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ANA MARIA DE

LIMA SOARES.
RELACIONAMENTO
PROFESSORA E
PSICÓLOGA.
INTERPESSOAL EM
C

CRP 05/51310 ENFERMAGEM.


INTRODUÇÃO.

As relações interpessoais desenvolvem-se em decorrência do processo de interação. Na interação humana: tudo que
acontece no relacionamento interpessoal procede de duas fontes: EU e OUTRO ( S). As relações interpessoais da equipe
de enfermagem em seu ambiente de trabalho, trata- se da relação mutua de objetivos em conjunto com todos equipe de
trabalho com o propósito de chegar a boa interação entre as partes, ou seja, para o boa funcionalidade das funções de
todos os componentes.
É importante se relaciona- se?
É preciso ter ciência ao se relacionar é muito importante porque todo ser humano sente necessidade básica de se
sentir aceito, querido, desejado, valoroso, legitimado e importante. Carecemos tanto disso que praticamente vivemos
para isso: nossas escolhas são baseadas em nossas crenças em atingir estes objetivos.

Estudos realizados pelo M.I.T. (Instituto de Tecnologia de Massachussets) relatam a importância das relações
interpessoais para a qualidade de vida pessoal e profissional, o indivíduo que conhece bem seus sentimentos e emoções
consegue se expressar melhor e manter uma rede de relacionamentos relacionada a sua área de atuação equilibrada e
amistosa.
Forças que restringem o relacionamento interpessoal.

• Vaidade – ela tem o poder de mexer com os egos. Este fato pode ocorrer nas famílias, das empresas e das
instituições de Governamentais e Ongs. Precisamos cuidar de nossos atos e de nossas palavras. A vaidade seria o
orgulho, a indiferença, en­deu­sa­men­to do eu, em outras palavras, a pessoa se ver como autossuficiente.
• Apatia - apesar de ser um sentimento, é também uma forma de atitude: a atitude da indiferença, da
despreocupação, do desencantamento e do desapego. Tal atitude suga tanto suas energias que você se sente
letárgico, apático, muitas vezes “paralisado”, sem vontade de fazer o que precisa fazer.
*Letárgico - fraqueza generalizada e indisposição para realização das atividades diárias.
Forças que restringem o relacionamento
interpessoal.
• Dependência- O vício é um transtorno biopsicossocial caracterizado pelo uso repetitivo em um comportamento de
extrema necessidade do outro, a ponto de não ter autonomia para suas atividades. Isso pode prejudicar a si mesmo e aos
outros.
• Timidez - seria um estado, condição ou característica de acanhamento excessivo,
qualidade de quem é fraco, frouxo. A timidez é o medo experienciado por muitos indivíduos diante de pessoas
desconhecidas ou situações novas.
• Manipulação- é um tipo de influência social que visa mudar o comportamento ou a percepção dos outros por meio de
táticas indiretas, enganosas ou dissimuladas. Ao promover os interesses do manipulador, muitas vezes à custa de outro,
tais métodos podem ser considerados exploratórios e desonestos.
• A valorização dos relacionamentos interpessoais vem gerando forças no perfil organizacional das organizações.
Onde que se busca nos profissionais a experiencia técnica dar- se destaque habilidades comportamentais,
flexibilidade, inteligência emocional, criatividade, etc.
• Nas relações interpessoais sempre busque: boas ideias, boas propostas, não combater com as pessoas, priorize
sempre as ideias e informações que colaborem para os aspectos positivos.
O que é comunicação terapêutica?
• A comunicação enfermeiro-paciente é designada como comunicação terapêutica, porque tem a alvo de afeiçoar-se e
atender as necessidades de saúde do paciente e contribuir para melhorar o exercício em enfermagem.
• O relacionamento terapêutico constitui-se em uma processo em cuidado na enfermagem que permite o entendimento
das experiências de vida do paciente, o estímulo à sua conhecimento na tomada das decisões terapêuticas e o
reconhecimento de paciente e enfermeiro enquanto seres humanos dotados de saberes próprios, para resultar no
trabalho de qualidade.
Fases do Relacionamento de acordo com Stuart & Laraia (2002).
• Há quatro fases seqüênciais do relacionamento entre o (a) enfermeiro (a) e o paciente:

• 1. Fase de Pré- interação: explorar seus próprios sentimentos, fantasias e medos, analisando seus pontos fortes e
suas limitações profissionais. Obter dados sobre o paciente, quando possível. Planejar o primeiro encontro com o
paciente.
• 2. Fase introdutória ou de orientação: determinar o motivo pelo qual o paciente procurou ajuda, estabelecer
confiança, aceitação e comunicação franca, explorar os pensamentos, os sentimentos e as ações do cliente
identificando os problemas, definir objetivos com o paciente, bem como, estabelecer acordo mútuo para incluir
nomes, funções, responsabilidades, expectativas, finalidade, local de encontro, condições para o término e
confidencialidade.
Fases do Relacionamento de acordo com Stuart & Laraia (2002).
• 3. Fase de trabalho: investigar os estressores relevantes, promover o desenvolvimento do paciente e o uso de
mecanismos de adequação construtivos, discutir e superar os comportamentos de resistência.

• 4. Fase de encerramento: estabelecer a realidade da separação, rever o progresso da terapia e o alcance dos
objetivos, explorar mutuamente os sentimentos de rejeição, perda, tristeza e raiva ajudá-lo transferir para suas
interações com os outros o que aprendeu no relacionamento, enfermeiro (a) – paciente.
Superação dos impasses terapêuticos.


• Para superar os impasses terapêuticos, o enfermeiro deve-se estar preparado à exposição de sentimentos e
emoções intensos dentro do relacionamento entre enfermeiro (a) e paciente. De inicio, o profissional deve
reconhecer os impasses e comportamentos que indicam sua existência, então refletir e esclarecer o sentimento,
enfocando de maneira mais objetiva possível o que está acontecendo.

• Por fim, os objetivos do relacionamento e as áreas de necessidade e de problemas do paciente são revistas. Isso,
provavelmente ajudará no desenvolver de um pacto terapêutico compatível com o processo do relacionamento entre
ambos.
Referencias bibliográficas:
Facchini LA. Desempenho do PSF no Sul e Nordeste do Brasil: avaliação institucional e epidemiológica da
Atenção Básica à Saúde. Ciênc. saúde coletiva 2006; 11(3): 669-681.

TAYLOR, Cecelia Monat. Fundamentos de Enfermagem Psiquiátrica. 13ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1992.

Ribeiro MR, Pires D, Blank VL. A teorização sobre o processo de trabalho em saúde como instrumental para análise
do trabalho no Programa Saúde da Família. Cad Saúde Pública 2004; 20(2): 438-446.

STUART, G.W & LARAIA, M.T Enfermagem psiquiátricas 4 ed.. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso
editores 2002.
• contato:

E-mails: psicologiaamls@gmail.com ou profpsianamaria@gmail.com

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