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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

NOME

ANTONIO MARCOS DA COSTA


HEVLIN ROSAS SANTOS
JHONY GOMES DE OLIVEIRA
LUCIENE MARTINS SANTOS
MARCOS ALEXANDRE MANSAN
MIRELLE DE SOUZA BRUNO

“VESTE FORMOSA S.A.”

MACHADINHO D OESTE
2020
NOME

ANTONIO MARCOS DA COSTA


HEVLIN ROSAS SANTOS
JHONY GOMES DE OLIVEIRA
LUCIENE MARTINS SANTOS
MARCOS ALEXANDRE MANSAN
MIRELLE DE SOUZA BRUNO

“VESTE FORMOSA S.A.”

Trabalho de Produção textual apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média semestral na
disciplina de Controladoria; Direito Tributário; Perícia e
Auditoria; Práticas Contábeis I

Orientador: Eric Ferreira dos Santos; Dirceu Carneiro de


Araujo; Patrícia Graziela Gonçalves; Regis Garcia

MACHADINHO D OESTE
2020
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...................................................................................................3
2 DESENVILVIMENTO.........................................................................................4
2.1 ATIVIDADE 01...................................................................................................4
2.2 ATIVIDADE 02...................................................................................................5
2.3 ATIVIDADE 03...................................................................................................7
2.4 ATIVIDADE 04.................................................................................................14
3 CONCLUSÃO..................................................................................................16
REFERÊNCIAS...........................................................................................................17
3

1 INTRODUÇÃO

Saber analisar as informações é extremamente importante no papel


de um profissional de controladoria, além disso, é necessário emitir relatórios
rápidos e confiáveis a respeito de um determinado problema dentro da empresa. 
O profissional de controladoria compete toda a responsabilidade de
planejar e gerir os projetos de gestão econômica, financeira e patrimonial de uma
empresa. Para isso, ele precisa fazer um estudo aprofundado do ambiente interno e
externo.
Para um planejamento estratégico eficiente é preciso avaliar a saúde
financeira da empresa, definir as metas, organizar todo o planejamento tributário,
analisar o movimento do mercado com relação ao segmento a qual a empresa
pertence e elaborar inúmeros relatórios financeiros das áreas internas.
Depois disso, o profissional de controladoria identifica os pontos a
serem melhorados para então, criar novas projeções de investimento com base no
seu planejamento estratégico de pequeno, médio e longo prazo.

.
4

2 DESENVILVIMENTO

2.1 ATIVIDADE 01

A determinação da base real exige demonstrações financeiras,


ajustando-se o lucro líquido apurado no Demonstrativo de Resultados, após a CSLL
e antes do IR, pelas adições, exclusões e compensações previstas na legislação.
IMPOSTO DE RENDA CALCULADO
  LUCRO REAL  
     
  Receita Bruta (Mensal) R$ 321.234,00
  ICMS sobre Vendas 0% R$ 0,00
  ICMS: Crédito sobre Compras 0% R$ 0,00
  PIS de 0,00% R$ 0,00
  Cofins de 0% R$ 0,00
= Receita Líquida R$ 321.234,00
- Custo da Mercadoria Vendida = 0,0% R$ 0,00
= Margem Bruta R$ 321.234,00
- Folha pagamento s/ Receita Bruta = 0,0% R$ 0,00
- Encargos sociais sobre folha = 0,0% R$ 0,00
- Despesas diversas s/ Receita Bruta = 0,0% R$ 0,00
= Lucro Líquido R$ 321.234,00
  CSLL de 0% R$ 0,00
  LALUR  
  IR de 25% R$ 80.308,50
     
    R$ 240.925,50
  Adicional de IR se > 20 mil reais 0% R$ 0,00
     
  Lucro Real R$ 240.925,50
     

Receita Bruta de Vendas 840.000


( - ) Deduções, Abatimentos e Impostos -20.000
Receita Líquida de Vendas 820.000
( - ) Custos das Mercadorias Vendidas -210.000
( + ) Inclusões diversas (incluindo multas
por infrações fiscais) 30.000
Lucro Bruto 640.000
( - ) Despesas com Vendas -30.000
( - ) Despesas Gerais e Administrativas -94.000
5

( - ) Exclusões (Despesas dedutíveis) -101.814


( + ) Outros ganhos 144.000
Lucro Antes do Imposto de Renda 558.186
( - ) Imposto de Renda -80.309
Lucro Líquido do Exercício 477.878

2.2 ATIVIDADE 02

Eventuais falhas de controle interno


i. A empresa fornecedora que instalou os computadores não
treinou o pessoal do Contas a Receber.
ii. No programa instalado a prática de se fazer backup das
movimentações diárias não estão inclusas
iii. A documentação e os relatórios diários são mantidos em um
canto da sala do CPD.
O controle de contas a receber funciona assim: se houver um
controle financeiro eficaz, se poder avaliar como o capital rodou no passado e o que
está acontecendo no presente. Dessa forma, é possível identificar possíveis falhas e
despesas desnecessárias, além de alternativas de lucro a partir do remanejamento
de aplicações.
Portanto para uma eficiente gestão financeira na empresa é
necessário implantar alguns controles gerenciais e treinar o pessoal, para que
forneçam sistema gerador de informações que possibilite a efetivação do
planejamento de suas atividades e controle de seus resultados.
O controle das Contas a Receber fornece informações para tomada
de decisões sobre um dos ativos mais importantes que a empresa dispõe os créditos
a receber originários de vendas a prazo.
Backup significa em sua tradução literal, cópia de segurança dos
arquivos sejam eles de qualquer origem. o backup não pode mais ser encarado
como um serviço qualquer, como um ator coadjuvante, ele tem sim que ser
encarado como fator de grande relevância, pois o grande problema quando se perde
todo o conteúdo é ficar sem site, o que pode acarretar possíveis perdas de receitas
6

em potenciais clientes que buscam por sua empresa e não a encontram, um gasto
extra na confecção de um site novo e a perda de ranqueamento no sistema de
buscam, que puni um domínio que esteja sem conteúdo, quando outrora havia
conteúdo publicado na internet.
Um dos mais importantes pré-requisitos para o funcionamento eficiente dos
processos administrativos de uma empresa é a sua organização interna.
Por esse motivo, é fundamental que toda a estrutura organizacional do negócio seja
previamente articulada, o que inclui a definição e o desenvolvimento de estratégias
de arquivamento de alta performance. O grande problema é que essa necessidade
nem sempre é o cenário real da maior parte das companhias, principalmente no
Brasil.
Como medida de segurança tanto com relação à integridade dos documentos
quanto ao funcionamento administrativo da empresa de forma geral, é preciso que
sejam criadas regras para que os funcionários acessem os documentos. Essas
normas devem definir quem pode ter acesso a cada arquivo, além de estabelecerem
os tipos de alterações documentais possíveis de serem efetuadas.
Além de constituírem práticas que visam à proteção de dados, essas
ações ajudam a padronizar os procedimentos de arquivamento da companhia. Tal
padronização é essencial, uma vez que possibilita o controle de manuseio de
arquivos, de modo a evitar erros e extravios. No caso de documentos armazenados
digitalmente, a segurança das informações aumenta, já que o acesso se dá
mediante registro do colaborador e o histórico de ações pode ser verificado.
Defina os locais de arquivamento dos documentos
Tanto os documentos impressos quanto os documentos digitais
precisam de locais apropriados para serem armazenados. Por isso, uma etapa
importante para o estabelecimento de estratégias de otimização do arquivamento
corporativo é a escolha dos espaços destinados à guarda documental. É preciso que
essa definição leve em conta a infraestrutura da empresa, a fim de não onerar o seu
orçamento.
No caso de arquivos em papel, a companhia deve pensar em
aspectos físicos, como salas disponíveis, armários, pastas e fichários necessários,
assim como ventilação, iluminação e condições de temperatura adequadas para a
preservação do material impresso. Os arquivos digitais demandam a preocupação
da empresa com o tipo de mídia em que serão arquivados, especificamente com
7

relação à segurança e à capacidade de armazenamento do local — seja físico ou


em nuvem — escolhido.

2.3 ATIVIDADE 03

Regimes Tributários
 SIMPLES NACIONAL
O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao
tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e
empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações
acessórias. 
No caso do Simples Nacional, a receita bruta para enquadramento
no regime é de R$ 4,8 milhões por ano. O valor equivale a uma média mensal de R$
400 mil de receita. Microempresas poderão faturar até R$ 360 mil ao ano e as
Empresas de Pequeno Porte, R$ 4,8 milhões ao ano.

Participantes: empresas de comércio (lojas em geral)

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido


Até R$ 180.000,00 4% 0
De 180.000,01 a 360.000,00 7,3% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,5% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,7% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,3% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19% R$ 378.000,00

Participantes: fábricas/indústrias e empresas industriais

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido


Até R$ 180.000,00 4,5% 0
De 180.000,01 a 360.000,00 7,8% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 10% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,2% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,7% R$ 85.500,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30% R$ 720.000,00
8

Participantes: empresas que oferecem serviços de instalação, de


reparos e de manutenção. Consideram-se neste anexo ainda
agências de viagens, escritórios de contabilidade, academias,
laboratórios, empresas de medicina e odontologia (a lista do Anexo
III vai estar no § 5º-B, § 5º-D e § 5º-F do artigo 18 da Lei Complementar 123)

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido


Até R$ 180.000,00 6% 0
De 180.000,01 a 360.000,00 11,2% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,5% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33% R$ 648.000,00

Participantes: empresas que fornecem serviço de limpeza, vigilância, obras,


construção de imóveis, serviços advocatícios (a lista do Anexo IV vai estar no § 5º-
C do artigo 18 da Lei Complementar 123)

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido


Até R$ 180.000,00 4,5% 0
De 180.000,01 a 360.000,00 9% R$ 8.100,00
De 360.000,01 a 720.000,00 10,2% R$ 12.420,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 14% R$ 39.780,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22% R$ 183.780,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33% R$ 828.000,00

Participantes: empresas que fornecem serviço de auditoria, jornalismo, tecnologia,


publicidade, engenharia, entre outros (a lista do Anexo IV vai estar no § 5º-I do artigo
18 da Lei Complementar 123)

Receita Bruta Total em 12 meses Alíquota Quanto descontar do valor recolhido


Até R$ 180.000,00 15,5% 0
De 180.000,01 a 360.000,00 18% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,5% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,5% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

 RPJ - LUCRO REAL


A tributação Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) - Lucro Real,
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se dá mediante a apuração contábil dos resultados, com os ajustes determinados


pela legislação fiscal.
BASE DE CÁLCULO
A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na
data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de
apuração.
Como regra geral, integram a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de
capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente
da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que
decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do
previsto na norma específica de incidência do imposto.
PERÍODO DE APURAÇÃO
O imposto será determinado com base no lucro real por períodos de
apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro
e 31 de dezembro de cada ano-calendário.
No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte tem a
opção de apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher
mensalmente o imposto por estimativa.
Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de
cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento.
Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a
apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse
evento.
ALÍQUOTAS E ADICIONAL
A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o
imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de
conformidade com o Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que
explore atividade rural.
ADICIONAL
A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo
período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de
10% (dez por cento).
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O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou


cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
O disposto neste item aplica-se, igualmente, à pessoa jurídica que explore atividade
rural.
O adicional de que trata este item será pago juntamente com o
imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%.
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL

A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as


pessoas jurídicas (Lei 9.718/1998, art. 14):
I – cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a
R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ 4.000.000,00 (quatro
milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário
anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei 10.637/2002);
Nota: o limite acima é válido a partir de 01.01.2003. Até 31.12.2002,
a obrigação pela opção do lucro real era para as pessoas jurídicas cuja receita total
no ano-calendário fosse superior a R$ 24.000.000,00, ou proporcionalmente, quando
o número de meses de atividades fosse inferior a 12 meses.
II – cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de
investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito,
empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada
aberta;
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos
do exterior;
 LUCRO PRESUMIDO
O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto
de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL).

PESSOAS JURÍDICAS AUTORIZADAS A OPTAR


Desde que não esteja obrigada à apuração do lucro real, a partir de
01.01.2014, o limite de receita bruta total anual, para opção pelo lucro presumido, é
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de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou a R$ 6.500.000,00 (seis


milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do
ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (Lei 12.814/2013).
Observe-se que o primeiro requisito é não estar obrigada ao regime
de tributação pelo lucro real. Assim, por exemplo as empresas de factoring e as que
usufruam de benefícios fiscais, não poderão optar pelo lucro presumido.

OCORRÊNCIA DE SITUAÇÃO DE OBRIGATORIEDADE AO


LUCRO REAL DURANTE O ANO CALENDÁRIO

A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro


presumido e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de
obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou
ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime
de apuração do lucro real trimestral, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do
fato.
ALÍQUOTAS E ADICIONAL

A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o


imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro presumido, apurado de
conformidade com o Regulamento.
O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que
explore atividade rural.

Adicional
A parcela do lucro presumido que exceder ao valor resultante da
multiplicação de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo
período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de
10% (dez por cento).
O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou
cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação.
A ordem jurídica atual reconhece dois tipos de pessoas: as pessoas
naturais (também conhecidas como pessoas físicas, que são os seres humanos) e
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as pessoas jurídicas (também conhecidas como pessoas morais ou pessoas


coletivas, que são agrupamentos humanos visando a fins de interesse comum).
As pessoas jurídicas, portanto, são entes concebidos pela lei, sem
existência biológica ou física, constituídos para a realização de um fim determinado.
As pessoas jurídicas, uma vez formadas legalmente, possuem
individualidade própria e patrimônio próprio, distinto e separado do patrimônio das
pessoas naturais que a constituíram.  Estes entes podem, assim como qualquer
pessoa natural, adquirir direitos e contrair obrigações em nome próprio e por conta
própria (celebrando um contrato, por exemplo), bem como ser autores ou réus em
um processo judicial ou administrativo.

Percentual
Tipo de Atividade Sobre
Receitas

•Revenda a varejo de combustíveis e gás natural. 1,6%

 •Venda de mercadorias ou produtos;•Transporte de


cargas;•Atividades imobiliárias;•Serviços
hospitalares;•Atividade rural;•Industrialização com
8%
materiais fornecidos pelo encomendante;•Outras
atividades não especificadas (exceto prestação de
serviços).

 •Serviços de transporte (exceto o de cargas);•   


Serviços gerais com receita bruta até R$ 120.000 ao 16%
ano.

 •Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, 32%


contadores, auditores, engenheiros, consultores,
economistas etc.);•    Intermediação de negócios;•   
Administração, locação ou cessão de bens
móveis/imóveis ou direitos;•    Serviços de construção
civil, quando a prestadora não empregar materiais de
sua propriedade nem se responsabilizar pela execução
da obra (ADN Cosit 6/97);•    Serviços em geral, para os
13

quais não haja previsão de percentual específico.

Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL)


Fazendo uma análise da base de cálculo da CSLL, veremos que
uma presunção de 12% deverá ser aplicada à receita bruta proveniente de
atividades:

 Industriais;

 Comerciais;

 Transporte;
Por outro lado, uma presunção de 32% deverá ser aplicada à:

 Prestação de serviços em geral, exceto hospitalares e de transporte;

 Intermediação de negócios;

 Locação ou cessão de bens imóveis, administração, móveis e direitos de


qualquer natureza.

PIS/Cofins
Há uma generalização equivocada em torno do esquema de
tributação do PIS/Cofins. Muitas pessoas costumam afirmar que empresas
enquadradas no regime de Lucro Real serão, necessariamente, tributadas via
Regime Não-Cumulativo, enquanto empresas enquadradas em Lucro Presumido
estariam destinadas a recolher a contribuição via Regime Cumulativo.
No entanto, a legislação que regula o PIS/Cofins (Lei Federal
10.833/2003) prevê centenas de exceções a essa regra. A seguir, veremos como se
organiza a tributação de PIS/Cofins tanto com base no Regime Cumulativo quanto
no Regime Não-Cumulativo.
Regime Cumulativo

 Alíquota de PIS é de 0,65% sobre faturamento mensal;

 Alíquota de Cofins é de 3% sobre faturamento mensal;


Regime Não-Cumulativo

 Alíquota de PIS é de 1,65% sobre faturamento mensal

 Alíquota de Cofins é de 7,6% sobre o faturamento mensal


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 Permite que as empresas tributadas pelo regime lucro real ganhem crédito
sobre alguns tipos de compras e despesas. Esse crédito faz com que
ocorra uma diminuição no valor final da contribuição, pois ele é descontado
do valor total da contribuição sobre o faturamento.

ISS e ICMS no Lucro Presumido


O ISS (Imposto sobre Serviços) é um tributo de competência
municipal que incide sobre o faturamento bruto das empresas prestadoras de
serviço. As organizações optantes pelo Lucro Presumido devem fazer uma consulta
no município para encontrar a alíquota a ser utilizada – que varia de 2% a 5%.
Já o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é de competência
estadual e deve ser pago pelas demais empresas sobre as operações de circulação
de mercadoria e serviços específicos. As particularidades desse tributo podem ser
consultados na legislação do estado em que a empresa está localizada.
Como calcular o Lucro Presumido?
O passo a passo que deve ser seguido para o cálculo de todos os
tributos é o mesmo:

1. Conhecer o seu faturamento no período de apuração (trimestre);

2. Identificar qual é a margem de lucro presumida – conforme as tabelas que


vimos anteriormente;

3. Aplicar a margem de lucro presumida sobre o faturamento;

Calcular o tributo devido de acordo com a alíquota prevista na legislação

2.4 ATIVIDADE 04

CAPITAL SOCIAL A INTEGRALIZAR


D C
R$ R$
500.000,00 400.000,00
R$
100.000,00  
CAPITAL SOCIAL
D C
R$ R$
15

400.000,00 400.000,00
R$ 0,00

CONTA BANCO
D C
R$
400.000,00  

R$ 400.000,00

Ativo Passivo

Caixa e Bancos Contas a Pagar

Contas a Receber Empréstimos

Estoques Outras Obrigações

Outros Recebíveis Passivo Total

Ativo Circulante  

     

Investimento Capital Social

Imobilizado Reservas

Intangível Patrimônio Líquido

Ativo Não-Circulante  

       

Total do Ativo Total do Passivo + PL


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3 CONCLUSÃO

A Contabilidade é uma ciência social que, através do registro das


movimentações (atos e fatos) mensuráveis monetariamente, gera relatórios para que
os interessados possam analisar e conhecer a situação da empresa. Estes podem
ser desde os seus gestores, fornecedores, bancos, governo, sindicado ou mesmo
clientes.
A sua atuação ocorre desde a abertura de empresas até a
organização das informações e documentos relativos às suas operações, além de
fornecer controles e relatórios financeiros para apoiar o processo de tomada de
decisão. A controladoria é uma área que implementa o processo de gestão e
desempenha as funções de planejamento, organização, comunicação e controle,
desde a elaboração do planejamento estratégico e tático até a operacionalização e o
redirecionamento das ações na organização.
É comum perceber a controladoria sendo definida com duas
conotações distintas. A primeira seria uma ramificação ou evolução da contabilidade,
que é um ramo do conhecimento, com fundamentos, conceitos, princípios e
métodos. A segunda, como um órgão, departamento ou staff dentro do organograma
da empresa, com missão, funções e princípios norteadores definidos pelo modelo de
gestão.

.
17

REFERÊNCIAS

BORGES, Humberto Bonavides. Curso de especialização de analistas


tributários: IPI, ICMS e ISS. São Paulo: Atlas, 2001.

BRASIL. Decreto Nº 4.544, de 26 de dezembro de 2002. Regulamenta a


tributação, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre
Produtos Industrializados – IPI (RIPI). Diário Oficial da União, Brasília, 27 de
dezembro de 2002.

GORGES, José Almir. Dicionário do ICMS – SC: o ICMS de A a Z. 7. ed..


Blumenau: Renato Luiz Hinning, 2005.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos da
metodologia científica. 6. ed.. São Paulo: Atlas, 2007.

MASCARENHAS, Raymundo Clovis do Valle Cabral. Tudo sobre IPI: imposto sobre
produtos industrializados. 5. ed.. São Paulo: Aduaneiras, 2003.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da


pesquisa no direito. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.

MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISCH, Sílvio. Controladoria: seu papel na


administração de empresas. 2. ed.. São Paulo: Atlas, 1999.

NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane (org.). Controladoria: um


enfoque na eficácia organizacional. São Paulo: Atlas, 2007.

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