pela
autora.
128
REFERÊNCIAS
Figura 83. Loja de artigos esportivos que possui o vermelho na paleta de cores. Cor
estimulante, excitação e movimento. Fonte: https://arquitetude.com.br/portfolio-de-
projetos-de-arquitetura/arquitetura-comercial/wqsurf/.
Figura 84. Loja de roupa infantil. Nota-se a forte presença da cor amarela. Fonte: http://
www.decoracaoonline.org/decoracao/decoracao-para-loja-infantil/.
Figura 86. Tonalidade cinza usada nas paredes de uma loja. Fonte: https://www.
vivadecora.com.br/foto/139507/loja-de-roupa-cinza-com-bancos-amarelos.
129
REFERÊNCIAS
Figura 87. A Cor preta trabalhada em fachadas de marcas luxo. Fonte: https://neilpatel.
com/br/blog/visual-merchandising/.
Figura 88. Estratégia visual de uma vitrine, nota-se que nenhum produto da promoção
está exposto na vitrine, os consumidores tem que entrar na loja para conferirem. Fonte:
https://imagemscan.com.br/blog/vitrinismo/.
Figura 90. Vitrine sem poluição visual valorizando os produtos. Fonte: https://www.
blogsenacsp.com.br/trabalho-de-vitrinista/.
Figura 92. Vitrine aberta. Nesse caso foram utilizados painéis para compor o cenário.
Fonte: https://www.visualmerchandisingnapratica.com/single-post/2015/09/24/
Poluição-Visual-O-que-é-e-como-evitar.
Figura 93. Organização da vitrine em conjunto com o interior da loja. Fonte: http://
www.chriscorcino.com.br/guia-pratico-de-organizacao-visual-para-lojas-de-moda/.
130
REFERÊNCIAS
Figura 105. Loja de bijuterias com vitrines balcões ao centro. Fonte: https://www.
vendaotimizada.com/decorar-loja-de-bijuterias/.
Figura 106. Vitrine balcão ao centro da loja de utensílios domésticos. Fonte: https://
www.newmobilemoveis.com.br/vitrine-e-balcao-loja#group1-2.
Figura 113. Teto com sistema de iluminação. Nota-se a iluminação dando destaque para
as peças de roupas. Fonte: https://www.viesdesignmoda.com.br/2016/03/vitrines-
outono-inverno.html.
131
REFERÊNCIAS
Figura 116. Iluminação fria na loja. Fonte: Aguiar (2016), disponível em: https://www.
teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.
pdf.
Figura 117. Iluminação: Pode-se modificar a cor de luz, alterando-a através dos filtros
cromáticos. Fonte: http://www.mmdamoda.com.br/cinco-conceitos-fundamentais-
sobre-iluminacao-no-vitrinismo/.
Figura 118. Ponto focal. Fonte: Aguiar (2016), disponível em: https://www.teses.usp.
br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
Figura 120. Caminho Visual. Fonte: Aguiar (2016), disponível em: https://www.teses.
usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
Figura 122. Vitrine com harmonia análoga. Fonte: Aguiar (2016), disponível em:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/
publico/karinepetry.pdf.
Figura 123. Vitrine com harmonia complementar. Fonte: Fonte: Aguiar (2016),
disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-
123447/publico/karinepetry.pdf.
Figura 124. Vitrine com harmonia triádica. Fonte: Fonte: Aguiar (2016), disponível
em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/
publico/karinepetry.pdf.
Figura 125. Vitrine com harmonia acromática. Fonte: Fonte: Aguiar (2016), disponível
em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/
publico/karinepetry.pdf.
Figura 126. Suporte de metal da vitrine. Fonte: Fonte: Aguiar (2016), disponível
em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-123447/
publico/karinepetry.pdf.
132
REFERÊNCIAS
Figura 127. Cubos com alturas diferentes criando um ritmo. Fonte: Fonte: Aguiar
(2016), disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-
16022017-123447/publico/karinepetry.pdf.
Figura 128. Cubos com cores fortes para compor a vitrine. Fonte: Fonte: Aguiar (2016),
disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-16022017-
123447/publico/karinepetry.pdf.
Figura 133. Manequins baseados nas medidas de pessoas com deficiência. Fonte:
https://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2013/12/manequins-
inspirados-em-pessoas-com-deficiencia-sao-colocados-em-vitrines.html.
Figura 134. Manequim baseado na mulher com escoliose na vitrine da loja. Fonte:
https://tvi24.iol.pt/internacional/tvi24/montras-de-zurique-exibem-manequins-de-
pessoas-deficientes.
Figura 136. Manequins que misturam a figura humana e sorvetes. Fonte: http://
happymodern.ru/vitriny-magazinov-46-foto-oformlenie-kotoroe-privlekaet/.
Figura 139. Galeria Melissa por Muti Randolph (2005), fachada no 1. Fonte: http://
www.mutirandolph.com/projects/4040263.
133
REFERÊNCIAS
Figura 140. Zaha Hadid por Zaha Hadid (2008), fachada no 10. Fonte: http://danipolis.
com/blog/galeria-melissa-sp-10-anos-10-fachadas/.
Figura 141. Campana por Irmãos Campana (2008), fachada no 11. Fonte: http://
dellanno.com.br/blog/10-anos-de-galeria-melissa/.
Figura 145. Exemplo de fachada que não expõe os produtos. Fonte: https://
adoroarquitetura.com.br/arquitetura-comercial-a-importancia-da-fachada-para-
uma-loja/.
Figura 148. Exemplo de letreiros que ocupam a fachada toda. Fonte: https://
adoroarquitetura.com.br/arquitetura-comercial-a-importancia-da-fachada-para-
uma-loja/.
Figura 149. Letreiros que usam a sombra projetada na fachada. Fonte: https://
adoroarquitetura.com.br/arquitetura-comercial-a-importancia-da-fachada-para-
uma-loja/.
Figura 150. Sinalização com impressão digital e iluminação Front Light. Fonte: https://
www.stylebeatblog.com/home-blog/ylebeatblog.com/2010/11/new-yorks-todd-
romano-brings-his-fab.html.
134
REFERÊNCIAS
135