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Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.ª Juçara Elza Hennerich
H515t
Hennerich, Juçara Elza
Tecnologia agrícola. / Juçara Elza Hennerich. – Indaial: UNIASSELVI,
2020.
222 p.; il.
ISBN 978-65-5663-006-9
1. Tecnologia. - Brasil. 2. Sistema agrícola. – Brasil. Centro
Universitário Leonardo Da Vinci.
CDD 600
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! A busca pela tecnologia permeia o desenvolvimento
humano desde seus primórdios e tem na produção de alimentos um papel
fundamental na manutenção da vida como a conhecemos. Em sua definição,
tecnologia é a teoria geral e/ou o estudo sistemático de técnicas, processos,
métodos, meios e instrumentos da atividade humana, o que nos permite en-
tender que até a técnica de seguir o fluxo migratório de animais em busca de
alimentos, ainda na era nômade do ser humano, já fazia parte da busca e da
construção da tecnologia.
III
Desejamos a você, acadêmico, um ótimo percurso de estudo. Que o
material aqui exposto possa somar ao objetivo de desenvolvimento de tec-
nologias para uma produção de alimentos em quantidade e qualidade, que
corresponda às necessidades de alimentação da sociedade, mas que também
atenda às questões ambientais, sociais e econômicas de todos nós!
Bons estudos!
Professora Juçara Elza Hennerich.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
IV
V
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VI
Sumário
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL.............1
VII
2.3 MÁQUINAS PARA SEMEADURA DIRETA................................................................................57
2.3.1 Considerações anteriores à semeadura.................................................................................57
2.3.2 Semeadoras-adubadoras.........................................................................................................58
2.3.3 Componentes............................................................................................................................60
2.3.4 Sistema de corte........................................................................................................................61
2.3.5 Sistema de abertura de sulcos................................................................................................61
2.3.6 Dosagem e distribuição de fertilizantes................................................................................61
2.3.7 Dosagem e distribuição de sementes....................................................................................62
2.3.7.1 Velocidade periférica dos discos dosadores................................................................62
2.3.7.2 Tubo de descarga das sementes.....................................................................................62
2.3.7.3 Compatibilidade do disco em relação às sementes.....................................................62
2.3.7.4 Sistema de controle de profundidade de semeadura.................................................63
2.3.8 Sistema de aterramento e cobertura do sulco......................................................................63
2.3.9 Sistema de compactação do solo............................................................................................63
2.3.10 Sistema de acabamento da semeadura...............................................................................63
2.3.11 Velocidade da operação de semeadoras e distribuição longitudinal de sementes.......64
2.4 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO AGRÍCOLA DE SPD.......................................................64
2.4.1 Construção de fluxograma e dimensionamento do sistema..............................................64
2.5 CARACTERÍSTICAS E FINALIDADES DAS CULTURAS DE INTERESSE
ECONÔMICO...................................................................................................................................65
2.6 SIMPLIFICAÇÕES DO SPD E A SUSTENTABILIDADE DA PRODUTIVIDADE
AGRÍCOLA........................................................................................................................................65
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................67
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................70
AUTOATIVIDADE..................................................................................................................................71
VIII
2.1 PRINCIPAIS OPERAÇÕES DESENVOLVIDAS PELA AGRICULTURA DE PRECISÃO.....111
2.2 EQUIPAMENTOS MAIS UTILIZADOS NAS OPERAÇÕES...................................................111
2.2.1 Barra de luzes.........................................................................................................................112
2.2.2 Sensores e atuadores..............................................................................................................113
2.2.3 Piloto automático...................................................................................................................116
2.2.4 Computador de bordo...........................................................................................................119
2.3 SISTEMAS COMERCIAIS DA AGRICULTURA DE PRECISÃO............................................120
2.4 MAPAS DE ATRIBUTOS DE SOLO.............................................................................................122
2.5 MAPAS DE RENDIMENTO E DE CUSTOS...............................................................................125
2.6 APLICAÇÃO DE PRODUTOS EM TAXA VARIÁVEL.............................................................127
2.7 DIAGNÓSTICO DE FALHAS E CORREÇÃO DE EQUIPAMENTOS...................................128
2.8 USO DE VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS (VANT) NA AGRICULTURA
DE PRECISÃO.................................................................................................................................129
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................132
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................136
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................137
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................209
IX
X
UNIDADE 1
FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO
NA PROPRIEDADE RURAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
2 MECÂNICA AGRÍCOLA
A mudança de uma agricultura de subsistência para uma responsável por
alimentar a população urbana – a qual teve início com as mudanças sociais da Re-
volução Industrial - atribui, até a atualidade, a necessidade constante do aumento
3
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
Neste sentido, cada setor que compõe um processo produtivo deve ser
exaustivamente conhecido, entendido e planejado pelo agricultor e pelos demais
envolvidos no processo produtivo.
E
IMPORTANT
4
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
5
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
6
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
7
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
O solo está sujeito à ação de elementos naturais como o vento, a água e ou-
tras fontes. Contudo, é necessário considerar as reações dinâmicas que ocorrem
durante a tração ou movimentação mecânica e afetam não somente o solo, mas
também o projeto e o uso das máquinas que o manuseiam. Nesse sentido, tração
é definida como a força derivada do solo para puxar uma carga (BALASTREIRE,
1990). A força exercida sobre o solo é proveniente de um mecanismo de tração,
como uma roda ou esteira, por exemplo. Quando há uma interação entre o solo e
a movimentação mecânica promovida pela máquina, essa interação é variável de
acordo com o tipo de ação/máquina e do tipo de solo. Essas variáveis compõem a
resistência dinâmica do solo para prover tração.
8
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
9
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
10
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
11
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
TABELA 3 – DERIVAÇÕES DAS GRANDEZAS DE BASE MAIS COMUMENTE UTILIZADAS E SUAS UNIDADES
Grandeza derivada Símbolo Unidade derivada Símbolo
Área A Metro quadrado. m2
Volume V Metro cúbico. m3
Velocidade v Metro por segundo. m/s
Aceleração a Metro por segundo ao quadrado. m/s 2
Número de ondas σ, ṽ Inverso do metro. m-1
Massa específica ƿ Quilograma por metro cúbico. Kg/m3
Densidade superficial ƿA Quilograma por metro quadrado. Kg/m2
Volume específico υ Metro cúbico por quilograma. m3/kg
Densidade de corrente j Ampere por metro quadrado. A/m2
Campo magnético H Ampere por metro. A/m
Concentração C Mol por metro cúbico. Mol/m3
Concentração de massa r,g Quilograma por metro cúbico. Kg/m3
Luminância Lv Candela por metro quadrado. Cd/m2
Índice de refração n Um. 1
Permeabilidade relativa µr Um. 1
FONTE: <http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pdf/Resumo_SI.pdf>. Acesso em: 3 mar. 2020
12
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
Algumas unidades são utilizadas de forma tão comum que são parte do
cotidiano e, embora não sejam consideradas integrantes do SI, são aceitas popu-
larmente. Podemos conferir algumas na Tabela 5.
DICAS
13
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
Lembrando que todos os itens devem ser considerados dentro dos pa-
râmetros de segurança necessária aos operadores. Os abrigos devem estar ade-
quadamente equipados para atender às necessidades específicas de cada tipo de
máquina.
14
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
15
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
16
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
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UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
LEMBRETE
18
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
19
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
Torno mecânico: óculos contra fagulhas, avental, luvas e botas. Além dis-
so, não se deve usar roupas largas ou outros acessórios que possam se prender
nas partes móveis do equipamento.
20
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
• alojamentos;
• casas de passagem;
• cercas e portões;
• depósitos de combustíveis;
• estruturas de lazer.
22
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
23
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
24
TÓPICO 1 | MECÂNICA APLICADA À MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA
LEITURA COMPLEMENTAR
José R. F. Gassen
Airton dos S. Alonço
Ulisses B. Baumhardt
Mateus P. Bellé
Gustavo J. Bonotto.
25
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
26
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
27
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – V – V.
b) ( ) F – V – V – V.
c) ( ) V – F – F – V.
d) ( ) F – F – V – V.
( ) O solo está sujeito à ação de elementos bióticos, como o vento e a água, que
podem afetar a desse solo em relação às operações mecânicas aplicadas para
o cultivo agrícola.
( ) A interação entre o solo e a ação mecânica promovida pela máquina varia
de acordo com o tipo de ação/máquina, e não com o tipo de solo.
( ) As variáveis ação/máquina e o tipo de solo compõem a resistência dinâmica
do solo para prover tração.
( ) Os valores que compõem a tensão e sua distribuição no solo são definidos
especificamente pelo componente tipo de solo, independentemente da ação/
máquina.
28
3 As propriedades mecânicas dos solos possuem particularidades e especifici-
dades relacionadas a diferentes fatores. Além disso, elas são importantes na
determinação das operações agrícolas, principalmente naquelas ligadas ao
tráfego de máquinas que podem, quando feitas indiscriminadamente, oca-
sionar a compactação dos solos. Sobre a questão, analise as afirmativas a
seguir e marque a alternativa CORRETA.
a) ( ) F – F – V – V.
b) ( ) V – F – F – V.
c) ( ) V – F – V – V.
d) ( ) F – V – V – F.
29
( ) O piso deve ser de cimento para facilitar a limpeza e possibilitar a seguran-
ça nas operações de manutenção.
( ) A amplitude de espaço deve ser planejada de acordo com a necessidade de
movimentação das máquinas e para que o operador possa trabalhar livre-
mente em volta delas.
( ) A luminosidade deve ser calculada considerando a luz natural, com o uso
de janelas e portas, sem necessidade de iluminação artificial.
( ) As revisões devem ser tanto preventivas quanto curativas. Para tal, deve-se
considerar somente a percepção do operador.
30
UNIDADE 1
TÓPICO 2
PRODUÇÃO E CONSUMO
DE ENERGIA NA AGRICULTURA
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmicos! Neste tópico, abordaremos a produção e consumo de ener-
gia na agricultura. Vamos discutir as principais fontes energéticas, os balanços ener-
géticos dos processos produtivos e as formas de conservação e preservação de ener-
gia na busca da sustentação da produção agrícola.
A relação da sociedade atual com a energia pode ser observada como uma
fonte de grande preocupação para muitos. No entanto, o consumo de energia parece
estar alheio às ações, como algo natural e inesgotável. Na agricultura, esse cenário pa-
rece ainda mais preocupante, pois o consumo de energia fóssil está presente desde a
produção (insumos, maquinários e embalagens) até a disponibilização dos produtos
na mesa do consumidor (secagem, beneficiamento, embalagens e transporte).
2 ENERGIA NA AGRICULTURA
31
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
Ainda neste cenário, David (2000) apud Roel (2002) afirma que a distribuição
da renda na agricultura proposta pela revolução verde, concentrou, cerca de, 66%
dos lucros para indústria (insumos e máquinas), 19% para comércio e apenas 11%
dos lucros para o agricultor.
32
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
Segundo dados do balanço energético de 2019 (ano base 2018), o Brasil utili-
za, atualmente, 45,3% de energia de fontes renováveis e 54,7% de fontes não renová-
veis, das quais 34,4% são do petróleo. A Tabela 8 mostra a oferta de energia no Brasil
e sua variação entre 2018 e 2019 (MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA, 2019).
33
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
NOTA
34
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
Além do fogo, os animais foram – e ainda são – fontes de energia, força físi-
ca e muscular usadas no desenvolvimento de trabalhos, como transporte, aração de
solo, entre outros que possibilitam e otimizam as atividades agrícolas há séculos. As
principais espécies são os equinos, bovinos e muares, os quais ainda hoje são utiliza-
dos em muitas propriedades rurais de pequenas áreas e produção de subsistência.
35
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
36
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
37
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
38
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
Fato é que o uso dos combustíveis fósseis está tão arraigado na produção
rural que, além da contribuição para emissão de gases, a agricultura está sujeita
a qualquer transformação que o mercado desses combustíveis possa sofrer. Por
exemplo, um aumento do preço no mercado global refletirá rapidamente em toda
a cadeia produtiva, inclusive nos preços ao consumidor. Dessa forma, além da
dependência energética está a dependência econômica.
39
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
DICAS
Os diversos usos dos diferentes combustíveis fósseis são abordados de forma de-
talhada no vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UkxZzSBX2-w. Confira!
Esse processo está em andamento, mesmo que seja a passos lentos, se con-
siderarmos que as energias renováveis já são mais de 44% do consumo nacional.
No entanto, desenvolvendo tecnologias de adaptação e fundamentação desse novo
paradigma de desenvolvimento, a agricultura passa aos poucos a utilizar fontes
como a energia solar, eólica, de biomassa e de biocombustíveis em seu cotidiano.
2.4.1 Biomassa
Baseada no uso de produtos orgânicos considerados descartáveis, a ener-
gia de biomassa mostra-se como uma alternativa apropriada não só pela geração
da própria energia, como também pelo uso de material normalmente considera-
do sem utilidade nos processos produtivos.
A biomassa tem sido utilizada com fonte para geração de energia, por
ser considerada limpa, visto que as emissões de CO2 são baixas e reu-
tilizam rejeitos que não teriam valor comercial, por isso são considera-
das também renováveis, visto que utilizam produtos que sempre serão
gerados a partir da decomposição de materiais orgânicos. A partir da
Biomassa podemos gerar diversas formas de energia a partir de diver-
sos processos como, por exemplo: o Biogás, Etanol, Biodiesel, Pellets e
Briquetes (CORREIA, 2016, p. 54).
40
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
Etanol ou álcool etílico (C2H5OH): conhecido por ser utilizado como combus-
tível para automóveis, o etanol pode ser anidro ou hidratado (0,5 e 5% de água respec-
tivamente). O hidratado é aquele normalmente utilizado nos postos de combustível.
41
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
2.4.2 Eólica
A energia eólica utiliza a força dos ventos para proporcionar energia cinéti-
ca que, por sua vez, será transformada em energia, normalmente elétrica. Também
pode ser armazenada em baterias ou formar sistemas híbridos utilizando turbinas
eólicas ou aerogeradores.
2.4.3 Solar
De maneira geral, o sol é fonte indispensável na geração de energia, seja
pela essencialidade na produção de biomassa ou pelo funcionamento do próprio
ecossistema. De maneira direta, a energia solar pode ser captada e transformada
em energia elétrica e/ou de aquecimento. A forma atualmente mais utilizada para
intermediar essa conversão é o uso de células fotovoltaicas que formam painéis,
os quais atuam como transdutores capazes de converter luz em energia.
42
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
Para além dos processos térmicos acima, a radiação solar pode ser diretamen-
te convertida em energia elétrica pelo uso das células fotovoltaicas.
43
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
44
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
45
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
46
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
47
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Energia Eólica
Biodiesel
48
TÓPICO 2 | PRODUÇÃO E CONSUMO
Energia Elétrica
49
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
50
AUTOATIVIDADE
51
III- O etanol pode ser anidro ou hidratado, dependendo do percentual de
água adicionado no processamento.
IV- Entre os biocombustíveis possíveis na produção de energia por biomassa
está o biodiesel usado em motores para substituição de produtos derivados
do petróleo.
52
UNIDADE 1
TÓPICO 3
SISTEMA DE SEMEADURA
1 INTRODUÇÃO
2 SEMEADURA
A semeadura pode ser considerada o momento inicial de um processo
de produção vegetal. Ela é tão importante que mesmo que o solo apresente boa
nutrição, esteja fisicamente adequado e a semente seja de boa qualidade, se a
operação no ato de deposição da semente for feita de forma errônea, seja pelo es-
paçamento inadequado, profundidade ou densidade não recomendadas àquela
espécie, as implicações serão vistas na hora da colheita, afetarão o rendimento, a
qualidade do produto final e, portanto, a rentabilidade da produção. Desta for-
ma, conhecer e dominar as técnicas e processos de semeadura é fundamental
para o sucesso da produção agrícola.
53
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
54
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
e a forma de colheita. O cultivo de hortaliças também tem forte adesão ao PC. Em-
bora em fase de transição, muitos horticultores usam o PC e ainda acrescentam o
uso da enxada rotativa como forma de pulverizar e destorroar ainda mais o solo.
55
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
DICAS
56
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
O manejo das espécies de cobertura pode ser feito por tombamento (uso
do rolo faca) ou por dessecação. O importante é que seja feito no momento correto
visando à manutenção de quantidade e qualidade de palhada. O manejo mecânico
não é obrigatório caso se opte pelo plantio com a espécie de cobertura em pé, com
prévio dessecamento.
2.3.2 Semeadoras-adubadoras
As semeadoras foram as máquinas que mais necessitaram de adequações
com a mudança do PC para o SPD. O corte da cobertura vegetal para a abertura do
sulco, o mínimo revolvimento de solo no sulco, o corte em profundidade e a abertura
suficiente para acomodar adequadamente a semente foram os principais desafios.
58
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
59
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
2.3.3 Componentes
São componentes gerais de uma semeadora-adubadora de precisão:
60
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
61
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
62
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
63
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
64
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
FONTE: A autora
65
UNIDADE 1 | FUNDAMENTOS DA MECANIZAÇÃO NA PROPRIEDADE RURAL
66
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
68
TÓPICO 3 | SISTEMA DE SEMEADURA
CHAMADA
70
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Embuchamentos.
b) ( ) Abertura inadequada dos sulcos.
c) ( ) Revolvimento excessivo e pulverização do solo
d) ( ) Aderência do solo aos componentes de corte.
e) ( ) Distribuição de sementes de maneira desuniforme tanto na linha como
em profundidade de sulco.
a) ( ) Disco de corte.
b) ( ) Rodas de controle.
c) ( ) Sulcador.
d) ( ) Velocidade de operação.
e) ( ) Todos os componentes acima.
72
UNIDADE 2
TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM
SISTEMAS AGRÍCOLAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
73
74
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmicos! Iniciamos a segunda unidade de estudos de Tecnologia
Agrícola. Nesta unidade, conheceremos as tecnologias de aplicação em sistemas
de cultivo vegetal. Iniciaremos pelo tópico de eletrônica embarcada em máquinas
agrícolas, no qual você entenderá o que é e como a automação das máquinas agrí-
colas e suas aplicações práticas em diferentes operações são necessárias na busca
da eficiência produtiva da agricultura.
75
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
76
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
77
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
LEMBRETE
78
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Nota: (a) pontos (variabilidade espacial) de fertilidade ao longo da área; (b) manchas de
fertilidade.
FONTE: Molin e Mascarin (2007, p. 265)
79
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
80
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
dos próprios conjuntos mecânicos, entre outros aspectos. Desse modo, facilita a
programação e amplia a capacidade de rendimento do trabalho. Nesse sentido, o
trator foi uma das primeiras máquinas a receber os esforços da pesquisa e desen-
volvimento de sistemas de instrumentalização eletrônica.
81
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
82
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
FONTE: Pirot e Vaitilangom (1987) apud Mantovani; Leplatois e Inamassu (1999, p. 1.245)
83
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
84
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
85
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
Shlosser et al. (2005) afirmam que, para tarefas pesadas, em que a exigên-
cia de força de tração é maior, a relação peso/potência permanece em torno de 60
kg/kW, enquanto para as tarefas mais leves está em torno de 35 kg/kW.
86
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
E
IMPORTANT
87
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
A tabela acima nos permite fazer uma importante reflexão sobre a perda
de energia na forma de potência pelos motores de tratores.
88
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
89
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
90
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
2.3.1 Pulverização
Pulverização consiste na distribuição de uma substância líquida em deter-
minada superfície. Em pequenas partículas, a substância atinge a área desejada,
seja ela foliar ou de solo.
91
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
92
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
93
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
UNI
Máquinas automotrizes: com chassi e motor próprio, elas têm grande ca-
pacidade de armazenamento e permitem que um grande volume de calda seja
pulverizado sem a necessidade de parar a máquina. Ainda, proporcionam o uso
do dispositivo GPS para mapear e rastrear o processo e das barras de controle
hidráulicas.
94
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
2.3.2 Semeadura
Na Unidade 1 desta disciplina, o tema semeadura foi detalhadamente
apresentado e discutido. Dessa forma, aqui trazemos algumas questões adicio-
nais referentes à precisão, adequação e automação do conjunto trator-semeadora.
95
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
96
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
Para isso, o equipamento realiza a leitura dos pulsos dos sensores de roda
e vazão para calcular, a velocidade de deslocamento do pulverizador e a vazão de
líquido nas barras de pulverização respectivamente.
97
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
DICAS
98
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
99
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
100
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
Redes de Computadores
102
TÓPICO 1 | ELETRÔNICA EMBARCADA EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS
camadas que têm a função de oferecer determinado serviço para camada imedia-
tamente superior. Assim, uma camada é constituída por um conjunto de circuitos
eletrônicos e/ou programas que implementam determinados serviços a uma ca-
mada superior, formando uma interface transparente entre as camadas, ou seja,
a camada superior utiliza os serviços de uma camada inferior, sem a necessidade
da camada superior ter informações sobre a implementação dos serviços pela ca-
mada inferior. A divisão em camadas e a implementação de serviços transparen-
tes permitem que uma determinada camada em um computador se comunique
com uma camada análoga em outro computador, trocando informações sem a
necessidade de conhecerem de que forma as camadas inferiores implementam a
comunicação.
[...]
103
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
104
AUTOATIVIDADE
105
a) ( ) Determinação do tamanho da área.
b) ( ) Determinação do tempo de execução das operações.
c) ( ) Mensuração do custo das operações.
d) ( ) Determinação dos teores de umidade de grãos.
e) ( ) Determinação dos índices foliares.
106
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmicos! Neste tópico, discutiremos a agricultura de precisão,
suas principais operações e equipamentos, e os sistemas disponíveis no mercado.
108
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
109
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
E
IMPORTANT
110
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
DICAS
Você encontra uma explanação prática de como usar um kit básico para a
agricultura de precisão, com dicas importantes sobre a instalação e o uso das tecnologias,
no link: https://www.youtube.com/watch?v=1fPjy0KDCQA.
111
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
112
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
113
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
114
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
Carregamento, corrente,
Elétrico tensão, permissividade e
condutividade.
115
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
116
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
• Menor estresse para o operador, que pode monitorar de forma mais segura e pre-
cisa outros equipamentos utilizados em sua jornada de trabalho.
• Maior produtividade, ao permitir maiores velocidades de operação, inclusive du-
rante a noite.
• Maior acurácia no seguimento das trajetórias previamente definidas durante todo
o dia, reduzindo custos e melhorando a utilização do solo.
117
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
118
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
DICAS
119
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
120
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
121
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
122
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
123
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
124
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
125
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
e custo por área trabalhada, por cultura, por operação, por hora, entre outros
diversos recortes que o gestor queira analisar. O acompanhamento e a análise
desses dados pelo agricultor deve considerar que, entre os elementos a serem
considerados na gestão, um deles é a análise pontual sobre o custo de aquisição
e manutenção da AP, tecnologia que ainda apresenta custos considerados eleva-
dos, os quais precisam ser diluídos em seus benefícios de maneira eficiente, o que
pressupõem o conhecimento detalhado de sua composição e variabilidade.
Uma das bases para esses sistemas de gestão são os mapas de produtivida-
de e rendimento, capazes de gerar informações sobre custos, lucro e espacialização
da produtividade ou rendimento, conforme melhor visualizado na Figura 16.
Nota: (A) receita líquida (R$ ha-1) (B) da cultura da soja, safra 2010/11.
FONTE: Russini, et al. (2016, p. 131)
126
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
127
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
128
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
O uso das RPAS na agricultura atende uma das necessidades mais laten-
tes da AP, a disponibilização de informações de forma rápida e precisa, consi-
derando principalmente os estágios críticos das culturas relacionados a ataques
de insetos, fungos e/ou outros organismos indesejáveis na produção. Portanto, o
rápido diagnóstico pode indicar o nível de dano e a forma/urgência de reação de
manejo. Outro aspecto atribuído as RPAS é a redução do uso e custos com com-
bustível e, indiretamente, de danos físicos à cultura.
129
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
• planejamento de voo;
• voo com sobreposição;
• obtenção das imagens georreferenciadas;
• processamento das imagens;
• geração de mosaico;
• análise em uma ferramenta GIS;
• geração de relatórios.
130
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
O custo dessa tecnologia está cada vez mais acessível ao agricultor. No en-
tanto, o agricultor deve planejar, calcular e se capacitar para adquiri-la de forma
a utilizar todo o seu potencial.
131
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
Introdução
132
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
Desde sua introdução no Brasil, no final da década de 90, até os dias atu-
ais, a AP tem constantemente evoluído, possibilitando ao produtor rural sua apli-
cação nas diferentes etapas do processo produtivo e como uma ferramenta de
gerenciamento agrícola.
133
UNIDADE 2 | TECNOLOGIAS DE APLICAÇÃO EM SISTEMAS AGRÍCOLAS
como aqueles que fazem parte do ciclo de AP e outros que não estão diretamente
envolvidos com aplicação das técnicas, por exemplo, as máquinas e implementos
agrícolas que muitas vezes não estão prontamente disponíveis na propriedade e
que devem ser adquiridos.
Diante disso, o objetivo deste artigo foi apresentar uma abordagem eco-
nômica da AP, visando orientar e instigar o interesse de técnicos e pesquisados
que atuam com AP. Para tanto, a seguir serão apresentados dois estudos de caso.
O primeiro ilustra a viabilidade econômica da utilização de ferramentas de AP
comparada com a agricultura tradicional, e o segundo demonstra a potencialida-
de da AP como uma ferramenta de gestão rural.
134
TÓPICO 2 | EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA DE PRECISÃO
FONTE: Adaptado de SANTI, A. L. et al. Agricultura de precisão no Rio Grande do Sul. 1. ed. Santa
Maria: CESPOL, 2016. Disponível em: https://www.ufsm.br/cursos/pos-graduacao/santa-maria/
ppgap/wp-content/uploads/sites/526/2019/01/AP_RS.pdf. Acesso em: 23 mar. 2020.
DICAS
CHAMADA
135
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A abordagem para o uso das técnicas da AP pode ser dada por duas ações
principais, das quais se desdobram outras técnicas: a aplicação de dosagens
de fertilizantes e corretivos na instalação ou manutenção da cultura, e o
mapeamento de produtividade.
136
AUTOATIVIDADE
1- Computadores e programas.
2- Sistemas de Informações Geográficas – SIGs.
3- Sistema de Posicionamento Global – GPS.
4- Sensoriamento Remoto.
5- Sensores.
6- Controladores Eletrônicos de Aplicação.
137
( ) Proporciona a aquisição de informações a respeito de algum objeto sem
estar em contato físico com ele
( ) Possibilita determinar a posição em qualquer parte do globo terrestre.
( ) Conjunto de programas, equipamentos, metodologias, dados e pessoas (usu-
ários) perfeitamente integrados de forma a coletar, armazenar e processar infor-
mações.
a) ( ) 5 – 6 – 1 – 4 – 3 – 2.
b) ( ) 6 – 5 – 4 – 2 – 1 – 3.
c) ( ) 4 – 2 – 3 – 1 – 5 – 6.
d) ( ) 2 – 1 – 3 – 5 – 6 – 4.
3 A abordagem para o uso das técnicas de AP pode ser dada inicialmente por
duas ações principais das quais se desdobram outras técnicas. Sobre essas
abordagens, assinale a alternativa CORRETA.
138
a) ( ) V – V – F – V – F.
b) ( ) V – F – F – F – V.
c) ( ) F – V – V – V – V.
d) ( ) F – V – F – F – V.
a) ( ) F – V – V – F.
b) ( ) F – F – V – V.
c) ( ) V – F – V – F.
d) ( ) V – V – F – V.
139
140
UNIDADE 3
AVIAÇÃO AGRÍCOLA E
TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 1
AVIAÇÃO AGRÍCOLA
1 INTRODUÇÃO
Olá, acadêmicos! Neste tópico, vamos falar sobre aviação agrícola, usada
principalmente nas pulverizações aéreas. Abordaremos os regulamentos, a lega-
lização das operações e as características da tecnologia. Após, faremos um resu-
mo do tópico e autoatividades. Bons estudos!
2 AVIAÇÃO AGRÍCOLA
O primeiro voo agrícola no Brasil foi realizado em Pelotas, no Rio Grande
do Sul, em 19 de agosto (dia nacional da aviação agrícola) de 1947. O objetivo do
voo foi combater uma nuvem de gafanhotos no município (SINDAG, 2015). A
partir disso, essa tecnologia foi aprimorada gradativamente até se transformar
em uma ferramenta eficiente e cada vez mais utilizada na produção vegetal.
143
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
DICAS
Caro acadêmico, você terá acesso a um vídeo com dados gerais sobre a aviação
agrícola no link: https://www.youtube.com/watch?v=N32UtDtSo1E. Vale a pena conferir!
144
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
DICAS
145
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
146
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Assim, a carga de uma aeronave necessita ser planejada para não alterar
o centro de sua gravidade. Esse é um fator delicado quando se considera o con-
sumo e o peso inconstante de combustível, ou seja, o peso não é fixo e irá alterar
durante o voo pelo consumo de energia combustível. A força de sustentação ne-
cessária deve estar localizada o mais próximo possível do centro de gravidade.
Em outro ângulo, o peso atrai o avião para baixo pelo efeito da gravidade e se
opõe à sustentação ao atuar verticalmente para baixo em função do centro de
gravidade (VICENTE, 2008).
148
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
149
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
DICAS
150
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
151
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
152
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
Bicos Estrutura final de distribuição dos produtos ao longo de uma área agrícola.
Barra de Instrumento da agricultura de precisão que impulsionou a pulverização aérea, evi-
luzes tando áreas sobrepassadas ou sem produto.
Presente no bordo de fuga (parte traseira da asa) e próximo à ponta da asa, é uma su-
Aileros perfície móvel que se movimenta para cima e para baixo. Quando o aileron esquerdo
sobe, o direito desce. Esse sistema permite que o avião incline as asas para o lado.
Leme de Fica na parte traseira do estabilizador vertical. É uma superfície móvel que se movimenta
direção para a esquerda e para a direita, permitindo que o nariz do avião vire para os lados.
É uma parte interna dos motores turbojato, turbofan e turboélice. É o coração da
Turbina aeronave. Além de gerar a energia necessária para levantar voo, também alimenta
outros sistemas da aeronave.
Bordo de
A parte frontal da asa que recebe o primeiro impacto do ar durante o deslocamento.
ataque
Bordo de
A parte traseira da asa, por onde o ar escoa.
fuga
É o corpo do avião, que abriga as cabines de comando e de passageiros. Nela, são
Fuselagem
fixadas a asa, a empenagem, o trem de pouso e outros sistemas do avião.
Localizada na cauda do avião, é o conjunto de superfícies composto pelo estabiliza-
Empenagem
dor horizontal, profundor, estabilizador vertical e leme de direção.
É o volante do avião. Quando o piloto puxa o manche, ele movimenta o profundor
Manche
e o avião levanta o nariz.
Localizado no bordo de fuga da asa, mas próximo à fuselagem, o flape é um dis-
positivo hipersustentador. Quando é estendido, ele aumenta a curvatura da asa,
Flape
dando mais sustentação ao avião. O flape é utilizado durante pousos e decolagens,
permitindo que o avião voe com velocidade mais baixa.
É outro dispositivo hipersustentador, porém localizado na parte da frente da asa
Slat (bordo de ataque). Quando é estendido, o slat altera o fluxo de ar sobre a asa, per-
mitindo mais sustentação em baixa velocidade.
Fica na parte superior da asa (extradorso). Quando o avião pousa, uma placa se levanta
Spoiler
no meio da asa. O spoiler é um freio aerodinâmico, que aumenta a resistência do ar.
FONTE: Adaptado de Todos a Bordo (2017)
DICAS
153
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
DICAS
156
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
01 – Tanque
02 – Bacia de contenção
03 – Skid
04 – Tampa da boca de visita
05 – Respiro
06 – Medidor Volumétrico (NKL)
07 – Extintor de incêndio
08 – Engate rápido para descarga
09 – Pontos de aterramento
10 – Olhais de içamento
11 – Placa de identificação do tanque.
157
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
• piso de escorrimento;
• tanque de decantação;
• reator de ozonização;
• leito de volatização.
158
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
que destrói as moléculas dos agrotóxicos por oxidação, além de vírus, fungos e
bactérias nocivos ao homem, plantas e animais. Após esse procedimento, a água
resultante já pode ser transferida para o tanque de contenção e evaporação.
161
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
162
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
das dezenas de decolagens por dia e com o máximo de carga possível nos perío-
dos mais quentes, como em safras de verão.
163
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
164
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
165
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
166
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
167
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
168
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
169
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
NOTA
170
TÓPICO 1 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA
171
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
LEITURA COMPLEMENTAR
Perspectivas
Operação heliagrícola
A fiscalização
Nota
Por esta razão, é preciso que todos reconheçam suas deficiências e limita-
ções, antes de apontar o problema alheio. Assim, precisamos fazer, primeiramen-
te, a nossa parte, sempre lembrando que antes dos direitos existem os deveres.
Aliás, no dicionário o dever vem antes do direito também!
O ambiente aeroagrícola
173
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
Parece óbvio, mas ainda que muitos recursos financeiros já tenham sido
comprometidos com a formação até aquele momento, os pilotos, antes de iniciar
um Curso de Aviação Agrícola (CAVAG), devem ser muito bem esclarecidos so-
bre a realidade que lhes espera. Ainda, vale também a lei da oferta e da procura.
Ou seja, pode ser que nem todos os pilotos agrícolas recém-formados consigam
emprego. Aí, mais recursos serão comprometidos sem retorno. A aviação agrícola
também seleciona seus pilotos. lembrem-se disso.
FONTE: SIPAER. Manual de boas práticas da aviação agrícola. Brasília, 2016. Disponível
em: http://sindag.org.br/wp-content/uploads/2017/01/Manual-de-Boas-Pr%C3%A1ticas-da-
Avia%C3%A7%C3%A3o-Agr%C3%ADcola.pdf. Acesso em: 12 fev. 2020.
174
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
175
• O operador é uma peça essencial no resultado das operações aéreas, sendo
considerado por muitos autores como uma parte integrante do sistema de apli-
cação. Nesse sentido, a adequada certificação, capacitação e formação são, de
certa forma, o aval para uma operação eficiente.
176
AUTOATIVIDADE
177
a) ( ) Devem ser considerados 500 metros de distância de povoações, cidades
e vilas ou bairros.
b) ( ) Devem ser considerados 50 metros de distância dos mananciais de
água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.
c) ( ) Os moradores das áreas vizinhas devem ser avisados antecipadamente
da realização da operação.
d) ( ) Devem ser considerados 500 metros de distância dos mananciais de
captação de água para abastecimento de populações.
178
UNIDADE 3
TÓPICO 2
TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
1 INTRODUÇÃO
2 TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
Após a colheita dos produtos agrícolas, um conjunto de técnicas passa a ser
utilizado com o objetivo de preservar, conservar e até melhorar as condições do pro-
duto para o consumo. O termo pós-colheita refere-se ao estudo e conjunto dessas
técnicas.
179
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
Métodos culturais:
Métodos físicos:
180
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
Controle químico:
Controle biológico:
Controles alternativos:
c) cloro;
182
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
183
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
184
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
185
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
186
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
187
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
188
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
• Secadores de fluxo contínuo: os grãos passam apenas uma vez pelo secador,
que é utilizado quando a umidade relativa dos grãos no momento da entra-
da não ultrapassa 18%.
189
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
fluxo cruzado não é uniforme, por isso os grãos mais próximos às chapas ten-
dem a secar mais rápido, prejudicando a conservação. Neste tipo de secagem,
a atenção deve se concentrar no controle da temperatura que tende a se elevar
rapidamente durante o processo.
NOTA
190
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
191
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
NOTA
192
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
193
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
194
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
195
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
O mesmo autor afirma que: “pode-se dizer que não existe o melhor trans-
portador, mas o melhor transportador para cada situação”. Assim, reafirma a
necessidade de adaptação e planejamento do sistema de beneficiamento, o qual
deve estar alicerçado à realidade de cada produtor.
196
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
NOTA
197
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
NOTA
198
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
199
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
200
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
Continuando com a nossa visão nesse sistema, caso ampliemos esse foco
para o campo de produção, a diferença entre épocas é nítida; e, se compararmos
a outros processos, como a classificação, esta diferença é maior ainda, pois a
aplicação de tecnologias para a padronização, com a introdução de equipamentos
eletrônicos com visão computacional, causaram diversas mudanças. Mas, se
observarmos no beneficiamento a etapa de limpeza, notaremos que o uso e a
reutilização de recursos naturais são em muitas situações, complicados: aplicação
excessiva de água, com baixa ou nenhuma reutilização, muitas vezes despejando-a
diretamente em córregos e rios. O presente artigo tem como objetivo atualizar
algumas informações e técnicas relativas à colheita, beneficiamento e classificação
de frutas e hortaliças, complementando o livro Colheita e Beneficiamento de Frutas
e Hortaliças, do editor técnico Marcos David Ferreira, publicado em 2008, pela
Embrapa. Desta forma, serão abordados os temas mencionados com informações
adicionais e com enfoques diferenciados daqueles mencionados naquele livro.
Colheita
Colheita manual
202
TÓPICO 2 | TECNOLOGIA PÓS-COLHEITA
203
UNIDADE 3 | AVIAÇÃO AGRÍCOLA E TECNOLOGIAS DE PÓS-COLHEITA
Cerca de 60% do suco que circula no mercado mundial são de origem bra-
sileira, em particular de laranjas e demais cítricos cultivados em São Paulo (IBGE,
2009). A colheita manual para citros é atualmente a mais utilizada na totalidade
das propriedades, e é comparativamente mais difícil de ser executada do que a de
outros produtos, em razão da altura e arquitetura da planta, da desuniformidade
de maturação e da exigência do mercado (MASCARIN, 2006). A escassez da mão
de obra e as transformações econômicas sofridas pelo país levaram várias empre-
sas, em especial do interior de São Paulo, a buscarem alternativas. Dessa forma,
nos últimos anos, plataformas de auxílio à colheita têm sido testadas no interior
do estado de São Paulo, verificando a possibilidade de uso alternativo para a
colheita manual. O objetivo comum dos equipamentos testados é o de realizar a
colheita da laranja em plataformas, de maneira ágil e proporcionando condições
adequadas aos operadores.
204
RESUMO DO TÓPICO 2
205
• É importante constar a diversidade de materiais vegetais destinados à secagem
e as especificidades de cada um. Folhas, talos, raízes e frutos possuem diferen-
tes níveis de água em sua composição, que são fatores primordiais na escolha
do método de secagem, da temperatura e do tempo de secagem.
CHAMADA
206
AUTOATIVIDADE
207
III- Os plantios mais adensados tendem a proporcionar maiores produções
por área e frutos com pesos médios menores, pois plantios superadensa-
dos podem provocar danos à qualidade dos frutos.
IV- O monitoramento das áreas de plantio deve fazer parte das técnicas de con-
trole fitossanitário, que pode determinar o melhor momento para uso desses
produtos e sua real necessidade, evitando perdas e gastos desnecessários.
V- Entre os fitormônios mais utilizados, estão as substâncias capazes de li-
berar etileno, que atua no crescimento das raízes, promovendo a melhor
fixação da planta e a absorção de nutrientes.
208
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA. Biomassa. 2013. Disponível
em: https://bit.ly/2KK2kJr. Acesso em: 20 dez. 2019.
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Pelotas, n. 22, p. 14-16, 2003.
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the proximity of tillage and planting operations in cotton production with
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