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1 INTRODUÇÃO

Nos centros urbanos das grandes cidades há uma grande rede de varejo com
uma variedade de 50 mil produtos chamada Lojas Baratão.
Sendo uma empresa visitada por vários usuários possui funcionários como
seguranças com isso, houve duas situações em um prazo curto de tempo, onde
ocasionou espancamento a um cliente negro de 32 anos em uma loja da Zona Oeste
ficando gravemente ferido e outro ocorrido na loja da Zona Sul, onde um homem
negro de 45 anos sofreu a violência resultando em óbito. Ambos os casos ocorreram
sob a alegação de suspeite de roubo e injuria racial.
Com os casos expostos nas mídias e uma grande repercussão popular, foram
encontrados outros casos, não somente nessa rede de varejo, mas em outras redes
localizadas por todo o país.
Os administradores da empresa Baratão se reuniram para discutir novas
políticas de gestão que combata o racismo estrutural dentro da própria cultura da
empresa e gerar ações para melhorar a imagem da empresa perante o público e
seus investidores.
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2 DESENVOLVIMENTO

Devido a repercussão gerada devido a violência e racismo na empresa Lojas


Baratão, seus gestores observaram a necessidade da criação de um modelo de
gestão voltada para a diversidade e mudança na política empresarial para
implementação de inclusão social. Após reunir-se decidiram pela criação de um
comitê que inicialmente deverá criar ações para uma política de tolerância zero ao
racismo e à discriminação em geral.
O comitê criado contém uma lista de reinvindicações que serão o
compromisso da empresa em três momentos:
A parte interna da companhia, terá relação ao ecossistema que se relaciona
com as Lojas Baratão e com a sociedade.
Internamente, será realizado imediatamente treinamentos intensivos com
seus colaboradores e revisado a concepção e contratação de servidores de
segurança, todas as lojas também passarão a ser ponto de divulgação de Tolerância
Zero e todo tipo de discriminação.
A campanha relacionada ao ecossistema da empresa, todos seus
fornecedores e parceiros serão orientados a seguir boas práticas e lidar com todas
as questões raciais, podendo ser desvinculado da empresa qualquer um que não
siga as sugestões do comitê.
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2.1 ETAPA 1
A) O que é gestão da diversidade?
“Existe evidência forte de que ocorre uma discriminação racial e étnica
intensa e persistente nos processos de contratação de funcionários em
muitas organizações” (WILLIAMS, 2016, p. 241).

Segundo WILLIAMS há uma grande evidência de que ocorre discriminação racial e


étnica nos processos de contratação de uma empresa, para que isso não ocorra os gestores
devem praticar a gestão da diversidade, através de programas que buscam representar
ações organizacionais espontâneas, com foco mais amplo e objetivo de criar um ambiente
positivo, oferecendo oportunidades para uma variedade de diferenças demográficas,
culturais e pessoais.
Sendo assim, nos programas de diversidade as contratações são alinhadas com os
negócios da empresa, porque avaliam a adequação das pessoas às funções e a eficiência
que os programas proporcionam pela redução de custos e da taxa de rotatividade
Williams (2016, p. 237) destaca que a diversidade ocorre através de dois
níveis: superficial, onde as “diferenças do tipo idade, sexo, raça/etnicidade e
deficiência física que são observáveis”; e profundo, em que “diferenças como
personalidade e atitudes que são comunicadas por meio de comportamentos verbais
e não verbais, percebidas somente pela interação contínua com outras pessoas”,
entendida como uma interação social pela qual todos atuam juntos para realizar o
trabalho e cumprir os objetivos organizacionais propostos pelos gestores.
Com isso a diversidade não é apenas contratar para incluir, mas é uma série
de programas que auxiliam a empresa a se atualizar perante os seus funcionários,
clientes, fornecedores e sociedade em geral.
Toda empresa que estimula gestão da diversidade no seu dia a dia terá um
impacto positivo nos índices das taxas de rotatividade de colaboradores, conhecido
com Tunover.
Sendo os principais benefícios para as empresas que adotam a gestão da
diversidade:
Aumento do engajamento
Com a adoção da gestão por diversidade temos a valorização de ideias que vêm
através de diversas fontes, dando liberdade, reconhecimento e incentivando seus
colaboradores a mostrarem seu potencial.
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Assim, os membros da empresa se tornarão figuras mais ativas estando


confortáveis e motivados para expor suas ideias e opiniões. Transformando a
diversidade cognitiva um leque de ideias para solucionar problemas futuros, serviços
e produtos mais amplo.
Equipes mais funcionais e produtivas
Apostar em um capital humano mais diversificado significa também uma
maior eficiência dos processos organizacionais, pois as equipes utilizam seu
potencial para produzir mais e melhor.
Embora possa haver discordâncias, um time de funcionários diverso e bem
liderado irá trabalhar em conjunto de forma fluída, complementando as contribuições
uns dos outros para encontrar soluções mais ágeis para chegar aos objetivos.
Dessa forma, os problemas são resolvidos mais rapidamente e a equipe pode
se adaptar mais facilmente às mudanças e interrupções.
Soluções inovadoras
Outra grande vantagem que uma empresa aproveita ao ter uma força de
trabalho cognitivamente diversa são soluções mais inovadoras.
É natural que, à medida que pensamentos diferentes são estimulados, mais
caminhos vão se abrindo, pois cada um irá oferecer sua perspectiva e
possibilidades, e isso levará a uma tomada de decisão mais inovadora.
E não dá para negar o quanto isso é importante, pois quanto melhor o seu
negócio estiver inovando, mais preparado estará para o crescimento.

2.2 ETAPA 2
2.3 ETAPA 4
2.4 ETAPA 5
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3.0 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS

ARMELIN, Danylo Augusto. Direito empresarial. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional S.A., 2015.

BRASIL. Lei n. 8.078 de 11 de setembro de 1990. Dispões sobre a proteção do


consumidor e dá outras providências. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm.

BORNIA, A. C. Análise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. 3.


ed. São Paulo: Atlas, 2019.

GITMAN, Lawrence J.; JOEHNK, Michael D. Princípios de investimentos. 8 ed. São


Paulo: Pearson, 2005. 456p.

PAIM, Wilson Moisés. Análise de custos. Londrina: Editora e Distribuidora


Educacional Ltda. 2016.

PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. Tradução: Eleutério Prado,


Thelma Guimarães e Luciana do Amaral Teixeira. 7. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2010.

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