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ITUVERAVA
2017
MURILO LUCINDO LEAL
ITUVERAVA
2017
MURILO LUCINDO LEAL
ORIENTADORA:___________________________________________________________
Profa. Dra. Anice Garcia
EXAMINADOR:_________________________________________________________
Profa. Dra. Lívia Cordaro Galdiano Chicone
EXAMINADOR: ___________________________________________________________
Profa. Margareti Aparecida Stachissini Nakano
DEDICO
Dedico este trabalho a deus e a todos aqueles que me deram forças e me apoiaram até
aqui, em especial a minha família, que tudo fez para que eu pudesse finalizar essa jornada com
sucesso; e, em especial, a meus pais.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, agradeço a Deus, pоr tеr-mе dado saúde е força pаrа superar аs
dificuldades.
A toda a minha família, com especial menção a meus pais.
Aos meus amigos, Luís Paulo Ribeiro, Willian Maciel, Adauto Palma, Jonas Sitta,
Murilo Garcia, Murilo Delmonico, Murilo Carvalho, Vitor Petruz, Paulo Aparecido da Silva, e
aos companheiros de faculdade, pеlаs alegrias, tristezas е dores compartilhadas.
A minha orientadora, Anice Garcia, que me proporcionou a realização desse trabalho
de conclusão de curso, agradeço pela paciência nа orientação е incentivo, com muita atenção e
dedicação, sempre prestativa e disposta a ajudar no que preciso fosse.
As professoras Lívia Cordaro Galdiano Chicone e Margareti Aparecida Stachissini
Nakano, por toda orientação e motivação, por me ouvir nas horas de dificuldade e por não medir
esforços para prestar amparo nas horas que mais necessitei.
A esta faculdade, a seu corpo docente, direção e coordenação, aos funcionários pela
oportunidade dada e, em especial aos meus professores, que fizeram com que esta caminhada
fosse engrandecedora e contribuíram grandemente para realização e conclusão do ensino
superior.
E a todas as pessoas que, ainda que indiretamente, contribuíram para a conclusão deste
trabalho.
RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi comparar a simulação de uma produção de soja pelo
programa Cropview®, com uma produção em campo, usando como entrada os mesmos dados
climáticos. O experimento em campo foi desenvolvido em Ituverava-SP, sendo semeados em
09/11/2016,40 ha de soja da variedade CoodetecCD 202. Ao se comparar a produtividade de
campo com a simulação pelo programa, constatou-se que o programa é uma boa ferramenta
quando se tem a intenção de verificar as condições climatológicas em que a cultura será
desenvolvida, porém há outros fatores que devem ser considerados na estimativa de produção
de uma cultura.
Palavras-chave : Soja. Programa Cropview. Condições Climatológicas. Produtividade.
SUMMARY
The objective of the present work was to compare the simulation of a soy production by the
Cropview® program, with a field production, using as input the same climatic data. The
experiment in the field was developed in Ituverava-SP, being sown on November 9, 2016, 40
ha of soybean of the variety CoodetecCD 202. When comparing the field productivity with the
simulation by the program, it was verified that the program is a good tool when one intends to
verify the climatic conditions in which the crop will be developed, but there are other factors
that must be considered in the estimation of the production of a crop.
Figura 3 - Balanço hidrico sequencial para a época de produção de soja no campo, em Ituverava
...................................................................................................................................15
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 09
2 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................... 10
2.1 Cultivo da soja.............................................................................................................. 10
2.2 Agroclimatologia da cultura ...................................................................................... 10
3 MATERIAL E MÉTODO............................................................................................... 12
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................... 13
CONCLUSÃO.................................................................................................................... 16
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 17
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1 INTRODUÇÃO
A soja que cultivamos hoje teve sua evolução com o aparecimento de plantas oriundas
de cruzamentos naturais entre duas espécies de soja selvagens, que passaram por uma
domesticação e melhoramento, sendo bem diferentes de suas ancestrais, que eram plantas
rasteiras que se desenvolviam na costa leste da Ásia (EMBRAPA, 2017).
No início do século XIX, a soja foi citada pela primeira vez na América nos Estados
Unidos, como promitente planta produtora de grão e planta forrageira, tendo assim sua
expansão naquele país na década de 1930 (BLACK, 2000).
A expansão da cultura no Brasil muito se deve ao melhoramento genético realizado,
possibilitando o plantio da soja em todo território nacional. O Brasil hoje é o segundo maior
produtor mundial de soja do mundo, sendo sua última safra de 114,04 milhões de toneladas.
Para a safra 2017/2018, permanece a estimativa de produção da safra anterior: 114 milhões de
toneladas (CONAB, 2017).
Sem dúvida, algumas condições edafoclimáticas são de grande importância para a
cultura, por conta de não podermos prever com exatidão essas variações climáticas,
constituindo a ocorrência de adversidades climáticas um dos principais fatores de risco para a
cultura (FARIAS et al, 2001).
O crescimento da cultura da soja no país esteve sempre associado aos avanços
científicos e à disponibilização de tecnologias ao setor produtivo. A mecanização e a criação de
cultivares altamente produtivas adaptadas às diversas regiões, o desenvolvimento de pacotes
tecnológicos relacionados ao manejo de solos, ao manejo de adubação e calagem, manejo de
pragas e doenças, além da identificação e solução para os principais fatores responsáveis por
perdas no processo de colheita, são fatores promotores desse avanço (FREITAS, 2011).
Considerando fatores abióticos, como estresses hídricos um dos principais agravantes
para o máximo desenvolvimento e produtividade, devido a veranicos que atingem a soja em
estádios críticos, pode-se prever uma menor produção do grão na hora da colheita.
Compreender como as plantas respondem ao déficit hídrico e à identificação dos
mecanismos de tolerância à seca é fundamental para predizer osimpactos na produção das
culturas (ATKIN; MACHEREL, 2009; BARTELS; SUNKAR, 2005 apud VIEIRA et al, 2013).
A disponibilidade hídrica é essencial em todos os estádios da planta, porém em alguns
estádios o estresse hídrico é mais prejudicial à cultura.
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O software cropview® é uma ferramenta que tem por um de seus objetivos, verificar,
usando dados climáticos de entrada, em que estádio da planta ocorreu déficit hídrico, o que
pode afetar a produção.
O objetivo do presente trabalho é comparar a simulação de uma produção de soja pelo
programa com uma produção em campo, usando como entrada os mesmo dados climáticos.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.2Agroclimatologia da cultura
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A água representa cerca de 90% do corpo do vegetal e age em praticamente todos os
processos físicos e biológicos da planta. Portanto, a disponibilidade de água é essencial,
principalmente, em dois períodos de desenvolvimento da soja: a germinação-emergência e a
floração- enchimento de grãos (FARIAS et al.,2001).
A necessidade de água na cultura da soja vai aumentando conforme o desenvolvimento
da planta. Déficits hídricos significativos durante a floração/enchimento de grãos provocam
alterações fisiológicas na planta, fechamento dos estômatos, enrolamento de folhas, queda
prematura de folhas e de flores, abortamento de vagens, redução do rendimento de grãos
(FARIAS et al.,2001).
Ainda de acordo com a fonte referenciada, como exigências térmicas, a soja adapta-se
melhor à temperaturas do ar entre 20ºC e 30ºC; a temperatura ideal para seu crescimento
e desenvolvimento está em torno de 30ºC; a faixa de temperatura do solo adequada para
semeadura varia de 20ºC a 30ºC, sendo 25ºC a temperatura ideal para uma emergência
rápida e uniforme.; a floração da soja somente é induzida quando ocorrem temperaturas
acima de 13oC (FARIAS et al.,2001).
Afirmam Câmara et al. (1999) a adaptação de diferentes cultivares a determinadas
regiões depende, além das condições hídricas e térmicas, da exigência fotoperiódica . A
soja é considerada planta de dia curto e, por isso, a faixa de adaptabilidade de cada cultivar
varia à medida que se desloca em direção ao norte ou ao sul.
Garner e Allard (1920) observaram que, quando semeadas em épocas sucessivas, certas
cultivares de soja revelam tendência a florescer em datas aproximadas, independentemente da
data de plantio; ou seja, quanto mais tarde fosse feita a semeadura, mais curto era o período de
crescimento até o florescimento.
Em pesquisas com soja no inverno, com diferentes níveis de aquecimento em estufa
para avaliar o efeito da temperatura sobre a produção de óleo, foi verificado que as plantas
começavam a florescer antes que tivessem atingido um crescimento normal: a época do ano em
que as plantas crescem também exerce grande influência sobre o crescimento e a reprodução
da soja (GAMES e ALLARD, 1920).
Sendo o clima, dos fatores de produção agrícola, o de mais difícil controle e de maior
impacto sobre a obtenção de máxima produtividade, condições climáticas, como a falta de água,
podem, em alguns casos, ser total ou parcialmente amenizadas, porém, não se pode cultivar
economicamente plantas não adaptadas ao clima (FARIAS et al., 2001).
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Finalmente, importa mencionar a radiação solar, que, além de fornecer energia luminosa
para a fotossíntese, também respalda uma série de processos fisiológicos da soja. Nesse
contexto, além da intensidade da radiação, a duração e a qualidade do espectro luminoso são
determinantes de respostas morfológicas e fenotípicas marcantes em soja, tais como estatura da
planta, indução ao florescimento e ontogenia (THOMAS,1994).
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3 MATERIAIS E MÉTODOS
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Figura 2. Estimativa da produção da soja, baseada em dados climatológicas, simulada pelo
programa Cropview ®.
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
BARROS, H. B.; SEDIYAMA, T. Luz, umidade e temperatura. In: SEDIYAMA, T. (Ed).
Tecnologias de produção e usos da soja. Londrina, PR: Mecenas, 2009. p. 17 -27.
FARIAS, José Renato Bouças et al. Caracterização de risco de déficit hídrico nas regiões
produtoras de soja no Brasil. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Passo Fundo, v. 9, n.
3, p.415-421, dez. 2001. Disponível em:
<http://trigo.cnpt.embrapa.br/pesquisa/agromet/pdf/revista/cap4.pdf>. Acesso em: 22 ago.
2017.
GAVA, R.; FRIZZONE, J. A.; SNYDER, R. L.; JOSE, J. V.; FRAGA JUNIOR, E. F.;
PERBONI, A. Estresse hídrico em diferentes fases da cultura da soja. Revista Brasileira de
Agricultura Irrigada, v.9, p.349-359, 2015.