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de Plantas
Indaial – 2021
1a Edição
Elaboração:
Sagah Educação S.A.
Revisão e Diagramação:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Impresso por:
Apresentação
O crescimento exponencial da população mundial é um fato
consagrado. Estima-se que até o final deste século a marca atual de seis
bilhões de habitantes na Terra será ultrapassada. Para que as populações, ao
longo de todo o planeta, não entrem em colapso, é preciso produzir alimentos
em quantidades cada vez maiores e sem aumentar custos, de forma que
possamos alimentar a população mundial.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 58
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS............................................... 63
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 129
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES.................................................. 135
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 183
UNIDADE 1 —
MELHORAMENTO DE PLANTAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico! Você certamente sabe que, há vários séculos, a busca por
uma qualidade de vida melhor conduz o homem a descobrir novos conhecimentos
e a aprimorar seus antigos saberes. A ciência é um desses saberes, a qual é
ampliada de forma ilimitada e que muito contribui para a vida do homem. Ao
longo do tempo, avanços significativos para a sociedade foram alcançados graças
ao auxílio do conhecimento científico.
3
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
4
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO DE PLANTAS
5
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
ATENCAO
6
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO DE PLANTAS
DICAS
7
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
8
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO DE PLANTAS
9
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
Por fim, os entusiastas da área sugerem que a redução do preço dos custos
para o desenvolvimento e a adoção de produtos geneticamente melhorados deve
ser incentivada pelos governos (CARRER; BARBOSA; RAMIRO, 2010). Se isso
acontecer, então a disponibilidade de variedade de plantas transgênicas poderá
alcançar, inclusive, os pequenos e médios produtores, que, consequentemente,
agregarão valor aos seus produtos e diminuirão o êxodo rural.
NTE
INTERESSA
NTE
INTERESSA
11
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
12
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO DE PLANTAS
13
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Mendel, que foi considerado o pai da genética, deu, a partir de seus trabalhos
experimentais, origem há muitos dos conhecimentos da genética moderna.
14
AUTOATIVIDADE
15
Sobre o tipo de híbrido correspondente a cada uma das informações apresen-
tadas, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) A seleção convergente.
b) ( ) O melhoramento gamético.
c) ( ) O exocruzamento.
d) ( ) O retrocruzamento.
a) ( ) V – F – F – V.
b) ( ) V – F – F – F.
c) ( ) V – V – V – F.
d) ( ) F – F – F – V.
16
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmicos! O Reino Plantae é extremamente diversificado. Essa
característica não está associada apenas ao número relativo de espécies conhe-
cidas, mas também à forma como elas se reproduzem. A reprodução, base da
formação de novos indivíduos e da manutenção da espécie, apresenta-se, nesse
reino, sobre duas principais formas: sexuada e assexuada.
17
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
18
TÓPICO 2 — SISTEMAS REPRODUTIVOS DE PLANTAS CULTIVADAS
19
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
a) Polinização
20
TÓPICO 2 — SISTEMAS REPRODUTIVOS DE PLANTAS CULTIVADAS
21
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
22
TÓPICO 2 — SISTEMAS REPRODUTIVOS DE PLANTAS CULTIVADAS
Cabe ressaltar que esses fatores são mais bem ativados quando subme-
tidos a tratamentos adequados. Além disso, a presença de gemas pode ser mais
um fator decisivo na propagação vegetativa. A reprodução por propagação ve-
getativa também mostra um repertório diversificado de estruturas para repro-
dução. Muitas espécies de plantas possuem diversos órgãos adaptados a esse
tipo de reprodução: caules, como tubérculos, rizomas e bulbos, são meios pelos
quais diversas plantas se propagam vegetativamente (por exemplo, batateiros,
morangueiros, bananeiras etc.). As folhas, flores e raízes, quando dotadas de
gemas em suas margens, também podem servir como meio de propagação.
NTE
INTERESSA
Calos: são estruturas de crescimento celular oriundas do processo de divisão mitótica. Essas
divisões formam um aglomerado de células com aspecto amorfo (sem diferenciação). Os
calos apresentam-se principalmente como resposta a danos mecânicos ou a desequilíbrios
no balanço hormonal, sendo formados nas regiões de feridas ou junção de enxertias.
23
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
4 HIDROPERIODISMO, TERMOPERIODISMO E
FOTOPERIODISMO E SUA INFLUÊNCIA RELATIVA
NA REPRODUÇÃO SEXUADA DAS PLANTAS
Os fatores ecológicos estão entre os principais determinantes da
variabilidade genética, morfológica e comportamental das plantas, e muito
contribuíram para a história evolutiva e a formação dos mais diversos grupos
filogenéticos distribuídos ao longo do planeta. A relação das plantas com os fatores
ecológicos pode ser observada desde a germinação (i.e., o desenvolvimento pós-
embrionário). De acordo com Lacerda, Enéas Filho e Pinheiro (2007), o meristema
apical (região de crescimento) passa por três estágios após o desenvolvimento
pós-embrionário, conforme a Figura 5 e 6.
24
TÓPICO 2 — SISTEMAS REPRODUTIVOS DE PLANTAS CULTIVADAS
25
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
(b)
26
TÓPICO 2 — SISTEMAS REPRODUTIVOS DE PLANTAS CULTIVADAS
27
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
28
TÓPICO 2 — SISTEMAS REPRODUTIVOS DE PLANTAS CULTIVADAS
DICAS
29
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
NTE
INTERESSA
30
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
31
AUTOATIVIDADE
a) ( ) A autoesterilidade feminina.
b) ( ) A incapacidade de propagação vegetativa.
c) ( ) O amadurecimento dos órgãos sexuais masculinos antes dos femininos.
d) ( ) A fecundação cruzada.
32
4 A reprodução sexuada, embora seja muito vantajosa para a manutenção
de populações geneticamente viáveis de plantas, pode apresentar algumas
desvantagens. Dentre elas, qual podemos citar?
33
34
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
35
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
2.2 PCR
A PCR (Polymerase Chain Reaction) é uma técnica usada para fazer muitas
cópias de uma região específica de DNA in vitro. É também uma técnica de
biologia molecular amplamente utilizada que envolve a amplificação de uma
única cópia ou de algumas cópias de um segmento de DNA em várias ordens
de magnitude, gerando de milhares a milhões de cópias de uma determinada
sequência de DNA. A PCR é aplicável a diversos campos na biologia moderna
(KADRI, 2019) e permite o isolamento de fragmentos de DNA genômico por meio
da amplificação seletiva de uma região específica. Além disso, facilita muitos
outros processos, como a geração de sondas de hibridação para outras técnicas e
clonagem de DNA – a PCR permite a análise de amostras de DNA mesmo a partir
de quantidades muito pequenas de material inicial.
37
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
FIGURA 9 – ELETROFORESE
38
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
39
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
Em plantas, os clones podem ser gerados a partir de uma única planta por
meio de métodos de reprodução assexuada. A clonagem vegetal utiliza partes
somáticas das plantas, não havendo fusão de gametas. A clonagem tem por base
a totipotência (multipotência) celular, conceito biológico que atribui a toda célula
viva e nucleada (não necessariamente meristemática) a capacidade potencial de
formação de um indivíduo inteiro e geneticamente idêntico àquele do qual ela foi
retirada. Alguns dos principais métodos de propagação assexuada (vegetativa)
são a estaquia, a mergulhia e a alporquia. Na estaquia, um segmento (estaca) da
planta, geralmente do caule, apresentando pelo menos duas gemas, é colocado
para enraizar. Na mergulhia, um ramo ainda ligado à planta-mãe é enterrado
e preso ao solo até que o enraizamento ocorra. Após a formação das raízes, as
partes são separadas, tornando-se plantas independentes. A mergulhia é utilizada
somente quando a estaquia não funciona. Na alporquia, o solo é levado até os
ramos da planta de forma ensacada (alporque) na região do caule a ser enraizada.
Após o enraizamento, o ramo é destacado da planta-mãe. A alporquia, pela sua
complexidade, somente é empregada quando a estaquia não funciona (ULISSES
et al., 2010).
40
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
tipos de células em uma população mista (ALBERTS, 2017). A tecnologia tem sido
amplamente utilizada no diagnóstico de condições de saúde, doenças específicas
do sangue, como a leucemia, embora também seja comumente utilizada nos
vários campos da biologia molecular, da imunologia, da patologia, das ciências
marinhas e da biologia vegetal. Na medicina, a citometria de fluxo é um processo
laboratorial vital utilizado em transplantes, oncologia, hematologia, genética e
diagnóstico pré-natal.
3 APLICAÇÕES DA BIOTECNOLOGIA
A biotecnologia fornece aos agricultores ferramentas que podem tornar a
produção mais barata e manejável. Por exemplo, alguns cultivos biotecnológicos
podem ser projetados para tolerar herbicidas específicos, que tornam o controle
de ervas daninhas mais simples e mais eficiente. Outras culturas foram projetadas
41
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
para serem resistentes a doenças específicas das plantas e pragas de insetos, o que
pode tornar o controle de pragas mais confiável e eficaz e/ ou pode diminuir o
uso de pesticidas sintéticos. Essas opções de produção agrícola podem ajudar os
países na pesquisa de novos alimentos, reduzindo ao mesmo tempo os custos de
produção (LINDSEY; JONES, 1989; IVES; JOHANSON; LEWIS, 2001).
42
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
43
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
44
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
45
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
46
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
5 BIOTECNOLOGIA ANIMAL
Assim como na biotecnologia vegetal, a biotecnologia animal utiliza-
se de ferramentas biotecnológicas, tais como marcadores moleculares, células
embrionárias e engenharia de tecidos. Os marcadores moleculares são cada vez
mais utilizados para identificar e selecionar genes específicos que conduzem
a características desejáveis e inseri-los utilizando inseminação artificial,
transferência de embriões e outras tecnologias de reprodução assistida (SMITH;
JUHASZ; WEBER, 2009; SALA et al., 2013).
47
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
48
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
49
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
50
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
51
UNIDADE 1 — MELHORAMENTO DE PLANTAS
LEITURA COMPLEMENTAR
(...)
Material e métodos
52
TÓPICO 3 — GENÔMICA E ENGENHARIA GENÉTICA
53
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• A ligação entre os DNAs de diferentes origens é feita por uma enzima chamada
ligase, também isolada de bactérias.
54
• Riscos potenciais considerados na avaliação de organismos geneticamente
modificados na agricultura incluem quaisquer efeitos ambientais sobre os
organismos, especialmente no caso de características de resistência a insetos
ou doenças.
CHAMADA
55
AUTOATIVIDADE
a) ( ) A autoesterilidade feminina.
b) ( ) A incapacidade de propagação vegetativa.
c) ( ) O amadurecimento dos órgãos sexuais masculinos antes dos femininos.
d) ( ) A fecundação cruzada.
56
4 A reprodução sexuada, embora seja muito vantajosa para a manutenção
de populações geneticamente viáveis de plantas, pode apresentar algumas
desvantagens. Assinale a alternativa CORRETA que apresenta uma dessas
vantagens:
57
REFERÊNCIAS
ABDURAKHMONOV, I. Y. Genomics era for plants and crop species – advances
made and needed tasks ahead. In: ABDURAKHMONOV, I. Y. (ed.). Plant
genomics. London: IntechOpen, 2016. Disponível em: https://www.intechopen.
com/books/plant-genomics/genomics-era-for-plants-and-crop-species-advances-
made-and-needed-tasks-ahead. Acesso em: 21 jul. 2021.
58
BETRÁN, J.; MORENO-GONZÁLEZ, J.; ROMAGOSA, I. Theory and application
of plant breeding for quantitative traits. In: CECARELLI, S.; GUIMARÃES, E.
P.; WELTZIEN, E. (ed.). Plant breeding and farmer participation. Rome: FAO,
2009. p. 27-62. Disponível em: www.fao.org/3/i1070e/i1070e00.htm. Acesso em:
31 mar. 2020.
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do
que se vê. 3. ed. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2006.
59
HARTMAN, S. et al. Ethylene-mediated nitric oxide depletion pre-adapts plants
to hypoxia stress. Nature Communications, v. 10, n. 1, p. 1-9, 2019.
KINGHORN, B.; VAN DER WERF, J.; RYAN, M. Animal breeding: use of new
technologies. Sydney: Post Graduate Foundation in Veterinarian Science of the
University of Sydney, 2000.
LIU, Z. et al. 3D printing: Printing precision and application in food sector. Trends
in Food Science and Technology, v. 69, p. 83-94, 2017.
60
MOREIRA, M. F.; VIEIRA, C. C. J.; ZAIDAN, L. B. P. Efeito do fotoperíodo no
crescimento e no padrão de acúmulo de frutanos em plantas aclimatizadas de
Gomphrena macrocephala St.-Hil. (Amaranthaceae). Revista Brasileira de
Botânica, São Paulo, v. 22, n. 3, p. 397-403, 1999.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
1488 p.
61
SALA, M. et al. Mice heterozygous for the oxytocin receptor gene (Oxtr+/−)
show impaired social behaviour but not increased aggression or cognitive
inflexibility: evidence of a selective haploinsufficiency gene effect. Journal of
neuroendocrinology, v. 25, n. 2, p. 107-118, 2013.
SMITH, E.; JUHASZ, A. L.; WEBER, J. Arsenic uptake and speciation in vegetables
grown under greenhouse conditions. Environmental Geochemistry and Health,
v. 31, n. 1, p. 125-132, 2009.
62
UNIDADE 2 —
MELHORAMENTO GENÉTICO
DE PLANTAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da
unidade, você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar
o conteúdo apresentado.
63
CHAMADA
64
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
65
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
NOTA
Inseticidas à base de clorpirifós são utilizados há muito tempo para combater insetos
domésticos. Essa substância mata mosquitos por interferência sobre a ação da enzima
acetilcolinesterase (ACE). Após longos períodos de exposição à substância, o alelo do gene
que codifica a ACE (AceR) codifica uma versão ligeiramente alterada da ACE, imune à
interferência do clorpirifós.
66
TÓPICO 1 — PRINCÍPIOS DO MELHORAMENTO DE PLANTAS
4 MELHORAMENTO DE PLANTAS
Muitas espécies de plantas podem ser utilizadas para várias finalidades.
Por exemplo, a madeira retirada do tronco das árvores é matéria-prima para a
construção, para a produção de móveis, de ferramentas etc. As substâncias das
67
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
5 MELHORAMENTO EM ANIMAIS
Para a reprodução animal, a escolha correta de um bom reprodutor é
um progresso genético. Atualmente, existem algumas ferramentas tecnológicas
que podem auxiliar o processo de seleção de um animal ideal para reprodução,
com base em sequencias conhecidas do DNA de um animal. O melhoramento
genético é a ferramenta que possibilita esse processo de seleção, já que as
características avaliadas em cada animal impactam diretamente a produtividade,
lembrando que cada animal e seu rebanho tem suas peculiaridades com relação
ao incremento de melhorias por meio da genética. Não podemos esquecer
também que características fenotípicas, geralmente, impactam economicamente
a atividade pecuária, o que agrega ainda mais valor ao melhoramento genético na
produção animal (DIAS, 2013).
ATENCAO
68
TÓPICO 1 — PRINCÍPIOS DO MELHORAMENTO DE PLANTAS
69
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
FONTE: O autor
70
TÓPICO 1 — PRINCÍPIOS DO MELHORAMENTO DE PLANTAS
DICAS
As plantas são organismos que obtêm, por meio de suas raízes, nutrientes
minerais advindos da solução do solo. Para seu crescimento e desenvolvimento, as
espécies vegetais variam em sua exigência nutricional de espécie para espécie e de cultivar
para cultivar. O artigo mostra referências a respeito da eficiência e da translocação de
nutrientes, propondo alguns questionamentos e alertando para a falta de pesquisa na área.
Enquanto áreas como o melhoramento genético avançam muito rapidamente, a área da
compreensão da nutrição caminha a passos curtos.
71
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
72
TÓPICO 1 — PRINCÍPIOS DO MELHORAMENTO DE PLANTAS
NOTA
DICAS
Faça leitura desse artigo que mostra resultados obtidos após a avaliação gené-
tica de maracujazeiro azedo em uma região do Brasil. Foi avaliada a divergência genética
entre frutos que apresentavam características diferentes com relação ao seu tamanho, por
exemplo. Os resultados mostraram uma diversidade genética entre esses frutos.
73
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
74
AUTOATIVIDADE
75
b) ( ) A base fenotípica é o ponto de referência utilizado para avaliar
possíveis melhorias genéticas.
c) ( ) O melhoramento genético é um processo de visa selecionar e
modificar o material genético de um ser vivo para que possa ser obtido
outro ser vivo com características de interesse ou melhores que as que
já estão presentes nesse ser vivo.
d) ( ) O genótipo de um indivíduo por fecundação natural representa
exatamente o conteúdo genético dos pais.
5 Todo ser vivo pode sofrer alterações genéticas. Com base nessa afirmação,
assinale a alternativa CORRETA:
76
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
78
TÓPICO 2 — MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS
NOTA
a) Plantas de soja (Glycine max). b) Plantas de feijão (Phaseolus vulgaris) com suas flores do
tipo cleistogâmicas. (c) Plantas de tomate (Solanum lycopersicum).
79
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
ATENCAO
80
TÓPICO 2 — MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS
outro são mais curtos, e as flores, menores e em grande número. Além disso,
a localização geográfica dos indivíduos na paisagem pode contribuir para
a tendência à autogamia: quanto mais longe os indivíduos estiverem uns dos
outros, maior será a chance da autogamia.
DICAS
81
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
F = 1 – (1/2)n
82
TÓPICO 2 — MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS
83
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
84
TÓPICO 2 — MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS
85
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
cada indivíduo, desde a geração F2 para obter a geração seguinte (RAMOS, 2019).
Esse processo é repetido sucessivas vezes, até que o grau de homozigose seja
alcançado. Mais precisamente, cada linhagem corresponderá a uma planta de
geração F2 diferente e, com isso, a perda devido à amostragem deficiente será
reduzida de forma considerável (RAMALHO et al., 2012).
86
TÓPICO 2 — MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS
DICAS
87
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
DICAS
Neste artigo, você saberá como é feito o processo de identificação das relações
genealógicas entre cultivares de feijão.
88
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
89
AUTOATIVIDADE
90
4 O método de melhoramento genético de plantas autógamas, conhecido
como SSD (single-seed descendent), consiste em avançar as gerações segre-
gantes a partir de uma única semente obtida a partir de cada indivíduo. A
respeito desse tipo método, analise as sentenças a seguir:
91
92
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
93
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
95
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
96
TÓPICO 3 — MELHORAMENTO DE PLANTAS ALÓGAMAS
97
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
NOTA
FIGURA – GENÓTIPOS
98
TÓPICO 3 — MELHORAMENTO DE PLANTAS ALÓGAMAS
Supondo que em uma população existam 1.000 indivíduos dessa espécie, apresentando a
seguinte distribuição fenotípica:
É possível esperar, então, que a frequência genotípica seja dada por D + H + R = 1,0. A
determinação da frequência do alelo B1 na população será dada por p, e a do alelo B2
por q. As frequências de cada alelo serão estimadas por meio da frequência de indivíduos
homozigotos, mais a metade dos indivíduos heterozigotos para o alelo em questão. Então,
a determinação das frequências seria:
Nos indivíduos homozigotos, há dois alelos B1 ou dois alelos B2 e, assim, esses genótipos
devem ser multiplicados por 2. Já nos heterozigotos, há metade do alelo B1 e metade
do alelo B2, que devem ser multiplicados por 1. A divisão se dá por 2N, pois a espécie
é diploide e o número total de alelos é duas vezes o número de indivíduos envolvidos.
Portanto, a frequência alélica seria:
99
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
100
TÓPICO 3 — MELHORAMENTO DE PLANTAS ALÓGAMAS
101
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
ATENCAO
102
TÓPICO 3 — MELHORAMENTO DE PLANTAS ALÓGAMAS
103
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
NOTA
Suponha que a frequência inicial do alelo Br2 (p0) era de 0,10, e do alelo br2
(q0), de 0,90. Então, a frequência do alelo br2 (q1) na população, após a eliminação de todos
os indivíduos contendo o genótipo br2 br2, seria estimada da seguinte forma:
Com a eliminação de todas as plantas br2 br2, a frequência do alelo br2 é reduzida de 0,90
para 0,4737. Já o número de ciclos de seleção para que a frequência do alelo br2 passe de
0,90 para 0,10 é estimado pela expressão:
Isso indica que, após nove ciclos de seleção, a frequência do alelo br2 do alelo seria
reduzida de 0,90 para 0,10. As alterações na frequência alélica (Δq) será dada pela diferença
entre a frequência da nova geração e da geração anterior:
Deve-se substituir qt por q1, e qt-1 por q0, assim, passaremos a ter Δq = q1 – q0. Como q1 =
O sinal negativo indica que o efeito de seleção está indo contra o alelo br2, ou seja, a
frequência dele está sendo reduzida (RAMALHO et al., 2012).
104
TÓPICO 3 — MELHORAMENTO DE PLANTAS ALÓGAMAS
DICAS
Neste artigo, você saberá como é feito o processo de identificação das relações
genealógicas entre cultivares de feijão. Confira em: https://bit.ly/379bvhx.
105
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
106
AUTOATIVIDADE
107
4 As plantas alógamas têm flores que são, sem dúvida alguma, seu maior
atrativo. Essas estruturas representam a base do seu sistema reprodutivo
e também uma das características mais utilizadas para distinguir espécies.
Com relação à morfologia de suas flores e à distribuição de suas estruturas
reprodutivas, as espécies alógamas podem ser classificadas de que forma?
108
TÓPICO 4 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
109
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
111
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
DICAS
Nas espécies frutíferas, por exemplo, os indivíduos que são obtidos por meio
da propagação vegetativa por enxertia para formar grandes pomares apresentam altos
graus de uniformidade em relação ao crescimento e ao porte das plantas, ao tempo e à
qualidade da floração e da frutificação, além de respostas similares quanto à utilização de
técnicas fitossanitárias (FRANZON; CARPENEDO; SILVA; 2010).
112
TÓPICO 4 — MELHORAMENTO DE PLANTAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
DICAS
113
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
114
TÓPICO 4 — MELHORAMENTO DE PLANTAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
F’ = G + E’
115
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
FONTE: O autor
116
TÓPICO 4 — MELHORAMENTO DE PLANTAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
FONTE: O autor
117
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
118
TÓPICO 4 — MELHORAMENTO DE PLANTAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
FONTE: O autor
119
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
ATENCAO
120
TÓPICO 4 — MELHORAMENTO DE PLANTAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
FONTE: O autor
121
UNIDADE 2 — MELHORAMENTO GENÉTICO
122
TÓPICO 4 — MELHORAMENTO DE PLANTAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
LEITURA COMPLEMENTAR
124
TÓPICO 4 — MELHORAMENTO DE PLANTAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
125
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
126
AUTOATIVIDADE
127
a) ( ) Somente a sentença I correta.
b) ( ) Somente a sentença II correta.
c) ( ) Somente a sentença III correta.
d) ( ) As sentenças I e II estão corretas.
128
REFERÊNCIAS
ANTUNES, C. Melhoramento genético ao longo da história. Draft, dez. 2015.
Disponível em: https://www.projetodraft.com/melhoramento-genetico-ao-longo-
da-historia/. Acesso em: 28 abr. 2018.
129
CANCI, P. C.; BARBOSA NETO, J. F.; CARVALHO, F. I. F. Implementação da
seleção recorrente no melhoramento de plantas autógamas através da macho-
esterilidade. Ciência Rural, Santa Maria, v. 27, n. 3, p. 505-512, 1997. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/cr/a/Gj8m3Hchxc3bgwkpj4V7SfS/?lang=pt. Acesso
em: 25 abr. 2020.
130
DINIZ, F. Novas ferramentas genômicas mudam a cara do melhoramento
genético. EMBRAPA, 8 mar. 2017. Disponível em: https://www.embrapa.br/
xxi-ciencia-para-a-vida/busca-de-noticias/-/noticia/21255873/novas-ferramentas-
genomicas-mudam-a-cara-do-melhoramento-genetico. Acesso em: 28 abr. 2018.
133
SÁNCHEZ, S. 2.1 La polinización. SaraSánchezLasPlantas. [S. l.], 2010.
Disponível em: https://bit.ly/3A0EfWb. Acesso em: 25 abr. 2020.
134
UNIDADE 3 —
REGISTRO E PROTEÇÃO DE
CULTIVARES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
135
136
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
SEMENTES HÍBRIDAS
1 INTRODUÇÃO
138
TÓPICO 1 — SEMENTES HÍBRIDAS
139
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
ATENCAO
140
TÓPICO 1 — SEMENTES HÍBRIDAS
141
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
ATENCAO
Pode ser definido como isolamento espacial aquele que consiste em isolar
a uma distância mínima os campos de produção de sementes de variedades
diferentes (CARDOSO et al., 2017). O isolamento espacial é estabelecido, de
acordo com as categorias de sementes, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA). Para a determinação, são considerados fatores como tipo
de reprodução da espécie (autógama ou alógama); taxa de polinização cruzada
em espécie alógama; categoria de semente a ser produzida; modo de dispersão
do grão de pólen; distâncias que o grão de pólen pode atingir sem perder sua
viabilidade; e potencial produtivo de grão de pólen. Não somente esses fatores
142
TÓPICO 1 — SEMENTES HÍBRIDAS
devem ser considerados, mas outros como direção e velocidade dos ventos
predominantes na região, presença e atividades de insetos polinizadores, entre
outros, são relevantes na determinação das distâncias mínimas (CARVALHO;
NAKAGAWA, 2000; NASCIMENTO, 2011).
143
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
4 MACHO-ESTERILIDADE E AUTOINCOMPATIBILIDADE
NA PRODUÇÃO DE HÍBRIDOS
A autoincompatibilidade é um mecanismo básico que as plantas adotam
para impedir o processo de autopolinização, promovendo a polinização cruzada.
Outra forma de impedir a autopolinização é a esterilidade masculina (macho-
esterilidade), que também promove a polinização cruzada (TAIZ et al., 2017).
144
TÓPICO 1 — SEMENTES HÍBRIDAS
• USDA (CMS-S) – é o sistema mais instável de fertilidade; por isso, seu uso na
produção comercial do milho não foi bem-sucedido.
ATENCAO
145
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
146
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
147
148
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
CULTIVARES HÍBRIDOS
1 INTRODUÇÃO
149
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
150
TÓPICO 2 — CULTIVARES HÍBRIDOS
ATENCAO
151
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
152
TÓPICO 2 — CULTIVARES HÍBRIDOS
153
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
154
TÓPICO 2 — CULTIVARES HÍBRIDOS
Melhoramento
Retrocruzamento Seleção gamética
convergente
Promove a correção dos São realizadas duas séries
defeitos de uma linhagem de retrocruzamentos A unidade de
com boas características entre duas linhagens melhoramento é o gameta.
agronômicas. autofecundadas.
155
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
As plantas F1 são
autofecundadas e
cruzadas com um testador
Segunda série – a (genitor feminino –
linhagem B serve como top cross) Qualquer
doadora; e a linhagem A, indivíduo top cross
como genitora recorrente. melhor geneticamente
que o controle terá, então,
recebido um gameta
superior da variedade.
156
TÓPICO 2 — CULTIVARES HÍBRIDOS
157
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
Esse método também pode ser modificado, formando o chamado híbrido triplo
modificado, que é obtido de maneira análoga ao simples, mas com a substituição
da linhagem macho (C) por um híbrido entre as linhagens aparentadas (C x C’).
Assim, o cruzamento resulta em um híbrido com a seguinte constituição: [(A x B)
x (C x C’)] (ARAÚJO, 2014).
159
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
160
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Híbridos são aqueles indivíduos que possuem níveis altos de heterose, sendo
as progênies obtidas a partir do cruzamento entre dois genitores geneticamente
distintos (BESPALHOK; GUERRA; OLIVEIRA, 2007).
161
162
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
163
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
FONTE: A autora
164
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO DE REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
FONTE: A autora
167
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
168
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO DE REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
4 REGISTRO DE CULTIVARES
O Registro Nacional de Cultivares (RNC) teve seu início legal por meio do
Decreto nº 81.771, de 7 de junho de 1978. A partir de então, foram criadas outras
leis e portarias que instituíram o atual RNC, regido pela Lei nº 10.711, de 2003, e
regulamentado pelo Decreto nº 5.153, de 2004 (COSTA, 2007).
169
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
NTE
INTERESSA
170
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO DE REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
NOTA
171
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
172
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO DE REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
173
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
DICAS
Saiba mais sobre cultivares de soja e sobre quais os critérios utilizados para sua
escolha. Esses são essenciais para que o produto chegue ao mercado com as características
que o farão se diferenciar da cultivar anterior. Disponível em: https://youtu.be/hkrZ1O8zTYQ.
174
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO DE REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
175
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
Para que um cultivar seja protegido, não é necessário que esteja registra-
do. Essas inscrições são independentes, entretanto, só podem ser sugeridas pelo
detentor do direito de exploração, ou seja, a pessoa que mantém o material pro-
pagativo geneticamente puro. Para os cultivares que já estão protegidos, o RNC
exige autorização do titular da proteção para efetuar o registro (BRASIL, 2017).
DICAS
Para você que deseja saber mais sobre a legislação que versa sobre esses
assuntos, acesse os documentos e artigos a seguir:
176
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO DE REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
LEITURA COMPLEMENTAR
177
UNIDADE 3 — REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
for. Entre esses benefícios, destaca-se a capacitação para obter vantagens sobre
pesquisas iniciadas por terceiros e não aproveitadas por estes. Na perspectiva de
Chesnais (1986), seria como ganhar capacitação diferenciada para transitar da di-
mensão exógena da tecnologia para sua “internalização proprietária” de maneira
mais eficiente.
178
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO DE REGISTRO E PROTEÇÃO DE CULTIVARES
FONTE: Adaptado de CARVALHO, S. M. P.; SALLES FILHO, S.; PAULINO, S. R. Propriedade intelectual
e dinâmica na inovação na agricultura. Revista Brasileira de Inovação, Campinas, v. 5, n. 2, p.
315–340, 2006.
179
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
180
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F.
b) ( ) V – V.
c) ( ) F – V.
d) ( ) F – F.
181
a) ( ) Atender aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação
industrial.
b) ( ) Apresentar uso prático, ser suscetível de aplicação industrial e
apresentar nova forma ou disposição.
c) ( ) Apresentar substâncias, materiais, misturas ou produtos de qualquer
espécie, considerando que suas propriedades sejam resultantes da
transformação do núcleo atômico.
d) ( ) Ser distinguível por margem mínima de descritores e ser homogênea
e estável quanto aos descritores ao longo das gerações.
182
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, J. R. Uso de topcross como indicador do potencial de híbridos de
milho para extração de linhagens. 2014. Dissertação (Mestrado em Genética e
Melhoramento de Plantas) – Universidade Federal de Lavras, Lavras.
183
BORÉM, A. Melhoramento de plantas. Viçosa: UFV, 1998.
184
BRUCKNER, C. H. et al. Auto-incompatibilidade do maracujá – implicações no
melhoramento genético. In: FALEIRO, F. G.; JUNQUEIRA, N. T. V.; BRAGA, M. F.
Maracujá: germoplasma e melhoramento genético. Brasília: Embrapa Cerrados,
2005. Disponível em: http://ivrtpm.cpac.embrapa.br/homepage/capitulos/cap_13.
pdf. Acesso em: 13 nov. 2020.
185
COELHO, A. S. G. C.; VALVA, F. D. O processo evolutivo e o melhoramento
de plantas. In: NASS, L. L. et al. Recursos genéticos e melhoramento: plantas.
Rondonópolis: Fundação MT, 2001.
186
MÔRO, G. V.; FRITSCHE-NETO, R. Escolha do cultivar é determinante e deve
considerar toda informação disponível. Visão agrícola, n. 13, p. 12-15, 2015.
Disponível em: https://bit.ly/3xlmeAf. Acesso em: 20 out. 2020.
SOFI, P. A., et al. Genetic and molecular basis of cytoplasmic male sterility in
maize. Communications in Biometry and Crop Science, v 2, n. 1, p. 49-60, 2007.
187
SU, A. et al. Identification of Genes Potentially Associated with the Fertility
Instability of S-Type Cytoplasmic Male Sterility in Maize via Bulked Segregant
RNA-Seq. Plos One, v. 11, n. 9, 2016. Disponível em: https://journals.plos.org/
plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0163489. Acesso em: 13 nov. 2020.
188