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“Uma situação de comunicação vocal entre duas pessoas (a two-group) mais ou menos voluntariamente
integradas em um padrão terapeuta-cliente, que se desenvolve progressivamente com o propósito de
elucidar formas características de vida das pessoas entrevistadas, e vividas por elas como particularmente
penosas ou especialmente valiosas, e de cuja elucidação ela espera tirar algum benefício”.
Tavares (2002, p. 75) mostra que o manejo correto da entrevista permite a manifestação da subjetividade do
sujeito, possibilitando ao profissional:
“Acesso amplo e profundo ao outro, a seu modo de se estruturar e de se relacionar, mais do que qualquer outro
método de coleta de informações.
Por exemplo, a entrevista é a técnica de avaliação que pode mais facilmente se adaptar às variações individuais e
de contexto para atender às necessidades colocadas por uma grande diversidade de situações clínicas e para
tornar explícitas particularidades que escapam a outros procedimentos.
Por meio dela, pode-se testar limites, confrontar, contrapor e buscar esclarecimentos, exemplos e contextos para
as respostas do sujeito.
Essa adaptabilidade coloca a entrevista clínica em um lugar de destaque inigualável entre as técnicas de
avaliação”.
“A entrevista inicial é:
Ocampo (1987) ainda aponta que, durante a entrevista inicial, é crucial observar:
• As ansiedades predominantes;
• As condutas defensivas;
O enquadre é uma das tarefas centrais do psicólogo que conduz uma entrevista. Trata-se da combinação entre
esse profissional e o paciente quanto às bases que nortearão todo o processo psicoterápico.
Toda e qualquer alteração no contrato feito com o paciente não pode prejudicá-lo, tampouco o psicólogo.
Freud (1895)
Ocampo (1987) chama a atenção dos psicólogos para um aspecto fundamental da entrevista, que é descobrir:
• O grau de aceitação, por parte dos pais e do paciente, daquele que se revela ser o ponto de maior
urgência;
Característica da entrevista.