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ambiental
Gisela Cristina Richter
2018
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Gisela Cristina Richter
352.60981
R535g Richter, Gisela Cristina
Gestão e saneamento ambiental / Gisela Cristina Richter.
Indaial: UNIASSELVI, 2018.
218 p. : il.
ISBN 978-85-515-0136-8
1.Saneamento - Brasil.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
apresentação
Caro acadêmico,
A gesão ambienal a cada dia orna-se mais aual e necessária para odo
o âmbio da sociedade, de crianças, jovens, adulos e idosos, conhecedores ou
não dos ermos mais preocupanes da relação ambienal. É na preocupação
de ermos um planea, país, esado, cidade, bairro ou casa com melhores
condições de saneameno ou com menos degradação dos recursos naurais
que inuenciam nosso coidiano, ano na esera de saneameno como em
uma alimenação mais saudável, que insigamos a conhecer mais cada um
desses conhecimenos que azem a dierença para a humanidade nos dias de
hoje. Nossa ineração com esses conhecimenos inicia-se na Unidade 1 onde
serão apresenadas as denições de gesão ambienal, a legislação vigene
em nosso país, seu gerenciameno em beneício, ano ao meio produivo
como ao cidadão comum. Para que enhamos menos impacos nanceiros,
o gerenciameno auxilia na uilização correa dos recursos oerecidos pela
naureza, seu manejo, sua melhor uilização como produo, desinos nais e
consequenemene uma diminuição de problemas relacionados à saúde de
odos envolvidos nessa cadeia.
Bons esudos!
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
UNI
IV
V
VI
sumário
UNIDADE 1 – GERENCIAMENTO AMBIENTAL........................................................................... 1
VII
4.2 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM EXCRETAS (ESGOTOS) .................... 45
4.3 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM O LIXO ................................................ 45
4.4 DOENÇAS INFECCIOSAS RELACIONADAS COM A HABITAÇÃO .................................. 45
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 46
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 47
VIII
2 FONTES DE POLUIÇÃO DA ÁGUA ............................................................................................... 103
2.1 A POLUIÇÃO CAUSADA PELAS INDÚSTRIAS ...................................................................... 104
2.2 A MINERAÇÃO, A EXTRAÇÃO E O TRANSPORTE DE PETRÓLEO .................................. 105
2.3 AS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DA ÁGUA ......................................................................... 106
2.4 PADRÕES PARA OS AGROTÓXICOS......................................................................................... 109
2.5 TRATAMENTO DE ÁGUA CONVENCIONAL......................................................................... 114
2.6 FILTRAÇÃO LENTA....................................................................................................................... 115
2.7 FILTRAÇÃO DIRETA ..................................................................................................................... 116
2.8 QUANDO NÃO HÁ ESTAÇÃO DE TRATAMENTO................................................................ 117
3 O DESTINO DA ÁGUA UTILIZADA ............................................................................................. 119
3.1 DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO (DBO) ................................................................... 121
3.2 DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO (DQO).......................................................................... 122
3.3 CARBONO ORGÂNICO TOTAL (COT)...................................................................................... 122
3.4 OXIGÊNIO DISSOLVIDO (OD)..................................................................................................... 122
3.5 E COMO É O TRATAMENTO DE ESGOTO? ............................................................................. 123
3.6 TRATAMENTO PRIMÁRIO........................................................................................................... 124
3.7 TRATAMENTO BIOLÓGICO OU SECUNDÁRIO..................................................................... 125
3.8 TRATAMENTO TERCIÁRIO ......................................................................................................... 126
3.9 TRATAMENTO DE LODO............................................................................................................. 127
3.10 LEITOS DE SECAGEM ................................................................................................................. 129
4 MÉTODOS DE TRATAMENTOS AVANÇADOS DA ÁGUA .................................................... 130
4.1 FILTRAÇÃO EM MARGEM ......................................................................................................... 130
4.2 FILTRAÇÃO POR MEMBRANA .................................................................................................. 131
4.3 UTILIZAÇÃO DE MEMBRANAS NA CLARIFICAÇÃO E NA DESINFECÇÃO ............... 132
5 LEGISLAÇÃO ....................................................................................................................................... 133
LEITURA COMPLEMENTAR............................................................................................................... 135
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................ 137
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 138
IX
4 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA............................................................................................................... 166
5 RÓTULO DE RISCO ............................................................................................................................ 167
6 PAINEL DE SEGURANÇA ................................................................................................................. 169
7 PRÁTICA NAS EMERGÊNCIAS ...................................................................................................... 172
8 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL......................................................................... 173
9 TRANSPORTE E ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS.................................. 173
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 183
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 185
X
UNIDADE1
GERENCIAMENTO
AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esa unidade esá dividida em cinco ópicos. No decorrer da unidade você
enconrará auoaividades com o objeivo de reorçar o coneúdo apresenado.
TÓPICO 5 – LEGISLAÇÃO
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Nesa unidade, você irá compreender alguns conceios sobre gesão
ambienal e uma de suas écnicas, que é o gerenciameno ambienal, além de
desenvolver um paralelo do que é realizado em ermos ambienais e o que é
correo para se uilizar em ermos empresariais. Que a preocupação ambienal
não precisa ser sempre dispendiosa, que pode vir de ações simples para
minimização dos mais variados ipos de recursos e que nossos anepassados,
para muias ações, os usavam com maesria, sem causar o impaco ambienal.
Por que se ala cada vez mais na quesão de gerenciameno ambienal de orma
susenável? Essa preocupação não aconecia na década de 1950 e eram poucos
cienisas que alavam sobre os impacos a respeio do meio ambiene e como ele
poderia ransormar de orma negaiva odas as ormas de vida no planea como
esamos presenciando nos dias de hoje. É sob esa óica que raaremos o assuno
Gerenciameno Ambienal.
3
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
2.2 A ONU
Em 1972, a ONU convocou a Conerência das Nações Unidas sobre o
Ambiene Humano, em Esocolmo, na Suécia (I CNUMAD). Esse eveno em
sua declaração nal desenvolveu 26 princípios que represenam o manieso
ambienal para a aualidade e as bases para a nova agenda ambienal do Sisema
das Nações Unidas ao “inspirar e guiar os povos do mundo para a preservação e
a melhoria do ambiene humano” (ONUBR, 2017, s.p.).
4
TÓPICO 1 | REVISÃO HISTÓRICA DO SANEAMENTO AMBIENTAL
UNI
UNI
6
TÓPICO 1 | REVISÃO HISTÓRICA DO SANEAMENTO AMBIENTAL
UNI
7
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
8
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
9
• Em 2002, aconeceu a Rio+10, em Johanesburgo, na Árica do Sul. Reuniu a
Cúpula Mundial sobre Desenvolvimeno Susenável que raou dos desaos
de melhorar a vida das pessoas e conservar os recursos naurais no mundo com
população crescene e com necessidades cada vez maiores de alimenos, água,
abrigo, saneameno, energia, serviços de saúde e segurança econômica.
10
AUTOATIVIDADE
11
12
UNIDADE 1
TÓPICO 2
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
1 INTRODUÇÃO
Vejamos agora alguns assunos imporanes sobre o gerenciameno
ambienal que nos ajudará ao longo dese curso. O gerenciameno ambienal
az pare de uma das écnicas da gesão ambienal que, segundo Sanchéz (2013),
são ações responsáveis pela uilização, proeção, conrole e conservação do meio
ambiene, bem como avaliar se a ocorrência de uma aividade esá de acordo com
a políica ambienal.
2 CONCEITOS
A conceiuação conemporânea como conhecemos hoje, iniciou-se em
1950 com a palavra poluição, primeiro no meio acadêmico e poseriormene na
impressa, mas não oi um conceio abrangene o suciene para as inúmeras
siuações do meio ambiene, sendo subsiuída em 1970 por impaco ambienal
(SÁNCHEZ, 2013).
13
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
14
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
15
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
16
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
de
autoativida
DICAS
18
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
2.2 AGENDA 21
Desenvolvida na Conerência Rio-92, a Agenda 21 é um documeno que
esabeleceu a cada país o compromisso de reeir, global e localmene, sobre
a orma pela qual governos, empresas, organizações não governamenais e
odos os seores da sociedade pudessem cooperar no esudo de soluções para
19
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
DICAS
20
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
• Paricipação e cidadania.
• Respeio às comunidades e dierenças culurais.
• Inegração.
• Melhoria do padrão de vida das comunidades.
• Diminuição das desigualdades sociais.
• Mudanças de menalidade.
de
autoativida
21
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
Análise
crítica
Melhoria
contínua
Implementação
e operação
Política
Ambiental
Planejamento
A norma ISO 14001 é a única norma do conjuno da ISO 14000, que cerica
ambienalmene uma organização, embora não exija que ela já enha aingido o
melhor desempenho ambienal possível. A norma ISO 14004 é um guia para o
esabelecimeno e implemenação de seu Sisema de Gesão Ambienal – SGA e
não enseja cericação.
22
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
DICAS
23
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
24
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
DICAS
25
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
2.7 LIDERANÇA
Na quesão Liderança e Compromeimeno, a ala direção erá um papel
undamenal na implemenação do SGA para oralecer a inegração da gesão
ambienal (esraégico) e a esraégia de negócios da organização (operacional). O
objeivo é desencadear o ordenameno dos enre os objeivos gerais do negócio,
os objeivos ambienais e de susenabilidade, agregando valor e melhorando a
eciência dos processos. Ou seja, a ala direção necessia garanir que as ações
necessárias sejam omadas para que o sisema de gesão ambienal alcance os
resulados esperados.
26
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
2.8 PLANEJAMENTO
Na quesão do planejameno a organização deve projear quais são os
aspecos do meio ambiene que ela deverá agir, nos requisios legais e ouros
requisios, ou seja, a organização irá avaliar seus processos e idenicar os aspecos
ambienais que ela possa conrolar ou inuenciar em unção da perspeciva
do ciclo de vida, no requisio maéria-prima, desenvolvimenos, produção,
disribuição, uso e desino nal.
a. Leis e regulações.
b. Condicionanes de licenças ec.
• Aspecos ambienais.
• Requisios legais e ouros requisios.
27
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
Você percebeu que esamos alando sobre cada iem da ISO 14001,
dando ênase a cada ópico modicado conorme a Figura 4. Nese iem, apoio,
o dierencial da versão de 2004 é que raz o iem Comunicação com uma oura
subdivisão, ou seja, dividindo em Comunicação inerna e Comunicação exerna,
e mencionando que as organizações devem esabelecer, implemenar e maner
esse processo com expliciação do que irão comunicar, como, quando, e a quem
(FIESP, 2015).
2.9 OPERAÇÃO
Nese iem o planejameno e conrole operacional dos processos devem ser
os mais explicados para aender o sisema de gesão ambienal. Com um olhar no
ciclo de vida dos produos e serviços, com pleno conrole ambém dos processos
erceirizados, especicados pelo sisema de gesão ambienal da organização e
que, conorme Fiesp (2015, p. 12): “prevê a gesão das mudanças planejadas ou
não planejadas, é endereçada no subiem Conrole e planejameno operacional,
bem como em ouros requisios da norma, para que a organização possa anecipar
ações de miigação de possíveis eeios adversos, se necessário, de orma a não
prejudicar os resulados preendidos pelo SGA.”
29
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
Respiração
Atmosfera Absorção
animal
Emissão
Fonte
Poluidora
Deposição
Água Solo
30
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
UNI
32
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
• Caracerização do empreendimeno
• Diagnósico Ambienal da AI
33
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
4 O RIMA
O Relaório de Impaco Ambienal (RIMA), segundo Amorim (s.d.)
o documeno que apresena os resulados dos esudos écnicos e cienícos
de AIA. Ele desina-se à comunidade, e deve ser elaborado em linguagem
acessível, ilusrado por mapas, caras, quadros, grácos e demais écnicas de
comunicação visual, de modo que as pessoas possam enender, claramene, as
possíveis consequências ambienais do projeo e suas alernaivas, comparando
as vanagens e desvanagens de cada uma delas.
34
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
35
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
36
TÓPICO 2 | DEFINIÇÕES E CONCEITOS
37
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
UNI
LEMBRE-SE
Que o Rótulo Ecológico ABNT é um programa de rotulagem ambiental (Ecolabelling),
caracterizando-se por ser uma metodologia voluntária de certicação e rotulagem de
desempenho ambiental de produtos ou serviços que vem sendo praticada ao redor do
mundo, sendo um importante mecanismo de implementação de políticas ambientais
dirigida aos consumidores, auxiliando-os na escolha de produtos com impacto ambiental
reduzido.
38
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você aprendeu:
39
AUTOATIVIDADE
1- Impaco ambienal:
2- Recuperação ambienal:
3- Dano ambienal:
4- Qualidade ambienal
5- Audiorias ambienais:
6- Roulagem ambienal:
40
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Segundo o Manual de Saneameno (BRASIL, 2015), saneameno é o
conjuno de ações socioeconômicas que êm por objeivo alcançar níveis de
salubridade ambienal, por meio de abasecimeno de água poável, colea
e disposição saniária de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, promoção da
disciplina saniária de uso do solo, drenagem urbana, conrole de doenças
ransmissíveis e demais serviços e obras especializadas, com a nalidade de
proeger e melhorar as condições de vida urbana e rural. Já a OMS (2002, s.p.)
apud BRASIL (2015) dene saneameno como “o conrole de odos os aores do
meio ísico do homem, que exercem ou podem exercer eeios deleérios sobre
seu esado de bem-esar ísico, menal ou social”.
2 HISTÓRICO DO SANEAMENTO
A preocupação com o saneameno não é de hoje, a imporância do
saneameno e da sua associação com a saúde humana remona às mais anigas
culuras. O saneameno, segundo BRASIL (2015) desenvolveu-se de acordo coma
evolução das diversas civilizações.
41
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
Idade Média (século V d.C. ao século XV d.C.) A água era o elemeno principal
para o desenvolvimeno econômico das rodas d’água para moagem, ecelagem,
inuraria e curimeno.
42
TÓPICO 3 | DOENÇAS DA CARÊNCIA DE SANEAMENTO
3 SANEAMENTO NO BRASIL
No Brasil Colônia, período que vai de 1500 aé o início do século XIX, pouca
preocupação exisiu quano ao saneameno. O que se verica são os aqueduos
rurais de água, necessários para a moagem da cana de açúcar e as planações
de caé para a lavagem dos grãos. As vilas em geral eram consruídas próximas
de riachos, nascenes e ribeirões de onde podiam exrair a água. O governo da
época não inha preocupação com o saneameno, ano que no Rio de Janeiro,
o primeiro aqueduo que ransporava água do rio Carioca aé um chaariz no
largo da Carioca só oi consruído em 1723. Modelo ampliado e poseriormene
adoado em ouras cidades do país.
43
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
44
TÓPICO 3 | DOENÇAS DA CARÊNCIA DE SANEAMENTO
45
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou:
• A doenças inecciosas advindas do esgoo por conao direo ou por via indirea,
aravés da picada de mosquio.
46
AUTOATIVIDADE
47
48
UNIDADE 1
TÓPICO 4
CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE
CONFORTO NOS LOCAIS DE
TRABALHO
1 INTRODUÇÃO
Podemos buscar inormações sobre a quesão de condições saniárias e
de conoro nos locais de rabalho aravés da NR24 (BRASIL, 2017e), que raa
das condições adequadas ao rabalhador para melhores insalações de banheiros,
vesiários, reeiórios, cozinhas e alojamenos. Você deve lembrar que esses
ambienes são áreas onde os rabalhadores (hoje considerados colaboradores)
passam a maior pare de suas vidas, merecendo uma aenção basane grande
dos órgãos scalizadores como o Minisério e Trabalho e Emprego com a criação
cada vez mais das NRs (Normas Regulamenadores) para orienar e promover
uma equalização posiiva deses ambienes. Nas próximas linhas em consonância
coma a legislação, você erá um maior conhecimeno de como deverá proceder
conorme cada insalação, denro de uma empresa.
2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Todas as insalações saniárias devem ser separadas por gênero
(masculino e eminino). Todas as áreas desinadas aos saniários deverão aender
às dimensões mínimas essenciais. A meragem correa para cada saniário é de 1
mero, por 20 operários em aividade.
49
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
A iluminação nos banheiros deve ser de, no mínimo 100 lux, bem como
ser insaladas lâmpadas incandescenes de 100 W/8,00 m² de área com pé-direio
de 3,00m máximo, ou luminária que produza a mesma luminosidade.
3 VESTIÁRIOS
O esabelecimeno indusrial que exigir roca de roupas ou seja imposo
o uso de uniorme ou guarda-pó, deverá er local apropriado para vesiário
doado de armários individuais, observando a separação de gêneros (masculino
e eminino).
4 REFEITÓRIOS
Em empresas com mais de 300 (rezenos) operários, é obrigaória a
exisência de reeiório, não sendo permiido aos rabalhadores azerem suas
reeições em ouro local do esabelecimeno que não seja o reeiório.
50
TÓPICO 4 | CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
5 COZINHAS
As cozinhas devem car ao lado dos reeiórios e com ligação enre si, por
meio de aberuras por onde serão servidas as reeições. As áreas desinadas para
cozinha e depósio de gêneros alimenícios deverão er a proporção de 35% (rina
e cinco por ceno) e 20% (vine por ceno) respecivamene, da área do reeiório.
51
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
6 ALOJAMENTOS
Um alojameno é o local desinado ao descanso de operários de
orma adequada deve er capacidade máxima de 100 (cem) operários e o seu
dimensionameno segue as caracerísicas gerais do Quadro 1 da NR 24(BRASIL,
2017e), endo áreas mínimas dimensionadas de acordo com os módulos (camas/
armários) para aender como um alojameno
Área
Tipos de cama e área Área de circulação Área de armário
total
respectiva (m2) lateral à cama (m2) lateral à cama (m2)
(m2)
simples
1 1,45 x 0,6 = 0,87 0,6 x 0,45 = 0,27 2,47
1,9 x 0,7 = 1,33
2 1,9 x 0,7 = 1,33 1,45 x 0,6 = 0,87 0,6 x 0,45 = 0,27 2,47
FONTE: Adaptado de Brasil (2017e)
52
TÓPICO 4 | CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
a) Todo quaro ou insalação deverá ser conservado limpo e odos eles serão
pulverizados de 30 em 30 dias.
b) Os saniários deverão ser desineados diariamene.
c) O lixo deverá ser reirado diariamene e deposiado em local adequado.
d) É proibida, nos dormiórios, a insalação para elerodomésicos e o uso de
ogareiro ou similares.
53
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu:
54
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F – V – V.
b) ( ) V – F – V – F – V.
c) ( ) F – F – F – V – V.
d) ( ) V – V – F – F – F.
e) ( ) F – V – F – V – F.
55
56
UNIDADE 1
TÓPICO 5
LEGISLAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Nese ópico vamos enender um pouco da regulamenação do saneameno
básico no Brasil e a legislação sobre o assuno. A Consiuição Federal, como
legislação superior, mosra as regras gerais dos esados e disrio ederal aé onde
cada um pode proporcionar uma melhor condição de vida a odas as pessoas
com a implemenação de políicas públicas de saneameno, que são a colea
de lixo, desinação de esgoo domésico e de euenes indusriais, a capação e
disribuição de água poável, enre ouros (ROCHA, s.d.). E ainda segundo Rocha
(s.d., p. 1), o “ saneameno básico é essencial à sadia qualidade de vida que é
um direio de odo cidadão, pois esá inimamene ligado à dignidade humana.
O meio ambiene deve ser observado crieriosamene, haja visa que a ala de
saneameno básico, ou seu mau planejameno, aea direamene o ambiene,
podendo causar danos irreparáveis”.
57
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
FIGURA11 – O SISNAMA
DICAS
58
TÓPICO 5 | LEGISLAÇÃO
3 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O licenciameno ambienal ederal oi criado pela PNMA (Lei nº
6.938/1981), Arigo 9, inciso IV. E em como preocupação o licenciameno e a
revisão de aividades eeivas ou poencialmene poluidoras que apresenados
pelo Decreo nº 99274/1990, Capíulo IV, Arigo 17:
59
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
60
TÓPICO 5 | LEGISLAÇÃO
NOTA
61
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
62
TÓPICO 5 | LEGISLAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Água:
83% dos brasileiros são aendidos com abasecimeno de água raada. São
mais de 35 milhões de brasileiros sem o acesso a ese serviço básico. A cada 100
liros de água coleados e raados, em média, apenas 63 liros são consumidos.
Ou seja, 37% da água no Brasil é perdida, seja com vazamenos, roubos e ligações
clandesinas, ala de medição ou medições incorreas no consumo de água,
resulando no prejuízo de R$ 8 bilhões.
Traameno Esgoo:
42,67% dos esgoos do país são raados. A média das 100 maiores cidades
brasileiras em raameno dos esgoos oi de 50,26%. Apenas 10 delas raam
acima de 80% de seus esgoos.
63
UNIDADE 1 | GERENCIAMENTO AMBIENTAL
Universalização:
64
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico, você estudou:
65
AUTOATIVIDADE
1 Responda cada uma das quesões que seguem abaixo como uma orma de
resumo para seus esudos:
66
UNIDADE2
RECURSOS HÍDRICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esa unidade esá dividida em quaro ópicos. No decorrer do exo, você en-
conrará auoaividades com o objeivo de reorçar o coneúdo apresenado.
TÓPICO 1 – RECURSOS
TÓPICO 2 – HISTÓRICO
TÓPICO 3 – CONCEITOS
67
68
UNIDADE 2
TÓPICO 1
RECURSOS
1 INTRODUÇÃO
Veremos nesa unidade conceios e écnicas para raameno de euenes,
viso que a conservação e/ou raameno da água, seja ela para uilização em
processo abril ou para consumo humano, é algo que preocupa as auoridades
de odo mundo, pois empos virão quando o conrole das reservas de água será
moivo para dispuas e aé guerras enre nações. Essa armação é ão verdadeira
que Falco (2016, s.p.) coloca que as Nações Unidas para Agriculura e Alimenação
(FAO) na quesão água apresena dados que:
É possível vericar que com essa armação dada pela ONU, a imporância
da água na vida de nosso planea, a começar com o corpo humano, que é composo
por 70% de água e denro dele cada órgão em porcenagem dierenciada.
69
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
Cérebro - 75%
Músculos - 75%
Pulmões - 86%
Coração - 75%
Fígado - 86%
Rins - 83%
Sangue - 81%
70
TÓPICO 1 | RECURSOS
71
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu:
72
AUTOATIVIDADE
73
74
UNIDADE 2 TÓPICO 2
HISTÓRICO
1 INTRODUÇÃO
No passado a água era de suma imporância para as populações que
passaram do eságio nômade para grupos com locais xos, como a preocupação
com água para suprir as necessidades primárias de alimenação, de maar a sede
e no desenvolvimeno da agriculura e mais arde para a dissolução dos dejeos
humanos. A preocupação dessas comunidades humanas, de orma geral, era
de sempre viver em locais próximos a lagos e rios sem preocuparem-se com a
qualidade da água e ão somene com a cor, sabor e odor.
Você sabe que desde que o homem exise, ele necessia da água do planea
para viver e, de alguma maneira, aprendeu a dominar seu uso. No decorrer
dos empos o homem oi aprimorando as diversas ormas de uso e aprendeu a
enconrar, armazenar, raar e disribuir a água para seu consumo próprio. Há
cerca de 4500 anos oi desenvolvido o primeiro sisema de disribuição de água,
mas anes disso, o homem já armazenava a água para beneício próprio em poes
de barro não cozidos por vola de 9.000 a.C. A cerâmica, aparece em 7.000 a.C., e
consolida-se de orma imporane para a capacidade de armazenameno de água
(PITERMAN; GRECO, 2005).
75
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
76
TÓPICO 2 | HISTÓRICO
A água sempre oi o moor propulsor para grandes eios seja para
ranspore aravés das grandes navegações, culminando nas grandes descoberas
de erriórios nas Américas, Árica e Ásia a orça moriz nos engenhos de cana-de-
açúcar movidos a água. Seguido no renascimeno do oralecimeno enre saúde
e saneameno com a descobera dos engenheiros da época da obra “De aquis urbis
Romae” endo acesso aos dealhes da consrução e manuenção desse sisema em
1425 (SILVA RODRIGUES, 1998). A imporância dada à are grega e romana no
Renascimeno inspirou arisas da época a consruírem chaarizes e ones com
inuências miológicas.
77
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
UNI
FONTE: Marcas que você quer deixar no planeta Disponível em: <http://www.autossustentavel.
com/2010/04/que-marcas-voce-quer-deixar-no-planeta.html>. Acesso em: 15 jul. 2017.
78
TÓPICO 2 | HISTÓRICO
UNI
E a pegada ecológica?
Tudo que zemos gera um determinado impacto no meio ambiente, pois “a pegada
ecológica é nossa caminhada pela Terra que deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser
maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. Ou seja, a pegada ecológica
é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das
populações humanas sobre os recursos naturais” (AUTOSSUSTENTAVEL, 2010, s.p.).
FONTE: AUTOSSUSTENTAVEL. Marcas que você quer deixar no Planeta. 2010 Disponível
em: <http://www.autossustentavel.com/2010/04/que-marcas-voce-quer-deixar-no-
planeta.html>. Acesso em: 15 jul 2017.
de
autoativida
79
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
O nosso século XXI iniciou com grandes desaos em relação ao uuro dos
recursos hídricos, com problemas chegando ao pono de irreversibilidade e que
necessiam de novas ecnologias ou uma parada obrigaória da exploração desses
recursos para deer a degradação ou a adapação da humanidade a esse novo
quadro mundial. A perspeciva que esá à rene é a do esudo da recuperação e
miigação dos impacos gerados nas águas de odo o planea omenando novas
ecnologias para recuperação do degradado para que possamos enregar esse
recurso precioso, a água, às uuras gerações em um eságio seguro e propício
para a vida.
80
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
81
AUTOATIVIDADE
82
UNIDADE 2 TÓPICO 3
CONCEITOS
1 INTRODUÇÃO
A água é ão imporane para vida na Terra, seja ela água do mar ou água
doce, que para esudarmos precisamos saber o maior número de dados a seu
respeio, e é aravés desse conhecimeno maior que veremos a seguir, poderemos
ser agenes de ransormação, como nas colocações de PINTO-COELHO;
HAVENS, (2015, p. 17) que armam que:
2 O QUE É A ÁGUA?
Vamos ver do que é composa a água em sua essência sem qualquer
inererência ou reação por poluene. Como a água é uma das subsâncias em
abundância em nosso planea, desa orma, basane comum, é enconrada na
naureza na orma da molécula pela órmula química H2O. Em cada grama de água
há cerca de 30 000 000 000 000 000 000 000 (leia: "rina sexilhões") de moléculas
de água. Inimaginável quaniaivamene conando. Veja uma molécula de água
como é esruuralmene com seus respecivos áomos de oxigênio e hidrogênio:
83
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
84
TÓPICO 3 | CONCEITOS
Esse não é o único ciclo que ocorre no meio ambiene, pois além de ingerido
pela alimenação, os animais obêm água bebendo-a direamene. E devolvem-na
para o ambiene pela ranspiração, pela respiração e pela eliminação de urina e
ezes. Essa água evapora e reorna à amosera. Ese ciclo da água permanene em
odo o nosso planea.
85
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
Como a água é necessária a odas aividades humanas, ela serve ano para
consumo como insumo nas indúsrias, a sua classicação depende do seu uso.
Mesmo na água capada de ones êm-se ouras subsâncias além das moléculas
de hidrogênio e oxigênio, sem que cause danos aos seres vivos, não esando por
isso poluída. Mas dependendo da sua localização ela pode apresenar-se com
subsâncias que prejudicam sua uilização.
86
TÓPICO 3 | CONCEITOS
Observe que a água erve (1) com ajuda do (2) Bico de Bunsen (chama
que aquece a água), ransormando-se em vapor (3), e depois se condensa (4),
volando ao esado líquido. Os sais minerais não vaporizam, mas cam denro
do vidro onde a água oi ervida, chamado de balão de desilação (SOBIOLOGIA,
s.d.).
87
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
88
TÓPICO 3 | CONCEITOS
UNI
A resposta é sim. Como? Temos um exemplo na Ásia, o famoso mar Morto, que é um
exemplo de que um mar ou lago pode "morrer". Quando o nível de sal está tão alto que
não permite a vida da fauna, (os peixes) e ora nele. No mar morto esse fenômeno ocorreu
devido à pouca chuva aliada à sua grande evaporação em função do clima quente e seco,
somado à diminuição de escoamento de rios.
89
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
UNI
Outra curiosidade sobre o aquífero Guarani, é que suas águas chegam a atingir
temperaturas elevadas entre 50 e 85oC em algumas regiões em que se situa. Suas águas,
em função da temperatura podem ser utilizadas economicamente em alguns processos
industriais, hospitalares, no combate à geada e para ns de recreação e lazer.
90
TÓPICO 3 | CONCEITOS
Como exemplo emos o Código das Águas de 1934. No arigo 98, arma
que é expressamene proibido azer consruções capazes de poluir ou inuilizar,
para uso ordinário, a água do poço ou nascene alheia, a elas preexisenes. E, no
arigo 99 lê-se: “Todo aquele que violar as disposições dos arigos anecedenes é
obrigado a demolir as consruções e respondendo responde por perdas e danos”
(BRASIL, 1934 apud VITORINO, 2007, p. 10).
91
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
1
2
3
4
1
2
3
4
93
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
• Ásia: 32%
• Ausrália e Oceania: 6%
• Europa: 7%.
UNI
Da América do Sul, 28% da água está no Brasil, 180 mil m³ vazão média anual
de água nos rios brasileiros. Só a região Amazônica possuiu 74% de toda água disponível
no Brasil, 46% da água extraída dos rios no Brasil vai para irrigação e outros 27% para área
urbana (GEO BRASIL, 2007 apud VICTORINO 2007).
UNI
Você sabia que existe a Declaração Universal dos Direitos da Água? Ela foi
proclamada em 1992 pela ONU e tem como objetivo atingir todos os povos e todas as
nações, para que todos os homens, tendo esta Declaração constantemente para si, tenham
consciência e que utilizem da educação de seus povos, desenvolvam o respeito aos direitos
e obrigações mencionados nesta declaração.
94
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu:
• Que as águas que uilizamos saem das ones (muios delas provenienes
de aquíeros), ormam pequenos riachos, abasecem os rios e que eses rios
ambém se inlram nos mananciais suberrâneos, anes de serem capados
pelo homem para suas diversas uilizações.
95
AUTOATIVIDADE
96
( ) Por esar em menos conao com a superície o lençol reáico do aquíero
conserva ainda água com baixa qualidade, dessa orma, em um baixo valor
esraégico aos países em que se localiza.
( ) Para proeger o Aquíero Guarani emos o Código das Águas de 1934, que
arma no arigo 98 que é expressamene proibido consruções capazes de
poluir ou inuilizar, para uso ordinário, a água do poço ou nascene alheia,
a elas preexisenes.
97
98
UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Conhece-se a educação de um povo pela orma que raa coisas ou mesmo
as pessoas, sem anever ou perceber beneício algum, é o que mais ou menos diz
o diado popular. Mas o que dizer se pensarmos no valor de algo ão imporane
para vida como é a água. Devemos er odo cuidado com a água, não pela
imposição da legislação, mas sim por er cereza que sem ela, nós seres vivos não
sobreviveremos.
99
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
no anque com orneira abera em 15 minuos são gasos 117 liros de água em
uma casa, em aparameno a esaísica mosra que são 280 liros gasos. Uma
orneira abera gasa por minuo o equivalene de 12 a 20 liros, lavar a calçada
durane 1 minuo gasa 4 liros e lavar o carro, durane 25 minuos, são 100 liros
desperdiçados. Esaisicamene cada pessoa, sem preocupação com o consumo
de água, gasa por dia de 150 a 200 liros de água.
é preciso que essa busca pelas coisas que geram mais e mais poder,
seja canalizada para ações que visualizem a busca pelo bem-esar
econômico e social de odos, e a água em esse objeivo. Algumas
experiências mosram que os recursos hídricos exisenes no planea
oram criados para que o homem, não impora de qual nação ou raça,
possa azer desses recursos uma orma de busca e de saisação de
ineresses em uma oporunidade de cooperação e desenvolvimeno
conjuno denro de um sisema de regulamenação que rae essa água
como um bem comum.
A cobrança pelo uso racional da água será cada vez maior pelo cuso de
capação e raameno e poseriormene depois de ser uilizado.
100
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
6 - Através de um conjunto de
bombas, a água é recalcada
para os reservatórios superiores 3 - Remoção das partículas
com a utilização de um ltro
10 - Poço artesiano
Sistema complementar
5 - A água ltrada será encaminhada
a um reservatório exclusivo
4 - As partículas são
conduzidas ao esgoto pluvial
101
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
Necessidade de água
2- Produtos industriais
(Litros)
1 liro de gasolina 10
1 quilo de açúcar 100
1 quilo de papel 250
1 dia de papel para imprensa
1,4 bilhões
mundial
1 quilo de alumínio 100.000
4 pneus de carro 9.400
102
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
A água raada que já oi um iem muio barao a cada dia vem aumenando
para azer jus ao seu gaso desordenado, bem como pelo seu raameno após ser
uilizado (ornando-se esgoo) que já aconece em alguma cidade (que é a minoria
em nosso país). Podemos ver na Agenda 21 (lembra-se já alamos sobre ela na
Unidade 1), uma nova maneira de vislumbrar os conceios de desenvolvimeno
susenável, à nível municipal, esadual e ederal iso é volado as especicidades
de cada região é o que az a análise crieriosa da Agenda 21 com odos os cidadãos
que quiserem envolver-se.
103
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
104
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
105
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
Para ser raada, a água do rio ou lago é levada aravés de canos grossos,
chamados aduoras, para esações de raameno de água. Depois de puricada, a
água é levada para grandes reservaórios e daí é disribuída para as casas.
106
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
UNI
107
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
Valores de
microorganismos por Quantidade desejável para
Microorganismo
quantidade de água potabilidade
coletada
Ausência em
Escherichia coli NMP/ 100 mL
100 mL
Ausência em
Coliormes Toais NMP/ 100 mL
100 mL
108
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
Frequência de moniorameno de
cianobacérias no manancial de
Cianobacérias Cél./mL abasecimeno de água:
< 10000 ----> Mensal
> 10000 ----> Semanal
109
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
Rádio - 226 1
110
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
111
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
112
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
UNI
O que é DBO?
DBO ou Demanda Bioquímica de Oxigênio é a quantidade de oxigênio necessária a oxidar
a matéria orgânica biodegradável sob condições aeróbicas ou quanto de plantas e/ou
animais presentes na água utilizarão certa quantidade de oxigênio.
FONTE: Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/demanda-
bioquimica-oxigenio.htm>. Acesso em: 14 jul. 2017.
E a DQO?
represa
rede de distribuição
cloro e úor
sulfato de
adutora de adutora
alumínio
captação canal de água
cal, cloro
ltrada carvão ativado
areia
cascalho
reservatório de
água tratada
oculação decantação ltração
113
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
parículas são maiores e mais pesadas, elas vão sendo deposiadas no undo
de ouro anque, chamado de anque de decanação. Nesa primeira pare do
raameno já se consegue raar pare das impurezas sólidas.
114
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
115
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
Por ser uma écnica considerada aniga para o raameno de água, perdeu
espaço devido ao aparecimeno de ecnologias mais avançadas e com a necessidade
de menores áreas para implemenação. Ainda hoje é uilizada principalmene para
a poabilização de água em comunidades que não êm acesso ao sisema público
de abasecimeno, em que a insalação e operação dessas é algo inviável. Assim, a
lração lena orna-se ineressane por ser de ácil operação, pois geralmene não
demanda de dosagem de produos químicos, apenas a cloração para desinecção
nal da água. (BRASIL, 2011; LOGSDON, G. e al., 2002 apud SOUZA, 2017).
116
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
UNI
117
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
118
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
UNI
Se você quer ver uma problemática sobre água assista à Water Changes
Everything. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=3WovptJrH3c>.
119
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
• os esgoos domésicos: que são as águas que conêm maéria ecal e as águas
resulanes de banho e de lavagem de uensílios e roupas;
• de esgoos indusriais com resíduos orgânicos, de indúsria de alimenos,
maadouros, as águas residuárias agressivas, procedenes de indúsrias de
meais, as águas residuárias de indúsrias de cerâmica, água de rerigeração
ec.;
• as águas pluviais procedenes das águas das chuvas;
• as águas de inlração: são as águas do subsolo que se inroduzem na rede.
120
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
121
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
122
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
Água da chuva
Caixas de
Captação
Gradeamento Tanques de
Estação Aeração Adensador
Rede Elevatória Mecânico de Lodo
Coletora Desarenador
Decantadores Secagem
Água
Fluvial Mecânica de
Lodo
123
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
124
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
125
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
126
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
Somene após o raameno, esse esgoo, agora água, pode reornar aos
rios, lagos ou mares. Muias vezes, com melhor qualidade do que o capado,
prevenindo a conaminação da água e não colocando em risco a saúde de odo
o meio ambiene que desa água se serve. Sem o raameno do esgoo eremos a
conaminação, além da água, a do solo e o desenvolvimeno de várias doenças.
Como você percebeu, o raameno do esgoo, além de melhorar a saúde, aumena
a qualidade de vida da população.
UNI
127
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
UNI
128
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
Observa-se que em locais onde as ETE são de pequeno pore, a solução para
o raameno do lodo são os processos naurais de desaguameno do lodocomo os
leios de secagem.
129
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
130
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
131
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
132
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
5 LEGISLAÇÃO
E a qualidade da água?
133
UNIDADE 2 | RECURSOS HÍDRICOS
UNI
<www.ana.gov.br>.
<www.aguaonline.com.br>.
<www.aguasubterranea.hpg.ig.com.br>.
<www.amigodaagua.com.br>.
<www.ate.com.br>.
<www.abrh.org.br/agua>.
<www.worldwater.org>.
<www.ondazul.org.br>.
<www.rededasaguas.org.br>.
<www.sosaguas.org.br>.
<www.mma.gov.br>.
<www.uniagua.org.br>.
<www.solociencia.com>.
UNI
Para saber mais sobre a ANA, acesse ao link disponível em: <http://www2.
ana.gov.br/Paginas/default.aspx>.
134
TÓPICO 4 | TIPOS DE TRATAMENTOS DE EFLUENTES
LEITURA COMPLEMENTAR
Mas se há muia água disponível no Brasil, por que esá alando água?
Mas isso não é udo para enender a escassez de água no Brasil. Exisem
ambém as quesões reerenes à uilização e gesão dos recursos hídricos no país.
Vale lembrar, anal, que a ala de água no Brasil não aea somene a
disponibilidade de água raada nas residências. As indúsrias e a agriculura (os
principais consumidores) são os seores que mais poderão sorer com o problema,
o que pode acarrear impacos na economia como um odo – lembrando que a maior
pare das indúsrias do país esá jusamene na região Sudese. Além disso, cabe a
ressalva de que o principal modal energéico do país é o hidrelérico, que possui
como pono negaivo jusamene a dependência em relação à disponibilidade,
de modo que uma seca exrema pode levar o país a um novo racionameno de
energia, al qual o ocorrido em 2001.
136
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
137
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Lodo aivado.
b) ( ) DBO.
c) ( ) DQO.
d) ( ) Eurozação.
e) ( ) Percolação.
138
UNIDADE3
GESTÃO DE RESÍDUOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esa unidade esá dividida em cinco ópicos. No decorrer da unidade você en-
conrará auoaividades com o objeivo de reorçar o coneúdo apresenado.
139
140
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Com o aumeno da população mundial, consequenemene com a
urbanização, a melhoria da renda, o aumeno de produção e de consumo de
produos manuaurados, verica-se um maior impaco no manejo e disposição
nal inadequado de vários ipos de resíduos. A cada inovação ecnológica
desenvolvida pelo homem, verica-se em paralelo um aor poluene novo ou um
desequilíbrio ecológico (PINTO, 2009). Como exemplo, no passado, a máquina
de vapor que uilizou o carvão incenivou o desmaameno e, na aualidade,
a indúsria peroquímica que desenvolve novos ipos de plásicos, alguns não
biodegradáveis. A bioecnologia rouxe a preocupação como o bioerrorismo
(RIFKIN apud PINTO 2009).
141
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
142
TÓPICO 1 | RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E INDUSTRIAIS
143
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
• Os cosméicos nos EUA, que por ano são gasos US$ 8 bilhões.
• Os gasos com cigarros na Europa chegam a mais de US$ 50 bilhões e mais US$
105 bilhões em bebidas alcóolicas.
• Os armamenos e equipamenos bélicos no mundo giram, ao ano, próximo de
US$ 780 bilhões, enquano apenas US$ 9 bilhões seriam sucienes para levar
água e saneameno básico para oda a população mundial.
• 80% do consumo privado mundial é abocanhado por 20% da população
mundial residene nos países mais ricos, o que az “sobrar” para 80% da
população (5,6 bilhões de pessoas), residene nos países mais pobres e em vias
de desenvolvimeno, apenas 20% da produção mundial.
• Só os EUA, com 4,5% da população mundial consomem 40% de odos os
recursos disponíveis.
• Enquano os mais ricos exageram no consumo, os mais pobres sorem de pero
as consequências do desequilíbrio ambienal.
• Nos úlimos 30 anos o consumo mundial de bens cresceu numa média anual de
2,3%; em alguns países do lese asiáico essa axa supera o paamar de 6%.
144
RESUMO DO TÓPICO 1
145
AUTOATIVIDADE
2 O que é o rejeio?
146
UNIDADE 3
TÓPICO 2
GESTÃO E GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
1 INTRODUÇÃO
147
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
• indusrial,
• serviço de saúde,
• domiciliar,
• comercial,
• limpeza urbana,
• ranspore (erminais rodoviários, aeroporos, poros e erroviários),
• consrução civil,
• mineração,
• agrossilvopasoril.
Classe I:
Classe II
Os não perigosos.
Classe IIA:
Os não ineres, ou seja:
• biodegradáveis, com combusibilidade ou solubilidade em água.
Classe IIB
Os ineres:
150
TÓPICO 2 | GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
151
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
152
TÓPICO 2 | GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
153
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
A colea seleiva pelo município deve ser aendida como segue na gura:
FIGURA 51 - LIXO
• para odos os ipos de pneus, de bicicleas para crianças, de carros, aé os pneus
de raores;
155
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
156
RESUMO DO TÓPICO 2
157
AUTOATIVIDADE
158
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Exisem vários ipos de ranspores para resíduos e/ou subsâncias
perigosas, vamos ver o que signica cada um deles e como devemos raar quano
a sua locomoção no que ange aos ranspores.
159
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
Classe 1: explosivos
Subclasse 2.1 – Gases inamáveis: são gases que a 20°C e à pressão normal são
inamáveis quando em misura de 13%, em volume, com o ar ou que apresenem
aixa com o ar de, no mínimo 12%, limie inerior de inamabilidade.
Subclasse 2.2 – Gases não inamáveis, não óxicos: são gases asxianes, oxidanes
ou que não se enquadrem em oura subclasse.
161
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
Subclasse 5.1 – Subsâncias oxidanes: são subsâncias que podem, pela liberação
de oxigênio, causar a combusão maeriais ou conribuir para isso.
Classe 8: corrosivos
São subsâncias que, por ação química, causam severos danos quando em conao
com ecidos vivos ou, em caso de vazameno, danicam ou mesmo desroem
ouras cargas ou o próprio veículo.
São aqueles que apresenam, durane o ranspore, são aqueles ranspores que
apresenam, subsâncias perigosas não abrangidas por nenhuma das ouras
classes.
162
TÓPICO 3 | CUIDADOS NO TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO
163
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
pora conêiner) ou ainda equipameno anque, vaso para gases ec.) para o
ranspore de produos perigosos a granel (sem embalagem). Observe que para
o ranspore de carga racionada (embalada) ese documeno não é obrigaório.
164
TÓPICO 3 | CUIDADOS NO TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO
UNI
4 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
A regulamenação para o ranspore rodoviário de produos perigosos
somene eve um olhar mais crierioso no Brasil após o acidene com
penacloroenao de sódio (pó da china), no Rio de Janeiro, a parir daí, oram
esabelecidas regras de segurança, aravés dos Decreos nº 2063, de 6 de ouubro
de 1983, nº 96044, de 18 maio de 1988 e o nº 1797 de 26 janeiro de 1996 – Mercosul,
além da Poraria nº 204, de 20 de maio de 1997, do Minisério dos Transpores
(SEST – Serviço Social do Transpore, SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem
do Transpore).
166
TÓPICO 3 | CUIDADOS NO TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO
5 RÓTULO DE RISCO
O róulo de risco é um elemeno gráco (losangos) que apresena símbolos
ou expressões reerenes à naureza, manuseio e idenicação do produo. Número
e nome da classe ou subclasse de risco são colocados no ângulo inerior do losango
(gura a seguir). São colocados ainda, nas embalagens e nos veículos de ranspore.
É uma placa axada no veículo em rês ponos (lados e raseira) idenicando a
classe e subclasse a que perence o produo perigoso (BYCHINSKI, 2012).
- 6 Toxicidade;
- 7 Radioaividade;
167
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
- 8 Corrosividade;
6 PAINEL DE SEGURANÇA
É o reângulo de cor laranja (gura a seguir) que é uilizado no ranspore
de produos perigosos; onde na pare inerior da gura é reservada o número de
idenicação do produo (conorme o número da ONU) e o número superior é
desinada a idenicação de risco. O número de risco é consiuído por aé rês
algarismos, deerminando o risco principal (primeiro algarismo), e os subsidiários
(segundo e erceiro) do produo. Alerando que se o mesmo não or compaível
com uso de água, anes do número de risco é aplicada a lera “X”.
Observe um exemplo:
30 = INFLAMÁVEL
33 = MUITO INFLAMÁVEL
333 = ALTAMENTE INFLAMÁVEL
169
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
– insruiropessoalenvolvidonaoperaçãoderansporequanoàresponsabilidade
da correa uilização dos equipamenos necessários às siuações de emergência,
acidene ou avaria, conorme insruções do expedidor;
171
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
172
TÓPICO 3 | CUIDADOS NO TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO
· Resíduos domiciliares/comerciais:
- recipienes meálicos ou plásicos;
- recipienes de borracha (pneus de caminhão);
- sacos plásicos ipo padrão;
- sacos plásicos de supermercado.
· Resíduos de varrição:
- sacos plásicos apropriados;
- recipienes basculanes – cesos;
- conêineres esacionários.
173
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
• uilizar recipienes que permiem maior carga devem ser padronizados para
que possam ser manuseadas por disposiivos mecânicos disponíveis nos
próprios veículos coleores, reduzindo assim o esorço humano;
• serem seguros, para eviar que lixo corane ou perurane possa acidenar os
usuários ou os rabalhadores da colea;
175
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
PAPELEIRAS DE RUA
176
TÓPICO 3 | CUIDADOS NO TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO
177
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
178
TÓPICO 3 | CUIDADOS NO TRANSPORTE INTERNO E EXTERNO
• não acumular pneus, dispondo-os para a colea assim que seor nem sucaa;
• se precisar guardá-los, aça-o em ambienes coberos e proegidos das
inempéries;
• não se deve queimar os pneus, pois geram resíduos óxicos no ar.
• avenal plásico;
• luvas plásicas;
• boa de PVC (por ocasião de lavagens) ou sapao echado;
• óculos;
• máscara.
181
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
182
RESUMO DO TÓPICO 3
183
ecológicas, ou que sejam próximas a essas áreas. E ainda na resolução 420/04
da ANTT (Agência Nacional de Transpores Terresre) em-se as insruções
complemenares ao ranspore erresre de produos perigosos, a qual oi
aualizada pela resolução 701/04, ambém da ANTT.
184
AUTOATIVIDADE
185
186
UNIDADE 3
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
O raameno dos resíduos sólidos em como objeivo a dar um raameno
ao resíduo anes de dispor em um ambiene deniivo, de orma susenável, para
não prejudicar o meio ambiene.
2 BIODIGESTÃO
A biodigesão anaeróbia em como objeivo azer com que os resíduos
raados produzamm o biogás, com composição, de CH4 e o CO2 (que são dois
gases do eeio esua), que em a uilidade de produção de energia elérica, ou
mecânica, e o resíduo nal dese processo, pode ser uilizado como adubo. Esse
processo ocorre de orma anaeróbica e echada, ou seja, sem oxigênio e sem
liberação de gases produzidos pela ação das bacérias. Os gases da decomposição
podem ser canalizados e queimados com a possibilidade de subsiuir o gás
naural em alguns seores da economia.
187
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
3 ATERROS SANITÁRIOS
Os aerros saniários êm como objeivo dispor os resíduos sólidos
no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública, à segurança e ao meio
ambiene, diminuindo os impacos ambienais. O méodo uiliza conhecimenos
de engenharia para dispor resíduos sólidos uilizando o maior aproveiameno
possível de área e reduzir os resíduos ao menor volume possível, endo como
camada proeora uma camada de erra realizada a cada conclusão da jornada de
rabalho do aerro ou em inervalos menores, conorme necessidade.
188
TÓPICO 4 | TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE CORRETA
Unidades operacionais:
189
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
Unidade de apoio
4 COMPOSTAGEM
A composagem em como base a reciclagem dos resíduos orgânicos
ransormando resos orgânicos em adubo, uilizando um processo biológico,
que az com que haja a aceleração da decomposição do maerial orgânico, como
esrume, olhas, papel e resos de comida, num maerial semelhane ao solo e
consequenemene como produo nal um composo orgânico. O composo
orgânico é o solo que é uilizado como adubo, melhorando suas caracerísicas
ísicas, ísico-químicas e biológicas.
190
TÓPICO 4 | TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE CORRETA
Do oal do lixo urbano, 60% são ormados por resíduos orgânicos que
podem se ransormar em excelenes ones de nurienes para as planas. Com
isso há uma diminuição de erilizanes químicos na planação, o solo apresena
maior produividade com mais qualidade e proporciona mais vida ao solo e se
uilizado em planações melhora sua caracerísica ísica.
5 INCINERAÇÃO
A incineração é realizada aravés da combusão de resíduos, uilizando
o aproveiameno do calor gerado no processo. Os gases provenienes ou
remanescenes são: CO2, SO2, N2, O2, H2O, gases ineres, cinzas e escórias. A
renabilidade da combusão depende da misura de combusível mais ar e da
ranserência de calor gerado na combusão para o maerial a ser incinerado.
191
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
192
TÓPICO 4 | TÉCNICAS DE DISPOSIÇÃO FINAL AMBIENTALMENTE CORRETA
6 PIRÓLISE
A pirólise é uma reação de decomposição do resíduo sólido por meio do
calor. Uilizado na indúsria, como méodo de calcinação. É possível produzir
produos como o alcarão pirolíico e o bio-óleo e o carvão vegeal, que servem
como alernaivas de combusíveis.
193
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
1 T de
lixo
produz
195
RESUMO DO TÓPICO 4
196
AUTOATIVIDADE
(A) Biodigesão.
(B) Composagem.
(C) Pirólise.
(D) Incineração.
(E) Aerros saniários.
197
198
UNIDADE 3
TÓPICO 5
GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE
1 INTRODUÇÃO
Podemos observar que a preocupação com o meio ambiene e a
susenabilidade não é um modismo passageiro, veio para car e deve ser
levado a sério por odos seres humanos se quisermos sobreviver e maner odas
as espécies vivas e saudáveis no nosso planea. É só você se lembrar da pegada
ecológica mencionada na primeira unidade.
É por isso que as empresas esão se posicionando cada vez mais, perane
ao público e a sociedade, como preocupadas em desenvolver odas suas ações
pauadas na susenabilidade.
199
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
2.1 SOCIAL
Que aborda odo capial humano que esá, direa ou indireamene, ligado
às aividades desenvolvidas por uma empresa. E deve ser incluído, além de seus
uncionários, seu público-alvo, seus ornecedores, a comunidade a seu enorno e
a sociedade em geral.
2.2 ECONÔMICO
Na quesão econômica, para que uma empresa seja economicamene
susenável, ela precisa produzir, disribuir e oerecer seus produos ou serviços
de orma a ser compeiiva em relação aos seus concorrenes. A sua lucraividade
não se pode desenvolver às cusas de um desequilíbrio nos ecossisemas ao
seu redor ou explorando as más condições de rabalho dos uncionários ou a
degradação do meio ambiene da área onde se siua, por não er boas relações
com seu enorno.
200
TÓPICO 5 | GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE
2.3 AMBIENTAL
O aspeco ambienal em relação com o desenvolvimeno susenável
ambienalmene correo da empresa em odos os âmbios, a curo, médio e longo
prazo, que eseja inegrado no planejameno esraégico da empresa. As ações da
empresa não podem ser somene paliaivas, ou ações de marketing, como planar
árvores poseriormene à emissão de gases poluenes. O desenvolvimeno
susenável em o objeivo de diminuir ao máximo os impacos ambienais da
produção indusrial. E como oda boa gesão, a susenabilidade, e seus rês
pilares necessiam ser planejados, acompanhados e sempre avaliados, além de
esarem denro dos objeivos da empresa (planejameno esraégico).
3 ECOEFICIÊNCIA
A ecoeciência pode ser desenvolvida aravés da disponibilização de
bens e serviços a preços compeiivos, que saisaçam as necessidades humanas
e promovam a qualidade de vida. Nese conexo há a necessidade de reduzir os
impacos ao meio ambiene e a inensidade do uso de recursos ao longo da vida úil
do bem ou serviço, em níveis equivalenes aos da capacidade de supore da Terra.
Você sabia que para maner o sisema de vida nore-americano precisaríamos de
mais de quaro planeas Terra!
201
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
4 NEUTRALIZAÇÃO DE CARBONO
Tem a preocupação de diminuir o lançameno, além de reirar o excesso
de CO2 da amosera. Uma das maneiras é por meio do planio de árvores que
xam carbono durane seu crescimeno.
202
TÓPICO 5 | GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE
UNI
2º Compensação
203
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
Os objeivos são:
204
TÓPICO 5 | GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE
• Troca de combusível.
• Pirólise de resíduos.
• Capura de gás em aerro saniário.
• Composagem de resíduos sólidos urbanos.
• Traameno de dejeos suínos e reaproveiameno de biogás.
• Geração de energia por ones renováveis (biomassa, energia eólica, pequenas
e médias hidroeléricas, energia solar).
• Geração de meano a parir de resíduos orgânicos (biogasicação).
• Floresameno e reoresameno em áreas degradadas.
205
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
• Concepção do projeo.
• Preparo do Documeno de Concepção do Projeo (DCP).
• Validação.
• Obenção da aprovação do país anrião.
• Regisro.
• Implemenação do projeo.
• Moniorameno.
• Vericação e cericação.
• Emissão dos RCEs (crédios de carbono).
206
TÓPICO 5 | GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE
LEITURA COMPLEMENTAR
207
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
208
TÓPICO 5 | GESTÃO DE SUSTENTABILIDADE
QUESTÃO AMBIENTAL
No Brasil são produzidas 210 mil oneladas anuais de plásico lme, que
já represena 9,7% de odo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses
sacos plásicos impedem a passagem da água – reardando a decomposição dos
maeriais biodegradáveis – e diculam a compacação dos derios (TRIGUEIRO,
2003).
A quesão das sacolas plásicas, não é ão simples em apenas querer banir
seu uso. O aor principal é a não exisência de um sisema de colea seleiva e
de reciclagem de maeriais, o que seria ideal para pôr em práica as quesões de
susenabilidade em gesão de resíduos sólidos nas cidades.
209
UNIDADE 3 | GESTÃO DE RESÍDUOS
210
RESUMO DO TÓPICO 5
211
AUTOATIVIDADE
a) ( ) B – A – C – A – B – C.
b) ( ) A – B – A – B – C – C.
c) ( ) C – A – C – A – B – B.
d) ( ) B – C – B – C – A – A.
e) ( ) A – B – B – C – C – A.
2 O que é susenabilidade?
212
REFERÊNCIAS
ABES, Associação Brasileira de Engenharia Saniária e Ambienal. Ciclo de
Vida do Saco Plástico. 2006 Disponível em: <htp://www.abes-mg.org.br/
visualizacao-de-clippings/ler/2578/ciclo-de-vida-do-saco-plasico>. Acesso: 22
ago. 2017.
213
BOFF, L. Sustentabilidade: o que é: o que não é. Rio de Janeiro: Vozes, 2012.
214
COELHO, L. C. Distribuição e transporte de produtos perigosos. 2010
disponível em: <htp://www.logisicadescomplicada.com/disribuicao-e-
ranspore-de-produos-perigosos/>. Acesso em: 12 ago. 2017.
215
INFOESCOLA. Pirólise. Disponível em: <htp://www.inoescola.com/reacoes-
quimicas/pirolise/>. Acesso em: 25 ago. 2017.
216
ONU. Assembleia Geral. Resolução nº 66/288, de 11 de seembro de
2012. O futuro que você quer. 2012. Disponível em <htp://www.un.org/
en/developmen/desa/populaion/migraion/generalassembly/docs/
globalcompac/A_RES_66_288.pd>. Acesso em: 22 ago. 2017.
217
SANTOS, T. C. C.; CÂMARA, J. B. D. (Orgs.). GEO Brasil 2002: perspecivas do
meio ambiene no Brasil. Brasília: Edições IBAMA, 2002.
218