Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação.................................................................................................................................. 4
Introdução.................................................................................................................................... 7
Unidade i
HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS................................................................................................. 9
Capítulo 1
Histórico dos sistemas construtivos................................................................................. 9
Unidade iI
INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL.......................................................................................... 24
Capítulo 1
Industrialização de sistemas tradicionais de construção e sua evolução
ao longo do tempo .......................................................................................................... 24
Unidade iII
PROCESSOS CONSTRUTIVOS................................................................................................................. 36
capítulo 1
Introdução a processos construtivos ......................................................................... 36
Unidade iV
NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR................................................................................. 57
capítulo 1
Normatização ABNT na construção civil....................................................................... 57
Referências................................................................................................................................... 74
Apresentação
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem
necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela
atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade
de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância – EaD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos
a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma
competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para
vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo a facilitar
sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a
como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de
forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões
para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao
final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e
pesquisas complementares.
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos
e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
6
Introdução
Gostaria de introduzir o nosso tema fazendo uma pergunta a você. Qual a importância da
normatização na construção civil no desenvolvimento humano e das cidades? Esta pergunta é de
fundamental importância para iniciarmos os nossos estudos! Você já parou para pensar o quanto
a falta de conhecimento técnico pode gerar prejuízos e acidentes? Estamos sempre buscando
melhorar, evoluir e construir cidades cada vez mais cidades sustentáveis. Consciente do nosso
papel e responsabilidade? Você já parou para pensar sobre isto? Você, de fato, já estudou sobre a
importância do conhecimento como responsável pela melhoria de vida nas cidades e na sociedade?
Em cada país, a sociedade está sendo construída em meio a diferentes condições segundo estratégias
moldadas de acordo com os recursos disponíveis. As tecnologias envolvidas vêm transformando
as estruturas e as práticas de produção na construção civil alterando, enfim, a própria cadeia
produtiva. Do mesmo modo, regiões, setores econômicos, organizações e indivíduos são afetados
diferentemente pelo novo paradigma na construção, em função das condições de acesso às novas
tecnologias, da base de conhecimentos e, sobretudo, da capacidade de aprender e inovar.
Com esta intenção, este módulo sobre “Projetos de Sistemas Construtivos” foi elaborado.
Você estudará na Unidade I histórico dos sistemas construtivos e suas relações com o projeto
arquitetônico. Estudará, também, sobre Elaborações de projetos segundo a NBr 13532.
Já na Unidade II, você terá contato com Industrialização na Construção Civil, estudará a
Industrialização da Construção no mundo. Na Unidade III, você receberá informações sobre
Processos construtivos. A última unidade apresenta temas importante tais como as Normas Técnica
na Construção Civil NBr.
Esperamos que você aproveite bem seus estudos e que eles possam contribuir, de fato, para o seu
sucesso enquanto profissional de engenharia!
Objetivos
»» Apresentar as principais etapas e elementos dos sistemas construtivos utilizados
em projetos de construção civil no amplo ambiente em que as ações serão
implementadas.
7
»» Apresentar as tendências da industrialização da construção civil, e suas contribuições
para as cidades e sociedade percebendo que é preciso inventar, reinventar e
aprimorar as tecnologias e materiais para garantir um desenvolvimento sustentável
nas cidades.
8
HISTÓRICO
DE SISTEMAS Unidade i
CONSTRUTIVOS
Capítulo 1
Histórico dos sistemas construtivos
Indústrias da construção
A história da industrialização inicia-se, com a história da revolução industrial, isto é, com o
desenvolvimento de tecnologias para a produção de bens de consumo em massa. Ao longo do
tempo, as atividades exercidas pelo homem com auxílio da tecnologia e das máquinas foram sendo
substituídas por mecanismos, como aparelhos eletrônicos ou mecânicos ou automação de processos.
O desenvolvimento da automação na indústria de construção civil está ligado não só aos processos
de fabricações de sistemas pré-fabricados, mas também aos processos de logística, de gestão, de
9
UNIDADE I │ HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS
O termo indústria é utilizado para denominar o setor secundário, que inclui todas as indústrias
de construção e outras. Pode-se assim definir o termo indústria como sendo qualquer atividade
humana, que utilizando mão de obra, técnicas de produção e métodos de produção e controle,
transforma matéria prima em produtos que serão consumidos de acordo com as necessidades básicas
de subsistência como alimentação, moradia, trabalho e desenvolvimento do homem, utilizando ou
adaptando-se aos recursos naturais e tecnologia.
10
HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE I
Segundo Zake Tacla Sistema Construtivo é definido como “o conjunto das regras práticas, ou o
resultado de sua aplicação, de uso adequado e coordenado de materiais e mão-de-obra se associam
e se coordenam para a concretização de espaços previamente programados”. As origens da palavra
sistema, e as aplicações clássicas de seu significado permitem ampliar esta definição.
Do grego systema significa “reunião, grupo, associação”. O que implica um conjunto de elementos,
ou partes, ou ideias. Logo o sistema é visto como um conjunto do todo formado várias partes
interligadas entre si, uma dependendo da outra para cumprir sua função.
Considerando que alguns destes elementos constituem em si um sistema, entendemos por partes
do sistema construtivo os vários subsistemas que o compõem. Estes vários subsistemas são
interdependentes, formados por componentes tecnologias e materiais da construção.
1. serviços preliminares;
2. fundações;
3. estrutura;
4. cobertura;
5. instalações;
6. vedações;
7. esquadrias;
8. revestimentos;
9. piso e pavimentações;
a. O subsistema estrutural pode ser considerado um subsistema fixo, pois, uma vez
implantado não pode deslocado, pois, interferia nos outros subsistemas, tem grande
importância na construção civil.
11
UNIDADE I │ HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Sistema construtivo
»» Elabora-se o Planejamento.
Método construtivo
»» Conjunto de técnicas.
Processo construtivo
Técnica construtiva
Projeto
Estudos de Viabilidade
»» Técnica
»» Ambiental
»» Legal
»» Econômica
Estudo de alternativas
»» Concepções iniciais (projeto conceitual);
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HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE I
»» Reconhecimento da área-objeto
Projeto Básico
»» estruturas;
»» arquitetura e paisagismo;
»» dispositivos hidráulicos;
»» instalações elétricas;
Após a realização e análise dos estudos preliminares e definição da alternativa a ser implantada é
apresentado o projeto finalizado para análise do órgão financiador e para parecer e aprovação da
Administração Municipal. Ex.: Plantas (cortes, fachadas etc.).
Projeto executivo
13
UNIDADE I │ HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Produção
É subdividida em Programação de Execução e Realização da Execução
›› especificação da atividade;
14
HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE I
Funcionamento
Baseado no tipo e finalidade da construção realiza-se a descrição de previsão do uso e os benefícios
a serem oferecidos pelo uso da construção concluídas.
Manutenção
Deve ser prevista no projeto classificada como Preventiva definida no Manual do Usuário
fornecido pela empresa construtora, e uma vez realizado o projeto classificada como Corretiva,
quando ocorrem patologias não esperadas devendo ser identificadas e efetuadas, quando possível, a
mitigação ou correção do dano.
15
UNIDADE I │ HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS
Estudo Preliminar
Inicia-se com uma entrevista com o cliente , procurando mapear as suas necessidades e identificar
suas preferências: Realiza-se visitas in loco, para identificação verificação de medidas principais,
características geográficas, sociais e técnicas iniciais, etc. visita-se à Prefeitura local para pesquisa e
acesso legislação local vigente. Possibilitando assim identificar a viabilidade do projeto e escolha do
sistema construtivo a ser adotado, por meio de estudos técnico.
Anteprojeto
Infraestrutura
16
HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE I
Projeto executivo
17
UNIDADE I │ HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS
18
HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE I
›› paredes e tetos;
›› metais;
›› madeiras;
›› outros.
›› mobiliário;
›› incorporados:
›› outros.
A NBR13532, no item Instalações prediais e seus componentes construtivos, prevê norma para
Instalações elétricas (aspectos arquitetônicos relacionados com a especificação dos controles e dos
pontos de utilização):
19
UNIDADE I │ HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS
i. outras.
a. elevadores e monta-cargas;
h. outras.
20
HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE I
f. outras.
São considerados na NBr 13532 como equipamentos para iluminação (aspectos arquitetônicos para
ambientes exteriores e interiores relacionados com a especificação dos controles e dos aparelhos
de utilização): lâmpadas, luminárias, refletores, projetores, luminárias de emergência e suportes
(postes, hastes e pendentes).
a. louças (ou similares): bacias sanitárias, lavatórios, pias, cubas, mictórios e tanques;
d. outros.
Na NBr 13532, no item são apresentadas as etapas do projeto de arquitetura de execução da atividade
técnica do projeto de arquitetura são as seguintes, na sequência indicada (incluídas as siglas):
21
UNIDADE I │ HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS
A NBr 13532– em suas Condições gerais no item sobre informações técnicas do projeto de
arquitetura– normatiza que as informações do projeto devem registrar, quando couber, para a
caracterização de cada produto ou objeto (edificação, elemento da edificação, instalação predial,
componente construtivo e material para construção), os atributos funcionais, formais e técnicos
considerados, contendo as seguintes exigências prescritivas e de desempenho:
a. identificação;
b. descrição;
e. aplicações;
f. canteiro de obra;
i. suprimento;
j. serviços técnicos;
k. referências.
A NBr 13532, no item Condições específicas, prevê que a aplicabilidade integral ou parcial das
condições exigíveis expressas nesta Norma deve ser previamente estabelecida em contrato para
cada projeto específico, com base nas características e complexidade da edificação, dos elementos
da edificação, das instalações prediais, dos componentes construtivos e/ou dos materiais para
construção, assim como na disponibilidade dos recursos humanos, técnicos e materiais necessários
à sua produção.
Acesse os links abaixo para melhor contextualizar o tema apresentado acima ou faça
o download na biblioteca do disciplina
http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/CETAC/projetos/2-codigos_de_praticas_
na_construcao_civil.htm
22
HISTÓRICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE I
http://pt.scribd.com/doc/30913713/NBR-13532-Elaboracao-de-Projetos-de-
edificacoes-Arquitetura
http://www.ufjf.br/pares/files/2009/09/Apostila-C.-Edif%C3%ADcios-UFJF-1-20111.pdf
23
INDUSTRIALIZAÇÃO
NA CONSTRUÇÃO Unidade iI
CIVIL
Capítulo 1
Industrialização de sistemas tradicionais
de construção e sua evolução ao longo
do tempo
24
INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL │ UNIDADE II
Construções industrializadas
MORAES (2009) apresenta que Batista(2009) defende que
Segundo Moraes (2009), os pré-moldados de concreto são exemplos mais conhecidos de Construção
Industrializada e também as estruturas metálicas. No entanto, outros materiaiscomo tubulações,
peças de vedação (gesso acartonado e steel framing, por exemplo) e outros demonstram a diversidade
e inovação que a tecnologia de materiais pode trazer.
No Brasil, a partir da década de 80 podemos observar que houve uma evolução e ampliação nos
diversos sistemas de Construção tradicional e industrializada, que já detém uma boa participação
no mercado brasileiro.
Atualmente, os grandes clientes de empresas que utilizam esses sistemas são as habitações uni
familiares padronizadas, como em conjuntos residenciais de habitação de interesse social, e as
indústrias, com seus galpões e depósitos que podem ser modulados.
Industrializações da Construção
Na Construção Civil, a industrialização surgiu com a necessidade de construir edifícios mais
rapidamente e sem grandes investimentos de capital inicial, como no caso dos países destruídos
na Primeira Guerra Mundial. Os processos utilizados na Construção Civil a fim de sanar essas
necessidades são chamados de Processos Construtivos Industrializados.
25
UNIDADE II │ INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
O surgimento destes processos vem do final da Primeira Guerra Mundial, devido à necessidade urgente
de reconstrução dos países destruídos e devolução de condições ideais para vida e sobrevivência das
populações. O principal objetivo da industrialização é obter maior eficácia, eficiência e menor custo
no desenvolvimento dos projetos sejam eles unidades residências, comerciais e especiais. Na figura
2 apresenta-se exemplo do detalhe de obra com a utilização de vigas, pilares e lajes alveolares pré-
moldadas e na Figura 3 Detalhe de construção pré-fabricada em ambiente industrial.
Figura 2: Detalhe de obra com utilização de vigas, pilares e lajes alveolares pré-moldadas
26
INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL │ UNIDADE II
Podemos avaliar então que os sistemas construtivos industrializados são uma das melhores
opções para as cidades, pois, possibilita a redução de tempo de execução e redução do custo de
desenvolvimento, melhor aproveitamento de resíduos reduzindo assim o impacto ambiental de
acordo com o processo escolhido durante a execução das edificações. A Figura 4 a seguir apresenta
algumas forma de modulações e suas características.
27
UNIDADE II │ INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Pré-fabricado Pré-moldado
Elemento Pré-moldado produzido em escala industrial Executado fora do local de utilização
definitiva na estrutura mesmo em instalações
temporárias em canteiros de obra
Qualidade Obedecendo a manuais e especificações técnicas Produzido em condições menos rigorosas de
regras rígidas de produção controle de qualidade
Mão de obra Pessoal treinado e qualificado, sob condições Sujeito à inspeção do próprio construtor
rigorosas de controle de qualidade, inclusive em
laboratório, identificados individualmente ou por lote.
Segundo Mayor (2012)e Mehta et al. (1994, p.104-113), o concreto “é um material moldável, durável
e um mau condutor de calor. Possui peso específico em torno de 2400 Kg/m3 sem armadura e
2500 Kg/m3 com armadura. As estruturas usuais de concreto não sofrem danos pelas variações de
temperatura ambiente. As características minerais do agregado, o conteúdo de umidade, a massa
específica e a temperatura do concreto provocam variações na condutividade térmica do concreto”.
a) b)
Fonte Mayol 2012 Foto: Capremol.
28
INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL │ UNIDADE II
Fabricação
a) b)
Fonte Mayol 2012 Foto: Capremol.
Estocagem
Figura 7 – a) Estoque dos painéis. b) - Estoque das treliças base. C) - Estoque dos painéis.
a) b) c)
Fonte: Mayol 2012 Foto: Capremol.
O ministério das Cidades instituiu diretrizes para Diretrizes para Avaliação Técnica de Produtos de
Sistemas construtivos integrados por painéis pré-moldados para emprego como paredes de edifícios
habitacionais (DIRETRIZ- SINAT-No 002 – REV. 01-2010).
29
UNIDADE II │ INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Cada vez mais gestores de cidades órgão públicos e empresas de construção civil estão utilizando as
tecnologias de construção pré- fabricadas procurando ampliar as oportunidades e reduzindo custo
e tempo de desenvolvimento nos projetos; beneficiando assim a sociedade.
Sendo a sustentabilidade e a construção sustentável temas e conceitos ainda novos, que implicam
novos paradigmas, é natural que existam várias abordagens, linhas de atuação, pesquisas ou projetos
em desenvolvimento. No caso da construção sustentável, é importante que seja dada atenção
às questões econômicas, socioambientais e a todas as abordagens que envolvem os impactos, o
desempenho e as tecnologias sustentáveis de um empreendimento ou de uma empresa, e não
apenas a uma abordagem parcial de um ou outro aspecto ambiental da sustentabilidade, pois isto
não garante que um empreendimento ou empresa seja realmente sustentável, mas só responde a
um aspecto da grande gama de soluções a serem implantadas.
Construções Sustentáveis
O setor da construção civil tem papel importante no desenvolvimento sustentável. O Conselho
Internacional da Construção – CIB aponta a indústria da construção como o setor de atividades
humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando
consideráveis impactos ambientais. Além dos impactos relacionados ao consumo de matéria e
energia, há aqueles associados à geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos. Estima-se que mais
de 50% dos resíduos sólidos gerados pelo conjunto das atividades humanas sejam provenientes
30
INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL │ UNIDADE II
da construção. Tais aspectos ambientais, somados à qualidade de vida que o ambiente construído
proporciona, sintetizam as relações entre construção e meio ambiente.
O Ministério do Meio Ambiente afirma em Construção sustentável que “na busca de minimizar os
impactos ambientais provocados pela construção, surge o paradigma da construção sustentável. No
âmbito da Agenda 21 para a Construção Sustentável em Países em Desenvolvimento, a construção
sustentável é definida como: “um processo holístico que aspira à restauração e à manutenção da
harmonia entre os ambientes naturais e construídos, e a criação de assentamentos que afirmem a
dignidade humana e encorajem a equidade econômica”. No contexto do desenvolvimento sustentável,
o conceito transcende a sustentabilidade ambiental, para abraçar a sustentabilidade econômica e
social, que enfatiza a adição de valor à qualidade de vida dos indivíduos e das comunidades”.
E afirma que “os desafios para o setor da construção são diversos, porém consistem na redução e
aperfeiçoamento dos materiais para melhor aproveitamento e economia de energia, na redução
dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria da qualidade do ambiente
construído. Para tanto, recomenda-se:
Além disso, a construção e o gerenciamento do ambiente construído devem ser encarados dentro da
perspectiva de ciclo de vida.
E debate que “as tendências atuais em relação ao tema da construção sustentável caminham em
duas direções. De um lado, centros de pesquisa em tecnologias alternativas pregam o resgate de
materiais e tecnologias vernáculas com o uso da terra crua, da palha, da pedra, do bambu, entre
outros materiais naturais e pouco processados a serem organizados em eco vilas e comunidades
alternativas. De outro lado, empresários apostam em “empreendimentos verdes”, com as certificações,
tanto no âmbito da edificação quanto no âmbito do urbano. No entanto, muitos edifícios rotulados
como verdes refletem apenas esforços para reduzir a energia incorporada e são, em muitos outros
aspectos, convencionais, tanto na aparência quanto no processo construtivo. Além disso, devem-se
questionar os benefícios que um selo desenvolvido para outra realidade pode trazer, especialmente
para países como o Brasil que ainda não resolveram seus problemas mais básicos como pobreza e
desigualdade social”.
31
UNIDADE II │ INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
O Ministério de Meio Ambiente do Brasil recomenda com relação à energia, o uso do coletor solar
térmico para aquecimento de água, de energia eólica para bombeamento de água e de energia solar
fotovoltaica, com possibilidade de se injetar o excedente na rede pública. Sobre águas e esgoto, é
interessante prever: a coleta e utilização de águas pluviais, utilização de dispositivos economizadores
de água, reuso de águas, tratamento adequado de esgoto no local e, quando possível, o uso de
banheiro seco (MMA, 2013).
O Ministério do Meio Ambiente Brasileiro, a respeito do tratamento das áreas externas, recomenda
a valorização dos elementos naturais no tratamento paisagístico e o uso de espécies nativas, a
destinação de espaços para produção de alimentos e compostagem de resíduos orgânicos, o uso
de reciclados da construção na pavimentação e de pavimentação permeável, a previsão de passeios
sombreados no verão e ensolarados no inverno. (MMA, 2013)
32
INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL │ UNIDADE II
“[...] definir o arcabouço resistente que sustentará a obra proposta pelo projeto
arquitetônico [...]”.
33
UNIDADE II │ INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
custos dos materiais utilizados e a interação com os demais projetos. Nesta etapa
escolhem-se elementos que resistirão aos carregamentos (ações), definindo a
“superestrutura” que é composta de vigas e pilares que formarão os pórticos.
Um bom planejamento deve prever a correta estocagem de materiais e componentes para controle
de perdas, alinhando os elementos que afetam diretamente a produtividade. A fabricação deve levar
em conta o conceito humano além da técnica, respeitando às normas de segurança e ambientais.
Acesse os links abaixo para melhor contextualizar o tema apresentado acima ou fça
o download na biblioteca do disciplina
http://www.set.eesc.usp.br/1enpppcpm/cd/conteudo/trab_pdf/164.pdf
http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_
ambiental/GuiaCAIXA_web.pdf
http://www.fdc.org.br/pt/Documents/2012/guia_construcao_sustentavel.pdf
http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_
ambiental/SELO_CASA_AZUL_CAIXA_versaoweb.pdf
Cidades sustentáveis
34
INDUSTRIALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL │ UNIDADE II
http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismo-sustentavel/
constru%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel
http://sustentabilidade.santander.com.br/oquefazemos/produtoseservicos/
Documents/os_guiaboaspraticas.pdf.pdf
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/
Arquivos/conhecimento/cartilha/CartilhaConstrucaoCivil.pdf
35
PROCESSOS Unidade iII
CONSTRUTIVOS
capítulo 1
Introdução a processos construtivos
Como exemplo pode fazer referência ao Processo Construtivo da Alvenaria Estrutural, na qual foi
dado nome ao processo pela sua parte mais importante. A alvenaria que por si só já é a estrutura,
também conhecida como “auto portante”. Contendo no Processo Construtivo as Fases, Etapas
e Tarefas necessárias em sua construção. Sendo definidas na fase do planejamento com inicio,
duração e fim; as fases, etapas e tarefas são representadas no cronograma físico financeiro do
empreendimento e bem visíveis durante a construção.
36
PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
Em um empreendimento podemos ter algumas construções, passando por fases sequenciais, cada
construção “passa” em várias etapas, gerando um fluxo continuo de fases e etapas a serem atingidas
sequencialmente em cada construção.
Quando estabelecemos esse processo construtivo, tornando o canteiro de obras dinâmico como se
fosse uma linha de produção, temos um processo construtivo produtivo, em escala, no qual cada
integrante do processo já sabe a sua tarefa a ser desenvolvida em cada etapa atingida, diante da fase
atual da obra.
As unidades passam a ter números e descrição de nomes e as equipes também. As tarefas vão
acontecendo e as construções vão ficando cada vez mais velozes, pois a cada unidade trabalhada as
equipes vão ficando mais especializadas e mais objetivas, melhorando a qualidade e a produtividade.
Gerando uma competitividade saudável.
Vendo a construção de longe percebemos a fase em que está a obra e entrando no ambiente
construído observamos as etapas já alcançadas e as tarefas desenvolvidas. Assim na fase inicial
da obra, podemos ver as etapas já desenvolvidas e as tarefas, que podem estar acontecendo ao
mesmo tempo seja de implantação do canteiro, ou os serviços preliminares, a limpeza do terreno,
nivelamento, locação etc.
Paralelamente, desde o inicio das obras, vai acontecendo as instalações, pois alguns elementos devem
ser definidos e posicionados nas fases iniciais, deixando assim previsões e demarcações a serem
seguidas. Nessas previsões ou pontos, daremos continuidade às tarefas seguintes das instalações.
37
UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
As alvenarias e os painéis que recebem as instalações e os revestimentos são fases mais adiantadas
e fazem o famoso “gargalho” no cronograma de qualquer processo construtivo, ou seja, os pontos
críticos, nos quais temos várias fases em andamentos, com muitas tarefas sendo executado ao
mesmo tempo, o que torna complexo o desenvolvimento das atividades e a sequencia dos trabalhos.
Alguns profissionais dependem de outros para continuar com suas rotinas, gerando uma
movimentação bem grande no canteiro. Tudo isso tem que ser visto com bastante antecedência,
para a obra não ficar parada em função de desacertos.
A fase do acabamento é muito importante, pois exige profissionais com características bem especificas
e materiais cada vez mais sofisticados que vêm caindo no gosto popular, como por exemplo, o piso
em “Porcelanato”, que está sendo cada vez mais usado, em função da sua alta resistência e beleza.
Apesar de caros, os pisos em porcelanatos conquistaram o mercado. Mesmopcom colocação onerosa,
devido a seu corte ser duro, exigindo mais do equipamento e do profissional. Até a argamassa é
especifica e mais cara, porém o material é de alta qualidade, durabilidade e brilho, além de cores e
formatos que estão na “moda”.
Conforme o porte da obra e a técnica mais adequada são selecionados materiais, equipamentos,
equipes de trabalhos, ou seja, os elementos das tarefas e das etapas dos processos construtivos. As
diversas variáveis vão se ajustando, já que uma interfere na outra.
Nesta etapa são definidos atividades, técnica prazos, mão de obra e os custos previstos para execução
do projeto. Estima-se que o percentual de valores em investimento nas etapas na obra é:
38
PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
»» alvenaria - 2 a 5%;
»» cobertura - 4 a 8%;
»» instalação elétrica - 5 a 7%;
»» instalação hidráulica - 7 a 11%;
»» impermeabilização e isolamento térmico - 2 a 4%;
»» esquadrias - 4 a 10%;
»» revestimentos e acabamentos - 15 a 32%;
»» vidros - 1 a 2,5%;
»» pintura - 4 a 6%;
»» serviços complementares (limpeza da obra etc.) - 0,5 a 1%.;
A licença de obra é um documento que atesta essa aprovação e autorização para inicio das atividades
do projeto.
www.crea-rj.org.br/wp-content/uploads/2010/11/cartilhaedificacoes.pdf
Escolha do local
39
UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Aquisição do terreno
O terreno de fundação recebe as cargas da restante estrutura por meio das fundações. A natureza
dos terrenos de fundação afeta não só o projeto de fundações, como pode também promover a
alteração da concepção global da estrutura.
»» seco;
»» facilidade de acesso;
Limpeza de terreno
A implantação deve ser feita analisando o tipo e o porte da obra constando de todos os elementos
básico de infraestrutura.
Para a ligação de energia, você deverá saber qual o padrão técnico de entrada para sua instalação.
Ao adquirir qualquer tipo de material, certifique-se de que seja de qualidade.
40
PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
Procure programar a entrega para não desperdiçar o material no canteiro e informe a mão de obra
quanto ao uso e ao transporte dos materiais na obra, a fim de evitar desperdício e acedentes de
trabalho.
A topografia é a ciência que estuda instrumentos e métodos para coleta de dados, cálculo e
representação gráfica de parte da superfície terrestre, sem levar em consideração a curvatura da
terra causada pela sua esfericidade.
Esta representação esta realiza sobre um plano, ortogonalmente a este, denominado plano
topográfico. Como todas as obras de engenharia, agronomia e arquitetura são executadas sobre
parte da superfície terrestre, a partir de estudos e projetos previamente elaborados, cabe à topografia
dar a base para que estes projetos sejam executados com maior precisão e locados corretamente na
área onde serão executados. A topografia auxilia a fim de fazer a locação da delimitação do emento
a ser executado.
»» Destocamento: retirada dos troncos das árvores que foram cortadas. Pode ser
feita manualmente ou por meio do fogo.
41
UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Quando a escavação não puder ser contida apenas com a presença de taludes, deve então ser
previsto o escoramento das paredes do corte. Os escoramentos são estruturas provisórias executadas
para possibilitar a construção permitindo a execução de obras enterradas ou o assentamento de
tubulações embutidas no terreno. Os escoramentos normalmente são compostos pelos seguintes
elementos: parede, longarinas, entronca e tirantes.
Quando a escavação não puder ser contida apenas com a presença de taludes, deve então ser previsto
o escoramento das paredes do corte. Os escoramentos são estruturas provisórias executadas para
possibilitar a construção de outras obras, sendo mais comumente utilizadas para permitir a execução
de obras enterradas ou o assentamento de tubulações embutidas no terreno. De um modo geral, os
escoramentos são compostos pelos seguintes elementos: parede, longarinas, entronca e tirantes.
As estruturas se caracterizam por serem as partes principais de uma construção, pois são elas que
absorvem e transmitem os esforços, sendo essenciais para a manutenção da segurança e da solidez
de uma edificação.
Uma estrutura é formada por elementos estruturais, que combinados dão origem aos sistemas
estruturais. A finalidade de uma estrutura é absorver e transmitir os efeitos das ações sofridas para
o solo. Dessa forma, as estruturas devem ser construídas com materiais que não são perfeitamente
rígidas, chamadas materiais estruturais.
A Norma NBr 6122 /1996 fixa as condições básicas a serem observadas no projeto e execução de
fundações de edifícios, pontes e demais estruturas.
Infraestrutura (fundações)
Parte inferior da estrutura de uma construção que recebe e transmite cargas ao terreno.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
Na fase da supraestrutura
Esta fase representa a parte superior da estrutura de uma construção que suporta as cargas dos
diversos pavimentos e as transmite à infraestrutura.
Podemos citar a seguir as Normas da ABNT instituídas para projeto e execução de estruturas de
concreto armado:
Principais Serviços:
Laje
A montagem e concretagem da laje é uma etapa rápida e vistosa, porém significante, pois é nela
haverá, normalmente, um emprego financeiro significante. Existem, basicamente, dois tipos de
lajes pré-moldadas e dois tipos de material de preenchimento; são as lajes em vigotes comuns e
as lajes em vigotes treliçados, e os preenchimentos podem ser de cerâmica (tijolo com formato
específico) ou de isopor (EPS).
As Lajes treliçadas são indicadas para vãos maiores que cinco metros ou em áreas que receberão
uma carga de peso muito alta, estas estruturas apresentam uma ferragem exposta na parte superior
dos vigotes, esta ferragem será amarrada a uma esteira de ferro que cobre toda a superfície da laje,
sendo todo este material fundido com o concreto (Figura 9).
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UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Fonte: www.construindominhacasa.com
Fonte: www.construindominhacasa.com
Fonte: www.construindominhacasa.com
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
Formas
São as estruturas provisórias, geralmente de madeira, destinadas a dar forma e suporte aos elementos
de concreto até a sua solidificação.
Tipos de fôrmas
São classificadas de acordo com o material e pela maneira com são utilizadas, levando em conta o
tipo de obra. No quadro abaixo são mostradas as possibilidades do uso das fôrmas.
Execução de Ferragens
A armação é composta por barras de ferro que estão dentro das peças de concreto. Estas barras de
aço devem estar dispostas em posições pré- definidas e deverão resistir a esforços de compressão
e/ou tração. Sendo assim, terá nomes específicos de acordo com a posição dentro do elemento
estrutural.
Projeto Estrutural
O projeto estrutural conterá a planta de Formas e o detalhamento das armações. O tipo do ferro
a ser utilizado deverá ser especificado no projeto estrutural. Cada um deles tem uma resistência
diferente. O projeto conterá, detalhadamente, cada ferro da estrutura com informações de diâmetro,
comprimento e dobras, além de especificar o seu posicionamento no interior da peça de concreto
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UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Drywall
O Drywall, é uma técnica de revestimento que substitui paredes e forros construídos em alvenaria.
A tecnologia do material consiste em placas pré-moldadas, confeccionada por chapas compostas de
camadas de enredados de aço galvanizado e de gesso.
Etapas executadas após a alvenaria, as instalações hidráulicas e as de esgoto sanitário são entregues
a um bombeiro hidráulico que as executara com base em projeto.
Ligação provisória de água e esgoto para a obra – deve-se realizar o requerimento à empresa
concessionária ou pública de fornecimento de água tratada e coleta de esgoto.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
Projeto
Água quente:
1. alvenaria;
3. azulejo;
4. piso cerâmico;
6. arremates do azulejo.
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UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Junto a esse reservatório, é necessário instalar um filtro para retirada de impurezas, como folhas e
outros detritos, e uma bomba, para levar o líquido a uma caixa d’água elevada separada da caixa de
água potável. Embora não seja própria para beber, tomar banho ou cozinhar, a água de chuva tem
múltiplos usos numa residência.
Entre eles, a rega de canteiros e jardins, limpeza de pisos, calçadas e playground e lavagem de
carros (gastos que representam cerca de 50% do consumo de água nas cidades), além de descarga
de banheiros e lavagem de roupas. Para isso, no entanto, é preciso alterar as tubulações já existentes
e construir um sistema paralelo ao da água potável.
Fonte www.construindominhacasa
Criar dispositivos capazes de detectar, informar onde iniciou direcionar políticas de prevenção e
segurança.
NBr 13714: 1996 da ABNT Instalações Hidráulicas Contra Incêndio, sob comando, por hidrantes e
mangotinhos.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
especificados em projeto por engenheiro eletricista. É uma etapa da edificação que se inicia com
a ligação provisória de energia para o canteiro de obras, passa pela instalação de tubos e caixas
embutidas durante as concretagens, continua após a alvenaria com trechos, se necessário, embutidos
nas paredes e termina, finalmente com a passagem dos fios pelos eletrodutos e suas ligações em
tomadas e interruptores.
Fonte WWW.construindominhacas.com
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UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Segundo a NBR 6401 NB 10,instalações centrais de ar condicionado para conforto. Expõe que o
condicionamento de ar, qualquer que seja a finalidade a que se destine, implica preliminarmente a
limitação entre os seguintes valores preestabelecidos das grandezas discriminadas, representativos
das condições que devem coexistir nos recintos, no período de tempo em que se considera a aplicação
do processo:
c. movimentação do ar;
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR 15575-5 aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR
15575-1 apresentados a seguir.
»» Telhado de duas águas: telhado formado por dois planos inclinados que
concorrem na linha de cumeeira.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
»» Caimento-declividade da água.
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UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Fonte NR 15575-5
A escolha do tipo de esquadria a ser instalados nos vãos de portas e janelas são efetuados com os
seguintes materiais disponíveis no mercado sendo eles: madeira, alumínio, aço e PVC.
Os critérios principais para definir por um destes materiais são: MANUTENÇÃO E PREÇO,
ESTÉTICA, FUNCIONALIDADE, DURABILIDADE.
As esquadrias também possuem uma sequência para sua colocação, objetivando uma maior facilidade
na hora da montagem e cuidados para a prevenção de problemas futuros, como infiltrações.
»» Esquadrias de aço: exigem manutenção com pintura para evitar corrosão são
feitas também por serralheiro e apresenta aspecto popular.
»» Esquadrias de PVC: oferecem perfis prontos para uso de diferentes cores. São as
mais novas no mercado e boa durabilidade.
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
<http://www3.caesb.df.gov.br/_conteudo/meioAmbiente/manual-ambiental-
caesb.pdf>
http://www.ceset.unicamp.br/~cicolin/ST%20725%20A/mpf.pdf
<http://www.tea.com.br/site/wp-content/uploads/2011/05/Manual_Tecnico_
Pisos_2010.pdf >
53
UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
À medida que a medicina avança e a complexidade do edifício hospitalar se amplia, mais funções
são realizadas, requerendo mais espaço, mais recursos humanos e materiais. Consequentemente o
número de equipamentos sofisticados (informatizados em grande parte) crescem, e mais instalações
são necessárias. Por tudo isto estabelecimentos de saúde são onerosos para construir, operar e manter.
Tais características condicionam a busca de soluções para sistemas construtivos que permitam que
o edifício hospitalar: se adapte e cresça de acordo com o desenvolvimento de suas necessidades; seja
racional, com relação à sua construção, organização física e manutenção.
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012-06/gestao-local-em-saude-
praticas-e-reflexoes.pdf
A escolha do tipo de fundação utilizada depende do estudo geotécnico do subsolo e análise do projeto
de terraplenagem do local definitivo da residência e, quando se torna viável, é adotada a fundação
pré-fabricada Jet casa. A Figuras 17 e 18 apresenta exemplos de materiais no sistema Jet casa.
a) b)
Fonte Sistema Jet casa
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PROCESSOS CONSTRUTIVOS │ UNIDADE III
Os painéis Jet casa são fabricados em linha de produção horizontal fixada na indústria a seguir na
figura 19 planta de um projeto de residência popular.
u.
Fonte fabricante Sistemas Jet Casas
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UNIDADE III │ PROCESSOS CONSTRUTIVOS
Manual de Manutenção
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/manual_manutencao.pdf
Manual de Projetos
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/manual_projeto.pdf
http://www.sindusconmt.org.br/images/palestras/MANUAL_DE_USO_%20
OPERACAO_E_MANUTENCAO_DAS_EDIFICACOES-ROBERTO_MATOZINHOS.pdf
http://site.sanepar.com.br/sites/site.sanepar.com.br/files/informacoes-tecnicas/
manual-de-projetos-hidrossanitarios/manual_phs__2010_07.pdf
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NORMAS TÉCNICAS
NA CONSTRUÇÃO Unidade iV
CIVIL NBR
capítulo 1
Normatização ABNT na construção civil
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
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UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
Arquitetura
Norma ABNT Área
NBR 6137/1980 – Pisos para revestimento de pavimentos.
NBR 6492/1994 – Representação de projetos de arquitetura.
NBR 7170/1983 – Tijolo maciço para alvenaria.
NBR 7171/1992 – Bloco cerâmico para alvenaria.
NBR 7180/1984 – Solo – Determinação do limite de plasticidade.
NBR 7190/1994 – Projetos de estrutura de madeira.
NBR 8039/1983 (NB 792) – Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa.
NBR 8196/1999 – Desenho técnico – Emprego de escalas.
NBR 8403/1984 – Aplicação de linhas em desenhos – tipos e larguras.
NBR 10067/1995 – Princípios gerais de representação em desenho técnico.
NBR 10126/1987 – Cotagem em desenho técnico.
NBR 10647/1989 – Desenho Técnico – Terminologia.
NBR 11706/2004 – Vidros na Construção Civil.
NBR 13531/1995 – Elaboração de projetos de edificações – atividades técnicas.
NBR 13532/1995 – Elaboração de projetos de edificações – arquitetura.
NBR 13858/1997 – Telhas de concreto – parte 2 – requisitos e métodos de ensaio.
NBR 13867/1997 – Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso.
NBR 14037/1998 –. Manual de operação, uso e manutenção de edificações.
NBR 15270/2005 – Componentes cerâmicos.
Acessibilidade
Norma ABNT Área
NBR 9050/2004 – Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos.
NBR 12255/1990 – Execução e utilização de passeios públicos.
NBR 13994/2000 - Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência.
Acústica
NBR 8572 Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento acústico de edificações expostas ao ruído
aeronáutico – procedimento.
NBR 10151 Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – procedimento.
NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico.
NBR 10830 (TB 355) Acústica dos edifícios.
NBR 12179 Tratamento acústico em recintos fechados – procedimento.
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NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR │ UNIDADE IV
Alvenaria – blocos
Alvenaria – estrutural
Amostragem
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UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
Ar condicionado
Ar condicionado – condicionadores
Argamassa
Argamassa - assentamento
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NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR │ UNIDADE IV
NBR 14081 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Requisitos
NBR 14083 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – determinação do tempo em aberto
NBR 14084 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – determinação da resistência de
aderência.
NBR 14086 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação da densidade de
massa aparente.
Argamassa - revestimento
Azulejo / cerâmica
61
UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
Caixilhos
Cobertura
Elétrica
62
NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR │ UNIDADE IV
Elevadores
Equipamento urbano
Estrutura
Estrutura – aço
Estrutura – concreta
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UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
Execução de obra
64
NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR │ UNIDADE IV
Fundação
Fundação - estaca
Fundação – solo
Gás
65
UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
Gesso
Gesso acartonado
Hidráulica
66
NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR │ UNIDADE IV
Concreto
Hidráulica - AP
Norma ABNT Área
NBR 5688 Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN – Requisitos.
NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais – procedimento.
Hidráulica - AQ
Hidráulica - cerâmica
Hidráulico - esgoto
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UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
Impermeabilização
Incorporação
Incêndio
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NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR │ UNIDADE IV
Lajes pré-fabricadas
Manutenção
Pavimentação
Pintura
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UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
NBR 15299 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais
— Determinação de brilho.
NBR 15301 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais
— Determinação da resistência de tintas e complementos ao crescimento de fungos em câmara tropical.
NBR 15303 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais
— Determinação da absorção de água de massa niveladora.
NBR 15304 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais
— Avaliação de manchamento por água.
NBR 15311 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais
— Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental.
NBR 15312 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais
— Determinação da resistência à abrasão de massa niveladora.
NBR 15313 Tintas para construção civil — Procedimento básico para lavagem preparo e esterilização de materiais utilizados
em análises microbiológicas.
NBR 15314 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais
— Determinação do poder de cobertura em película de tinta seca obtida por extensão.
NBR 15315 Tintas para construção civil — Método de ensaio de tintas para edificações não industriais — Determinação do
teor de sólidos.
Piscina
Piso
Pisos elevados
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NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR │ UNIDADE IV
Playground
Porta
Projetos
Segurança
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UNIDADE IV │ NORMAS TÉCNICAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL NBR
Telefonia
Topografia
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Para (não) Finalizar
Procurando promover um mercado com foco no usuário promovendo uma imagem do setor mais
organizado e articulado para a uma efetiva normatização técnica e antecipação às Leis que interferem
nas atividades do Setor, impulsionadas pelo governo.
73
Referências
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 1987.
1178p.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blucher, 1977. 182p.
BAUER, L. A. Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro: RJ. LTC- Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 1994. 935p.
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 3ª ed. atual. São Paulo: Pini, 1994. 662p.
JOHN V. M. Prado Racine Tadeu- Boas práticas para habitação mais sustentável. Araújo
Prado. São Paulo : Páginas & Letras - Editora e Gráfica, 2010.
KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. 2ª ed. Curitiba: Centro Federal de
Educação Tecnológica, 1996. 228p.
PETRUCCI, E. G R. Materiais de construção. 4ª edição. Porto Alegre- RS: Editora Globo, 1979.
435p.
74
Referências
REVISTA TÉCHNE (2005) Artigo: O que mudou na construção civil nos últimos dez anos?
São Paulo. No 100 - Julho.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini, 1996. 168p.
RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini, 1995. 253p.
SAMPAIO, José Carlos de A. Manual de aplicação da NR-18. São Paulo: Pini, 1998. 540p.
SOUZA, Roberto... [et al.]. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. São
Paulo: Pini, 1996. 275p.
TACLA, Zake, O Livro da Arte de Construir. São Paulo: Unipress Editorial Ltd, 1984
VERÇOSA, Enio José. Materiais de construção. Porto Alegre: PUC. EMMA. 1975.
YAZIGI, Walid (1999). A técnica de edificar. 2. ed. São Paulo: Pini e SindusCon- SP.
Sites
BELGO – GRUPO ARCELOR (2013). Catálogo: Telas soldadas nervuradas Belgo. [S.I.].
Disponível em: <https://www.belgo.com.br/produtos/construcao_civil/telas_soldadas_
nervuradas/pdf/telas_soldadas_nervuradas.pdf >. Acesso em: Junho 2013.
75
Referências
HELENE, Paulo R.L. Manual prático para reparo e reforço de estruturas de concreto.
São Paulo: Pini, 1988. 119p. <http://www6.ufrgs.br/seeragroecologia/ojs/include/getdoc.php?id=
5752&article=1578&mode=pdf>.
76
Referências
SERRA, S.M.B. (1); FERREIRA, M.DE A. (2); PIGOZZO, B. N. (3) Evolução dos Pré-fabricados de
Concreto Evolution of Precast- Concrete Systems Núcleo de Estudos e Tecnologia em Pré-moldados
(NET-PRÉ), Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos/FAPESP
2005 <http://www.set.eesc.usp.br/1enpppcpm/cd/conteudo/trab_pdf/164.pdf> acesso em: junho
2013.
Sites
ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland (www.abcp.org.br)
77