Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Suinocultura e da
Avicultura
Prof. Jade Varaschim Link
2018
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Prof. Jade Varaschim Link
SI586c
ISBN 978-85-515-0199-3
CDD 336.243
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo à Cadeia Produtiva da Suinocultura
e da Avicultura, o setor do agronegócio que aborda as técnicas e fundamentos
para criação de suínos e aves. A suinocultura consiste na criação de suínos
destinados ao abate, para a produção de banha, carne, e seus derivados
(defumados, como o bacon e o toucinho; e embutidos, como a linguiça,
presunto, salame, mortadela e salsicha; entre outros). Por sua vez, a avicultura
é caracterizada pelo manejo de aves para produção de alimentos, em especial
carne e ovos.
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA.................................................... 1
VII
TÓPICO 2 - INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA
AVICULTURA
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 87
2 SISTEMAS DE PRODUÇÃO E INSTALAÇÕES NA AVICULTURA...................................... 87
3 BIOSSEGURANÇA E SANITIZAÇÃO DA GRANJA................................................................ 92
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 98
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 99
VIII
3 FATORES QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO DOS OVOS................................................ 173
4 PERIGOS RELACIONADOS AOS OVOS ................................................................................... 174
5 BENEFICIAMENTO DO OVO ....................................................................................................... 177
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 182
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 183
IX
X
UNIDADE 1
CADEIA PRODUTIVA DA
SUINOCULTURA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
PANORAMA DA SUINOCULTURA
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico, neste momento você está iniciando seus estudos da
disciplina de Cadeia Produtiva da Suinocultura e da Avicultura. No primeiro
tópico, analisaremos a cadeia produtiva da suinocultura no Brasil e no mundo,
além de aprender a respeito dos índices de produtividade de uma granja de
produção de suínos, que podem ser classificados em três grandes grupos: índices
reprodutivos, índices de crescimento e índices de plantel.
Bons estudos!
4
TÓPICO 1 | PANORAMA DA SUINOCULTURA
QUADRO 1 - PRODUÇÃO TOTAL DE CARNE SUÍNA (EM 1.000 T) POR PAÍS NAS ÚLTIMAS DUAS
DÉCADAS
Ano
País 1995 2000 2005 2010 2015
Mundo 82.803,90 90.304,77 99.223,78 109.834,23 117.738,05
Países desenvolvidos 35.826,26 37.437,15 38.713,78 41.148,94 43.637,85
Países em 74.100,20
46.977,64 52.867,63 60.509,99 68.685,29
desenvolvimento
Brasil 1.430,00 2.556,00 2.708,00 3.238,00 3.480,00
Canadá 1.416,87 1.854,88 2.267,36 2.123,16 2.114,14
China 36.661,05 40.468,53 45.701,84 51.201,20 54.870,00
União Europeia* 20.352,52 21.592,56 21.906,20 22.753,18 23.440,84
Japão 1.322,07 1.264,33 1.245,71 1.292,45 1.270,00
Coreia 798,71 915,90 899,35 1.109,85 1.219,89
México 920,95 1.01578 1.066,73 1.172,77 1.307,60
Filipinas 804,86 1.212,93 1.414,99 1.635,74 1.723,81
Rússia 1.865,00 1.568,68 1.569,68 2.330,80 3.084,76
Tailândia 488,88 693,75 908,76 967,07 1.110,62
Estados Unidos 7.956,33 8.389,42 9.058,05 10.013,64 10.956,42
Vietnã 1.008,94 1.409,02 2.288,23 3.036,30 3.353,84
* União Europeia soma 28 países.
FONTE: Adaptado de SEBRAE-ABCS (2016, s.p.)
logo em seguida, como o quarto maior produtor, com mais de 3.480 mil toneladas
produzidas em 2015.
Ano
País
1995 2000 2005 2010 2015
Mundo 78.135,11 89.746,92 98.479,36 109.511,86 117.567,87
Países desenvolvidos 36.002,81 36.398,08 37.905,43 39.296,95 40.441,84
Países em 77.126,03
42.132,29 53.348,83 60.573,93 70.214,91
desenvolvimento
Brasil 1.404,05 2.419,50 2.086,00 2.707,92 2.986,40
China 31.721,45 40.340,22 45.083,66 51.124,34 55.690,64
União Europeia* 19.678,89 20.249,11 20.745,19 20.900,28 21.370,58
Japão 2.110,85 2.158,26 2.415,20 2.365,23 2.427,99
Coreia 835,26 969,22 1.177,30 1.544,08 1.830,71
México 945,39 1.170,04 1.369,72 1.642,58 1.876,14
Filipinas 814,23 1.250,31 1.436,70 1.733,23 1.837,90
Rússia 2.377,73 1.781,58 2.381,96 3.407,64 3.363,50
Estados Unidos 8.059,44 8.456,33 8.669,97 8.656,82 9.344,47
Vietnã 1.000,68 1.334,82 2.275,46 3.043,69 3.491,68
6
TÓPICO 1 | PANORAMA DA SUINOCULTURA
7
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
8
TÓPICO 1 | PANORAMA DA SUINOCULTURA
3 ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE
10
TÓPICO 1 | PANORAMA DA SUINOCULTURA
Índices reprodutivos
11
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
12
TÓPICO 1 | PANORAMA DA SUINOCULTURA
Índices de crescimento
13
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
e manejos que podem ser usados para reduzir e manter sob controle as causas
sanitárias de variabilidade. Em sistemas de fluxo contínuo de produção,
a retirada de animais em parcelas também pode ser uma estratégia para
diminuir a variabilidade no peso, ou seja, dentro de limites aceitáveis de tempo
de permanência dentro das instalações, pode-se retirar antecipadamente os
animais de melhor desenvolvimento e retardar a retirada dos animais mais leves
(MACHADO, 2014a).
Índices de plantel
14
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
15
• O consumo de carne suína projetado para 2027 é de até aproximadamente 3,8
milhões de toneladas.
16
AUTOATIVIDADE
17
( ) O nascimento de leitegadas numerosas, a redução da mortalidade na
lactação e o aumento do número de partos/porca/ano resultarão em altos
índices de leitões desmamados/porca/ano.
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, após nos informarmos a respeito da situação atual e das
projeções futuras da suinocultura, iremos analisar os sistemas e planejamento de
produção na suinocultura e o bem-estar animal.
A partir dos estudos deste tópico, iremos aprender a respeito dos sistemas
de produção na suinocultura, sendo que de acordo com o grau de controle da
produção, essa pode ser classificada em extensiva e intensiva. Vamos analisar
o bem-estar animal, baseado nas cinco liberdades: nutrição adequada; sanidade
adequada; ausência de desconforto físico e térmico; ausência de medo, dor e
estresse intenso e capacidade de expressar comportamentos típicos da espécie.
Além disso, vamos aprender sobre o fluxo de produção e o dimensionamento das
instalações de uma granja.
Bons estudos!
19
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
20
TÓPICO 2 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
21
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
22
TÓPICO 2 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
Nutrição
Os animais nunca devem ficar sem ração por mais tempo do que o
estabelecido entre os arraçoamentos. O projeto do comedouro deve garantir a
possibilidade dos animais se alimentarem sem causar estresse ou lesões. Nos
locais onde o arraçoamento é à vontade, é necessário sempre verificar se não
está faltando ração e os sistemas automáticos devem ter seu funcionamento
monitorado. Além disso, os animais devem ter acesso à água constantemente, no
volume adequado, de boa qualidade, incolor, sem odor e limpa (SEBRAE-ABCS,
2016).
Ambiência
Climatização
23
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
Prevenção e Biosseguridade
Eutanásia ou sacrifício
24
TÓPICO 2 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
Gestão ambiental
Indicadores fisiológicos
25
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
Indicadores de comportamento
26
TÓPICO 2 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
DICAS
27
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
28
TÓPICO 2 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
Cada lote pode ocupar uma ou mais salas. A vantagem de ter mais
salas por lote está na flexibilidade em se desmamar em mais do que um dia por
semana, dividindo as atividades ao longo da semana e permitindo uma idade
de desmame mais uniforme. No entanto, essa situação, além de encarecer a
construção (pois necessita mais paredes, portas e corredores), também pode
dificultar o manejo, por não concentrar todos os animais do mesmo lote em um
só ambiente (MACHADO, 2014b).
29
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
Creche
Recria e terminação
30
TÓPICO 2 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
31
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
32
• Dois dos aspectos mais importantes na prevenção e controle das doenças dos
sistemas de produção dos suínos são o vazio sanitário e a programação de lotes
no sistema all in/all out (todos dentro/todos fora) nas fases de maternidade, creche,
recria e terminação.
33
AUTOATIVIDADE
2 Como vimos neste tópico, alguns indicadores podem ser utilizados para
se constatar o bem-estar dos animais. Os indicadores são medidas simples
que podem refletir um aspecto do bem-estar dos animais. Os indicadores
baseados no animal podem ser classificados em quatro categorias: indicadores
fisiológicos; indicadores de comportamento; indicadores ligados à saúde dos
animais e indicadores ligados à produção. Sobre os indicadores de bem-estar
baseados no animal, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Indicadores fisiológicos.
II- Indicadores de comportamento.
III- Indicadores ligados à saúde dos animais.
IV- Indicadores ligados à produção.
34
( ) A caudofagia e as estereotipias surgem como consequência de ambientes
pouco adequados para os animais.
( ) Diarreias pós-desmame são indicadores úteis do baixo grau de bem-estar
dos suínos, assim como a mortalidade, as lesões causadas pelo manejo e o
ambiente (físico).
( ) A concentração de cortisol ou de seus metabólitos no plasma sanguíneo,
na saliva, na urina ou nas fezes é usado para mensurar o bem-estar dos animais,
pois está relacionado ao estresse.
( ) Leva em conta os valores médios, sendo que a variabilidade entre os
animais é um indicador útil de bem-estar.
35
36
UNIDADE 1
TÓPICO 3
PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E
QUALIDADE DA CARNE
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, até esse momento vimos que o Brasil é um grande produtor
de carne suína, que existem diferentes sistemas de produção e que é essencial
que a produção seja realizada de acordo com o bem-estar animal. Neste tópico,
iremos analisar os sistemas de distribuição da carne suína, os principais produtos
derivados da carne suína e a relação entre o manejo pré-abate e a qualidade da
carne.
A partir dos estudos desse tópico iremos aprender a respeito dos canais de
distribuição da carne suína in natura e processada. Vamos analisar os principais
produtos derivados da carne suína, como os produtos salgados, defumados,
embutidos e produtos cárneos cozidos. Além disso, vamos analisar a influência
do manejo pré-abate na qualidade da carne.
Bons estudos!
37
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
38
TÓPICO 3 | PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E QUALIDADE DA CARNE
39
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
40
TÓPICO 3 | PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E QUALIDADE DA CARNE
Os produtos cárneos são obtidos a partir de carnes frescas que poderão passar
por um ou mais processos, entre eles, cozimento, salga, defumação ou somente
a adição de ingredientes, aditivos, condimentos e temperos. O processamento
da carne fresca tem o objetivo de elaborar novos produtos que sejam estáveis e
que apresentem redução de problemas com o transporte e armazenamento, além
de vantagens com relação ao aumento da vida útil (SILVEIRA et al., 2014). No
entanto, antes de analisarmos os produtos processados, vamos verificar os cortes
da carne de porco, de acordo com as informações do SEBRAE-ESPM (2008).
41
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
42
TÓPICO 3 | PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E QUALIDADE DA CARNE
43
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
44
TÓPICO 3 | PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E QUALIDADE DA CARNE
A carne com o defeito DFD, que deriva do inglês dark, firm and dry, que
significa escura, firme e seca, é consequência do manejo ante mortem inadequado,
que determina o consumo do glicogênio muscular antes do abate, contribuindo
para um pH final elevado (menor produção de ácido lático devido à baixa reserva
de glicogênio). Isso ocorre em animais submetidos a estresse de longa duração
(estresse crônico), geralmente provocado por manejo na granja, mistura de lotes,
brigas, condições inadequadas de transporte e área de descanso no frigorífico
(LUDTKE et al., 2014).
45
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
46
TÓPICO 3 | PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E QUALIDADE DA CARNE
A carne PSE, que deriva do inglês pale, soft and exsudative, que significa
pálida, mole e exsudativa, normalmente está associada ao estresse intenso
ou agudo, que ocorre próximo ao momento do abate. Se a concentração de
ácido lático aumenta (maior acidificação), o pH será baixo (menor que 6,0) e
associado à temperatura elevada (acima de 30 °C), produzirá maior desnaturação
proteica durante o processo de conversão do músculo em carne, promovendo o
aparecimento do defeito PSE. Esse defeito é caracterizado pela baixa capacidade
de retenção de água e excessiva exsudação (perda de água), e isso leva à rejeição
dos cortes pelo processador e consumidor (LUDTKE et al., 2014).
47
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os produtos cárneos são obtidos a partir de carnes frescas que poderão passar
por um ou mais processos, entre eles: cozimento, salga, defumação ou mesmo
somente a adição de ingredientes, aditivos, condimentos e temperos.
• A carne com o defeito DFD (dark, firm and dry ou escura, firme e seca) é consequência
do manejo ante mortem inadequado, contribuindo para um pH final elevado.
• A carne PSE (pale, soft and exsudative ou pálida, mole e exsudativa), normalmente está
associada ao estresse intenso ou agudo, que ocorre próximo ao momento do abate.
48
AUTOATIVIDADE
I- Produtos embutidos.
II- Produtos salgados.
III- Produtos cárneos cozidos.
IV- Produtos defumados.
49
( ) São aqueles que sofreram tratamento térmico durante o seu processamento
e, geralmente, englobam alguns produtos curados.
50
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, após nos informarmos a respeito dos canais de distribuição
da carne suína in natura e processada, dos principais produtos derivados da
carne suína e da influência do manejo pré-abate na qualidade da carne, vamos
agora analisar o papel do gestor na produção de suínos.
Bons estudos!
51
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
De acordo com Dias et al. (2011) e Rohr (2014a), após a Segunda Guerra
Mundial algumas nações, como o Japão, desenvolveram melhorias organizacionais
que atualmente são encontradas em todo o mundo. O Japão, no pós-guerra, viu-se
na obrigação de melhorar as condições encontradas em seu povo, estruturar sua
produção e construir um novo país economicamente importante e com filosofias
rigorosas em suas estruturas produtivas. A partir disso, surgiu o programa 5S e a
Gestão pela Qualidade, muito difundidos a partir das experiências colocadas em
prática em 1950 pela equipe do professor japonês Kaoru Ishikawa.
Programas 5S e 8S
53
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
ser voltado para a indústria, é importante destacar que o 5S pode e deve ser
aplicado a qualquer empresa ou instituição em que haja trabalhos em equipe,
guardadas as particularidades de cada caso. Esse método é chamado de 5S, porque,
em japonês, as palavras que indicam cada fase de implantação começam com o
som da letra “S”. A filosofia 5S foi adaptada, ganhou mais três novos parâmetros
ajustados à realidade das empresas, tornando-se o Programa 8S (DIAS et al., 2011;
ROHR, 2014a).
Programa 8S
Shikari Yaro – Senso de
Determinação, comprometimento e união de todos.
determinação.
Shido – Senso de educação, Educação do cidadão, qualificação do profissional e treinamento
treinamento. do colaborador.
Seiri – Senso de descarte, Definição, separação e descarte dos itens necessários e
organização. desnecessários.
Seiton – Senso de ordem, Ordenação criteriosa dos itens necessários. Cada item no seu
arrumação. lugar predefinido.
Seiso – Senso de limpeza. Higiene, limpeza, segurança e preservação do meio ambiente.
Manutenção de ambientes agradáveis, onde todos se sintam
Seiketsu – Senso de saúde.
bem.
Autodisciplina para respeitar normas, regras e padrões
Shitsuke – Senso de disciplina.
predefinidos.
Setsuyaku – Senso de economia. Economia e combate aos desperdícios, realizados por todos.
FONTE: Adaptado de Dias et al. (2011) e Rohr (2014a)
Padronização e melhoria
54
TÓPICO 4 | GESTÃO NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS
4 GESTÃO AMBIENTAL
55
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
• Na Lei 6.938/81.
• Nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97.
• Além dessas, o Ministério do Meio Ambiente emitiu o Parecer nº 312,
que descreve a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como
fundamento a abrangência do impacto.
a) Processo físico
• Separação de fase: processo de sedimentação, centrifugação,
peneiramento, filtração ou separação química.
• Desidratação: redução da quantidade de umidade para níveis ao redor
de 10 a 15%.
• Incineração.
b) Processo químico
Tem como princípio a adição de coagulantes ou floculantes químicos aos
dejetos para promover a separação das fases líquidas e sólidas.
c) Tratamento biológico
É um processo natural e pode ser aplicado aos dejetos sólidos ou líquidos.
Pode ser controlado ou não, aeróbico ou anaeróbico.
58
TÓPICO 4 | GESTÃO NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS
59
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
60
TÓPICO 4 | GESTÃO NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS
LEITURA COMPLEMENTAR
61
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA SUINOCULTURA
Quem sabe daqui a alguns anos o Brasil esteja comendo carne de porco
como gente grande, como fazem inclusive os países que a sociedade e a economia
classificam de primeiro mundo. Enquanto o consumo per capita brasileiro é
de apenas 15 quilos/ano, na União Europeia e na Rússia essa relação é de 25
quilos/ano; nos Estados Unidos, 21 quilos/ano. Na Ásia o consumo é mais que
o dobro do Brasil: na China, o per capita é de 39 quilos/ano e, na Coreia do Sul,
34 quilos/ano.
FONTE: FERREIRA, G. Esqueça tudo o que você ouviu falar sobre carne de porco.
2016. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/expedicoes/
expedicao-suinocultura/2016/esqueca-tudo-o-que-voce-ouviu-falar-sobre-carne-de-porco-
d4l1e0u6j3jhmc8ba4it9doz1>. Acesso em: 16 maio 2018.
62
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
• No contexto dos cuidados com o meio ambiente, é essencial que toda atividade
ligada à suinocultura contenha um programa de controle de dejetos.
63
• Além dos cuidados com os dejetos e o uso consciente da água, é essencial um
cuidado especial com a destinação das carcaças e resíduos orgânicos das granjas.
• Para que a cadeia produtiva de suínos participe cada vez mais da crescente
demanda mundial por alimentos é fundamental que os agentes econômicos
que dela participam reconheçam os principais problemas do setor e busquem
alternativas para superá-los.
64
AUTOATIVIDADE
65
( ) Ordenação criteriosa dos itens necessários. Cada item no seu lugar
predefinido.
( ) Autodisciplina para respeitar normas, regras e padrões predefinidos.
66
UNIDADE 2
INTRODUÇÃO À AVICULTURA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
67
68
UNIDADE 2
TÓPICO 1
A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
1 INTRODUÇÃO
Bons estudos!
69
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
70
TÓPICO 1 | A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
71
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
72
TÓPICO 1 | A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
73
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
74
TÓPICO 1 | A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
75
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
76
TÓPICO 1 | A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
77
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
78
TÓPICO 1 | A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
• Viabilidade.
• Conversão alimentar.
• Percentual de ovos vendáveis.
• Produtividade (ovos/ave/alojada).
• Mix dos ovos (qualidade da casca, albúmen, número de ovos extras,
grandes etc.).
79
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
DICAS
80
TÓPICO 1 | A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
81
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
Plymouth Rock: é uma raça americana de pele amarela, crista serra e ovos
de casca marrom. Quando adultos, os machos pesam aproximadamente 4,3 kg e
as fêmeas 3,4 kg. As galinhas produzem cerca de 180 ovos no primeiro ciclo de
postura, que pesam em média 55 g.
Plymouth Rock Branca: as aves desta variedade foram muito utilizadas
nos primeiros cruzamentos para produção de frangos de corte. Atualmente, serve
de material básico na formação de muitas linhas cruzadas.
Plymouth Rock Barrada: as aves desta variedade apresentam penas com
barras brancas e pretas no sentido transversal, dando uma aparência cinzenta.
Atualmente, vem sendo utilizada como linha fêmea nos cruzamentos com galos
Rhode Island Red para produzir pintos de postura, que quando adultos produzem
ovos de casca marrom.
Rhode Island: é uma raça americana de pele amarela, e ovos de casca
marrom. Quando adultos, os machos pesam em média 3,9 kg e as fêmeas 2,9 kg.
As galinhas produzem cerca de 180 ovos no primeiro ciclo de postura, que pesam
aproximadamente 60 g.
Rhode Island Red: apresenta corpo na forma de um bloco alongado
com plumagem marrom com algumas penas pretas na cauda, pescoço e asas.
Atualmente, grande parte dos híbridos comerciais de postura resultam de
cruzamentos específicos entre indivíduos Rhode Island Red e Plymouth Rock
Barrado e produzem grande quantidade de ovos de casca marrom.
New Hampshire: é uma raça americana de pele amarela, e ovos de casca
marrom. Quando adultos, os machos pesam cerca de 3,6 kg e as fêmeas 2,9 kg. As
galinhas produzem em média 220 ovos no primeiro ciclo de postura, que pesam
em média 55 g.
Além das raças citadas, outras raças puras de galinhas de duplo propósito
podem ser destacadas, como a Minorca, Gigante de Jersey, Sussex, Orpington,
Australorp e Turken.
82
TÓPICO 1 | A EVOLUÇÃO DA AVICULTURA
83
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
84
AUTOATIVIDADE
85
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) I – II – III.
b) ( ) III – II – I.
c) ( ) III – I – II.
d) ( ) II – III – I.
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS NOS
DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, após avaliarmos a estrutura da cadeia produtiva
da avicultura, a situação atual do setor, os índices zootécnicos e as principais
linhagens de aves utilizadas na produção de carne e ovos, vamos analisar as
principais instalações e equipamentos na avicultura.
Bons estudos!
87
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
sistema, normalmente, situa-se nos milhares, isso ocorre devido aos avanços em
estudos a respeito da incubação artificial, necessidades nutricionais e controle
das doenças (LOPES, 2011).
Além disso, de acordo com Lopes (2011), a avicultura de corte pode ser
explorada através de três modelos de exploração: independente, verticalizado e
integrado.
88
TÓPICO 2 | INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
• Equipamentos do aviário
89
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
91
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
92
TÓPICO 2 | INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
93
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
• Obrigatório.
• Prático.
• Eficaz em termos de custo.
• Parte dos programas de treinamento de pessoal.
• Revisto regularmente.
• Ter o comprometimento de toda a empresa e de todo o pessoal.
• Financiado com os recursos necessários.
94
TÓPICO 2 | INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
NOTA
95
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
NOTA
96
TÓPICO 2 | INSTALAÇÃO E EQUIPAMENTOS NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
97
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
98
AUTOATIVIDADE
2 Vimos, neste tópico, que a avicultura não se diferencia dos outros tipos
de exploração no que diz respeito aos sistemas de produção, que pode ser
extensivo, semi-intensivo e intensivo. Além disso, a avicultura de corte pode ser
explorada através de três modelos de exploração: independente, verticalizado
e integrado.
99
( ) O avicultor é responsável por todas as fases da produção, que vão desde a
aquisição dos pintinhos, sua criação até o ponto de abate.
( ) Esse sistema reduz problemas trabalhistas e aumenta a responsabilidade
dos produtores com o processo produtivo.
( ) Diversas fases de produção estão inseridas em uma mesma empresa, por
exemplo, criação dos pintinhos, abate e comercialização.
100
UNIDADE 2 TÓPICO 3
INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, após avaliarmos os sistemas de produção na avicultura,
os diferentes modelos de exploração da atividade avícola, as recomendações
referentes às instalações e equipamentos utilizados na avicultura e aprender sobre
a biossegurança e a sanitização das granjas, vamos agora analisar os fundamentos
da incubação artificial.
Bons estudos!
2 NASCIMENTO
101
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
102
TÓPICO 3 | INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
103
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
104
TÓPICO 3 | INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
Tullett (2010) destaca alguns pontos de cuidado no manejo dos ovos, como
descrito:
• Não colocar ovos molhados na sala de ovos, eles devem estar secos.
• Os ovos se beneficiam de período de descanso após o transporte.
• Não colocar os ovos na incubadora na chegada ao incubatório, devem
permanecer na sala de ovos por 24 horas.
• A sala de ovos deve ficar bem vedada e a porta deve ficar fechada na
maior parte do tempo.
• O ar das entradas e dos resfriadores de ar devem ser direcionados longe
dos ovos.
• Cuidar para que o sistema de umidificação não molhe os ovos.
• Ventiladores de teto ajudam a fornecer um movimento suave do ar
através dos ovos e reduzir a variação de temperatura em grandes salas de ovos.
• Ovos que foram estocados a 12 ºC tendem a suar (umidade na casca
de ovo da condensação) caso não permaneçam um tempo a uma temperatura
intermediária antes do pré-aquecimento.
• Os ovos estocados demoram mais para eclodir (cerca de uma hora por
dia de estocagem) e a eclodibilidade será reduzida.
• A temperatura, umidade e pré-aquecimento devem ser adequados,
dependendo do período em que se estima que os ovos devam permanecer na sala
antes da incubação.
105
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
106
TÓPICO 3 | INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
NOTA
Sistema Estágio Múltiplo: nesse sistema, uma mesma máquina é utilizada para
comportar embriões em diferentes estágios de desenvolvimento. Dessa maneira, com o
avançar do desenvolvimento embrionário, a geração de calor metabólico das cargas mais
velhas cede calor aos embriões mais jovens e a máquina trabalha teoricamente em equilíbrio
térmico.
Sistema Estágio Único: nesse sistema a máquina é carregada completamente a cada ciclo.
Assim, todos os embriões contidos em uma máquina, num determinado momento, estão
no mesmo estágio de desenvolvimento. Com essa configuração, as condições ótimas de
desenvolvimento são atingidas de acordo com a necessidade fisiológica do embrião (CALIL,
s.d.).
107
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
108
TÓPICO 3 | INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
Nesse estágio, a casca do ovo é mais frágil devido ao embrião retirar cálcio
da casca para a formação do seu esqueleto. Assim, extremo cuidado é necessário
durante sua transferência para evitar a quebra do ovo. O manuseio incorreto dos
109
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
ovos durante essa fase pode ocasionar hemorragias e rupturas. Nesse sentido,
as transferências automatizadas permitem a realização mais cuidadosa desse
procedimento (COBB-VANTRESS, 2008).
110
TÓPICO 3 | INCUBAÇÃO ARTIFICIAL
111
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• É importante remover e descartar os ovos não aptos para incubação, como ovos
sujos, quebrados, muito pequenos, ovos de tamanho muito grande ou de gema
dupla, qualidade de casca frágil e ovos grosseiramente deformados.
112
• A velocidade com que o ovo perde umidade é dependente do número e tamanho
dos poros da casca, bem como da porcentagem de umidade no ambiente ao redor
do ovo.
• Os pintinhos estão prontos para serem retirados quando a maioria deles está
seca e com penugem.
113
AUTOATIVIDADE
114
( ) O gerenciamento do funcionamento das máquinas incubadoras e
nascedouros é de responsabilidade apenas do incubatório.
( ) A nutrição da matriz e o cuidado com doenças são fatores de
responsabilidade apenas da granja.
115
116
UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, vamos analisar a escolha dos pintinhos para criação, sendo
que esses devem ser saudáveis e de boa qualidade. Além disso, avaliaremos o
manejo apropriado durante as etapas do pré-alojamento, alojamento, fase de
crescimento, apanha e transporte das aves.
Bons estudos!
2 ESCOLHA DO PINTO
117
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
118
TÓPICO 4 | CRIAÇÃO E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE
De acordo com Avila et al. (1992), uma cama de boa qualidade deve
apresentar as seguintes propriedades:
119
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
A cama com alta umidade pode também contribuir para o aumento dos
níveis de amônia. Se a cama estiver encharcada nos pontos abaixo dos bebedouros,
deve-se avaliar a pressão da água dos bebedouros e realizar a manutenção do
equipamento. Após identificar as causas e tomar as medidas necessárias, deve-
se aplicar cama fresca ou cama seca do próprio galpão nas áreas afetadas.
Ao reutilizar a cama, é imprescindível que se remova toda a cama molhada e
aglutinada (COBB-VANTRESS, 2009).
120
TÓPICO 4 | CRIAÇÃO E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE
121
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
4 FASE DE CRESCIMENTO
122
TÓPICO 4 | CRIAÇÃO E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE
• Programas de luz
123
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
Apanha:
• A equipe de apanha deve ter um líder para fazer o monitoramento da
tarefa.
125
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
Transporte:
• Os veículos devem estar em boas condições de higiene e manutenção.
• Possuir proteção superior visando impedir que as aves escapem das
caixas durante o deslocamento da granja ao frigorífico.
• Prever proteção de lonas e sombrites contra condições climáticas
adversas, minimizando o estresse térmico.
• As caixas para o transporte das aves devem estar higienizadas e em bom
estado.
• A empresa deve ter um programa de manutenção e reposição das caixas
danificadas para o transporte das aves.
• O motorista deve evitar paradas desnecessárias.
Vale destacar que, além do manejo adequado durante a criação dos frangos
de corte, é importante registrar as informações com a finalidade de monitorar
o desempenho e a rentabilidade da produção, bem como para possibilitar a
realização de previsões, programações e projeções, além de permitir a detecção
precoce de possíveis problemas (COBB-VANTRESS, 2009).
126
TÓPICO 4 | CRIAÇÃO E MANEJO DE FRANGOS DE CORTE
LEITURA COMPLEMENTAR
No caso dos volumes, que cresciam até 15% nessa década, houve uma
queda de 0,3%. E isso só foi possível graças ao crescimento nos embarques para
o Oriente Médio e a África, que têm algo muito importante em comum: a religião
muçulmana.
Esse mercado exige que a carne de frango exportada atenda aos preceitos
islâmicos de produção Halal, exigência cumprida pelo Brasil desde meados da
década de 70, quando a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de
Frangos (Abef) foi criada, em 1976, e os primeiros embarques foram feitos para o
Oriente Médio.
Noventa por cento das exportações brasileiras para países islâmicos são
de frango inteiro, ou griller. Mas os frigoríficos se capacitaram para atender a
encomendas do shawarma, um frango inteiro desossado, com pele. A carne,
destinada a lanches, é inserida em máquinas giratórias - e as empresas brasileiras
já oferecem o produto pronto, inclusive temperado.
127
UNIDADE 2 | INTRODUÇÃO À AVICULTURA
FONTE: TURRA, F. O frango brasileiro e o mercado islâmico. 2013. Disponível em: <http://www.
portaldoagronegocio.com.br/artigo/o-frango-brasileiro-e-o-mercado-islamico>. Acesso em: 13
jun. 2018.
128
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
• Um ou dois dias antes da data prevista para a chegada dos pintos é necessário
realizar uma última desinfecção do galpão e equipamentos.
129
• A alimentação é um fator muito importante, porque é a principal responsável
por uma boa resposta das aves e também porque representa o maior custo da
atividade (cerca de 70%).
130
UNIDADE 3
APROFUNDANDO OS
CONHECIMENTOS SOBRE A
AVICULTURA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
131
132
UNIDADE 3
TÓPICO 1
A ÁGUA NA AVICULTURA
1 INTRODUÇÃO
Bons estudos!
133
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
134
TÓPICO 1 | A ÁGUA NA AVICULTURA
135
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
que durante toda a vida de um frango de 2,3 kg ele consome cerca de 8 litros de
água e 4 quilos de alimento (VIOLA et al., 2011).
136
TÓPICO 1 | A ÁGUA NA AVICULTURA
Acadêmico, dessa maneira vimos que o consumo de água pelas aves varia
de acordo com diversos fatores, como a idade das aves, a temperatura ambiente,
a composição da dieta, entre outros. Além da ambientação e manejo adequados
visando ao consumo natural de água pelas aves, o saneamento da água e a limpeza
dos sistemas de fornecimento são fundamentais para a boa qualidade da água.
138
TÓPICO 1 | A ÁGUA NA AVICULTURA
139
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
140
TÓPICO 1 | A ÁGUA NA AVICULTURA
141
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
vez formado servirá como abrigo para bactérias e vírus se esconderem da ação
dos desinfetantes e como fonte de alimento para bactérias prejudiciais (COBB-
VANTRESS, 2009). De acordo com Cobb-Vantress (2009), produtos que contêm
peróxido de hidrogênio são eficazes na remoção do biofilme das linhas de
fornecimento de água.
142
TÓPICO 1 | A ÁGUA NA AVICULTURA
5 ANÁLISE DA ÁGUA
Filtração
Desinfecção
144
TÓPICO 1 | A ÁGUA NA AVICULTURA
Cloração da água
145
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
• limpeza dos canos para evitar que o cloro fique aderido no material
orgânico;
• fechar o tanque de água para este não ficar exposto ao Sol;
• não esquecer que as altas temperaturas podem promover a volatilização
do cloro, que se dissipa facilmente da água, especialmente em bebedouros
abertos, portanto, em bebedouros abertos deve-se utilizar maiores níveis de cloro
no sistema;
• explorações que reutilizam a cama aviária apresentam maiores níveis de
amoníaco, que pode neutralizar o cloro da água, também em casos de bebedouros
abertos;
• resíduos de vacinas, antibióticos e vitaminas na água podem reduzir a
efetividade do cloro (quanto mais contaminada for a água, maior a quantidade de
cloro que se deve agregar);
• a utilização de um produto não adequado, em longo prazo, pode custar
caro;
• quanto maior o pH da água, maior a necessidade de cloro como
desinfetante.
A dosagem recomendada de cloro, na saída do bebedouro para pintos,
varia de 1 a 3 ppm e para frangos, acima de 28 dias, entre 5 e 6 ppm, sem queda
no consumo. O recomendado seria uma faixa em média de 3 a 5 ppm. Somente
dosagens muito elevadas poderão causar algum desajuste no balanço eletrolítico
das aves (VIOLA et al., 2011).
146
RESUMO DO TÓPICO 1
• Os sistemas abertos são todos os bebedouros nos quais a água está exposta e
em contato com o meio ambiente (bebedouro de calha, tubular e copo ou taça).
147
• A água utilizada nos aviários deve receber, ao menos, dois tratamentos básicos
antes de chegar ao bico das aves: filtração e desinfecção.
148
AUTOATIVIDADE
149
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) I - II - III - IV - V.
b) ( ) I - II - V - III - IV.
c) ( ) III - I - V - IV - II.
d) ( ) V - I - II - III - IV.
150
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, após analisarmos a importância da água na avicultura e
aprendermos a respeito da distribuição e funções que a água exerce no organismo
dos animais, os fatores que interferem no consumo de água, avaliar os sistemas
de bebedouros, o saneamento da água e a limpeza dos sistemas de fornecimento
de água, vamos agora avaliar a criação e manejo de galinhas poedeiras.
Bons estudos!
2 SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Além dos sistemas que usam gaiolas, há o sistema barn, que está
relacionado com a criação em galpões, mas sem gaiolas (cage free). Nesse contexto,
151
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
Amaral et al. (2016) destacam que na Europa esse sistema deve cumprir com
todos os requisitos previstos para as gaiolas enriquecidas, como garantir o acesso
à alimentação por todas as aves e outros requisitos específicos.
NOTA
De acordo com Ávila (1994), na muda natural as aves perdem e renovam suas penas antes
do início do inverno, porém a época da muda varia individualmente. Já a muda forçada é
realizada em aves selecionadas para a produção de ovos comerciais ou de pintos onde o
plantel é forçado (ou induzido) ao descanso reprodutivo num período de tempo determinado,
através do método escolhido pelo avicultor.
Segundo Teixeira e Cardoso (2011), a muda forçada vem sendo bastante polemizada em todo
o mundo. De acordo com os autores, a muda forçada promove uma melhoria na qualidade
e quantidade dos ovos de poedeiras que iriam ser descartadas em virtude da inviabilidade
152
TÓPICO 2 | CRIAÇÃO E MANEJO DE POEDEIRAS
De acordo com Teixeira e Cardoso (2011), dentre os métodos alternativos de muda forçada,
alguns pesquisadores consideram que a utilização de alta concentração de zinco na ração
é capaz de atender às normas de bem-estar animal. Entretanto, atualmente, métodos
envolvendo a utilização de excesso de alguns nutrientes na ração também vêm sendo
questionados devido ao fato de intoxicarem as aves e de funcionarem como possíveis
contaminantes ambientais. Assim, a utilização de métodos alternativos de muda forçada
envolvendo a oferta de milho, farelo de trigo, cevada ou diversos outros grãos apresenta-
se como tendência na indústria avícola, pois pesquisas demonstram que esses métodos
promovem melhorias produtivas pós-muda.
3 FASE DE CRIA
154
TÓPICO 2 | CRIAÇÃO E MANEJO DE POEDEIRAS
155
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
necessidade maior nos primeiros dias de vida e reduzindo com a idade. Deste
modo, a abertura do círculo de proteção deve ser realizada a partir do terceiro
dia e retirado após o 10º dia. Na criação em gaiola as pintainhas devem ser soltas
uma por vez para o interior da gaiola. Deve-se molhar o bico da mesma em água
para que ela possa aprender e ter acesso à água o mais rápido possível, evitando
assim riscos de desidratação.
Debicagem
157
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
158
TÓPICO 2 | CRIAÇÃO E MANEJO DE POEDEIRAS
Regulagem de equipamentos
Arraçoamento (cria)
159
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
4 FASE DE RECRIA
Seleção de aves
160
TÓPICO 2 | CRIAÇÃO E MANEJO DE POEDEIRAS
5 FASE DE POSTURA
161
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
De acordo com a Embrapa (2004), a alimentação das aves é feita com ração
balanceada e alguns cuidados devem ser tomados durante a utilização da ração,
como:
162
TÓPICO 2 | CRIAÇÃO E MANEJO DE POEDEIRAS
Programa de luz
163
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
6 ADITIVOS NA ALIMENTAÇÃO
164
TÓPICO 2 | CRIAÇÃO E MANEJO DE POEDEIRAS
165
RESUMO DO TÓPICO 2
• O sistema free range se diferencia do sistema barn por ser extensivo, ou seja, nesse
sistema as aves ficam livres em parte do dia ou em tempo integral, no pastoreio.
• A fase de recria compreende o período de idade das aves da 10ª à 17ª semana.
166
AUTOATIVIDADE
167
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) F - V - V - V.
b) ( ) V - V - V - F.
c) ( ) F - V - V - F.
d) ( ) V -V - V - V.
168
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Bons estudos!
2 COMPOSIÇÃO DO OVO
169
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
170
TÓPICO 3 | OVO – COMPOSIÇÃO, PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO
171
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
172
TÓPICO 3 | OVO – COMPOSIÇÃO, PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO
173
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
175
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
• Coleta dos ovos nos galpões várias vezes ao dia (reduzindo dessa forma
o tempo de exposição ambiental, penetração e multiplicação).
• Sanitização da casca após coleta.
• Armazenamento sob refrigeração (reduzindo a multiplicação).
176
TÓPICO 3 | OVO – COMPOSIÇÃO, PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO
5 BENEFICIAMENTO DO OVO
Coleta
A Embrapa (2004) destaca que deve ser utilizado para a execução desta
tarefa um carrinho, construído de material que permita limpeza completa, bandejas
plásticas ou bandejas de papel que não representem fontes de contaminação
para o ovo. É recomendável a coleta, no mínimo, duas vezes ao dia, devendo ser
realizada pelos colaboradores dos núcleos de produção. Durante a manipulação
devem ser adotadas medidas que evitem a contaminação com materiais da cama,
insetos, parasitos, pássaros e contaminantes químicos. No momento da coleta
o colaborador deve realizar uma pré-classificação dos ovos, separando os ovos
de 2ª linha dos ovos de 1ª linha. Os ovos considerados 2ª linha são aqueles que
apresentam as características apresentadas no quadro a seguir.
Ovos Características
Apresentam deficiência na formação de casca, são mais frágeis,
Casca fina
surgem em maior escala em lotes acima de 50 semanas de idade.
Trincado Apresentam rachaduras na estrutura da casca, porém não existe
rompimento da membrana interna da casca.
Quebrado Apresentam a mesma característica quanto à estrutura da casca,
com rompimento da membrana interna da casca.
Deformado Apresentam formação irregular na estrutura da casca.
Sem casca São ovos compostos apenas por gema, clara e membrana interna.
Sujos Apresentam substâncias orgânicas impregnadas em sua casca.
Manchado Apresentam manchas que alteram a coloração normal da casca.
FONTE: Adaptado de Embrapa (2004)
177
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
Armazenamento e Pré-Seleção
178
TÓPICO 3 | OVO – COMPOSIÇÃO, PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO
NOTA
179
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
Ovoprodutos
180
TÓPICO 3 | OVO – COMPOSIÇÃO, PRODUÇÃO E BENEFICIAMENTO
Os ovos líquidos pasteurizados têm longa vida útil, em média, até quatro
semanas e, se tratados termicamente, até dez semanas. No entanto, há no mercado
produtos de até 75 dias de validade. O ovo em pó não demanda refrigeração e
apresenta maior vida útil, uma vez que a umidade presente no ovo in natura é o
que possibilita o desenvolvimento de microrganismos que degradam o ovo. Além
disso, o ovo em pó possibilita a mistura a seco e o cálculo preciso das quantidades
de clara e gema a serem adicionadas na receita (AMARAL et al., 2016).
181
RESUMO DO TÓPICO 3
• A gema é composta 16,5% por proteínas, 33% por gordura, 50% por água, além
de conter lecitina (um emulsionante), elementos minerais (incluindo ferro) e as
vitaminas lipossolúveis A, D, E e K.
• O ovo em pó não demanda refrigeração e apresenta maior vida útil, uma vez
que a umidade presente no ovo in natura é o que possibilita o desenvolvimento
de microrganismos que degradam o ovo.
182
AUTOATIVIDADE
I- Classe A.
II- Classe B.
III- Classe C.
183
( ) Casca limpa íntegra com defeitos de textura e manchas; câmara de ar solta
com até 10 mm altura; clara com ligeira turvação e relativamente consistente;
gema descentralizada sem rompimento.
( ) Casca limpa, íntegra sem deformação; câmara de ar fixa com até 4 mm
de altura; clara límpida, transparente, consistente; gema translúcida, central e
consistente.
184
UNIDADE 3
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Bons estudos!
185
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
186
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
187
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
3 SUSTENTABILIDADE NA AVICULTURA
De acordo com Sambuichi et al. (2012), estima-se que uma área de cerca de
420 mil km² de vegetação natural tenha sido desmatada nos últimos 20 anos, sendo
a maior parte na Floresta Amazônica e no Cerrado. De acordo com os autores, as
políticas de incentivo à colonização, o incentivo à exportação de commodities, a
grilagem e a especulação imobiliária são fatores que têm contribuído para esse
desmatamento. Nos últimos anos, no entanto, foi observada uma redução nas taxas
de desmatamento, a qual tem sido atribuída, em parte, às ações de fiscalização
e combate ao desmatamento promovidas pelo governo federal através do Plano
de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal
(PPCDAM). Entretanto, observa-se também uma correlação entre as taxas de
desmatamento e os preços das principais commodities agropecuárias no mercado
internacional, o que indica a estreita relação entre a expansão agropecuária e o
desmatamento no país.
Contaminação ambiental
188
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
produtivista, pois o consumidor quer consumir carnes, ovos, leite, lã, mel etc. em
quantidade suficiente para saciar suas demandas alimentares, mas com padrões
de qualidade elevados a fim de suprir suas demandas sociais, ambientais e
culturais.
De acordo com Palhares e Kunz (2011), as principais ações que devem ser
conduzidas e que provocarão a evolução ambiental da avicultura são:
191
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
192
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
193
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
194
TÓPICO 4 | GERENCIAMENTO NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA AVICULTURA
LEITURA COMPLEMENTAR
195
UNIDADE 3 | APROFUNDANDO OS CONHECIMENTOS SOBRE A AVICULTURA
Considerações
198
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
199
AUTOATIVIDADE
2 Como vimos neste tópico, existe uma alternativa que viabiliza a participação
do pequeno produtor na avicultura, na qual os criadores podem se associar
a uma indústria processadora, denominada de integração vertical. Sobre
os sistemas de integração na avicultura, classifique V para as sentenças
verdadeiras e F para as falsas:
200
( ) Os produtores são responsáveis pelo fornecimento de pintos, ração,
medicamentos, transporte de aves ao abatedouro e assistência técnica.
201
202
REFERÊNCIAS
ABPA. Associação Brasileira de Proteína Animal. 2017 Relatório Anual. 2017.
Disponível em: <http://abpa-br.com.br/setores/avicultura/publicacoes/relatorios-
anuais>. Acesso em: 23 maio 2018.
203
Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 2007.
204
Pecuária - Dezembro de 2017. 2017. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.
br/Producao_Pecuaria/Fasciculo_Indicadores_IBGE/abate-leite-couro-
ovos_201703caderno.pdf>. Acesso em: 23 maio 2018.
205
MACHADO, I. P. Produção de suínos: teoria e prática. Sistemas de Produção
e Planejamento de Instalações na Suinocultura - Fluxo de produção e
dimensionamento de instalações. Brasília: Associação Brasileira de Criadores
de Suínos, 2014b.
206
SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Cadeia
produtiva da avicultura: Cenários econômicos e estudos setoriais. 2008.
Disponível em: <http://189.39.124.147:8030/downloads/avicultura.pdf>. Acesso
em: 23 mar. 2018.
207
VIOLA, E. S. et al. Água na avicultura: importância, qualidade e exigências.
In: PALHARES, J. C. P.; KUNZ, A. (Ed.). Manejo ambiental na avicultura.
Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 2011.
208