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Bovinocultura
Prof. Jade Varaschim Link
2018
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Prof. Jade Varaschim Link
L756c
ISBN 978-85-515-0171-9
CDD 636.213098172
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo à Cadeia Produtiva da Bovinocultura,
este é o setor do agronegócio que aborda as técnicas e fundamentos para
criação de bovinos. Na bovinocultura, os bovinos são criados para a produção
de carne, de leite, e os de raças mistas, para produção tanto de carne quanto
de leite. A bovinocultura de leite é caracterizada pelo manejo de bovinos com
objetivo de aumentar a produção de leite, já a bovinocultura de corte está
associada ao manejo de raças bovinas destinadas ao abate, para a produção
de carne e seus derivados.
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE................................ 1
VIII
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 134
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 135
IX
X
UNIDADE 1
CADEIA PRODUTIVA DA
BOVINOCULTURA DE LEITE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico, neste momento você está iniciando seus estudos da
disciplina de Cadeia Produtiva da Bovinocultura. No primeiro tópico da Unidade
1 analisaremos a pecuária de leite no Brasil e no mundo, além de aprender a
respeito das principais raças produtoras de leite.
Bons estudos!
2 A PECUÁRIA DE LEITE
A pecuária começou a ser desenvolvida no Brasil no século XVI, na terceira
década após o início do processo de colonização e até os dias atuais é muito
importante na economia do país. A influência exercida pela pecuária provocou
forte expansão na economia, com grande destaque nas exportações e, também, no
abastecimento do mercado interno (TEIXEIRA; HESPANHOL, 2014).
3
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
4
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE LEITE
O estado que mais produziu leite no ano de 2015 no Brasil foi o Estado
de Minas Gerais (Tabela 4), o qual produziu aproximadamente 9,1 bilhões de
litros de leite, seguido pelos estados do Paraná (aproximadamente 4,7 bilhões de
litros) e do Rio Grande do Sul (aproximadamente 4,6 bilhões de litros). Estes três
estados brasileiros foram responsáveis por mais da metade da produção de leite
do país no ano de 2015.
5
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
6
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE LEITE
7
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
8
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE LEITE
DICAS
9
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
A raça Jersey
10
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE LEITE
A raça Holandês
A raça Pardo-suíço
11
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
3.2 AS RAÇAS ZEBUÍNAS
No grupo das raças zebuínas leiteiras, as mais conhecidas são: Gir, Guzerá
e Sindi. Esses animais se adaptam melhor às condições tropicais, sendo a raça
Gir a mais utilizada. Os animais zebuínos são menos exigentes em condições de
ambiente e de alimentação em comparação às raças europeias (EMBRAPA, 2018).
A raça GIR
A raça Guzerá
13
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
A raça Sindi
14
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE LEITE
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• No Brasil, a região Sul é a maior produtora de leite. A segunda região que mais
produz leite é a região Sudeste, seguida pela região Centro-Oeste.
• O estado que mais produz leite no Brasil é o Estado de Minas Gerais, seguido
pelos estados do Paraná e do Rio Grande do Sul.
16
AUTOATIVIDADE
I- Holandês.
II- Jersey.
III- Pardo-Suíço.
17
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Prezado acadêmico, após nos informarmos a respeito da situação atual
e das projeções futuras para a atividade leiteira e conhecermos algumas das
principais raças de bovinos produtores de leite, iremos analisar neste tópico a
eficiência produtiva e reprodutiva dos bovinos de leite.
Bons estudos!
2 MONITORAMENTO DO REBANHO
Uma etapa muito importante e que permite que estratégias e interferências
sejam estabelecidas a fim de aumentar a eficiência reprodutiva é o monitoramento
do rebanho, realizado pelo acompanhamento do rebanho através de exame
reprodutivo e pelo registro dos eventos reprodutivos e produtivos. Com estas
informações, é possível gerar índices que permitem identificar os pontos possíveis
de comprometer a produtividade do rebanho (BERGAMASCHI; MACHADO;
BARBOSA, 2010).
19
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
Exames reprodutivos
Exames sanitários
De acordo com Machado et al. (2008), a escala mais difundida está ilustrada
no Quadro 1 e abrange escores de 1 a 5.
20
TÓPICO 2 | A EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DA ATIVIDADE LEITEIRA
ECC = 1
O escore 1 é para vacas muito
magras e é caracterizado por
cavidade profunda na região de
inserção da cauda, costelas e ossos
da pélvis (bacia) pronunciados
e facilmente palpáveis, ausência
de tecido gorduroso na pélvis
ou na área do lombo e profunda
depressão na região do lombo.
ECC = 2
ECC = 3
O escore 3 é para vacas em
estado corporal intermediário
e é caracterizado por ausência
de cavidade, mas presença de
gordura na inserção da cauda,
pélvis palpável com ligeira pressão,
camada de tecido sobre a parte
superior das costelas, sentidas sob
pressão, e ligeira depressão no
lombo.
ECC = 4
O escore 4 é para vacas gordas
e é caracterizado por pregas de
gordura visíveis na inserção da
cauda e pequenas porções de
gordura sobre os ísquios, pélvis
sentida somente com pressão
firme, costelas mais posteriores não
palpáveis e ausência de depressão
no lombo.
21
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
ECC = 5
O escore 5 é para vacas muito
gordas e é caracterizado por
inserção da cauda imersa em
camada espessa de tecido adiposo,
ossos pélvicos não mais palpáveis,
nem mesmo com pressão firme,
e costelas posteriores cobertas
por espessa camada de tecido
gorduroso.
• o protocolo de inseminação;
• a qualidade dos oócitos (gametas femininos);
• o ambiente uterino;
• o reconhecimento materno da prenhez;
• a condição corporal;
• a produção de leite;
• as doenças;
• os ingredientes da dieta;
• o touro.
Além disso, deve-se ter cuidado não só no manejo geral dos animais,
como também no manejo alimentar e ambiental. É necessário fornecer a nutrição
adequada aos animais para que os índices reprodutivos satisfatórios sejam
alcançados, além disso, o conforto animal interfere na produção de leite e na
22
TÓPICO 2 | A EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DA ATIVIDADE LEITEIRA
4 ÍNDICES REPRODUTIVOS
Caro acadêmico, o gerenciamento e monitoramento de um rebanho
podem ser realizados com o auxílio dos índices reprodutivos. Esses índices
permitem o controle efetivo do rebanho, fornecendo informações adquiridas dos
exames reprodutivos e do registro das datas dos eventos ocorridos durante a
vida do animal (nascimento, ocorrência de cios, acasalamentos, partos e abortos).
Essas informações são muito úteis na condução das atividades, como a escolha
de genótipos de interesse para a atividade produtiva e o descarte de animais de
menor potencial produtivo (BERGAMASCHI; MACHADO; BARBOSA, 2010).
23
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
Intervalo de partos
5 PERÍODO DE SERVIÇO
Prezado acadêmico, até esse momento já avaliamos que o monitoramento
do rebanho através de exames reprodutivos, exames sanitários e a avaliação da
condição corporal são muito importantes, bem como realizar o gerenciamento e
monitoramento do rebanho com o auxílio dos índices reprodutivos. Outro fator
24
TÓPICO 2 | A EFICIÊNCIA PRODUTIVA E REPRODUTIVA DA ATIVIDADE LEITEIRA
NOTA
Taxa de prenhez
ŶŶŶŶŶŶŶŶŶ
TAXA DE PRENHEZ = (1)
TOTAL DE VACAS EXPOSTAS
25
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
Taxa de concepção
Nº DE VACAS PRENHES
TAXA DE CONCEPÇÃO = (3)
TOTAL DE INSEMINAÇÕES REALIZADAS
ŶŶŶŶŶŶŶŶŶ
SERVIÇOS DE CONCEPÇÃO = (4)
Nº DE ANIMAIS QUE CONCEBERAM
Taxa de inseminação
Nº DE VACAS INSEMINADAS
TAXA DE INSEMINAÇÃO = (5)
Nº DE VACAS SUBMETIDAS À REPRODUÇÃO
26
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O período de serviço pode ser definido como o tempo decorrido entre o parto
e a concepção.
27
AUTOATIVIDADE
28
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Bem-vindo, acadêmico, ao terceiro tópico de estudo da bovinocultura
de leite. A partir dos estudos deste tópico, iremos conhecer a respeito das boas
práticas na produção de leite, para isso vamos analisar o controle sanitário dos
rebanhos de leite a partir da saúde animal, da higiene na ordenha e na pós-
ordenha, analisar as boas práticas na produção de leite do ponto de vista do meio
ambiente e da gestão socioeconômica da propriedade.
Bons estudos!
Diante disso, o foco deste tópico será nas boas práticas da pecuária de leite
para assegurar a saúde dos animais através de um manejo sanitário efetivo, pois
assim os produtores de leite podem agregar valor ao seu produto satisfazendo
as demandas da indústria de processamento e as exigências dos consumidores
(FAO; IDF, 2013).
29
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
30
TÓPICO 3 | NUTRIÇÃO E BOAS PRÁTICAS NA BOVINOCULTURA DE LEITE
Ordenha
A ordenha pode ser iniciada logo após a preparação do úbere, cada animal
deve ser ordenhado com calma, continuamente até o final. No caso da ordenha
mecânica, colocar as teteiras de modo a minimizar a entrada de ar no sistema
e ajustá-las. Imediatamente após a ordenha, imergir completamente os tetos da
31
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
Pós-ordenha
DICAS
32
TÓPICO 3 | NUTRIÇÃO E BOAS PRÁTICAS NA BOVINOCULTURA DE LEITE
33
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
34
TÓPICO 3 | NUTRIÇÃO E BOAS PRÁTICAS NA BOVINOCULTURA DE LEITE
DICAS
35
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
4 BEM-ESTAR ANIMAL
Segundo Pires, Campos e Oliveira (2007), existem diferentes definições
para o termo bem-estar animal, sendo os mais citados os listados a seguir:
36
TÓPICO 3 | NUTRIÇÃO E BOAS PRÁTICAS NA BOVINOCULTURA DE LEITE
37
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
NOTA
38
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Do ponto de vista das boas práticas na produção de leite, uma empresa rural
deve ser socialmente responsável e economicamente sustentável.
39
AUTOATIVIDADE
( ) Deve ser realizada mensalmente, a não ser que haja casos de surto de
doença.
( ) O leite deve ser resfriado à temperatura inferior a 4 ºC em até duas horas.
( ) Deve-se conduzir as vacas de forma organizada e com calma, organizando-
as de maneira adequada.
40
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Bem-vindo, acadêmico, ao quarto e último tópico de estudo da
bovinocultura de leite. Neste tópico, vamos avaliar os sistemas de produção de
bovinos de leite. O sistema de produção pode ser extensivo, o qual é identificado
pelo fato de pastagens serem a única fonte de alimentação dos gados leiteiro;
intensivo, caracterizado pelo uso de sistemas de confinamentos para bovinos
leiteiros e o semi-intensivo, que se caracteriza por uma combinação dos sistemas
extensivo e intensivo de produção.
Bons estudos!
2 SISTEMAS DE PRODUÇÃO
Prezado acadêmico, quando estudamos os fundamentos do agronegócio,
aprendemos que a exploração dos fatores clássicos de produção (terra, capital
e trabalho) pode ocorrer de maneira intensiva, extensiva ou semi-intensiva, e
tais modelos de exploração podem coexistir, dependendo das necessidades e
da decisão do produtor, considerando suas preferências, condições financeiras e
conhecimento técnico.
41
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
Tie Stall
43
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
Free Stall
44
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO E INSTALAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE GADO DE LEITE
Loose housing
Compost barn
46
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO E INSTALAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE GADO DE LEITE
Localização
Tamanho ou capacidade
Tipo de instalação
47
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
NOTA
48
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO E INSTALAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE GADO DE LEITE
DICAS
49
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
4 MELHORAMENTO GENÉTICO
Prezado acadêmico, para finalizar nossos estudos referentes à bovinocultura
de leite, vamos avaliar o melhoramento genético. Segundo a Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA, 2018), a melhoria genética do rebanho é
uma das maiores contribuições da ciência para revolucionar a pecuária bovina.
50
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO E INSTALAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE GADO DE LEITE
51
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
LEITURA COMPLEMENTAR
Rubens Neiva
52
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO E INSTALAÇÕES PARA PRODUÇÃO DE GADO DE LEITE
mais aguda, a anafilaxia, que pode levar à morte. Diferente da alergia a alguns
alimentos, como amendoim, castanhas e frutos do mar, que pode acompanhar o
paciente por toda a vida, quando a APLV tem início na infância, após a criança
ter o primeiro contato com o leite de vaca, há uma grande probabilidade de a
alergia se extinguir na adolescência, mas até lá os casos mais graves deverão ser
constantemente monitorados.
“O leite A2 pode evitar esses transtornos, pois, quando digerido pelo ser
humano, não forma a substância chamada beta-casomorfina-7 (BCM-7), responsável
por desencadear o processo alérgico”, explica o pesquisador da Embrapa Gado
de Leite, Marcos Vinicius G. Barbosa da Silva. Alguns estudos científicos sugerem
que a BCM-7, resultante da digestão da beta-caseína A1 (do leite comum de
vaca), além de provocar a APLV, pode intensificar os problemas neurológicos de
indivíduos que apresentam transtorno autista e esquizofrenia. A substância pode
ainda ter influências no sistema cardiovascular. “A BCM-7 é um oxidante do LDL,
conhecido como colesterol ruim, que está relacionado à formação de placas arteriais,
aumentando o risco de doenças cardíacas”, diz Silva.
Melhoramento genético
Cientistas concluíram que até oito mil anos atrás as vacas produziam
somente o leite A2. Uma mutação genética nos bovinos levou ao surgimento
de animais com o gene para a produção do leite A1. Essa característica é mais
comum nas raças de origem europeia (subespécie taurus). As raças Holandesa
e Pardo-suíça possuem 50% de chances de produzirem leite A2. Na raça Jersey
esse índice é maior: 75%. Da subespécie taurus, apenas a raça Guernsey, pouco
comum no Brasil, possui 100% dos seus indivíduos capazes de produzir leite A2.
Já nas raças zebuínas (subespécie indicus), de grande predominância na pecuária
nacional, que inclui o Gir leiteiro, 98% dos indivíduos têm genética positiva para
a produção de leite A2.
53
UNIDADE 1 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE LEITE
Mercado promissor
54
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
55
AUTOATIVIDADE
56
UNIDADE 2
CADEIA PRODUTIVA DA
BOVINOCULTURA DE CORTE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico, neste momento iniciaremos os estudos da Cadeia
Produtiva da Bovinocultura de Corte. No primeiro tópico da Unidade 2 deste
livro de estudos analisaremos a bovinocultura de corte no Brasil e no mundo.
Bons estudos!
59
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
60
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE
61
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
toneladas equivalente carcaça). Vale destacar, caro acadêmico, que não utilizamos
os dados da União Europeia na discussão do rebanho e da produção de carne
bovina, pois estamos considerando cada país individualmente e a União Europeia
engloba mais de 28 países.
62
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE
equivalente carcaça), que apresenta o maior consumo per capita de carne bovina
do mundo, com um consumo de 54,3 kg de carne bovina por habitante por ano.
63
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
64
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE
65
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
66
TÓPICO 1 | EVOLUÇÃO DA PECUÁRIA DE CORTE
DICAS
67
RESUMO DO TÓPICO 1
68
AUTOATIVIDADE
69
70
UNIDADE 2 TÓPICO 2
MERCADO INTERNO E EXTERNO DA PECUÁRIA
DE CORTE
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, neste segundo tópico de estudos da bovinocultura de
corte você irá aprender que o Brasil é o maior exportador de carne bovina do
mundo e que diferentes fatores podem influenciar o consumo de alimentos e,
consequentemente, de carne, como o aumento populacional, a urbanização, a
educação, entre outros.
Bons estudos!
71
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
Analisando a tabela acima, podemos observar que o Brasil não está entre
os principais países importadores de carne bovina e bubalina do mundo. Podemos
atribuir esse fato à produção de carne bovina do país, que é suficiente para abastecer
o mercado interno e gerar excedente para exportação, tornando o país o maior
exportador mundial de carne bovina, sem a necessidade de importar grandes
quantidades de carne bovina de outros países. A importância da bovinocultura
brasileira de corte pode ser enfatizada se observarmos que as importações de
carne bovina e bubalina de Hong Kong, por exemplo, são representadas em
75,08% por importações do Brasil, cerca de 340,1 mil toneladas equivalente carcaça
foram importados do Brasil do total de 453,0 mil toneladas equivalente carcaça
importados por Hong Kong em 2016. China, Rússia e Egito importaram do Brasil
no ano de 2016 cerca de 36,28%, 43,58% e 57,13%, respectivamente, do total de
carne bovina e bubalina importada. Cabe ainda destacar que a União Europeia
73
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
74
TÓPICO 2 | MERCADO INTERNO E EXTERNO DA PECUÁRIA DE CORTE
75
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
76
TÓPICO 2 | MERCADO INTERNO E EXTERNO DA PECUÁRIA DE CORTE
77
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
5 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO
Prezado acadêmico, ao analisarmos o cenário brasileiro e mundial da carne
bovina, observamos que o Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina
do mundo e o maior exportador mundial, além disso, as projeções indicam que o
consumo de carne bovina deve aumentar, assim como a produção e as exportações
brasileiras. Nesse sentido, Buainain e Batalha (2007) apontaram fatores críticos a
serem analisados para a obtenção de sucesso do setor da bovinocultura. Segundo
os autores, esses fatores críticos de sucesso estão relacionados a quatro questões:
relacionadas à demanda, à oferta, ao comércio e negociações internacionais e
relacionadas à segurança do produto. Vamos agora analisar cada uma dessas
questões abordadas pelos autores.
78
TÓPICO 2 | MERCADO INTERNO E EXTERNO DA PECUÁRIA DE CORTE
79
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
Atualmente, a rotina do dia a dia nas grandes cidades faz com que o tempo
para a realização das refeições diminua, com isso a demanda por produtos de
carne de preparo fácil e rápido vem crescendo, como os pratos semiprontos, por
exemplo, que são lançados muitas vezes como opções aos produtos feitos a partir
de carne de frango ou de suíno. Além disso, o oferecimento de cortes bovinos
diferenciados e a veiculação junto ao consumidor de instruções sobre o preparo
dos vários cortes disponíveis estão entre essas ações, no entanto, as inovações
nessa área, geralmente, são originadas em indústrias nas quais a matéria-prima
tradicional não é a carne bovina (BUAINAIN; BATALHA, 2007).
81
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
82
TÓPICO 2 | MERCADO INTERNO E EXTERNO DA PECUÁRIA DE CORTE
83
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
84
• Nos próximos anos, os agentes da cadeia da carne bovina deverão estar
focados nas questões relacionadas aos cuidados ao meio ambiente; ao tipo de
mão de obra utilizada e aos aspectos relacionados à organização do trabalho na
pecuária.
85
AUTOATIVIDADE
Após a leitura deste tópico estamos prontos para fazer nossa autoavaliação
de conhecimento. Vamos testar nossos conhecimentos a respeito do mercado
interno e externo de carne bovina.
86
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Prezado acadêmico, após nos informarmos a respeito da situação atual e
das projeções futuras da pecuária de corte, iremos analisar, neste tópico, as fases
da produção de gado de corte. A partir dos estudos deste tópico, iremos aprender
a respeito do manejo dos bovinos na fase de cria. Analisaremos os métodos de
monta e a estação de monta ou reprodução que visam otimizar o desempenho
reprodutivo e a eficiência produtiva do rebanho de cria.
Bons estudos!
87
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
nutrientes, em relação ao ciclo estral, vacas secas requerem até 60% menos forragem
do que vacas lactantes. A separação do bezerro três meses após seu nascimento
permite que a desmama ocorra ainda dentro da estação de monta, aumentando
assim as chances de concepção (FILHO; QUEIROZ, 2011). O índice satisfatório
de natalidade está entre 75 e 80% e a idade ao primeiro parto é elevada (entre
42 e 48 meses). Nesse sentido, o produtor preocupado em aumentar a eficiência
produtiva e sua rentabilidade deve estar atento em melhorar constantemente a
taxa de natalidade, mortalidade, desmame, idade ao primeiro parto, produção de
kg de bezerro/ha, entre outros fatores responsáveis pelo sucesso da fase de cria
(SILVA; BENEZ, 2015).
89
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
pois não podem ser aplicadas nas épocas corretas e idades recomendadas,
prejudicando a seleção dos animais de maior potencial reprodutivo. Isso resulta
em baixa produtividade do sistema que, juntamente ao custo do capital investido,
inviabiliza a sua exploração econômica (VALLE; ANDREOTTI; THIAGO, 2000).
• Monta a pasto
90
TÓPICO 3 | FASES DA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
Infraestrutura
91
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
92
TÓPICO 3 | FASES DA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
3.3 PARTO
O acompanhamento das vacas em trabalho de parto deve ser realizado
pelo menos duas vezes ao dia, pela manhã e na parte da tarde, permitindo
diagnosticar os problemas mais comuns encontrados na época de nascimento. Os
problemas mais comuns são dificuldade de parto; baixa habilidade materna, baixo
vigor do bezerro; falhas na primeira mamada, entre outros. Alguns proprietários
registram taxas de mortalidade que comprometem os índices zootécnicos devido
à ocorrência de partos distócicos, debilidade da cria ao nascer ou outros casos,
como doenças e predadores. Essas informações devem ser computadas para que
a tomada de decisão possa contribuir com a redução desses tipos de mortes na
propriedade (SILVA; BENEZ, 2015).
NOTA
93
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
NOTA
94
TÓPICO 3 | FASES DA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
95
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
NOTA
97
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
Além disso, é importante destacar que até a última fase do manejo pré-abate os
animais estão vivos e conscientes, e devem ser manejados de maneira segura e
tratados com respeito e ética (BENEZ; NETO, 2015).
DICAS
98
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Para que a estação de monta seja estabelecida, vários fatores devem ser
considerados: a infraestrutura, os animais aptos à reprodução e o período da
estação de monta.
99
AUTOATIVIDADE
Após a leitura deste tópico, estamos prontos para fazermos nossa autoavaliação
de conhecimento. Vamos testar nossos conhecimentos a respeito das fases de
produção de gado de corte.
101
102
UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Bem-vindo ao quarto e último tópico de estudos desta unidade. Neste
tópico, vamos avaliar os sistemas de produção de bovinos de corte. Os sistemas
de produção extensivos, que são caracterizados pela utilização de pastagens
nativas e cultivadas; os semi-intensivos, que apresentam como base alimentar
as pastagens (nativas e cultivadas) e os suplementos minerais, acrescidos de
suplementos proteicos/energéticos, e os sistemas intensivos, que se caracterizam
por implantarem a prática de confinamento na terminação dos bovinos.
Além disso, vamos analisar com mais detalhes as instalações e o manejo dos
animais na terminação por confinamento, visando à disponibilidade de animais
e alimentos de qualidade, instalações e estruturas adequadas, valor favorável da
arroba no abate, mão de obra qualificada, plano nutricional otimizado, controle
de gestão rígido sobre os processos e preocupação com o bem-estar dos animais.
Bons estudos!
2 VANTAGENS DO CONFINAMENTO
Prezado acadêmico, antes de focarmos no sistema intensivo de criação de
bovinos e o confinamento, vamos analisar os principais sistemas de produção,
pois o Brasil é um país de tamanho continental, apresentando variedade de
ecossistemas, diversidade socioeconômica das regiões e diferentes características
de produtores, que fazem com que a pecuária de corte brasileira apresente uma
variedade considerável de sistemas de produção de carne bovina.
103
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
• Sistemas extensivos
104
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE E O CONFINAMENTO
105
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
• Sistemas semi-intensivos
106
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE E O CONFINAMENTO
• Sistemas intensivos
107
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
3 INSTALAÇÕES
Caro acadêmico, as instalações e o manejo dos animais na terminação
por confinamento são muito importantes. Como já mencionado anteriormente,
para obtenção de lucro de um confinamento alguns fatores são essenciais, como a
disponibilidade de animais e alimentos de qualidade com o menor custo possível,
instalações e estruturas adequadas, valor favorável da arroba no abate, mão de
obra qualificada, plano nutricional otimizado, controle de gestão rígido sobre os
processos e preocupação com o bem-estar dos animais (BENEZ; CABRAL, 2015).
Vamos analisar agora as instalações recomendadas e o manejo adequado desde o
transporte e condução dos animais ao confinamento.
108
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE E O CONFINAMENTO
• Adaptação
109
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
110
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE E O CONFINAMENTO
• Sanidade
4 ALIMENTAÇÃO
Prezado acadêmico, segundo Gomes et al. (2015), a nutrição é o item mais
importante na atividade de confinamento, pois de acordo com os autores:
111
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
Silagem de milho:
• é a opção mais cara;
• apresenta alta qualidade nutricional, diminuindo custos com concentrado;
• apresenta boa qualidade de fermentação.
Silagem de sorgo:
• é similar à silagem de milho, mas apresenta menor valor nutricional;
• mais adequada a regiões com veranicos frequentes, menor pluviosidade e
proximidade a áreas urbanas.
Silagem de capim:
• apresenta valor nutricional menor que as silagens de milho e de sorgo;
• apresenta valor nutricional variável, com problemas na fermentação;
• permite aproveitamento do excesso de produção de pastagens nas águas, mas
deve-se evitar ensilar material com muitos dias de crescimento;
• ponto de colheita: 50 dias para Brachiaria e Panicum e 70 dias para Capim-
elefante;
• o uso de aditivos absorventes melhora a qualidade (10 a 20% de polpa cítrica,
casca de soja, casca de café, farelo de mandioca ou farelo de trigo);
• a pré-secagem por 6 a 12 horas melhora a qualidade;
• a compactação (acima de 600 kg/m3) é importante.
Cana-de-açúcar
• necessita de menos tratos culturais e é mais duradoura;
• alta produção;
• menor qualidade nutricional, exigindo mais concentrados;
• desvantagem principal: corte diário;
• necessita de aditivos microbianos à base de Lactobacillus buchneri, Lactobacillus
plantarum e Streptococcus faecium.
112
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE E O CONFINAMENTO
Diante disso, pode-se dizer que não há uma melhor relação volumoso:
concentrado para todas as situações, pois essa relação depende dos fatores
citados anteriormente. Além das informações apresentadas, o técnico precisa ter
conhecimento das condições locais, do mercado de ingredientes para rações e do
mercado do boi gordo (GOMES et al., 2015). Essas informações, em conjunto, irão
determinar:
• raça;
• tamanho (escala de 1 a 9);
• sexo;
• idade;
• condição corporal;
• peso vivo (quando solicitado o peso vivo em jejum, multiplicar por 0,94).
Os autores também destacam que para uma formulação efetiva,
recomenda-se, entre outros fatores:
113
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
LEITURA COMPLEMENTAR
Sérgio Raposo
114
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE E O CONFINAMENTO
Neste caso, as notas seriam referentes à ação a ser tomada. Assim, para
um cocho com a nota -2, com o sinal de menos representando que faltou comida,
deve-se colocar 2 kg a mais por animal do lote e para um do lado com +2,
115
UNIDADE 2 | CADEIA PRODUTIVA DA BOVINOCULTURA DE CORTE
significando que a oferta está excessiva, deve reduzir 2 kg por cabeça no lote todo.
Esses valores representariam uns 10-15% da oferta do confinamento e podem ser
ajustados caso a caso.
116
TÓPICO 4 | SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE E O CONFINAMENTO
para esperar por uma venda mais vantajosa. Importante reforçar aqui o escrito no
item anterior, que não vale à pena especular com animais muito terminados, ou
seja, seria restrito aos animais com menor grau de terminação.
FONTE: RAPOSO, S. Dez dicas para melhorar o resultado do seu confinamento. 2014.
Disponível em: <http://sites.beefpoint.com.br/sergioraposo/2014/05/22/dez-dicas-para-
melhorar-o-resultado-do-seu-confinamento/>. Acesso em: 29 mar. 2018.
117
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
118
AUTOATIVIDADE
Após a leitura deste tópico, estamos prontos para fazermos nossa autoavaliação
de conhecimento. Vamos testar nossos conhecimentos a respeito do
confinamento de bovinos de corte.
I- Creep feeding.
II- Sal proteico.
III- Concentrado.
119
( ) Devem ser planejadas e elaboradas estratégias que minimizem os efeitos
durante o transporte sobre os animais.
( ) Na tentativa de controlar o estresse por calor em animais de produção, deve-
se manter os horários de alimentação e a concentração energética da dieta.
120
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresenta-
do.
121
122
UNIDADE 3
TÓPICO 1
INSTALAÇÕES, BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE
NA PECUÁRIA DE CORTE
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico, chegamos à Unidade 3 deste livro de estudos sobre a cadeia
produtiva da bovinocultura. Neste primeiro tópico da Unidade 3 analisaremos as
instalações para a produção de gado de corte, aprenderemos sobre o bem-estar
animal e que ele se torna cada vez mais parte integrante do modelo de produção
ideal na bovinocultura, e avaliaremos a sustentabilidade na pecuária de corte.
Também analisaremos a importância do conhecimento das atividades produtivas
que envolvem os animais, tanto para o planejamento das instalações quanto para
o manejo adequado, objetivando o bem-estar animal. Além disso, veremos que
o desenvolvimento sustentável é muito importante para o setor agropecuário,
garantindo o bom uso dos recursos naturais com redução do impacto ambiental.
Bons estudos!
123
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
• Cercas
• Corredores
• Curral
ᵒ O terreno deve ser elevado, firme e seco, localizado em local estratégico, que
facilite o manejo dos animais e seu embarque para o transporte.
124
TÓPICO 1 | INSTALAÇÕES, BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE NA PECUÁRIA DE CORTE
ᵒ ter espaço para piquetes de espera (remangas), para abrigar os animais de forma
confortável com água, comida, piso com gramíneas resistentes ao pisoteio e
sombra;
ᵒ os locais considerados críticos para distração devem ser fechados, evitando
que o animal se distraia com a movimentação externa;
ᵒ as rampas devem ter pisos antiderrapantes, cimentados com elevações
pequenas, para evitar escorregões ou quedas e facilitar o manejo;
ᵒ os locais próximos ao manejo de animais não devem ter materiais que os
distraiam e que comprometam o manejo, como pregos e tábuas soltas;
ᵒ as porteiras devem ser de fácil manuseio pelos funcionários;
ᵒ a plataforma utilizada para visualizar e manejar os animais deve ser segura e
de fácil acesso;
ᵒ o local de manejo deve contar com o mínimo possível de pessoas, para evitar
estresse nos animais.
• Bebedouros
125
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
ᵒ Dar preferência aos bebedouros artificiais, pois a água parada dos açudes pode
ser fonte de contaminação do rebanho por doenças e parasitas.
ᵒ Vistoriar os bebedouros artificiais constantemente e mantê-los sempre limpos,
oferecendo aos animais água de boa qualidade.
ᵒ Instalar os bebedouros em locais estratégicos e dimensioná-los de acordo com
o número de animais, considerando o consumo de 50 a 60 litros por animal
adulto por dia.
ᵒ Evitar o acesso dos animais a córregos e cursos d´água para impedir
assoreamento e danos ambientais.
• Armazenamento de insumos
126
TÓPICO 1 | INSTALAÇÕES, BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE NA PECUÁRIA DE CORTE
128
TÓPICO 1 | INSTALAÇÕES, BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE NA PECUÁRIA DE CORTE
129
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
DICAS
• Aspectos ambientais
130
TÓPICO 1 | INSTALAÇÕES, BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE NA PECUÁRIA DE CORTE
• Manejo
Para animais doentes ou feridos, um diagnóstico rápido deve ser feito para
determinar se o animal deve ser sacrificado de forma humanitária ou receber um
tratamento adicional. A decisão sobre o procedimento de sacrifício humanitário
deve ser tomada por profissional capacitado (MAPA, 2014).
131
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
132
TÓPICO 1 | INSTALAÇÕES, BEM-ESTAR ANIMAL E SUSTENTABILIDADE NA PECUÁRIA DE CORTE
133
RESUMO DO TÓPICO 1
134
AUTOATIVIDADE
135
136
UNIDADE 3
TÓPICO 2
GESTÃO E CONTROLES ADMINISTRATIVOS DA
FAZENDA DE CORTE
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmico, neste tópico, analisaremos a gestão e controles
administrativos da fazenda de corte. Vale destacar que as informações do tópico
anterior a respeito das instalações para a produção de gado de corte, o bem-
estar animal e a sustentabilidade na pecuária de corte são parte integrante dos
processos de uma boa gestão da propriedade rural.
Bons estudos!
137
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
138
TÓPICO 2 | GESTÃO E CONTROLES ADMINISTRATIVOS DA FAZENDA DE CORTE
Para que uma fazenda atenda aos requisitos mínimos de gestão, Valle
(2011) destaca que as seguintes ações devem ser desenvolvidas:
139
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
Nesse sentido, definir funções é uma forma de garantir que a rotina seja
cumprida, já que cada pessoa tem suas responsabilidades a serem atendidas em
um prazo previamente determinado, facilitando identificar as pessoas que não
as estejam cumprindo, além de apontar também aqueles que mais se destacam
em suas atribuições. Para a equipe desempenhar suas funções adequadamente
é necessária a presença de um líder que disponha da habilidade de manter um
ambiente harmônico, comunicar-se eficientemente com todos os trabalhadores e
capacidade de aproveitar os pontos fortes de cada pessoa, ajustando-a à melhor
função para seu perfil (DIAS et al., 2011).
Dias et al. (2011) destacam que um bom gerente precisa dispor de:
141
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
• Mentalidade global.
• Competência de lidar com contradições.
• Desenvoltura diante do inesperado.
• Sonhar e transformar o sonho em realidade.
• Disponibilidade para aprender.
De acordo com Dias et al. (2011), para a montagem de uma equipe eficaz
é fundamental que o perfil dos colaboradores para contratação seja muito bem
definido, dentro de determinados atributos, tais como:
• Salário justo.
• Política de benefícios.
• Perspectiva de crescimento.
• Formação e treinamento constantes.
• Comunicação aberta.
• Sistema de premiação.
• Condições de trabalho.
• Condições de moradia e lazer, quando morar na propriedade.
142
TÓPICO 2 | GESTÃO E CONTROLES ADMINISTRATIVOS DA FAZENDA DE CORTE
• registros genealógicos;
• estoque de rebanho;
• ganho de peso;
• consumo de concentrados;
• uso de medicamentos;
• vacinação e outras práticas sanitárias;
143
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
• controle de máquinas;
• consumo de combustíveis;
• esquemas de adubação/irrigação e uso de defensivos agrícolas;
• entre outros.
Nesse sentido, vamos apresentar ferramentas de planejamento e controle
desenvolvidos pela Embrapa Gado de Corte, segundo Costa e Pereira (2013). No
campo do planejamento, a Embrapa Gado de Corte disponibiliza gratuitamente
em sua página na internet a Gerenpec; e no âmbito do controle gerencial
disponibiliza o Controlpec, apresentados a seguir.
Gerenpec
144
TÓPICO 2 | GESTÃO E CONTROLES ADMINISTRATIVOS DA FAZENDA DE CORTE
DICAS
Controlpec
DICAS
145
RESUMO DO TÓPICO 2
146
• Na área de controle, as ferramentas visam o registro de dados técnicos e
econômicos do sistema de produção, tanto para fins de auditoria quanto para
a geração de informações qualificadas para a tomada de decisão gerencial.
147
AUTOATIVIDADE
1 Neste tópico, vimos que o custo de produção é uma variável, muitas vezes,
desconhecida pelos produtores. Sem conhecer o custo de produção, esses
produtores não têm nem como saber quanto estão tendo de lucro ou prejuízo
e quais os ajustes que podem realizar para reduzir os custos e melhorar a
rentabilidade de suas propriedades. Os custos de produção correspondem
à remuneração dos diversos fatores de produção empregados na obtenção
do produto. Sobre os custos de produção na fazenda de corte, analise as
seguintes sentenças:
2 A partir do estudo deste tópico, vimos que a gestão da propriedade rural trata
das quatro funções que compõem a administração da propriedade rural:
planejamento, organização, direção e controle. Uma gestão apropriada exige
que todas essas funções sejam praticadas em um nível mínimo, aplicadas às
diversas áreas funcionais da empresa. Sobre as quatro funções que compõem
a administração da propriedade rural: planejamento, organização, direção e
controle, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
148
( ) O planejamento tem a função de programar investimentos e seu cronograma
e delegar responsabilidades, definindo atribuições e recompensas.
( ) O controle visa estabelecer a programação de manejo sanitário, reprodutivo
e alimentar, registrar e manter atualizadas as fichas zootécnicas.
149
150
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Bem-vindo, acadêmico, ao terceiro tópico de estudo da bovinocultura de
corte. A partir dos estudos deste tópico iremos conhecer a respeito da identificação
animal, que é um passo essencial para implantar um sistema de registro de
informações e rastreamento na pecuária de corte.
Bons estudos!
2 IDENTIFICAÇÃO ANIMAL
Prezado acadêmico, um passo fundamental para qualquer sistema de
registro de informações é a identificação individual dos bovinos. O ideal é realizar
a identificação o quanto antes, já nos primeiros dias de vida do bezerro ou logo
após a chegada de um animal na propriedade. A identificação é, de maneira
geral, composta por um código dado a um determinado animal. Esse código é
definido pela combinação de letras, números ou de ambos e deve garantir uma
identificação única para cada indivíduo, tornando possível diferenciá-lo dos
outros animais do rebanho (SCHMIDEK; DURÁN; COSTA, 2009).
151
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
• Tatuagem
• Brincos de identificação
152
TÓPICO 3 | IDENTIFICAÇÃO ANIMAL E RASTREABILIDADE
• Marcação a fogo
153
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
pelos países importadores de produtos de origem animal tem sido um dos fatores
mais eficientes para introduzir as tecnologias da informação na indústria de
alimentos (CAVALCANTE; PINHEIRO; RIBEIRO, 2015).
154
TÓPICO 3 | IDENTIFICAÇÃO ANIMAL E RASTREABILIDADE
Nesse sentido, segundo Silva et al. (2015), qualquer que seja o sistema de
rastreabilidade a ser instalado é necessário antes definir claramente os objetivos
que se desejam alcançar. Esses objetivos são diversos, por exemplo:
155
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
156
TÓPICO 3 | IDENTIFICAÇÃO ANIMAL E RASTREABILIDADE
Lote
Dimensão
Precisão Volume
Identificação Peso
Grau de capacidade do do produto Número de unidades
sistema em identificar Embalagens
os movimentos das Custo
unidades individuais
Prazo de validade
Número
Tipologia
Grau de detalhes
Dados a serem
Dinamismo
rastreados Requisitos de estocagem
Confiabilidade e publicidade
Verificação e cuidados
Profundidade
Número de estágios
rastreados para trás e Ciclo de produção
para frente
Atividades
Prazos de entrega
Equipamentos
Rota do
Operações manuais
produto
Operações automáticas
Sistema de movimentação
Sistemas de estocagem
157
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
Identificação da No SISBOV
Certificadora em Código
de Barras
No SISBOV 10541001234567891
4 últimos dígitos do
SISBOV fora o verificado
Estado No do animal
Dígito
País 105 4100 123456789 1 verificador
158
TÓPICO 3 | IDENTIFICAÇÃO ANIMAL E RASTREABILIDADE
MATERIAL TOTALMENTE
RESISTENTE À INTEMPÉRIES
BRINCOS ELETRÔNICOS 134,2 KHz
(ISO 14784 e 11785) bluetooh
CONJUNTO SISBOV
wireless
159
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
160
TÓPICO 3 | IDENTIFICAÇÃO ANIMAL E RASTREABILIDADE
Para o consumidor
161
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
162
RESUMO DO TÓPICO 3
163
• O Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e
Bubalina (SISBOV) é um conjunto de ações, medidas e procedimentos adotados
para caracterizar a origem, o estado sanitário, a produção e a produtividade da
pecuária nacional e a segurança dos alimentos provenientes dessa exploração
econômica.
164
AUTOATIVIDADE
I- Largura.
II- Profundidade.
III- Precisão.
166
UNIDADE 3
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Bem-vindo ao último tópico de estudos de Cadeia Produtiva da
Bovinocultura. Neste tópico, vamos avaliar o melhoramento genético e como essa
ferramenta pode aumentar a eficiência de produção e a lucratividade dos rebanhos,
por meio de princípios genéticos. Além disso, iremos analisar a inseminação
artificial, uma ferramenta importante em programas de melhoramento genético.
Por fim, iremos verificar as vantagens e as limitações da utilização da inseminação
artificial.
Bons estudos!
2 MELHORAMENTO GENÉTICO
O melhoramento genético é uma ferramenta muito importante para a
pecuária de corte. Através do melhoramento genético, os produtores podem
aumentar a eficiência de produção e a lucratividade de seus rebanhos, por meio
de princípios genéticos. A criação de animais geneticamente superiores permite
utilizar de maneira mais eficiente os recursos disponíveis (CARDOSO, 2009).
167
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
P = G + A + G*A
(P = produção; G = genética; A = ambiente, G*A = interação entre genética e ambiente)
• Seleção
168
TÓPICO 4 | MELHORAMENTO GENÉTICO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
• Sistemas de acasalamento
169
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
170
TÓPICO 4 | MELHORAMENTO GENÉTICO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
171
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
• Realização de, no mínimo, duas observações diárias, com duração de, pelo
menos, 30 minutos cada.
• Utilização de ferramentas auxiliares à detecção de cio, como rufiões, buçal
marcador etc.
172
TÓPICO 4 | MELHORAMENTO GENÉTICO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
Vale destacar que a inseminação artificial, por ser uma técnica de fácil
realização e intensificar o melhoramento genético do rebanho, apresenta diversas
vantagens para o grande e o pequeno produtor. No entanto, para que obtenha
bons resultados, a propriedade deve apresentar organização no manejo, na
alimentação, reprodução e sanidade do rebanho. Além disso, para obter bons
índices e aumentar a taxa de prenhez do rebanho pela inseminação artificial, a
mão de obra da propriedade deve passar por treinamento técnico adequado e sua
aplicação deve ser realizada de maneira correta (MARTINS et al., 2009).
173
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
174
TÓPICO 4 | MELHORAMENTO GENÉTICO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
175
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
176
TÓPICO 4 | MELHORAMENTO GENÉTICO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
177
UNIDADE 3 | GESTÃO E CONTROLE PRODUTIVO NA BOVINOCULTURA
178
TÓPICO 4 | MELHORAMENTO GENÉTICO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DICAS
179
RESUMO DO TÓPICO 4
• A seleção tem por objetivo que os melhores animais sejam aqueles que deixam
um maior número de filhos na próxima geração.
180
• A inseminação artificial deve ser implantada como um pacote tecnológico, que
inclui mudanças no manejo e nas instalações da fazenda até o treinamento dos
colaboradores envolvidos na atividade.
181
AUTOATIVIDADE
2 A partir do estudo deste tópico, vimos que nos dias atuais a inseminação
artificial é considerada a biotecnologia de reprodução assistida que causa
maior impacto em programas de melhoramento animal, como resultado da
sua eficiente forma de dispersão de genes de animais de mérito genético
superior. A inseminação artificial promove diversas vantagens quando
implantada, no entanto, existem algumas limitações e dificuldades ao se
implementar um programa de inseminação artificial. Sobre as vantagens
e limitações da inseminação artificial, classifique V para as sentenças
verdadeiras e F para as falsas:
183
184
REFERÊNCIAS
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raça - a origem da raça no mundo. 2017. Disponível em: <http://gadoholandes.
com.br/a-raca/a-origem-da-raca-no-mundo/>. Acesso em: 22 fev. 2018.
ACGZ. Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu. Sindi. 2012. Disponível em:
<http://www.acgz.com.br/secao_racas.php?pagina=7>. Acesso em: 22 fev. 2018.
185
BENEZ, F. M.; CABRAL, W. B. Produção e manejo de bovinos de corte. Cap. 6:
Terminação de bovinos de corte. Cuiabá, MT: KCM Editora, 2015.
186
CARVALHO, L. A. et al. Sistema de Produção de Leite (Cerrado) –
Infraestrutura. Embrapa Gado de Leite Sistema de Produção 2. 2012. Disponível
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LeiteCerrado/infra/15.html>. Acesso em: 8 mar. 2018.
187
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tecnologias para
produção de leite na Região da Mata Atlântica do Brasil - Manejo sanitário
do rebanho leiteiro. 2018. Disponível em: <http://www.cnpgl.embrapa.br/
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em: 28 fev. 2018.
188
IEPEC. Instituto de Estudos Pecuários. Enciclopédia de raças: Jersey. 2016.
Disponível em: <http://iepec.com/enciclopedia-de-racas-jersey/>. Acesso em: 22
fev. 2018.
189
PEREIRA M. A.; MAURO, R. A.; QUEIROZ, H. P. Proposta de índice de
sustentabilidade para a pecuária de corte: um estudo de caso na Área de
Proteção Ambiental do Córrego Ceroula, Mato Grosso do Sul. Comunicado
Técnico 133. Brasília, DF: Mapa, 2016.