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Fonte: Wenderson Araujo/Trilux - Sistema CNA/Senar

ALTERNATIVAS
ALIMENTARES NA
AVICULTURA CAIPIRA
2023 – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar

1ª. Edição – 2023 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

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Presidente do Conselho Deliberativo do Senar


João Martins da Silva Junior

Diretor Geral do Senar


Daniel Klüppel Carrara

Diretora de Educação Profissional e Promoção Social


Janete Lacerda de Almeida

Diretora Adjunta da Diretoria de Educação Profissional e Promoção Social


Ana Ângela de Medeiros Sousa

Coordenador Técnico da Diretoria de Educação Profissional e Promoção


Social
Gabriel Zanuto Sakita

Equipe técnica Senar


Carolina Soares Pietrani Pereira
Francisco Caio Vasconcelos
Você sabia que usar alimentos alternativos na alimentação das aves caipiras
é uma excelente forma de reduzir os custos de produção? Porém, se forem
usados os alimentos alternativos de “qualquer jeito” pode levar a prejuízos na
produção de carne e ovos.

Na escolha dos alimentos, tenha o conhecimento de seis pontos. Confira eles a seguir.

A DISPONIBILIDADE DO ALIMENTO
NA SUA REGIÃO
Alguns alimentos são de fácil plantio e manejo e
você pode produzir na sua propriedade. Outros, você
terá que comprar. Procure em sua região fábricas de
alimentos ou agroindústrias que comercializem
resíduos (fábricas de biscoito, de polpas de frutas,
de óleos vegetais e biodiesel, cervejarias).

O VALOR NUTRITIVO DO ALIMENTO


ALTERNATIVO
É importante conhecer a contribuição
nutricional do alimento para o balanceamento
da ração para as aves.

LIMITAÇÕES DE USO
Alguns alimentos apresentam altos teores de fibra bruta
(FB), prejudicando o aproveitamento da energia e
limitando a sua inclusão na ração.

O PREÇO DO ALIMENTO
ALTERNATIVO
O preço é um fator determinante em sua decisão.
Em alguns casos, o preço é tão atrativo que vale a 1
pena reduzir um pouco os índices de
limitando a sua inclusão na ração.

O PREÇO DO ALIMENTO
ALTERNATIVO
O preço é um fator determinante em sua decisão.
Em alguns casos, o preço é tão atrativo que vale a
pena reduzir um pouco os índices de
produtividade da criação.

PLANEJAMENTO DE COMPRA
DOS ALIMENTOS
Calcule o consumo de ração para o ciclo total de
produção e mensal, de forma a fazer um calendário para
a aquisição e armazenagem correta dos alimentos.

CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
Armazene os alimentos em locais adequados
para assegurar sua qualidade nutricional e evitar
desenvolvimento de fungos. Faça o controle de
insetos, roedores e pássaros e evite longos
períodos de armazenagem.

Lembre-se: toda introdução de novo ingrediente deve ser feito


de forma gradual, substituindo aos poucos 25%, 50%, 75% até a
substituição total da ração pela nova para evitar queda na produção.

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EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE FRANGOS
E GALINHAS CAIPIRAS
Na sequência, você conhecerá mais sobre a importância dos nutrientes para a composição
da alimentação e também as exigências nutricionais voltadas para frangos e galinhas
caipiras.

NUTRIENTES E SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO


E PRODUÇÃO DAS AVES

A alimentação é essencial para que frangos


e galinhas caipiras ganhem peso e produzam
ovos em abundantes quantidades. Pois é ela que
garante o fornecimento de todos os nutrientes e
a energia necessária para as aves.

Por exemplo, as proteínas fornecem aminoácidos para a construção dos tecidos corporais.
Já os carboidratos e lipídios são fontes de energia.

É importante dizer que para as aves, as exigências de energia


são dadas em energia metabolizável, também chamada
de EM. Esta é a porção da energia contida nos alimentos
que as aves digerem, absorvem e que fica disponível para os
processos metabólicos.

Os minerais são importantes para a


construção do esqueleto, formação As vitaminas são essenciais ao
da casca dos ovos, absorção de funcionamento do organismo animal
nutrientes, utilização da energia dos e cada vitamina participa de funções
alimentos e diversas outras funções metabólicas específicas.
importantíssimas do organismo.

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Assim, você deve compreender que os nutrientes são componentes primordiais para a
composição da alimentação das aves, com destaque para proteínas, carboidratos, lipídios,
minerais e vitaminas.

EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE FRANGOS CAIPIRAS


A criação de frangos caipiras se divide em três fases. Confira a seguir:

Fase inicial ou cria – 1 a 28 dias

Fase de crescimento – 29 a 63 dias

Fase de engorda – 63 dia as ao abate

Durante a fase inicial, as aves devem ser confinadas em um galpão. Esse período tem
grande importância para o sucesso da criação, pois é quando ocorre o desenvolvimento
dos órgãos, o alongamento ósseo e a maior taxa de crescimento.

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Aqui no conteúdo, utilizaremos como referência as tabelas de exigências nutricionais das
linhagens de frango caipira Embrapa 041 e da galinha caipira Embrapa 051.

Tenha atenção nas linhagens comerciais. Elas podem ter


pequenas variações em relação às exigências que serão
apresentadas aqui.

A seguir, confira a tabela com as exigências nutricionais do frango Embrapa 041 por fase
da criação das aves.

Exigências nutricionais do frango Embrapa 041


por fase da criação

Inicial Crescimento Engorda


Nutrientes
(1-28 dias) (29-63 dias) (64-91 dias)

Energia metabolizável (EM) (Kcal/kg) 2.800 2.900 2.900

Proteína bruta (PB) (%) 19,5 17,5 16,5

Metionina (%) 0,400 0,380 0,350

Lisina (%) 1,000 0,887 0,780

Cálcio (Ca) (%) 1,0 1,0 0,95

Fósforo disponível (Pd) (%) 0,468 0,435 0,386

Fonte: Figueiredo (2022).

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EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE GALINHAS CAIPIRAS
A criação de aves caipiras para postura se divide em quatro fases. Na sequência, confira
quais são elas.

Fase de cria – 0 a 6 semanas

Fase de recria – 7 a 15 semanas

Fase de pré-postura – 16 a 21 semanas

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Fase de postura – 22 semanas ao descarte

Também existem algumas particularidades de cada fase.

• Fase de cria: as aves precisam receber ração de qualidade à vontade,


garantindo o bom desenvolvimento corporal, do trato digestório e do
sistema imunológico.
• Fase de recria: as aves não podem ganhar muito peso e acumular gordura,
pois compromete a futura produção de ovos.
• Fases de pré-postura e postura: as dietas necessitam ter maiores
quantidades de cálcio para a formação da casca dos ovos.
• Fase de postura: pode ser subdividida de acordo com a idade das
poedeiras para melhor ajuste nutricional.

A seguir, confira a tabela da Embrapa 051 de poedeiras sobre exigências nutricionais


divididas em fases da criação.

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Exigências nutricionais de poedeiras Embrapa 051
por fase da criação

Cria Recria Pré-Postura Postura I Postura II Postura III


Nutrientes (0-6 sem) (22 -37 sem) (> 65 sem)
(7-15 sem) (16-21 sem) (38 -65 sem)

Energia metabolizável
2.900 2.900 2.800 2750 2750 2750
(EM) (Kcal/kg)

Proteína bruta (PB) (%) 18-20 14-16 16-18 15-15,5 15-15,5 15

Metionina (%) 0,400 0,280 0,400 0,400 0,360 0,320

Lisina (%) 0,900 0,650 0,840 0,750 0,720 0,650

Cálcio (Ca) (%) 0,950 0,850 3,700 3,900 3,800 3,850

Fósforo disponível (Pd) (%) 0,450 0,400 0,510 0,500 0,330 0,300

Fonte: Ávila (2017).

COMPONENTES DA RAÇÃO BALANCEADA

Para que uma ração seja considerada balanceada ela deve


conter alimentos proteicos, energéticos e suplementos.

Alimentos proteicos Alimentos energéticos


Ricos em proteína bruta (PB) Ricos em amido
20% ou mais desse nutriente 20% de PB

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Suplementos
Alimentos energéticos e proteicos combinados para atender às exigências de PB e
EM. A ração precisa ser suplementada com fontes de três nutrientes: aminoácidos,
microminerais e vitaminas, além de macrominerais.

DIFERENÇAS ENTRE RAÇÃO, CONCENTRADO PROTEICO, NÚ-


CLEO E PREMIX

Quando se fala em alimentação de frangos e


galinhas caipiras, alguns nomes acabam sendo
comuns no dia a dia do setor avícola.

Para que não fique nenhuma dúvida, você aprenderá a diferenciar os produtos
ofertados pela indústria de nutrição animal para a alimentação das aves.

Ração pronta Concentrado proteico


Opção balanceada e pronta para uso, Produto composto por fontes de
contendo todos os componentes para proteína, macro e microminerais,
atender as exigências nutricionais. vitaminas e aminoácidos industriais.

Núcleo Premix
Produto que contém as fontes de Vitamínico-mineral que contém
microminerais; macrominerais, como somente fontes de microminerais
fósforo, cálcio e sódio; e vitaminas. e vitaminas, podendo também ter
aditivos e aminoácidos industriais.

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ALIMENTOS ENERGÉTICOS ALTERNATIVOS
A alimentação das aves pode ser composta não apenas por ração pronta,
mas também por outros tipos de produtos, como os alimentos energéticos
alternativos.

Na sequência, você conhecerá os principais alimentos energéticos alternativos


que podem ser utilizados em substituição total ou parcial ao milho nas dietas
de frangos e galinhas caipiras, além de aprender a processá-los e a utilizá-los nas
formulações das dietas.

SORGO

O sorgo é um cereal que contém cerca de 95%


do valor nutritivo do milho e pode substituí-lo
totalmente na ração, ou seja, é uma alternativa
bem interessante de ser pensada na alimentação
das aves. Em relação aos aspectos nutricionais,
ele apresenta 8,75% de PB e 3.204 kcal de EM/kg.

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MÃO NO ALIMENTO
Você deve cultivar ou adquirir sorgo de variedade baixo
tanino, pois esse fator antinutricional prejudica a
utilização da proteína da dieta, reduzindo o desempenho
das aves. Aqui a atenção deve ser redobrada.

MILHETO

O milheto apresenta maior teor de PB (13,1%) e


maior concentração de aminoácidos que o milho
e menor valor de EM (3.168 kcal/kg). Pode ser
utilizado em até 100% de substituição ao milho nas
dietas de frangos e galinhas caipiras em postura.

MÃO NO ALIMENTO
Como esse alimento tem mais PB que o milho, o farelo de
soja pode ser reduzido, diminuindo, assim, o custo da ração.

QUIRERA DE ARROZ

A quirera de arroz é composta pelos grãos sem


casca, quebrados, malformados e inadequados para a
comercialização.

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É um alimento de ótima qualidade, com 8,34% de PB e 3.219 kcal de
EM/kg. Esses valores nutricionais são bem próximos aos do milho,
podendo substituí-lo totalmente.

FARELO DE ARROZ
Já o farelo de arroz é diferente, pois é um subproduto resultante do polimento do
grão de arroz para o consumo humano, sem a extração do óleo. O farelo de arroz é
composto de pericarpo, gérmen, fragmentos de arroz e pequenas quantidades
de casca com granulometria fina.

MÃO NO ALIMENTO
Apresenta um bom teor de PB (13,3%), contudo uma baixa
EM (2.583 kcal/kg), o que limita sua inclusão em dietas para
frangos e galinhas caipiras em 20% da dieta.

RASPA DE MANDIOCA

A raspa de mandioca consiste na raiz picada, seca


ao sol e triturada. Esse processo é importante para
eliminar uma substância tóxica, a linamarina, que pode
envenenar as aves.

MÃO NO ALIMENTO
A raspa de mandioca apresenta como fator limitante o baixo
teor de PB (2,64%), mas tem um valor de EM alto (3.192 kcal/
kg), podendo ser utilizada entre 45 e 60% em substituição
ao milho na dieta.

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FARINHA DE BATATA-DOCE

A batata-doce apresenta baixo custo de


produção, em função de sua rusticidade,
tolerância à seca e às baixas necessidades
nutricionais. A parte da produção que não atingir
o padrão para a comercialização para o consumo
humano pode ser transformada em farelo de
batata-doce, após a secagem e trituração, e ser
utilizada na alimentação das aves.

MÃO NO ALIMENTO
A farinha de batata-doce apresenta baixo teor de PB (4%) e
EM (2.704 Kcal/kg) quando comparada ao milho, podendo
ser incluída nas rações em até 40%.

FARELO DE TRIGO
O farelo de trigo apresenta PB superior à do milho, 15%, mas em função do alto
teor de fibra, sua EM para aves é baixa, somente 1.810 Kcal/kg. Isso limita sua
inclusão na alimentação de frangos e galinhas em postura, em que deve compor
no máximo 10% da ração.

Já nas rações de recria, pode ser incluído em


até 30%. Apresenta ainda a vantagem de ser
facilmente encontrado nas lojas agropecuárias.

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RESÍDUO DE BISCOITO/MACARRÃO/PANIFICAÇÃO

Os resíduos são constituídos por sobras de bolo, pães,


biscoitos doces e salgados não comercializados por
estarem fora do padrão de qualidade ou com prazo de
validade vencido.

Eles são constituídos por farinha de trigo, óleo vegetal, milho, açúcar, entre outros, e
sua composição é muito variada, apresentando PB próxima e EM superior ao milho.

MÃO NO ALIMENTO
Recomenda-se a inclusão desses resíduos de 20 a 40% nas
dietas das aves.

RESÍDUO DE FRUTAS
A indústria de polpas e sucos de frutas gera uma grande quantidade de resíduos,
que podem ser aproveitados na alimentação das aves, após o processo de secagem
e trituração.

A maior parte desses resíduos apresenta altos


teores de fibra bruta, o que limita seu uso em
grandes quantidades na alimentação das aves.

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Atenção! Quando o milho for substituído por alimentos alternativos, é
importante adicionar um pigmentante natural nas rações, como o
urucum e o açafrão, ou garantir o acesso das aves a alimentos ricos
em carotenoides, para garantir a coloração amarela escura da gema
do ovo, da canela e da pele das aves!

ALIMENTOS PROTEICOS ALTERNATIVOS


Agora que você já conhece os alimentos energéticos alternativos, verá mais sobre
os alimentos proteicos que podem ser usados como alternativas na alimentação
das aves.

Eles também podem ser usados em substituição


total ou parcial da soja nas dietas para frangos e
galinhas caipiras.

Além disso, também entenderá como processá-los e inseri-los nas formulações


das rações.

FARELO E TORTA DE ALGODÃO

O processamento do algodão para a extração do óleo


gera subprodutos com alto valor de PB, que podem ser
aproveitados na alimentação das aves. É possível ter dois
subprodutos: torta e farelo de algodão.

A torta de algodão é obtida por O farelo de algodão, obtido por


prensagem, tendo maior teor de óleo extração com solventes (torta
residual e apresenta 28% de PB e magra), apresenta 39% de PB e 1.947
2.500 Kcal de EM/Kg. Kcal de EM/Kg.

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O algodão apresenta um fator antinutricional em sua composição, o gossipol, que
pode causar modificações na coloração da gema e da clara dos ovos.

MÃO NO ALIMENTO
Assim, seu uso deve ser limitado em 10% para poedeiras e
frangos caipiras na fase inicial e até 15 e 18% para frangos
na fase de crescimento e final.

FARELO DE GIRASSOL
O farelo de girassol é um subproduto da extração do óleo para o consumo
humano ou produção de biodiesel. Ele apresenta um bom teor de PB (33,4%),
porém, um alto conteúdo de fibra (24,7%), o que resulta em baixo valor de EM
(1.795 Kcal de EM/Kg).

MÃO NO ALIMENTO
Para poedeiras caipiras, você pode adicionar o farelo de
girassol em até 13% na fórmula e 18% para os frangos.

FEIJÃO GUANDU

O feijão guandu é uma leguminosa arbustiva


muito resistente à seca. Tanto a semente, ou
seja, os grãos, quanto o feno das folhas podem
ser usados como ingredientes proteicos nas
dietas, pois contêm cerca de 25% de PB e 1.795
Kcal de EM/Kg e 22% de PB e 1.868 Kcal/Kg,
respectivamente.

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MÃO NO ALIMENTO
Em dietas para aves caipiras, o feijão cru moído pode ser
utilizado em até 20% e o feno da parte aérea em até 10%.

FARELO DE COCO

O farelo de coco é um subproduto da industrialização do


coco para a extração do óleo e possui entre 22 e 25% de
PB e 1.921 Kcal/kg de EM. Em função do alto teor de FB,
sua inclusão é limitada na dieta de frangos em 20% e na
alimentação de poedeiras em 15%.

PARTE AÉREA DA MANDIOCA, MANIVA OU RAMA DA MANDIOCA

A maniva ou parte aérea da mandioca é


constituída de hastes, galhos finos e folhas. Para
ser usada com segurança na alimentação das
aves, deve-se cortar o terço superior da parte
aérea, picar e secar ao sol por cerca de 3 dias,
permitindo a volatilização do ácido cianídrico,
que é tóxico. Posteriormente, deve ser triturado e
misturado à ração.

Apresenta PB média de 22%, com EM de 1.650 Kcal/kg e pode ser


incluída na ração das aves caipiras em até 15%.

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LEUCENA

É uma leguminosa adaptada ao cultivo em regiões


semiáridas e, além de ser uma boa fonte proteica,
contém pigmentantes que podem contribuir para
a coloração da gema e da pele das aves.

O feno, feito com o terço superior da planta, apresenta cerca de 22% de PB e


1.868 Kcal/Kg e pode ser incluído nas dietas das aves em até 8%.

Índices maiores que 8% podem ser prejudiciais às galinhas e


frangos caipiras em função da mimosina, fator antinutricional que
prejudica a utilização do iodo pelo organismo das aves, reduzindo o
crescimento e o desenvolvimento do ovário nas poedeiras.

GLIRICÍDIA

Outra opção de leguminosa que pode ser fenada


para a utilização nas formulações das dietas para
as aves caipiras é a gliricídia. Seu feno apresenta
22% de PB e 2.518 Kcal/kg de EM e pode ser
incluído em até 10% na ração.

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MORINGA

A moringa é uma planta arbórea muito adaptada


ao clima seco e solos pobres. A composição
nutricional do feno pode variar muito, dependendo
das proporções de folhas e galhos finos que
entram compondo o material a ser fenado.

O feno das folhas de moringa apresenta cerca de 25% de PB e 2.608 Kcal/kg de


EM, podendo ser incluído nas rações para aves caipiras em até 16%.

FARELO DE AMENDOIM

O farelo de amendoim é um subproduto da extração do


óleo do grão cru. Ele apresenta EM de 2.228 Kcal/kg e alto
valor de PB (48,2%), maior que o farelo de soja, podendo
substituí-lo em até 50% nas rações para aves caipiras
(cerca de 18% na ração).

É necessário cuidado redobrado no armazenamento, pois esse alimento é muito


suscetível à contaminação por fungos que produzem micotoxinas.

FARELO DE MAMONA

O farelo de mamona é um subproduto da


extração do óleo de mamona para a produção
do biodiesel. A mamona contém substâncias
tóxicas – ricina e ricinina – e, para o uso na
alimentação das aves, o farelo precisa ser do tipo
destoxificado.

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Apresenta PB de 39,2% e EM de 1.484 Kcal/kg e pode ser utilizado nas dietas para
aves caipiras em até 10%.

RESÍDUO SECO DE CERVEJARIA


A produção de cerveja gera grande quantidade de resíduo, também conhecido
como bagaço de cevada ou bagaço de malte.

Após esse subproduto ser seco e triturado,


está pronto para ser misturado nas rações para
aves. Apresenta em média 29,5% de PB e 1.900
Kcal de EM/Kg, podendo ser utilizado nas dietas
de aves em até 10% de inclusão para frangos e
20% para poedeiras.

SUPLEMENTOS MINERAIS ALTERNATIVOS


Depois de estar situado sobre os alimentos energéticos e proteicos, chegou a
hora de saber mais sobre os principais suplementos minerais alternativos que
podem compor a dieta de frangos e galinhas caipiras.

Alguns tipos de farinhas bem interessantes como suplementos minerais alternativos.

Farinha de casca de ovo


Excelente substituto para o calcário,
mas precisa ser adicionada em maiores
quantidades nas fórmulas.

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Farinha de ossos calcinada
Produzida pela queima dos ossos em
temperatura acima de 1000 graus
Celsius, resultando, em matéria mineral
pura, o fosfato tricálcico.

Farinha de ostra
Produzida de conchas calcárias já
fossilizadas, extraídas de concheiros
naturais, apresentando 36,4% de cálcio.

UTILIZANDO OS ALIMENTOS ALTERNATIVOS


NAS FORMULAÇÕES DE RAÇÕES

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Agora, você irá aprender a fazer o balanceamento das dietas utilizando os
alimentos alternativos vistos até o momento, de acordo com suas características
e nível máximo de inclusão nas formulações.

APRENDA A BALANCEAR A RAÇÃO USANDO ALIMENTOS ALTER-


NATIVOS
Para balancear a ração das aves caipiras, você precisa conhecer o conteúdo de
PB e EM dos alimentos que irá utilizar e os limites de inclusão destes alimentos na
formulação.

Para essas formulações, utilizaremos o quadrado de Pearson para balancear a


ração, pois é um método fácil e prático.

Dica: sempre compre os núcleos de empresas idôneas, que tenham


um nome no mercado ou procure a indicação de um técnico!

A seguir, você acompanhará sete passos para realizar essas formulações. Confira!

1º: Conhecer as exigências nutricionais da ave


Para iniciar, é importante conhecer as exigências nutricionais das aves para
que você ajuste a dieta.

Utilizaremos um exemplo para os frangos caipiras na


fase inicial.

MÃO NO ALIMENTO
Nesse caso, as aves precisam receber uma ração com 20%
de PB e 2.800 kcal de EM/kg.

22
2º: Escolher os alimentos que irão compor a ração
Na segunda fase, é necessário escolher quais tipos de alimentos alternativos
que irão compor a ração.

Aqui a atenção deve ser redobrada. Sempre use pelo menos um alimento
energético e um alimento proteico, além do núcleo.

Para a utilização no exemplo que iremos construir ao longo desses sete passos,
temos os seguintes alimentos:
• Milheto (MI): 13,1% PB e 3.168 kcal/kg;
• Farelo de soja (FS): 45,4% PB e 2.258 kcal/kg;
• Farelo de Amendoim (FA): 48,2% PB e 2.224 Kcal/kg;
• Feno de Leucena (FL): 22% PB e 1.868 Kcal/kg;
• Núcleo Comercial (NC) – recomendação de uso = 50 kg/t = 5 kg/100 kg.


3º: Deixar o espaço reserva para colocar o núcleo


Já no terceiro passo, deve-se deixar um espaço reserva para colocar o núcleo
na ração.

Aqui a dica é: verificar a recomendação de uso do NC no rótulo do


produto e reservar o espaço na fórmula para colocá-lo.

No exemplo que estamos construindo, o espaço é de 5%, ou seja, 5 kg/100 kg.

4º: Fixar o valor de um alimento alternativo


No quarto passo é fixado o valor de um alimento alternativo, ou seja, dentro do
limite de utilização, então você pode pré-determinar a quantidade do alimento
que entrará na fórmula.

Para o exemplo aqui no curso, usaremos o FL a 2%, para contribuir com a


pigmentação.

Atenção! Esse passo não é obrigatório, mas facilita o uso de um


número maior de ingredientes na fórmula da ração.

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5º: Fazer a correção da PB, para achar o valor que irá no centro do
Quadrado de Pearson
O quinto passo é fazer a correção da PB, buscando o valor que irá no centro do
Quadrado de Pearson.

No exemplo, como já foi inserido um alimento na fórmula (FL), é necessário


descontar da exigência de PB o valor de PB fornecido por este alimento fixado.

FL = % PB x Alimento fixado %

Exigência de PB = % PB – % do valor fixado corrigido

Para fazer a correção do valor de PB, basta dividir esse valor encontrado pelo espaço
da fórmula que sobrou para colocar os outros ingredientes.

Ou seja, 100% menos o espaço reserva para o núcleo (5%) menos o espaço ocupado
pelo FL (2%).

Exigência de PB %
PBcorrigida =
(100 – núcleo - alimento fixado) %

24
Assim, no nosso exemplo a PB corrigida é de 21,03.

6º: Fazer as pré-misturas


O sexto passo é fazer as pré-misturas da composição da ração.

Para isso, quando montar o quadrado de Pearson, você precisa de 1 alimento


energético e 1 proteico.

MÃO NO ALIMENTO
Mas, no exemplo, temos 2 alimentos proteicos. Então,
precisamos fazer uma pré-mistura proteica (PMP) com o
FS e o FA.

O FA pode substituir até 50% do FS. Neste caso, vamos usar essa substituição
máxima. A seguir, você verá as fórmulas para encontrar o valor de PB desta PMP,
considerando 50% do valor da PB de cada um desses alimentos proteicos:

PB da PMP = 50% x % PB FS + 50% x % PB FA

Então, como PB da PMP temos o resultado de 46,8%.

7º: Montar e resolver o Quadrado de Pearson


O sétimo e último passo envolve montar e resolver o quadrado de Pearson. Para a
construção dele, faça um quadrado colocando nos vértices da esquerda o nome dos
alimentos (MI e PMP) com o seu valor de PB e no centro, o valor de PB corrigida.

25
ALIMENTO 1

PBcorrigida

ALIMENTO 2

Para o exemplo que estamos vendo, o quadrado de Pearson ficará como na


imagem a seguir.

MI

PBcorrigida

PMP

MI 13,1

PBcorrigida
21,03

PMP 46,8

Para solucionar o quadrado de Pearson, é necessário iniciar pelo maior valor de PB


(da PMP) e subtrair o valor do centro, colocando o resultado na diagonal.

26
MI 13,1 25,77

do
ta
sul
re
PBcorrigida
21,03

ir
ra
bt
su
PMP 46,8

Depois, do valor da PB corrigida, é preciso subtrair o menor valor de PB (MI) e


colocar o resultado na outra diagonal.

MI 13,1 25,77
su
bt
ra
ir

PBcorrigida
21,03
re
s
ul
ta
do

PMP 46,8 7,93

Some esses dois valores e coloque o resultado embaixo. Esse valor corresponde ao
espaço para colocar o MI e a PMP, que no exemplo é 93 kg.

Agora, é só fazer a regra de três para encontrar as quantidades em quilogramas de


cada componente da mistura, como a seguir:

27
Valor final do alimento energético MI
25,77 X

33,70 93 kg
Valor final do alimento energético MI = 71,116

Valor final de PMP (FS + FA)


7,93 X

33,70 93 kg
Valor final de PMP (FS + FA) = 21,884

Utilizando o valor final da PMP na substituição máxima de 50% de PMP, temos:

FS = 21,884 x 0,5 = 10,942 Kg

FA = 21,884 x 0,5 = 10,942 Kg

Confira na tabela a seguir a composição final da ração do exemplo apresentado:

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Ingrediente Quantidade (kg) PB (%) EM (Kcal/kg)

Milheto 71,116 9,31 2252

Farelo 10,942 4,98 247


de soja

Farelo de
10,942 5,27 243
amendoim

Feno de
2,000 0,44 37
Leucena

Núcleo 5,000 - -

Total 100,000 20,0 2780

Observação: para galinhas caipiras na fase de postura, além do


núcleo comercial, você precisa colocar 8% de calcário como fonte
de Ca para a formação da casca. Então, no 5º passo, você terá que
calcular a PB corrigida dividindo o valor da exigência de PB por 0,87,
ou seja, 87% (100% - 5% - 8%). O restante do cálculo será feito como
no exemplo acompanhado no curso.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS DE RAÇÕES COM O USO DE


ALIMENTOS ALTERNATIVOS
Na tabela a seguir, confira algumas sugestões de fórmulas de rações para aves,
pensando no uso de alimentos alternativos nas dietas.

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Frango
Frango inicial crescimento Poedeira recria Poedeira postura
Ingredientes
AB C AB C AB C AB C

Milho 38,0 35,2 27,0 67,0 47,0 26 68,5 53,0 - 30,0 61,2 31,2

Farelo de soja 30,5 34,8 23,0 16,0 28,0 17,0 14,5 19,0 7,0 19,0 14,0 24,5

Sorgo 24,5 - - - - - - - 78,0 - 10,0 -

R. mandioca - 25,0 - - 18,0 - - 20,0 - - - 25,0

Resíduo de biscoito - - 25,0 - - 32,0 - - - 28,0 - -

Farelo de algodão - - - 12,0 - - - - 10,0 - - -

Farelo de trigo - - - - - - 12,0 - - - - -

Feijão guandu - - 20,0 - - 20 - - - - - -

Feno de leucena 2,0 - - 2,0 - - 3,0 - 10,0 - 3,0

Óleo de soja - - - - - - - - - - 1,8 3,0

Calcário - - - - - - - - - 8,0 8,0 8,0

Núcleo 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0 5,0

Total 1001 00 1001 100 00 1001 00 1001 00 1001 00 100

É importante ter atenção em cada alimento utilizado, sempre adequando a


fórmula para a realidade da alimentação das galinhas e frangos caipiras que
receberão essa dieta.

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