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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação................................................................................................................................... 4
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 7
Unidade única
Eficiência Energética....................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
Princípios de eficiência energética .................................................................................. 9
Capítulo 2
Uso de energias renováveis.............................................................................................. 22
Capítulo 3
Comissionamento, operação e manutenção................................................................. 35
Capítulo 4
Simulações de Desempenho Energético de Edificações............................................... 44
Referências..................................................................................................................................... 50
Apresentação
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem
necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela
atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade
de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância – EaD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos
a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma
competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para
vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de torná-la subsídio valioso, de modo a facilitar
sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a
como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de
forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões
para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao
final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e
pesquisas complementares.
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos
e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
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INTRODUÇÃO
Prezados Alunos,
Estamos juntos nesta disciplina, contem comigo para auxiliá-los no decorrer das atividades. Você
poderá encaminhar perguntas, tirar dúvidas e propor sugestões sempre que achar necessário,
utilizando o ambiente virtual onde utilizaremos principalmente o Fórum I e o Memorial.
A agenda da disciplina, com as datas de início e término das atividades e de entrega de cada um dos
trabalhos está disponível na plataforma. Organize-se para cumprir os prazos, pois caso as datas não
sejam cumpridas poderá ocasionar redução na nota final de cada atividade no memorial.
O valor total das atividades dessa disciplina terá nota final com 4,0 pontos, sendo um para cada
Atividade e um para participação em todos os fóruns. Ressalto que os prazos para entrega das
atividades deverão ser cumpridos, pois valem pontos na avaliação final. Não deixem de participar
também dos fóruns de discussão, comentando os textos colocados para reflexão.
Leiam o Caderno de Estudos e Pesquisa que será base de todas as nossas discussões e reflexões.
Não deixem para tirar as dúvidas ou enviar o material no último dia, pois dessa forma após a minha
correção vocês não terão tempo para corrigir os possíveis erros apontados por mim. Portanto, não
deixem acumular as leituras nem os trabalhos. O caderno está dividido em quatro capítulos que
cobrem tópicos como: princípios de eficiência energética e os usos finais mais comuns em edificações,
energias renováveis e seus usos, conceitos de comissionamento e de operação e manutenção e
tópicos relacionados à simulação do desempenho energético de edificações. Peço atenção especial
aos itens “Praticando”, que enfocarão atividades para consolidação dos conceitos aqui abordados,
bem como das atividades propostas no ambiente do Actor II. Serão realizados fóruns para abordar
tópicos relacionados à disciplina e que permitirão uma troca de informações mais ampla entre nós.
Ao longo da disciplina serão indicadas leituras complementares livros, artigos, textos e visita a sites
que serão disponibilizadas através do Fórum para enriquecer nossas discussões e o conhecimento
de vocês. É muito importante que você, aluno de pós-graduação, crie uma biblioteca para o
desenvolvimento de seus estudos e aperfeiçoamento de suas atividades profissionais Isso ajudará
na elaboração do seu trabalho de conclusão de curso TCC.
Bons Estudos!
Objetivos
»» Apresentar os conceitos de eficiência energética e os principais usos finais em uma
edificação.
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»» Conceituar as fontes de energia renováveis e seus usos.
»» Apresentar os conceitos relacionados ao comissionamento, operação e manutenção
de edificações.
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Eficiência Unidade única
Energética
CAPÍTULO 1
Princípios de eficiência energética
A população mundial vem crescendo continuamente e com uma velocidade bastante alta como
mostra a Fig. 1, sendo acompanhada por crescimento semelhante do consumo de energia e das
emissões de CO2.
Projeções realizadas pelo EIA (Energy Information Administration) mostram no setor comercial,
o consumo energético de edificações vem crescendo de forma acentuada, como mostra a Fig. 2.
Apesar dos dados apresentados na Fig. 2 terem sido avaliados para a Europa e Estados Unidos,
pode-se inferir que tendência semelhante também é encontrada nas edificações brasileiras.
9
UNIDADE única │ Eficiência Energética
10
Eficiência Energética │ UNIDADE única
Fonte: Jones,2004.
Será que as atuais práticas de projetos podem ser consideradas boas práticas.
Avalie suas decisões e/ou critérios de projeto que sejam conflituosas e como você
resolveria o conflito.
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UNIDADE única │ Eficiência Energética
O desafio está em levar todos esses aspectos em consideração e ponderar o conjunto de soluções
mais adequadas. Nesse sentido, a equipe de projeto e o proprietário da edificação enfrentam um
problema de otimização multidisciplinar deve lançar mão de técnicas de simulação e de tomada de
decisão com grande diversidade de critérios. Dentro deste contexto, sistemas de apoio à decisão para
este tipo de projeto têm sido desenvolvidos com sucesso (JONES, 2004; BECKER, 2008) sendo que
um exemplo de fluxograma baseado nestas técnicas é apresentado na Fig. 4.
Fonte: Jones,2004.
12
Eficiência Energética │ UNIDADE única
A definição das estratégias de controle e respectivos controladores deve ser contemplada dentro
do conceito de projeto integrado sendo que pode-se considerar que um bom sistema de controle
mantenha os sistemas, o conforto e a segurança em níveis adequados e de forma eficiente (JONES,
2004). Dessa forma, um bom sistema de controle em uma edificação deve:
Usos finais
Iluminação
Dessa forma, a escolha correta do sistema de iluminação pode representar ganhos bastante
significativos no desempenho eficiente de uma edificação. Pode-se citar como os parâmetros que
influenciam o desempenho de um sistema de iluminação e sua interferência com as condições de
conforto e consumo de energia (JAYAMAHA, 2006):
»» potência instalada;
»» luminosidade da lâmpada e da luminária;
13
UNIDADE única │ Eficiência Energética
»» eficácia luminosa e
»» temperatura de cor da lâmpada.
Pode-se citar como principais tipos de lâmpadas:
»» incandescentes;
»» halogénas;
»» fluorescentes lineares ou compactas;
»» alta descarga (mercúrio e sódio);
»» diódos de emissão de luz (Light emission diodes - LED)
No caso da potência instalada, a norma 189 da ASHRAE (ANSI/ASHRAE, 2009) sugere níveis
máximos de densidade de potência de sistemas de iluminação, cujos valores para alguns tipos de
ambientes são apresentados na Tab. 1.
Lojas 16
Teatros 17
Fonte: ANSI/ASHRAE, 2009.
14
Eficiência Energética │ UNIDADE única
O sistema de controle a ser adotado deve levar em conta o tipo de ocupação dos ambientes, o sistema
de iluminação adotado, uso de iluminação natural etc. Jones (2004) sugere alguns arranjos, com
base nos aspectos mencionados anteriormente, que são brevemente descritos na Tab. 2.
15
UNIDADE única │ Eficiência Energética
De maneira geral, o sistema de climatização e a sua ligação podem ser representado pela Fig. 6.
Dessa forma, pode-se verificar que existem diversos pontos em que se pode atuar para melhorar a
eficiência energética deste sistema.
Além disso, pode-se atuar no controle de vazão de ar que é distribuído por meio de sistemas de
volume de ar variável. Nesse tipo de sistema, controla-se a vazão do ar que é fornecido aos ambientes
por meio da temperatura do ar ambiente, de forma que se a temperatura do ambiente aumenta,
maior vazão de ar é fornecida e vice-versa.
Outra estratégia muito utilizada para reduzir o consumo de energia é o controle de ar externo,
responsável pela renovação do ar no interior dos ambientes climatizados. Como normalmente, o
ar externo encontra-se em níveis de temperatura e umidade relativa mais altos que o ambiente
interior, a sua introdução implica em aumentos de temperatura. Uma das formas mais comuns de
controle da vazão de ar externo é feita por meio do sensoreamento dos níveis de CO2 nos ambientes
climatizados. Inicialmente, não é realizada a entrada de ar externo e o nível de CO2 é monitorado.
Caso esse nível ultrapasse níveis aceitáveis de qualidade do ar (em torno de 1000 ppm), permite-se a
entrada de ar externo até que esse nível seja reduzido (em torno de 500 ppm). Dessa forma, garante-se
a qualidade do ar interior (introduzindo a quantidade de ar externo necessária) sem onerar o
consumo de energia do sistema de climatização pela entrada de ar a temperaturas e umidade relativa
maiores que o do ambiente climatizado.
Para o sistema de climatização, as alternativas para o aumento da eficiência desse sistema está
intrinsecamente ligado ao tipo de sistema a ser utilizado. Para sistemas locais ou autônomos, deve-se
selecionar equipamentos mais eficientes para que o consumo de energia seja o menor possível. A
eficiência desses sistemas é medida por meio do coeficiente de desempenho (COP), a saber:
Dessa forma, quanto maior o valor do COP maior a eficiência do sistema e a norma 189 da ASHRAE
(ASHRAE,2009) sugere os níveis do COP em função do tipo de sistema e a sua capacidade de
resfriamento. A Tab. 1.3 apresenta alguns valores sugeridos pela norma 189.
Fonte: ASHRAE,2009.
O COP aqui apresentado é avaliado em uma condição de operação específica onde a capacidade do
sistema nessa condição é denominada capacidade nominal. Usualmente, o sistema de climatização
opera apenas 5% do tempo nessa condição onde o COP é o maior possível. Quando o sistema opera fora
dessa condição (denominada condição em carga parcial), a sua eficiência cai e consequentemente o
seu consumo aumenta sendo que a Fig. 7 apresenta uma curva típica de um sistema de climatização
em diferentes capacidades.
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UNIDADE única │ Eficiência Energética
Dessa forma, a correta seleção da capacidade é uma fator importante para o uso racional de energia
em sistemas de climatização. Em alguns casos, se a demanda de resfriamento for muito variável, o uso
de controladores e variadores de frequência deve ser adotado para melhor controlar o funcionamento
do resfriador. Alternativamente, pode-se selecionar mais de um resfriador para atender, em diferentes
momentos, níveis diferentes de resfriamento. Nesse caso, deve-se selecionar os diversos resfriadores
de forma que eles operem a maior parte do tempo na condição de capacidade nominal.
Pode-se atuar também nos parâmetros de operação do resfriador. No caso de sistemas centrais,
pode-se atuar, por exemplo, na temperatura da água gelada fornecida aos fan-coils e pode se
observar na Fig. 8 o aumento do COP devido ao aumento da temperatura de água gelada. Deve-se
ressaltar que esse aumento da temperatura implicara em aumentos da vazão de ar nos ambientes
para se retirar a mesma quantidade de calor. Dessa forma, deve-se avaliar se os ganhos líquidos
dessas ações resultarão em reduções globais de consumo do sistema de climatização. Resultados
semelhantes podem ser atingidos com reduções na temperatura da água de condensação nas torres
de resfriamento.
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
Um aspecto importante nos sistemas de climatização é a correta manutenção dos seus componentes.
Entende-se por correta a realização das ações de manutenção recomendadas na frequência adequada
tanto para os equipamentos de refrigeração bem como a limpeza de dutos e troca de filtros para
garantia da qualidade do ar interior e a operação mais eficiente.
De acordo com Afonso (2006) e Hughes (2011) pode-se lançar mão de outros sistemas e técnicas
para a climatização de ambientes internos e atingir reduções de consumo de energia tais:
»» ventilação noturna;
»» pré-resfriamento da edificação;
»» sistemas de absorção e/ou cogeração;
»» resfriadores com mancais eletromagnéticos;
»» termoacumulação;
»» recuperação de calor;
»» sistemas dessecantes;
»» resfriamento evaporativo;
»» “free cooling”;
»» sistemas economizadores para controle da vazão de ar externo;
»» sistemas dessecantes para tratamento dedicado do ar externo;
»» sistemas de climatização tipo ejetores;
»» sistemas de absorção com coletores solares (ar condicionado solar);
»» sistemas de climatização geotérmico.
Equipamentos de escritório
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UNIDADE única │ Eficiência Energética
no consumo desse sistema (JONES, 2004). A geração de energia pelos equipamentos pode chegar a
50% do calor total a ser retirado do ambiente climatizado.
Média 10,7 11,6 m2 por posto de trabalho com computador e monitor em cada um, mais
impressora e fax. Faotr de diversidade de 0,75, exceto 0,50 para impressoras
Média/Alta 16,2 9,3 m2 por posto de trabalho com computador e monitor em cada um, mais
impressora e fax. Faotr de diversidade de 0,75, exceto 0,50 para impressoras
Alta 21,5 7,7 m2 por posto de trabalho com computador e monitor em cada um, mais
impressora e fax. Faotr de diversidade de 1,0, exceto 0,50 para impressoras
Fonte: ABNT,2008.
Na categoria de outros equipamentos podem ser incluídos todos os motores utilizados para a
movimentação do ar (ventiladores) ou água (bombas) e para movimentação de elevadores. Nesse
sentido, deve-se buscar selecionar os motores de forma adequada para atender as cargas necessárias
(JONES,2004).
Inicialmente deve-se buscar reduzir as potências dos motores por meio da otimização das suas
cargas. No caso de sistemas de ventilação ou de distribuição de água, deve-se reduzir as perdas de
pressão nos sistemas de dutos e tubulações. Além disso, deve-se incentivar o uso de motores de alta
eficiência (acima de 95%) reduzindo as perdas no sistema.
Uma outra possibilidade está relacionada com a variação da rotação dos motores por meio do uso de
variadores de frequência que permitem adequar os sistemas de ventilação e/ou de bombeamento a
variações de demanda ao longo do seu período de operação.
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
Outro uso final que se insere nessa categoria são os elevadores e escadas rolantes das edificação que
podem representar 5 a 15% do consumo total da edificação, dependendo do tipo da edificação e da
intensidade do uso desses equipamentos. O consumo de energia desses equipamentos é afetado por:
»» velocidade de movimentação:
»» capacidade de movimentação;
»» distância de viagem;
»» ciclo de trabalho (horas de operação, variação de carga etc.);
»» sistema de controle de velocidade;
»» perdas de energia (ineficiência do sistema de transmissão);
»» sistema de controle de tráfego.
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UNIDADE única │ Eficiência Energética
Capítulo 2
Uso de energias renováveis
»» eólica;
»» solar;
»» hidréletrica;
»» biocombustível;
»» mares;
»» biomassa;
»» geotermia.
No Brasil, a matriz energética está concentrada na geração hidrelétrica (TOLMASQUIM, 2007),
como pode-se observar na Fig. 9, porém verifica-se que há um aumento significativo do uso de
fontes como eólica e solar. A aplicação mais comum ainda é para o aquecimento de água para uso
residencial, seguido da geração de energia por turbinas eólicas. O uso de energia solar para geração
de energia ainda tem custos muito altos, limitando assim a sua aplicação. O uso de biocombustível
está sendo incentivado mas com aplicações restritas e ainda com baixa escala de produção e uso.
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
Biocombustível
Define-se como biocombustível o uso de plantas criadas especificamente para geração de combustível.
Nessa categoria encontramos o etanol (cana-de-açúcar) e o biodiesel (soja) (JOHANSON, 2005).
O biodiesel é um ester produzido a partir de óleos vegetais e gordura animal que pode ser usado em
estado puro ou misturado com óleo diesel convencional. Uma alternativa para biodiesel também são
os óleos vegetais não processados que podem ser utilizados em motores a diesel. No Brasil, estão
sendo feitas algumas tentativas de introduzir o biodiesel na matriz energética com o uso de uma
mistura B20 (20% ester e 80% óleo diesel) em ônibus urbanos, na construção de planta piloto para
produção em pequena escala utilizando óleo de palma e na gordura e laboratório para avaliação da
produção e testes de um biodiesel baseado na mistura de óleo de soja e etanol de cana-de-açúcar.
Biomassa
Biomassa pode ser definida como material gerado por organismos vivos que pode ser utilizado para
a geração de energia. Atualmente a produção dos combustíveis por meio de biomassa é realizada em
biorefinarias (JOHANSSON, 2005), cujo esquema simplificado é apresentado na Fig. 10.
Muitas pesquisas têm sido desenvolvidas para a produção de biomassa para diversos usos: cana-
-de-açúcar, eucalipto, beterraba (extração de álcool); biogás (biodegradação anaeróbica existente no
lixo e dejetos orgânicos); lenha, carvão vegetal e óleos vegetais (amendoim, soja, dendê, mamona)
(RAMOS, 2003). Estima-se que a utilização da biomassa tenha uma participação crescente na
matriz energética mundial, devendo dobrar a sua participação até o ano de 2050 (FISCHER, 2001)
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UNIDADE única │ Eficiência Energética
Hidráulica
O uso de energia hidráulica tem como suporte o uso de quedas de água que, pela ação da gravidade,
movimentam turbinas que promovem a movimentação de geradores que produzem energia com
alta eficiência (JOHANSSON, 2005) (vide Fig. 11). Como já mencionado.
Fonte: http://www.geocities.ws/saladefisica5/leituras/hidreletrica.html
Solar
O uso da energia solar pode ser direcionada para diversos equipamentos, a saber:
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
para sistemas internos e sem devolução do excedente para a rede elétrica. Já existem projetos de
lei tramitando atualmente para permitir a regulamentação da geração própria de energia elétrica.
Figura 12. Esquema simplificado de geração de energia elétrica com células fotovoltaicas.
Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dezembro2008/ju419_pag04.php
Os coletores solares para aquecimento de água são bastante difundidos no Brasil (vide Fig. 13) e sua
aplicação tem crescido bastante no setor residencial.
Fonte: http://www.infoescola.com/energia/aquecimento-solar/
Os coletores solares para aquecimento de água podem ser de dois tipos: placas planas (vide Fig.
14) ou de tubos a vácuo (vide Fig. 15). Os coletores de placa plana tem uma eficiência menor que
os de tubo a vácuo, onde os primeiros permitem atingir temperaturas de saída em torno de 55°C
enquanto que os segundos permitem atingir temperaturas de até 95°C.
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UNIDADE única │ Eficiência Energética
Fonte: http://www.dicico.com.br/blog/?p=565
Fonte: http://www.soletrol.com.br/especiais/lancamentos/
Além da geração de aquecimento de água, a energia solar pode ser usada para o resfriamento quando
coletores solares aquecem a água que é utilizada para aquecer uma solução de água e brometo de
lítio em um sistema de climatização de absorção (vide Fig. 16).
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
A eficiência desse sistema é baixa e muito dependente das condições climáticas, sendo que a sua
aplicação é mais eficiente quando feita em regiões com alta densidade de radiação solar, como a
região nordeste e norte do Brasil (vide Fig. 17).
Fonte: http://www.electronica-pt.com/index.php/content/view/272/203/
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UNIDADE única │ Eficiência Energética
Eólica
O uso de energia eólica têm sido usada comercialmente para geração de energia desde 1980
(JOHANSSON, 2005). A Fig. 18 apresenta a evolução da geração eólica em diversas regiões do
mundo.
Os sistemas de geração eólica podem ser de dois tipos: eixo vertical (vide Fig. 19) ou horizontal (vide
Fig. 20). Os componentes principais de sistemas de geração eólica são:
Fonte: http://www.dforcesolar.com/pt/turbinas-eolicas/
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
Fonte: http://tymb.blogspot.com/2011/05/energia-eolica.html
Uma curva típica de geração de energia de uma turbina eólica pode ser observada na Fig. 21. Na Fig.
21 se verifica que há uma limitação da potência da geração e portanto a seleção desse equipamento
deve levar em conta a distribuição do vento e a sua frequência na região a ser implantada esse tipo
de tecnologia.
Fonte: http://www.merkasol.com/turbinas-eolicas-eixo-vertical-4Kw-UGE-4K
Os componentes principais de uma turbina eólica podem ser observados na Fig. 22. Da mesma
maneira que na geração de energia solar, a geração de energia eólica pode ser armazenada em
baterias ou devolvida para a rede elétrica.
29
UNIDADE única │ Eficiência Energética
Fonte: http://www.oocities.org/shazuga/html/antecedentes-br.html
Como no caso da energia solar, a produção de energia eólica depende da localização geográfica
e como se pode observar na Fig. 23 as regiões costeiras possuem as maiores velocidades e maior
frequência de ventos, sendo os locais mais adequados para a instalação dessa tecnologia.
Fonte: http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/energia_eolica
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
Marés
A movimentação das marés é causado pelo efeito causado pela iteração das forças gravitacionais
entre a Terra e a Lua sobre as águas de oceano. Essa movimentação promove o fluxo da água de
oceano que pode ser, em determinadas localidades, represada e assim direcionar esse fluxo de
água (JOHANSSON , 2005). Esse direcionamento da água faz com que o fluxo de água passe por
uma turbina que movimenta um gerador, fornecendo assim energia (vide Fig. 24). Como esse fluxo
de água muda de direção ao longo do dia, o projeto da turbina deve levar em consideração essa
mudança de direção do fluxo. Como no caso da turbina eólica, podemos ter turbina de eixo vertical e
horizontal, sendo que esta última apresenta valores de eficiência mais altos. Além disso, pode-se ter
diversas alternativas para posicionar as turbinas para a geração de energia, como mostra a Fig. 25.
31
UNIDADE única │ Eficiência Energética
Deve-se ressaltar que esse tipo de tecnologia até o momento apresenta custos mais altos e um
retorno de investimento pouco atrativo. Acrescente-se ao fato que essa geração de energia está
vinculada a regiões costeiras e com baixa eficiência de transmissão e, portanto, restrita ao uso em
locais próximos da sua geração.
Geotermia
Geotermia pode ser considerado o uso do solo, lagos ou lençóis freáticos como reservatório térmico
para resfriamento e/ou aquecimento de um fluido para controle de temperatura em edificações
residenciais ou comerciais (EGG; HOWARD, 2011). Dessa forma, pode-se dividir os sistemas de
geotermia de acordo com o tipo de reservatório térmico e se o fluido a ser resfriado resfria diretamente o
ar que insuflado na edificação (resfriamento primário) ou indiretamente (resfriamento secundário).
Deve-se observar que, para qualquer tipo de sistema geotérmico, as características do solo afetam
significativamente o seu desempenho. Dentre as principais características, pode-se ressaltar as
propriedades térmicas do solo (condutividade e difusividade térmica) e o perfil de temperatura do
solo ao longo do ano.
Os sistemas com resfriamento primário são mais comumente aplicados em residências, servindo
como um complemento das estratégias a serem utilizadas para garantir conforto térmico dos
ocupantes da residência (vide Fig. 26).
A aplicação desse tipo de sistema limita-se a condições climáticas nas quais a temperatura externa
média ao longo do ano fique abaixo de 28°C pois acima disto, a temperatura do ar fornecida a
edificação ficaria acima dos níveis desejados para se atingir as condições de conforto térmico.
Na utilização do solo como reservatório térmico, encontra-se dois tipos de sistemas: horizontal ou
vertical (Figura 27).
32
Eficiência Energética │ UNIDADE única
Figura 27. Sistemas de resfriamento geotérmico secundário (reservatório térmico: solo) horizontal (a) e vertical (b).
(a)
(b)
Na utilização de um lençol freático ou lago como reservatório térmico, encontra-se dois tipos de
sistemas: circuito fechado ou circuito aberto (Figura 28).
Figura 28. Sistemas de resfriamento geotérmico secundário (reservatório térmico: lençol freático ou lago)
fechado (a) e aberto (b).
(a)
33
UNIDADE única │ Eficiência Energética
(b)
Deve-se ressaltar que o uso de sistemas de geotermia ainda não se consolidou mas deve ser
considerada como uma alternativa para ser utilizado tanto para climatização de ambientes ou
mesmo para resfriamento intermediário de sistemas de climatização tradicional.
34
Capítulo 3
Comissionamento, operação e
manutenção
35
UNIDADE única │ Eficiência Energética
»» A CA deve realizar pelo menos duas revisões do OPR: a primeira com 50% do
processo de projeto completo uma segunda na entrega dos documentos para
construção.
36
Eficiência Energética │ UNIDADE única
Retrocomissionamento
Pode-se definir o processo de retrocomissionamento como o processo de comissionamento de
edificações existentes que consiste em uma avaliação sistemática para melhorar e/ou otimizar as
práticas de operação e manutenção de uma edificação (Oregon Office of Energy, 2001). A enfâse
desse processo pode estar ou não em trazer a edificação para as suas condições iniciais de projeto,
pois os documentos do projeto original podem não existir ou mesmo serem irrelevantes neste ponto
do ciclo de vida da edificação. As metas a serem atingidas e o nível de rigor que essas metas serão
atingidas, dependerá muito das necessidades do proprietário, o orçamento disponível e as condições
dos equipamentos.
Muitas edificações existentes operam abaixo das suas condições ótimas e o retrocomissionamento
pode ser justificado por (JONES, 2004):
»» Fase de pré-implementação
›› Seleção do projeto
·· Selecionar projeto.
›› Planejamento
·· Definir equipe.
›› Análise
»» Fase de implementação
›› Implementação
·· Implementar as recomendações.
»» Fase de pós-implementação
›› Ajustes finais
›› Finalização do projeto
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Eficiência Energética │ UNIDADE única
Pode-se considerar que o processo de retrocomissionamento tem uma importância muito grande
em face do grande número de edificações existentes que necessitam ações de retrofit pois ele
sistematiza as ações a serem desenvolvidas para atingir metas realistas de melhoria do desempenho
das edificações.
Para esse tipo de edificação, muitas vezes são utilizados sistemas inovadores que exigem uma
monitoração mais frequente para garantir os níveis de eficiência e atendimento de condições de
operação desejados. Sendo assim, as metas de construção desses edifícios devem ter uma grande
aderência com as especificações de produtos de alta qualidade e com as metas de consumo energético.
Dessa forma, técnicas de medição e análises com base em ferramentas de simulação devem ser
empregadas em todo o processo de projeto, construção e operação da edificação. Dentre as técnicas
de medição, pode-se citar avaliação de vedação de janelas, análise termográfica de fachadas,
checagem do conforto térmico e da qualidade do ar interior bem como dos níveis de ruído no interior
da edificação. Além disso, os sistemas de monitoramento e medição devem ser implementados para
garantir a operação dos sistemas da edificação e auxiliar na tomada de decisões em casos que hajam
alterações nas condições de operação da edificação.
39
UNIDADE única │ Eficiência Energética
40
Eficiência Energética │ UNIDADE única
Auditoria energética
A auditoria energética é uma ferramenta que pode ser utilizada para apoiar decisões voltadas para
a avaliação do perfil de consumo energético e definição de ações para melhoria da eficiência de
edificações (KREITH, 2008; JAYAMAHA, 2006).
Durante a operação de uma edificação, alguns passos devem ser seguidos para o desenvolvimento
de uma auditoria energética.
41
UNIDADE única │ Eficiência Energética
»» determinação do perfil de uso dos principais usos finais da edificação e sua ocupação.
Para o Passo 3 (Definição de referências), deve-se desenvolver uma edificação que servirá como
referência no tocante ao padrão de consumo de energia que será posteriormente empregada para
estimar os níveis de redução de consumo que poderão ser atingidos com as medidas a serem
selecionadas. Esta edificação de referência será concebida com base nas análises energéticas
combinadas com o uso de ferramentas de simulação. As principais atividades desenvolvidas nessa
etapa são:
»» preparar uma lista de medidas para redução de consumo de energia com base nas
informações coletadas nos Passos 1 e 2;
42
Eficiência Energética │ UNIDADE única
Jones (2004) sugere que essas auditorias sejam feitas em intervalos de 3 a 5 anos, dependendo da
taxa com que a ocupação da edificação se altera ou se um ou mais de um dos seguintes aspectos
ocorrem:
Desenvolva uma auditoria energética em local do seu trabalho (uma sala, conjunto
de salas, andar inteiro etc.) e avalie potenciais ações para redução de consumo de
energia com respectiva análise econômica
43
Capítulo 4
Simulações de Desempenho Energético
de Edificações
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»» o especialista que vai utilizar a ferramenta tiver grande experiência no seu uso;
»» os dados fornecidos sobre a edificação sejam os mais próximos da realidade;
»» for realizado, se possível, uma checagem dos resultados de simulação por um outro
especialista.
Deve-se ressaltar que o processo de entrada de dados em uma ferramenta de simulação exige uma
quantidade de dados imensa e o especialista da ferramenta não possui conhecimento suficiente para
a definição de todos os parâmetros. Dessa forma, essa entrada de dados é feita de forma colaborativa
onde diversos especialistas são consultados sobre os sistemas de sua competência e o especialista
traduz essas informações para realizar a entrada de dados na ferramenta de simulação (DONN,
2009).
No caso de erros grosseiros obtidos durante o processo de simulação, o especialista nesse processo
pode direcionar os seus esforços para verificar onde está o problema analisando os seguintes pontos:
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Deve-se ressaltar que a tendência das ferramentas de simulação mostra-se cada vez mais no sentido
de incorporar mais a multidisciplinaridade e o trabalho em equipes em rede (Building Information
Modeling - BIM) e o uso de realidade virtual. Com isso busca-se reduzir o tempo de análise e avaliação
de alternativas com a colaboração dos diversos profissionais envolvidos no processo. Chlea et al.
(2009) apresenta metodologia baseada em técnica denominada Projeto de Experimentos (Design
of Experiments) que permite a otimização do número de parâmetros a serem variados quando do
uso de simulação para projeto de edificações eficientes. Clarke (2001) oferece uma visão semelhante
mas um pouco mais detalhada das tendências no desenvolvimento de ferramentas de simulação e
seu uso (vide Tabela 5).
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A escolha da ferramenta pode ser bastante difícil e deve levar em conta os seguintes aspectos (HONG
et al., 2000).
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Para um uso adequado da ferramenta de simulação, Clarke (2001) sugere uma metodologia cujos
passos são descritos na Tabela 6.
Passo Atividade
1 Estabelecer uma representação computadorizada que corresponda a edificação de referência
9 Para cada alternativa, definir um modelo de referência para avaliar um nível de incerteza adequado
11 Repitir a partir do passo 3, para estabelecer repetibilidade para diferentes condições climáticas (onde
aplicável)
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Para (não) finalizar
A energia, tem, muitas vezes, dominado a discussão dos principais lideres governamentais e
empresariais nos foros internacionais, mobilizando tamvéma a sociedade civil. Isso ocorre porque
a forma como se produz, transporta e consome energia passou a ter implicações determinantes na
geopolítica mundial, com implicações sobre o desenvolvimento econômico e os padrões e níveis
de consumo dos diversos países e, de forma decisiva, na questão dos impactos ambientais global,
regional e local.
Esperamos ter concorrido para sua reflexão sobre as vantagens desses estudos, reforçando sua
competência, qualificando-o para se tornar um participante ativo e preparado para prestar um
serviço diferenciado, colocando em prática o que aprendeu.
Por tudo isso, lembre-se de que o assunto não termina aqui. O que foi visto nesta etapa é um
caminho apontando para fontes inesgotáveis de estudos e experimentações, para que você continue
enriquecendo seus conhecimentos. Para isso, reflita, faça relações entre dados, informações e
pareceres, desafie o senso comum, pesquise, troque ideias.
Realizando o que propomos, em pouco tempo você estará surpreendido. Verá que, além de ter
alcançado maiores conhecimentos a aprendizagem foi um acontecimento natural e que a sua
capacidade de estudos está sendo cada vez mais ampliada pelo exercício e pela satisfação em sentir
o próprio crescimento.
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Referências
BAUER, M.; MÖSLE, P.; SCHWARZ, M. Green Building – Guidebook for Sustainable Architecture.
Springer, 209 p. 2010
CHLEA, F.; HUSAUMMDEE, A.; INARD, C. RIEDERER. A new methodology for the design of low
energy buildings. Energy and Buildings, v. 41, pp. 982–990, 2009.
DONN, M.; CRAWLEY, D.; HAND, J.; MARSH, A. The Provenances of your Simulation Data.
Eleventh International IBPSA Conference - Building Simulation 2009, Julho, Anais em CD-ROM,
2009.
EGG, J.; HOWARD, B. C. GEOTHERMAL HVAC - Green Heating and Cooling. MacGraw-Hill, 272
p., 2011.
HONG, T.; CHOU, S.K.; BONG, T.Y. Building simulation: an overview of developments and
information sources. Building and Environment, v. 35, pp. 347-361, 2000.
JAYAMAHA, Lal. Energy-efficient building systems : green strategies for operation and maintenance.
MacGraw-Hill, 305 p., 2006.
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Referências
KAPLAN, M.; CANER, P. Guidelines for Energy Simulation of Commercial Buildings. Bonneville
Power Administration, 128 p., 1992.
KREITH, F.; GOSWANI, D. Y. (editors). Energy management and conservation handbook. CRC
Press, Taylor&Francis Group, 443 p, 2008.
MALKAWI, A. L.; AUGENBROE, G. (editores). Advanced Building Simulation. Spon Press, 267 p.,
2004.
MOSS, K. J. Energy Management in Buildings. CRC Press, Taylor&Francis Group, 2nd edition, 239
p., 2006.
Oregon Office of Energy. Retrocommissioning Handbook for Facility Managers. Oregon Office of
Energy, 55 págs., 2001.
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