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em Saúde
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.ª Denise da Hora Ferreira
F383b
ISBN 978-65-5663-007-6
ISBN Digital 978-65-5663-008-3
CDD 174.2
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, durante a formação do profissional de saúde,
diversos conhecimentos técnicos devem ser trabalhados para que, ao fim do
curso, você esteja apto para entrar no mercado de trabalho e preparado para
os desafios de sua profissão. No decorrer de seu desenvolvimento, alguns
conhecimentos são essenciais e dão suporte para que você possa, de forma
criativa, resolver problemas.
III
em saúde e sendo base para as metodologias ativas. Ao fim do estudo desta
unidade você estará apto a construir ações de educação que mobilizem e
produzam mudanças positivas em sua sociedade, melhorando a qualidade
de vida dos usuários dos serviços de saúde.
Bons estudos!
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que te levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para teu estudo.
VII
VIII
Sumário
UNIDADE 1 – BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL..........................................................1
UNIDADE 2 – BIOESTATÍSTICA.........................................................................................................57
IX
TÓPICO 2 – BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL..................................................69
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................................69
2 BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA......................................................................................................69
2.1 MÉDIA ARITMÉTICA ....................................................................................................................69
2.2 MEDIANA.........................................................................................................................................70
2.3 MODA................................................................................................................................................71
2.4 VARIÂNCIA E COEFICIENTE DE VARIAÇÃO ........................................................................72
2.5 TAXAS E PROPORÇÕES . ..............................................................................................................73
2.6 DESVIO PADRÃO ...........................................................................................................................74
3 ESTATÍSTICA INFERENCIAL...........................................................................................................75
3.1 MEDIDAS DE DISPERSÃO............................................................................................................75
3.2 CORRELAÇÃO ................................................................................................................................76
3.3 INTERVALO DE CONFIANÇA E MARGEM DE ERRO ..........................................................78
3.4 INTERVALO DE CONFIANÇA PARA PROPORÇÕES ............................................................79
3.5 INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA...................................................................................................80
3.6 TESTE DE HIPÓTESE......................................................................................................................82
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................87
AUTOATIVIDADE..................................................................................................................................88
X
TÓPICO 2 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A METODOLOGIA FREIREANA............................127
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................................127
2 A EDUCAÇÃO TRADICIONAL E SUAS LIMITAÇÕES ..........................................................127
2.1 PERSPECTIVA FREIRIANA NAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: SIMULTANEIDADE
DO ENSINAR E APRENDER.......................................................................................................135
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................138
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................139
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................163
XI
XII
UNIDADE 1
BIOÉTICA NO EXERCÍCIO
PROFISSIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir dos estudos desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
INTRODUÇÃO À BIOÉTICA
1 INTRODUÇÃO
A integralidade e universalidade enquanto princípios do Sistema Único
de Saúde (SUS) garantem que qualquer cidadão, independente de sua raça,
credo, situação econômica ou social, possa ser atendido desde a atenção básica
até a alta complexidade. Apesar de ter reconhecimento em âmbito mundial por se
configurar como instrumento de justiça social, o SUS ainda luta pela sobrevivência,
e seus trabalhadores lidam todos os dias com desafios a serem vencidos, pois, se
de um lado temos a saúde como direito de todos e dever do estado, do outro cabe
aos seus gestores administrar recursos, por vezes insuficientes, para atender às
demandas da população.
3
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
4
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À BIOÉTICA
NOTA
Também conhecido como esquadrão de Deus, esse comitê criou os critérios que decidiriam
quais pacientes deveriam receber o tratamento. Esses fatores eram: idade, raça, estado
civil, número de dependentes, renda, grau de instrução, serviços prévios à comunidade e
potencialidades futuras. Entretanto, após a publicação do artigo Eles decidem quem vive,
quem morre da revista Life, a sociedade civil iniciou a discussão sobre os aspectos éticos
da escolha do comitê.
6
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À BIOÉTICA
NOTA
FONTE: <https://3.bp.blogspot.com/-TGCGe6VTGDY/VdyMiYugvyI/AAAAAAAAAHM/
qSdfQT33kPw/s1600/Tribunal-de-Nuremberg.jpg>. Acesso em: 27 fev. 2020.
7
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
DICAS
DICAS
4 CORRENTES BIOÉTICAS
Diferentes visões podem ser utilizadas para analisar um conflito bioético,
elas se denominam correntes bioéticas e apresentam conceitos diversos. A seguir,
discutiremos sobre quatro dessas correntes, levantando suas bases, controvérsias
e contribuição para as reflexões críticas dos profissionais de saúde.
8
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À BIOÉTICA
demorou aproximadamente quatro anos para entregar seu relatório final, que
objetivava declarar os princípios bioéticos a serem seguidos nas pesquisas
comportamentais e biomédicas (FERREIRA; SILVA JUNIOR; BATISTA, 2015).
A teoria principialista é usada até os dias atuais como base filosófica para
conflitos bioéticos e gestão de novas tecnologias. Por conta de sua simplicidade,
aproximou os profissionais de saúde e juristas da reflexão sobre ética biomédica
e os norteou para as tomadas de decisão mais justas. Entretanto, a ausência de
hierarquização de seus princípios ou sua aplicação isolada pode levar a confusões,
em especial por ter uma fraca concepção antropológica para fundamentar a sua
prática (IMMIG, 2010).
ATENCAO
9
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
NOTA
10
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À BIOÉTICA
11
RESUMO DO TÓPICO 1
12
AUTOATIVIDADE
13
2 Referente aos estudos do Tópico 1, analise e indique V para as sentenças
VERDADEIRAS e F para as FALSAS.
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
15
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
pessoas com menos recursos terão acesso as suas vantagens, mas pelo contrário,
estarão mais vulneráveis aos seus malefícios (FORTES, 2011).
FONTE: <https://www.mppm-palestina.org/sites/default/files/field/image/palestina_admitida_
na_unesco.jpg>. Acesso em: 28 fev. 2020.
16
TÓPICO 2 | PANORAMA ATUAL DA BIOÉTICA: QUAIS OS DESAFIOS DAS INSTITUIÇÕES E PROFISSIONAIS?
Van Resselaer Potter já nos anos 1970 defendia que para a manutenção
da sobrevivência humana, a bioética deveria ser exercida de forma mais ampla,
protegendo não apenas nossa espécie, mas o meio ambiente e outros animais,
através da agregação de conhecimentos biológicos e valores humanos. O reflexo
deste pensamento foi marcado juridicamente em nossa sociedade pela Lei n°
6.638/1979, que apesar de não apresentar penalidades aos cientistas infratores,
discorria sobre uma série de recomendações na pesquisa em animais, porém
restrito apenas à prática de dissecação (DINIZ; GUILHEM, 2017) (BRASIL, 1979).
DICAS
No ano de 2008, a Lei n° 6.638/1979 foi revogada pela Lei n° 11.794, que
estabelece o uso científico de animais além de definir as punições cabíveis no
caso de violação. Foi instituído a partir de então o Conselho Nacional de Controle
de Experimentação Animal, responsável pela publicação de resoluções e análise de
supostas infrações. Essa regulamentação determinou também a obrigatoriedade
das instituições que utilizavam animais em pesquisas de manterem uma Comissão
de Ética no Uso de Animais com composição multidisciplinar (BRASIL, 2008).
17
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
18
RESUMO DO TÓPICO 2
19
AUTOATIVIDADE
20
UNIDADE 1
TÓPICO 3
CONFLITOS BIOÉTICOS E A
PLURALIDADE
1 INTRODUÇÃO
O reconhecimento da pluralidade e suas nuances morais dentro dos
conflitos existentes é uma das questões centrais da Bioética. Existe então a
necessidade de um acordo mínimo no sistema ético de uma sociedade para a
resolução de um conflito, mesmo diante de concepções morais diferentes entre os
atores (HOGEMANN, 2013).
21
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
22
TÓPICO 3 | CONFLITOS BIOÉTICOS E A PLURALIDADE
23
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
24
TÓPICO 3 | CONFLITOS BIOÉTICOS E A PLURALIDADE
Tal discussão tem grande relevância bioética, pois o que está em jogo
– por trás desta responsabilização frente aos recursos finitos e escassos
– é a tensão entre dois princípios morais: o da justiça social e o da
autonomia individual, considerados no contexto de uma “topologia
administrativa” consistente em procedimentos que se destinam, em
última instância, a finalizar a conduta humana de acordo com um
paradigma econômico que controla o comportamento dos humanos e
tenha em vista o difícil equacionamento entre competição e cooperação.
No início do século XXI, o Estado, que até então tinha a
responsabilidade de reduzir as desigualdades de renda e melhorar
as condições de higiene da população, se torna um coadjuvante neste
processo à medida que a responsabilidade pelo cuidado com a saúde
cabe a cada indivíduo que, diante das informações médicas, deve ser
capaz de mudar seus hábitos de vida (VAZ; BRUNO, 2002). A saúde
e a doença passam, portanto, a ser compreendidas como resultado
do comportamento, e não mais como efeitos das condições de vida;
e o indivíduo – agora supostamente informado – passa a ser o único
responsável pelo cuidado com sua saúde, cabendo ao Estado o controle
para que esta responsabilização seja efetiva
25
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Para o usuário do SUS, que tem a ideia de que a atenção à saúde deve
ser oferecida de forma irrestrita, muitas vezes não fica claro que existe um
racionamento de recursos, o qual é preestabelecido por meio de orçamentos
definidos pelos Poderes Executivos e Legislativos. A maneira que esses recursos
serão alocados fica por conta do Ministério e Secretarias de saúde, contando com
o aval dos Conselhos de Saúde e órgãos de controle social (FORTES, 2008).
A manipulação genética pode envolver riscos a longo prazo até agora não
conhecidos, não se tem claro ainda se as ações desenvolvidas na atualidade podem
prejudicar de alguma forma as gerações após a nossa. Por conta dos enormes
riscos iatrogênicos, é necessário cautela, além de pautar as tomadas de decisão
nessa área sob os princípios da beneficência e autonomia (CLOTET, 2000).
NOTA
DICAS
27
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Toda pessoa com qualquer tipo de fragilidade emocional deve ser tratada
por meio de ações que fortaleçam não apenas sua dignidade, mas também a de
seus familiares. Além do amplo debate sobre seus direitos incluindo os usuários,
comunidade, família e profissionais de saúde.
28
TÓPICO 3 | CONFLITOS BIOÉTICOS E A PLURALIDADE
NOTA
29
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
30
TÓPICO 3 | CONFLITOS BIOÉTICOS E A PLURALIDADE
NOTA
NOTA
31
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
DICAS
Sinopse: um dos mais importantes estudos psicológicos do século XX, Sobre a morte e o
morrer teve origem nos importantes seminários interdisciplinares da Dra. Elisabeth Kübler-
Ross sobre vida, morte e transição.
Nesta obra, que se tornou um clássico, ela explora pela primeira vez os cinco estágios sobre
a morte: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação. Através de trechos
de entrevistas e conversas, a autora proporciona ao leitor um melhor entendimento de
como a morte iminente afeta o paciente, o profissional envolvido e a família do paciente.
FONTE: <https://www.amazon.com.br/Sobre-morte-morrer-enfermeiras-relogiosos-
ebook/dp/B0716J67YB>. Acesso em: 28 abr. 2020.
32
TÓPICO 3 | CONFLITOS BIOÉTICOS E A PLURALIDADE
33
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
34
TÓPICO 3 | CONFLITOS BIOÉTICOS E A PLURALIDADE
35
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
36
TÓPICO 3 | CONFLITOS BIOÉTICOS E A PLURALIDADE
37
RESUMO DO TÓPICO 3
38
AUTOATIVIDADE
28/08/2017
39
O Brasil atingiu um recorde no número de transplantes de coração
em 2016, com 357 procedimentos realizados, mas não tem acompanhado
esse importante desenvolvimento na área. “No Brasil é o contrário. Como
temos pouco acesso a essa tecnologia, a gente vai ao transplante quase
sempre sem esses equipamentos”, diz Jatene.
Por causa disso, ele diz que o paciente precisa ser hospitalizado e
receber grande quantidade de medicação durante o tempo de espera pelo
órgão novo, diferente do que acontece em grandes centros internacionais.
FONTE: <https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2017/08/1913177-no-brasil-
coracoes-artificiais-ainda-sao-pouco-utilizados.shtml>. Acesso em: 28 fev. 2020.
40
UNIDADE 1
TÓPICO 4
41
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
nas questões enfrentadas pelos médicos, porém hoje essa disciplina deve ser
dominada por todas as profissões da área de saúde, pois permeia qualquer
prática, independente do contexto no qual se está inserido. Não por acaso, alguns
Conselhos Profissionais em seus códigos de ética, norteiam as práticas de estudos
envolvendo seres humanos no campo do ensino, pesquisa e produção técnico-
científica (MIRANDA et al., 2013) (COFEN, 2018).
• São diferentes tanto nas funções, composição e normas dos Comitês de Ética
Hospitalares.
• Seu corpo de membros deve ser formado por cientistas, especialistas das
ciências sociais e comunidade.
• É desejável que se estabeleçam na mesma instituição que seus pesquisadores,
facilitando o diálogo sobre as questões éticas.
• Obrigatoriedade de revisão de toda e qualquer pesquisa a ser desenvolvida e
respeito às decisões estabelecidas pelo colegiado.
• A autorização pelo Comitê de Ética para o desenvolvimento da pesquisa
garante que o projeto de pesquisa está conforme.
42
TÓPICO 4 | PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
43
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
44
TÓPICO 4 | PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
45
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
46
TÓPICO 4 | PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
47
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
• PLATAFORMA BRASIL
48
TÓPICO 4 | PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
FONTE: <https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/Relat%C3%B3rio%20CEP%20
FACCAT%202017.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2020.
E
IMPORTANT
50
TÓPICO 4 | PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
LEITURA COMPLEMENTAR
51
UNIDADE 1 | BIOÉTICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Não foi dito aos participantes do estudo de Tuskegee que eles tinham
sífilis, nem dos efeitos desta patologia. O diagnóstico dado era de “sangue ruim”.
Esta denominação era a mesma utilizada pelos eugenistas norte-americanos, no
final da década de 1920, para justificar a esterilização de pessoas portadoras de
deficiências.
52
TÓPICO 4 | PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS
53
RESUMO DO TÓPICO 4
CHAMADA
54
AUTOATIVIDADE
55
56
UNIDADE 2
BIOESTATÍSTICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA
1 INTRODUÇÃO
Desde os primórdios de nossa sociedade existe a necessidade de atribuir
grandezas a recursos existentes. Com base nisso, as operações estatísticas
primitivas mantinham sua atenção no conhecimento sobre a população por meio
de censos. O mais antigo registro sobre essa prática remonta do Egito Antigo há
3050 a.C., em que Heródoto necessitou inferir sobre a quantidade de recursos
humanos e econômicos para a construção das pirâmides (SANTOS, 2018).
59
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
ATENCAO
60
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA
61
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
TUROS
ESTUDOS FU
62
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA
63
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
eventos possíveis (como jogar uma moeda) e os eventos favoráveis (dar cara, por
exemplo). Matematicamente, podemos descrever essa equação como (VIEIRA,
2015):
64
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA
ŶŶŶℵ
A regra n° 2, por sua vez, trata dos eventos dependentes, onde a ocorrência
de A impacta diretamente na ocorrência de B (probabilidade condicional), como
uma pessoa imunizada tem uma menor probabilidade de ter uma doença. Esse
valor é calculado com a expressão (MORETTIN, 2013):
Ŷ
Ŷ
Ŷ
• Utilizando a primeira regra, temos a probabilidade de ter uma nova lesão com
base no cálculo:
65
RESUMO DO TÓPICO 1
• Existem diversas linhas investigativas que podem ser traçadas pelo uso da
bioestatística: redução e sintetização de dados, inferência para outros conjuntos
de dados, identificação de relações entre conjuntos de dados, classificação e
discriminação e agrupamento de dados.
66
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – V – F – V.
b) ( ) V – V – V – F – V.
c) ( ) V – F – F – F – F.
d) ( ) F – V – F – V – F.
67
68
UNIDADE 2 TÓPICO 2
BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E
INFERENCIAL
1 INTRODUÇÃO
Por mais que um processo decisório seja influenciado pelo entendimento
subjetivo, é inegável que os números e valores têm um peso importante neste
momento. Um estudo estatístico permite que um universo ou população seja
estudada por meio de características em comum e seu uso vai da pesquisa
científica até a escolha da roupa conforme a previsão do tempo (JOAQUIM, 2012).
2 BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA
Conceitualmente, a bioestatística descritiva permite que várias medidas
provenientes de dados coletados sejam resumidas e compreendidas com maior
facilidade. Dentro desta modalidade, destacam-se as medidas de tendência
central que apresentam os dados de forma condensadas através de tabelas e
determinam um valor central que represente um conjunto de dados que varia
entre si (CALLEGARI-JACQUES, 2007). Vejamos algumas delas a seguir.
69
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
Nem sempre os dados necessários para obter a média são fechados, mas
podem estar descritos dentro de faixas. Nestes casos, a média aritmética será a
multiplicação do número de elementos dentro daquela faixa multiplicada pelo
ponto médio desta, que somadas a todas as outras, é dividida pelo total da
amostra. Para um melhor entendimento, leia o exemplo a seguir (PINTO, 2019).
Durante a coleta de dados de seu trabalho de conclusão de curso, um acadêmico
de fisioterapia levantou entre outros dados a média salarial dos participantes de
acordo com as seguintes faixas:
2.2 MEDIANA
Quando estudamos sobre a média aritmética foi perceptível que os dados
não precisam estar necessariamente organizados para o seu cálculo, porém
o cálculo da mediana estabelece a posição central dos dados e, para isso, eles
têm que estar em ordem crescente ou decrescente. A mediana permite dividir a
amostra em dois grupos, que quando o número de elementos é ímpar o valor de
posição central é a mediana e no caso de conjunto de elementos pares é o valor
entre os dois números centrais (VIEIRA, 2015):
70
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
2.3 MODA
Em um conjunto de dados ordenados, o valor que aparece com maior
frequência é chamado moda. É possível existir mais de uma moda, quando
números diferentes se repetem na mesma quantidade de vezes, bem como podem
existir situações em que não é possível determiná-la (PINTO, 2019).
71
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
Grupo A:
Média = 45 anos
Mediana = 45 anos
Moda = 45 anos
As = 45-45 = 0 (distribuição simétrica)
Grupo B:
Média = 47,3 anos
Mediana = 34,12 anos
Moda = 55 anos
As= 47,30-55 = -7,69 (distribuição assimétrica negativa)
Grupo C:
Média = 42,69 anos
Mediana = 26,62 anos
Moda = 35 anos
As = 42,69-35 = 7,69 (distribuição assimétrica positiva)
72
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
240 = a cada 300 alunos que ingressam na faculdade 240 são do sexo feminino ou 0,8 ou 80%
300
RESUMO
[...]
73
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
FONTE: FREITAS, P. F. et al. Desigualdade social nas taxas de cesariana em primíparas no Rio
Grande do Sul. Revista de Saúde Pública, v. 39, p. 761-767, 2005.
ŶŶ
74
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
3 ESTATÍSTICA INFERENCIAL
A inferência estatística permite que tiremos conclusões a respeito de
uma população com base em estudos realizados com amostras escolhidas
aleatoriamente. Qualquer pesquisa que trabalhe apenas uma parte da população
não é totalmente exata, mas se aproxima o máximo possível com o cálculo da
margem de erros (REIS et al., 2015).
75
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
3.2 CORRELAÇÃO
Não é incomum percebermos a relação de causa e efeito entre duas
grandezas, como: tabagismo e câncer de pulmão, tempo elevado de uso de
intubação orotraqueal e a ocorrência de traqueomalácia ou então o diâmetro da
cintura abdominal e o risco cardiovascular. A partir dessa ideia, podemos afirmar
que duas grandezas têm correlação quando o aumento ou decréscimo de uma
(variável independente) tem impacto direto no aumento ou decréscimo da outra
(variável dependente) (SILVA, 2018).
76
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
CONJUNTO A
X Y XY X² Y²
1 2 2 1 4
2 0 0 4 0
3 6 18 9 36
4 3 12 16 9
5 9 45 25 81
6 4 24 36 16
7 10 70 49 100
8 8 64 64 64
9 12 108 81 144
10 8 80 100 64
55 62 423 385 518
FONTE: Adaptado de Vieira (2015)
ℵ
ℵŶ
ℵ
ℵ ℵ ℵ
ℵℵ ℵ ℵ
ℵℵ ℵ
ℵ ℵ ℵ
ℵ
ℵ ℵ
E
IMPORTANT
78
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
Ŷ
ŶŶ
ℵŶ ŶŶ
79
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
80
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
Prevalência Pontual = 30+15 = 0,05 ou 5:100 crianças com diarreia aguda (a cada 100, 5 tiveram diarreia)
850
81
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
82
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
SITUAÇÃO REAL
DECISÃO TOMADA
H0 é verdadeira H0 é falsa
Não rejeitar H0 Decisão correta Erro tipo II
Rejeitar H0 Erro tipo I Decisão correta
FONTE: Adaptado de Silva (2018)
83
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
demonstra que existe uma diferença entre os grupos, mas não o quanto, menos
ainda traduz se essa diferença é tão intensa ao ponto de trocarmos a terapêutica
(SILVA, 2013).
TUROS
ESTUDOS FU
DESFECHO
TIPO DE CAMPO TOTAL % DE ISC
COM ISC SEM ISC
Campos descartáveis 20 80 100 20%
Campos de tecido 20 280 300 6,67%
Total 40 29 400
FONTE: Adaptado de Silva (2018)
84
TÓPICO 2 | BIOESTATÍSTICA DESCRITIVA E INFERENCIAL
Sua primeira providência foi procurar um hotel. Queria um bom hotel. Não
um hotel caro, pois viveria de reservas por algum tempo. Mas tampouco queria
um hotel excessivamente barato, a ponto de tornar penosos aqueles primeiros
dias na cidade.
Pediu um táxi e foi para o hotel mais próximo cuja diária não diferia muito do
preço médio da cidade. Lá foi bem recepcionado. Achou o hotel excessivamente
luxuoso para um hotel de preço médio. Mal pôs suas bagagens no quarto, saiu
em busca do novo...
Mas seu semblante sofreu uma pequena mudança ao ver anúncios de hotéis.
A maioria com preços bem abaixo do que estava pagando. Alguns poucos
custavam os E $ 1.000,00, e outros poucos bem mais do que isso.
Sua aura anestesiada daria pouco espaço para sentimentos como indignação.
Mas isso não o impediu de ir ao balcão de informações questionar a atendente.
Assimétrio, assim como qualquer outro ser humano, detestava a sensação de
ser enganado.
A atendente não estava mais lá. Havia um rapaz em seu lugar. Assimétrio
explicou a situação e pediu esclarecimentos sobre a indevida recomendação
que recebera.
85
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
Entendo sua dúvida. Se tivesse pedido a ela o valor mais frequente de diárias de
hotéis, ou seja, a moda das diárias, ela provavelmente teria-lhe recomendado
um hotel de E $ 250,00. Se o senhor tivesse pedido o valor mediano das diárias,
ela teria recomendado um hotel de aproximadamente E $ 500,00. Mas a média
das diárias são exatos E $ 1.000,00. Isto porque temos alguns hotéis de luxo,
cujas diárias são valores extremos que elevam consideravelmente a média.
Não satisfeito com a explicação, mas sem argumentos objetivos, Assimétrio
desistiu da discussão. Partiu rumo ao hotel com a convicção de que no dia
seguinte iria procurar um hotel abaixo do valor mediano, e de que de agora em
diante teria que se preocupar com as diferenças entre moda, média e mediana.
86
RESUMO DO TÓPICO 2
87
AUTOATIVIDADE
c) -3; 12; 9; 6; 6; 9; 2
GRUPO 2: As= 0
4 Calcule a amplitude do conjunto de dado: [55; 43; 78; 201; 35; 78; 96, 49].
88
UNIDADE 2 TÓPICO 3
POPULAÇÕES E AMOSTRAGEM
1 INTRODUÇÃO
Quando temos uma população com um número alto de indivíduos para
o teste de uma hipótese existem limitações financeiras e físicas para a coleta de
dados junto a todos os participantes elegíveis. Neste contexto, o pesquisador
utiliza-se da técnica de amostragem que consiste em coletar uma porção de
elementos representativos de uma população, ou seja, o número da amostra deve
refletir um cenário amplo. Lembrando que quando levantamos dados de uma
população por completo, denomina-se censo (GLANTZ, 2014).
O uso do termo “população”, por vezes, pode causar certa confusão, pois
na bioestatística temos dois tipos, sendo a primeira chamada de estatística comum,
caracterizada por qualquer grupo de pessoas ou coisas, por exemplo: grupo de
pessoas que vivem na cidade de São Paulo e são soropositivas ou população de
hospitais do Vale do Itajaí que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde
(SUS). O segundo grupo é denominado população estatística que se concentra
em características de pessoas ou coisas, negros diagnosticados com melanoma ou
hospitais do Vale do Itajaí que prestam atendimento para o SUS e não atingiram
a meta de atendimentos (BLAIR; TAYLOR, 2013).
89
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
E
IMPORTANT
Diversos programas podem ser utilizados como ferramenta para auxílio nos
cálculos estatísticos, porém os mais usados na área de saúde são Excel, SPSS e R.
2 TAMANHO AMOSTRAL
O processo de seleção de uma amostra é chamado de amostragem e sua
característica básica é a sua representatividade frente à população estudada.
Existem seis fases no decorrer da amostragem: definição da população, definição
de variáveis a serem pesquisadas, escolha do método de amostragem, inspeção e
formatação de dados (SILVA, 2013).
90
TÓPICO 3 | POPULAÇÕES E AMOSTRAGEM
91
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
• Qual a margem de erro ele permitirá que seu estudo tenha? Essa determinação
é importante, pois ele poderá inferir sobre o comportamento da variável na
população. Se ao final do estudo, o pesquisador encontrou um percentual de
63% de alunos com atividades práticas realizadas na amostra e seu estudo
aceita até ± 5% de margem de erro, a população deve ter entre 58% e 68%.
• Qual o nível de confiança? Por uma casualidade, pode ser que o pesquisador
levante uma amostra pouco representativa. Ao pensar nesta possibilidade, ele
admite que a cada 20 amostras uma possa estar errada, ou seja, a probabilidade
de isto acontecer é 19/20 = 0,95 (intervalo de confiança de 95%).
• Qual o resultado espera obter? No artigo lido pelo professor, estima-se que 45%
a 60% dos alunos não tinham acesso a todas as atividades práticas necessárias
a sua formação. Com base nestes dados, ele estima que 55% dos alunos de sua
instituição passem pelo mesmo problema.
Ŷ Ŷ
92
TÓPICO 3 | POPULAÇÕES E AMOSTRAGEM
Lembrando que:
93
RESUMO DO TÓPICO 3
94
AUTOATIVIDADE
95
96
UNIDADE 2
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
O uso de gráficos pela estatística foi uma prática liderada por Tukey em
1977, fortalecido pelo apelo visual que facilita o entendimento da informação a
ser transmitida de forma mais simples do que a apresentação de dados numéricos
em sumários (MORETTIN; BUSSAB, 2013).
2 TABELAS E GRÁFICOS
Os dados de um estudo podem ser registrados em fichas, blocos de
anotações ou computadores, porém, para que seja melhor entendido e visualizado
uma grande quantidade pelo leitor, é necessário que estes estejam organizados
em tabelas ou gráficos (BUENO, 2015).
97
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
FONTE: A autora
98
TÓPICO 4 | ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS
2.1 GRÁFICOS
A descrição e visualização de dados pode ser auxiliada por gráficos,
entretanto, dependendo do perfil da informação que o pesquisador deseja
apresentar, alguns diagramas não facilitam o entendimento dos resultados, por
exemplo um gráfico de pizza não é a melhor escolha ilustração de uma variável
modificada no decorrer de vários anos, porém cabe ressaltar que não se faz
necessária a construção de gráficos quando poucas palavras expressam de forma
clara a informação (OLIVEIRA FILHO, 2015).
99
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
FONTE: A autora
FONTE: A autora
100
TÓPICO 4 | ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS
FONTE: A autora
101
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
FONTE: A autora
2.1.5 Histograma
O histograma é entendido como uma representação gráfica que possui
barras paralelas unidas que apresentam intervalos de uma determinada classe,
e que tem a área determinada pela frequência, seja ela absoluta ou relativa. Este
modelo é aplicável para variáveis contínuas ou discretas, principalmente quando
temos grandes amostras, pois permite a condensação dos dados (VIEIRA, 2015).
102
TÓPICO 4 | ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS
• O Grupo 2 obteve menor mediana (60 mg/dl- linha que corta o retângulo),
porém apresentou dados mais afastados (limite mínimo = 47 mg/dl e limite
máximo = 250).
103
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
FONTE: A autora
NOTA
FONTE: A autora
105
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
106
TÓPICO 4 | ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS
107
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
108
TÓPICO 4 | ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS
O PODER DA AMOSTRA
109
UNIDADE 2 | BIOESTATÍSTICA
CONCLUSÕES
110
TÓPICO 4 | ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS
FONTE: CONCEIÇÃO, M. J. da. Leitura crítica dos dados estatísticos em trabalhos científicos.
Revista Brasileira de Anestesiologia, Campinas, v. 58, n. 3, p. 260-266, 2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942008000300009. Acesso
em: 2 mar. 2020.
111
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
112
AUTOATIVIDADE
a) Gráfico de Pizza
FONTE: A autora
b) Gráfico de Barras
FONTE: <https://estatisticasqn.webnode.pt/_files/200000065-b1c22b3b4d/GBH.jpg>.
Acesso em: 27 abr. 2020.
113
c) Gráfico de Linha
FONTE: <https://educa.ibge.gov.br/images/educa/jovens/materiais-estudo/2018_11_22_
graf_linhas_ex1.jpg>. Acesso em: 27 abr. 2020.
d) Diagrama de Pareto
FONTE: <https://blogdaqualidade.com.br/app/uploads/2012/09/Grafico-pareto-5-610x366.
jpg>. Acesso em: 27 abr. 2020.
114
e) Histograma
FONTE: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/83/Histograma1.
svg/468px-Histograma1.svg.png>. Acesso em: 27 abr. 2020.
f) Diagrama de Caixas
g) Diagrama de Dispersão
FONTE: <https://support.minitab.com/pt-br/minitab/18/scatterplot_example_4col.png>.
Acesso em: 27 abr. 2020.
115
116
UNIDADE 3
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
117
118
UNIDADE 3
TÓPICO 1
BASES CONCEITUAIS DA
PROMOÇÃO DA SAÚDE
1 INTRODUÇÃO
Iniciamos este tópico com algumas perguntas importantes, de modo que
você reflita sobre suas concepções com relação ao que seria o ensino: existe apenas
uma forma de ensinar? Existe apenas uma forma de aprender? Como saber se
o conhecimento oferecido é de fato importante ao ouvinte? Como aumentar
as chances de aprendizagem pelo aluno? O que é mais importante: ensinar ou
aprender?
119
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
dos Estados Unidos foi sugerido que o desejo de fugir dos negros escravizados
era uma “doença” chamada “drapetomania”, que deveria ser tratada com açoites
(SCLIAR, 2007).
DICAS
120
TÓPICO 1 | BASES CONCEITUAIS DA PROMOÇÃO DA SAÚDE
ATENCAO
NOTA
• Saúde do idoso.
• Câncer de colo de útero e de mama.
• Mortalidade infantil e materna.
• Doenças emergentes e endemias, com ênfase da dengue, hanseníase, tuberculose,
malária e influenza.
• Promoção da saúde.
• Atenção básica à saúde.
121
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
122
TÓPICO 1 | BASES CONCEITUAIS DA PROMOÇÃO DA SAÚDE
coletivo não são ouvidos, gerando projetos falhos e que não atendem à demanda
real da população (PAIVA; VAN STRALEN; COSTA, 2014).
Apesar de hoje existirem mais de 5800 Conselhos de Saúde pelo país, ainda
se percebe uma participação tímida da comunidade. Em geral, ocorre o sentimento
de desinteresse pelas instâncias participativas, o que pode ser traduzido como
um descrédito dos usuários, que enfraquece o propósito dos órgãos. Existem
ainda denúncias de irregularidade no funcionamento desses fóruns, o que não é
incomum até em países desenvolvidos, onde o envolvimento de grande parte da
população ainda é um desafio (BISPO JÚNIOR; MARTINS, 2014).
NOTA
• 50% de usuários.
• 25% de trabalhadores de Saúde.
• 25% de representação de governo, de prestadores de serviços privados conveniados ou
sem fins lucrativos.
• Saúde não pode ser entendida como apenas ausência de doença, mas um
estado de completo bem-estar físico, mental e social.
124
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V, F, F, V.
b) ( ) F, V, V, F.
c) ( ) V, V, V, F.
d) ( ) F, V, F, V.
125
126
UNIDADE 3
TÓPICO 2
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A
METODOLOGIA FREIREANA
1 INTRODUÇÃO
A história da educação em nosso país esteve intimamente ligada à
percepção que uma classe dominante tinha sobre os demais indivíduos. Isso se
mostra claro quando consideramos as questões étnico-raciais, em que índios e
negros eram vistos como “seres” de menor valor. Partindo desse ponto de vista,
se o povo não europeu não era visto com dignidade e respeito, fica evidente
que desde o processo de catequização dos índios pelos jesuítas o professor não
aprende nada com o aluno, ele apenas deposita todo o conhecimento que ele
julga ser necessário (BRIGHENTE, 2016).
127
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
TUROS
ESTUDOS FU
128
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A METODOLOGIA FREIREANA
130
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A METODOLOGIA FREIREANA
131
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
E
IMPORTANT
Após fazer um levantamento sobre as famílias com crianças em sua área, ele conseguiu
traçar um perfil: famílias com 2 a 3 crianças, moradores da zona rural conhecida pela
produção de tomate, baixa renda e com Ensino Fundamental incompleto.
E
IMPORTANT
132
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A METODOLOGIA FREIREANA
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
133
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
E
IMPORTANT
Com essa experiência eles entenderam o que melhor funcionava para aquela população.
Eles se conectavam mais quando as atividades tinham apelo visual. No início dos debates
ficavam tímidos, sendo necessário fazer algumas atividades de descontração. Outro ponto
crucial foi que quando agendadas as reuniões no clube de mães, o número de participantes
era maior em relação às realizadas no posto de saúde.
E
IMPORTANT
134
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A METODOLOGIA FREIREANA
135
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DICAS
Acadêmico, indicamos o livro Paulo Freire: uma história de vida, de Ana Maria
Araújo Freire, da Editora Paz e Terra.
Sinopse: obra com fotos e documentos inéditos sobre a trajetória de Paulo Freire. Nesta
biografia do Patrono da Educação brasileira, a educadora Ana Maria Araújo Freire oferece
ao público uma visão única sobre vida, a obra e o legado de Paulo Freire para as próximas
gerações de todo o mundo. Desde a infância em Recife até a maturidade em São Paulo,
os leitores poderão acompanhar a trajetória de um dos pensadores mais respeitados
internacionalmente. A família, os amigos, os educandos, a participação política, nada
escapa a essa biografia. A edição de capa dura reúne fotos e documentos inéditos, além
de encarte com manuscritos de poemas escritos por Paulo Freire em diferentes momentos
de sua vida e algumas das fichas de cultura, centrais para o “Método de Alfabetização Paulo
Freire”, desenhadas por Francisco Brennand.
FONTE: <https://www.leitura.com.br/produto/paulo-freire-uma-historia-de-vida-34909>.
Acesso em: 4 mar. 2020.
Veja bem, este método não entende que os padrões e gostos de uma
classe dominante (opressor) sejam impostos a um outro grupo (oprimido),
criando um diálogo vertical que entenda as pessoas como maior e menor valor,
esse pensamento impede o desenvolvimento da autonomia de todas as classes e
transformação social positiva (FREIRE, 1983).
136
TÓPICO 2 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A METODOLOGIA FREIREANA
apesar dessa concepção, o foco do educador deve ser buscar soluções sociais para
problemas individuais e não apenas trazer soluções individuais para conflitos
sociais (HEIDEMANN et al., 2010).
Um ponto crucial a ser entendido nas ideias do educador é que não existe
professor sem o aluno. Essa afirmação pode parecer um pouco óbvia à primeira
vista, mas Paulo Freire entende que ensinar não é apenas transferir conhecimento,
o que seria uma das bases da “educação bancária”, mas cria possibilidades de
construção de conhecimento, pois, ao passo que ensina, o professor aprende
e quem aprende também ensina. Durante a relação de ensino existe uma
mutualidade que se não desenvolvida corre o risco de se tornar autoritária e
suscitar a passividade entre os sujeitos. De modo contrário, o encontro entre o
profissional de saúde e a comunidade deve incitar interesse crescente sobre os
temas trabalhados, permitindo que a curiosidade aflore (FREIRE, 1996).
137
RESUMO DO TÓPICO 2
138
AUTOATIVIDADE
139
140
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Independente da área de atuação de sua escolha, seja você professor,
gestor ou profissional assistencial, em algum momento entrará em contato com
profissionais em formação. Estes podem ser acadêmicos em atividades teóricas
ou práticas, estagiários, residentes ou pesquisadores de pós-graduação. O
enfermeiro, por exemplo, tem a oportunidade de ser um agente transformador
da realidade da assistência à saúde não apenas de sua categoria, mas da
equipe multiprofissional e deve estar preparado para esse processo de ensino e
aprendizagem, possibilitando a melhoria do cuidado prestado em todos os seus
aspectos, inclusive na educação em saúde.
141
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
142
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
143
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Por anos o ensino na área de saúde tem focado na relação entre mestre
e aprendiz, em que o mais antigo e experiente passa de forma verticalizada o
conhecimento para alguém que inicia na prática profissional. Considerando as
técnicas de ensino e aprendizagem tradicionais, podemos relacioná-las a um
determinado contexto histórico, cumprindo bem aquilo que se propunham.
Imagine as antigas parteiras, elas passavam o conhecimento muitas vezes de mãe
para filha, permitindo que essa atividade não morresse, pois aquelas que um
dia foram auxiliares e seguiram os passos da mulher mais experiente, após um
período, teriam autonomia para atuar e ensinariam a próxima geração (SIMON
et al., 2014).
No ano de 1910, foi lançado o Medical Education in the United States and
Canada – A Report to the Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching,
também conhecido como relatório Flexner, um marco na reforma das escolas
médicas não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo (PAGLIOSA;
ROS, 2008). Sobre o impacto positivo e negativo deste documento, Almeida et al.
(2018, p. 1358) escreveram:
144
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
145
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
3.1 GAMIFICAÇÃO
O pesquisador britânico Nick Pelling foi o primeiro a usar o termo
gamificação, que nada mais é que a utilização de jogos para atividades que
não estão no contexto de jogos, como a educação em saúde. Nesses sistemas,
são atribuídas pontuações e recompensas, que proporcionam o aumento do
engajamento de um grupo. Por ser focada nas pessoas, essa estratégia consegue
motivar e criar o sentimento e a participação (ALVES; MINHO; DINIZ, 2014).
146
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
comum quando o jogador passa a vez para o outro. Todos esses sentimentos e
desejos causam motivação e engajamento, porém, nos Ambientes Virtuais de
Aprendizagem (AVA) o uso é relativamente recente (KLOCK et al., 2015).
DICAS
147
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DICAS
148
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
DICAS
O tutor deve estar atento para que o conhecimento prévio não seja
descartado, e que sem a separação da teoria e prática, o aluno consiga ir muito
além do currículo a ser trabalhado, mas promover o “pensamento fora da caixa”
e não apenas absorver um conteúdo de uma educação diretiva, porém propiciar
a construção por meio de várias fontes: livros, artigos, internet, experiência de
outros e sua própria história (CAMPOS; RIBEIRO; DEPES, 2014).
149
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DICAS
150
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Trabalhar com conceitos abstratos, em especial nas fases iniciais dos cursos
de saúde é sempre um desafio, mas o uso do peer instruction pode auxiliar os
professores e alunos neste momento delicado. Lembrando que esta metodologia
tem baixo custo e pode também ser utilizada nas ações de educação em saúde.
DICAS
3.6 SIMULAÇÕES
O método de simulação tem chamado a atenção de diversos cursos que
trabalham diretamente com atividades práticas. Segundo Oliveira, Prado e
Kempfer (2014, p. 488), ela é definida como “situação ou lugar criado para permitir
que um grupo de pessoas experimente a representação de um acontecimento
real, com o propósito de praticar, aprender, avaliar ou entender sistemas ou ações
humanas”.
Hoje os alunos têm acesso a recursos tecnológicos que permitem que sejam
desenvolvidas suas competências antes de entrarem em contato pela primeira vez
com o paciente, tornando a formação crítica, criativa e ética (OLIVEIRA; PRADO;
KEMPFER, 2014).
151
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DICAS
152
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Educação permanente, para Benito et al. (2012), pode ser descrita como um
processo de educação contínua que promove a superação pessoal e profissional.
A ação de educar no local de trabalho qualifica e reafirma os valores para uma
prática segura e de qualidade de um indivíduo ou grupo de profissionais.
153
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
154
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Ao fim das reflexões contidas nessa unidade, fica claro que o processo
educativo é inerente ao profissional de saúde e indissociável da prática diária,
independente do contexto. O entendimento sobre as várias possibilidades dentro
da educação em saúde permite ao profissional o desenvolvimento da criatividade
com assertividade nas ações de promoção da saúde e, consequentemente, forma
usuários autônomos que se entendem como corresponsáveis no desafio de se
manterem saudáveis e sujeitos sociais que podem transformar sua realidade com
a ajuda da educação.
155
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
LEITURA COMPLEMENTAR
Do ponto de vista da práxis teórica, um dos aspectos que logo salta aos
olhos na PO diz respeito ao diálogo plural e profícuo que Freire mantém com
diversas tradições de pensamento. Com efeito, sem desconsiderar o fato de seu
solo fértil, no qual suas ideias e ideais vicejaram, ter sido cultivado especialmente
pela semeadura do materialismo histórico-dialético de inspiração hegeliana (ex.:
Lukács), ele também se nutriu do grande manancial cultural da hermenêutica
filosófica (ex.: Buber), do existencialismo (ex.: Sartre), da Escola de Frankfurt (ex.:
Fromm) e do pensamento pós-colonial (ex.: Fanon); sem contar o pensamento
teológico progressista (ex.: Chenu), o pensamento social brasileiro (ex.: Álvaro
Vieira Pinto) e tantas outras correntes libertadoras. Vale notar: Freire dialoga
com o velho ‘Mundo de Sofia’ europeu e de alhures sem lhe ser subserviente
ou se colocar na condição de subalterno, no sentido pejorativo dos opressores;
ele não faz reconstruções conceituais do pensamento dos ‘outros’, quaisquer
que sejam eles, como um fim em si mesmo, senão, criativamente, apropria-se de
suas ideias, de modo libertário porque é responsável e respeitoso, com o intuito
de enriquecer sua própria livre leitura do livro do mundo social em que está
situado, na condição de brasileiro e latino-americano, visando a sua radical e
total transformação. O mais significativo e original àquela altura: ao longo da
obra, Freire refere várias das falas proferidas pelas pessoas que ele ajudara a se
alfabetizar – em sua maioria, camponeses –, atitude que se prova plenamente
condizente com a ideia basilar subjacente à noção de ‘pedagogia do oprimido’,
uma ‘filosofia da práxis’, por assim dizer, em perspectiva dialógica.
156
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
157
UNIDADE 3 | EDUCAÇÃO EM SAÚDE
158
TÓPICO 3 | EDUCAÇÃO NA SAÚDE: INTEGRAÇÃO, ENSINO E SERVIÇO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
159
RESUMO DO TÓPICO 3
CHAMADA
160
AUTOATIVIDADE
(1) Simulações.
(2) Peer Instruction.
(3) Aprendizagem baseada em problemas.
(4) Sala de aula invertida.
(5) Aprendizagem baseada em projetos.
(6) Gamificação.
2 Escolha uma metodologia ativa e planeje uma atividade que poderia ser
desenvolvida em sala de aula com seus colegas. O tema central dos debates
deve ser aspectos éticos dos alunos em campo de estágio e seus desafios.
161
162
REFERÊNCIAS
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163
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3, p. 361-375, 2016.
164
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Social/Health & Social Change, v. 5, n. 3, p. 42-48, 2014. Disponível em:
http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/
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BRASIL. CNS. Resolução n° 466/2012: normas para pesquisas envolvendo
seres humanos. 2012. Brasília: Associação Médica Mundial – Declaração
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Documentos/Pesquisa/CEP/DECLARAO-DE-HELSINQUE.pdf. Acesso em: 28
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