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Culturas Perenes
Profª Rachel Soares Ramos
2018
Copyright © UNIASSELVI 2018
Elaboração:
Profª Rachel Soares Ramos
630.81
R175cRamos, Rachel Soares
Cadeia produtiva de culturas perenes / Rachel Soares Ramos. Indaial:
UNIASSELVI, 2018.
210 p. : il.
ISBN 978-85-515-0144-3
1.Agricultura - Brasil.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
A agricultura, com usos de insumos, máquinas e cultivares superiores
tem resultado em produtividades nunca antes vistas.
III
O cafeeiro, atualmente, é o principal produto agrícola na balança
comercial brasileira. A cultura tem papel de destaque tanto na grande
quanto na pequena propriedade, contribuindo de forma relevante na
renda de diversas famílias e cidades do interior do país. Neste sentido, a
pesquisa e a extensão são fundamentais para aumentar a produtividade e a
sustentabilidade das lavouras pelo país afora.
Bons Estudos
IV
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA........................................................... 1
VII
3.2.1 Aspectos morfológicos............................................................................................................ 43
3.2.2. Etapas da embriogênese somática........................................................................................ 44
3.2.3 Reguladores de crescimento.................................................................................................. 45
4 TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA .................................................................................................... 45
4.1 PLANTAS TRANSGÊNICAS.......................................................................................................... 46
4.2. POTENCIAL DE APLICAÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA DE
PLANTAS....................................................................................................................................... 46
4.2.1 Melhoramento genético.......................................................................................................... 46
4.2.2 Produção de metabolitos secundários.................................................................................. 47
4.2.3 Pesquisa básica......................................................................................................................... 47
4.3 GENES MARCADORES ................................................................................................................. 47
4.3.1 Genes marcadores de seleção................................................................................................. 48
4.3.2 Genes repórteres...................................................................................................................... 49
4.3.3 Etapas da transformação........................................................................................................ 49
4.3.3.1 Identificação, clonagem e isolamento do gene........................................................ 50
4.3.3.2 Métodos de transformação ....................................................................................... 50
4.3.3.2.1 Transformação mediada por Agrobacterium............................................. 50
4.3.3.2.2 Biobalística..................................................................................................... 52
4.3.3.2.3 Eletroporação................................................................................................ 53
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 54
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 61
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 63
VIII
10.1 EXEMPLO DE SAFS EM CAFEEIROS........................................................................................ 87
11 SISTEMAS DE CULTIVO: PLANTIO DO CAFÉ ORGÂNICO............................................... 87
11.1 SISTEMAS DE CULTIVO: PLANTIO DO CAFÉ ORGÂNICO.............................................. 89
11.2 CONVERSÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO CONVENCIONAL PARA O
SISTEMA ORGÂNICO DO CAFÉ.............................................................................................. 89
11.3 ADUBAÇÃO ORGÂNICA UTILIZADA NA LAVOURA DE CAFÉ.................................... 90
11.4 CONTROLE DE PRAGAS NO SISTEMA ORGÂNICO......................................................... 90
11.5 CONTROLE DE DOENÇAS NO SISTEMA ORGÂNICO...................................................... 91
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 92
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 99
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 101
IX
3.1 MANEJO DE PRAGAS NA CULTURA DA BANANEIRA..................................................... 139
3.2 MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DA BANANEIRA.................................................. 140
3.3 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA BANANEIRA........................... 141
4 CICLO DA CULTURA........................................................................................................................ 141
5 MANEJO DA IRRIGAÇÃO............................................................................................................... 142
5.1 IRRIGAÇÃO POR SULCOS.......................................................................................................... 142
5.2 IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO CONVENCIONAL SUB-COPA............................................. 143
5.3 MICROASPERSÃO......................................................................................................................... 144
6 COLHEITA E PÓS-COLHEITA......................................................................................................... 145
7 CUSTO DE PRODUÇÃO .................................................................................................................. 145
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 148
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 150
X
3.4 ESPAÇAMENTO E PLANTIO . ...................................................................................................176
3.5 EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMÁTICAS.......................................................................................... 177
3.6 PRODUÇÃO DE MUDAS............................................................................................................. 178
3.6.1 Tipos de mudas...................................................................................................................... 178
3.6.2 Plantas matrizes..................................................................................................................... 179
4 MANEJO CULTURAL ....................................................................................................................... 180
4.1 MANEJO DA PODA NOS CITROS............................................................................................. 180
4.2 PODA DE FORMAÇÃO E CONDUÇÃO................................................................................... 180
4.3 PODA DE LIMPEZA...................................................................................................................... 180
4.4 PODA DE REDUÇÃO DE COPA................................................................................................. 181
4.5 PODA DE REJUVENESCIMENTO.............................................................................................. 181
4.6 MANEJO DE DOENÇAS DOS CITROS...................................................................................... 181
4.7 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS DOS CITROS .............................................................. 183
4.8 MANEJO DE PRAGAS DOS CITROS ........................................................................................ 183
5 COLHEITA E PÓS-COLHEITA......................................................................................................... 183
6 COMERCIALIZAÇÃO....................................................................................................................... 184
7 CUSTO DE PRODUÇÃO E VIABILIDADE ECONÔMICA...................................................... 184
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 187
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 190
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 192
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 193
XI
XII
UNIDADE 1
CONCEITOS GERAIS DE
AGRICULTURA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que a agricultura passou por milênios de evoluções isoladas,
que culminaram com grande diversidade de sistemas fundiários em todo o
planeta. O cultivo agrícola não surgiu como um passe de mágica, em que o homem,
de caçador e coletor, passa a ser agricultor. As diferentes populações humanas
domesticaram certas espécies por razões, fins e usos diversos (OLIVEIRA JR., 1989).
3
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
4
TÓPICO 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
1 – Chinês
2 – Indiano
2a – Indo-Malaio
3 – Asiático Central
4 – Oriente Próximo
5 – Mediterrâneo
6 – Abissínio ou Etíope
7 – Mexicano do Sul e Centro-Americano
8 – Sul-Americano
8a – Chiloé
8b – Brasil e Paraguai
5
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
6
TÓPICO 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
7
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
com Campos (2011) foi devido a vários fatores, como a introdução de máquinas
agrícolas, o uso intensivo de insumos, a substituição de culturas e a expansão da
pecuária, atrelado ao pacote tecnológico, com número reduzido de mão de obra.
Silva e Botelho (2014) citam que a transformação da agricultura em atividade
industrial foi possível devido ao progresso tecnológico.
• Êxodo rural. A população urbana passou de 31,2% para 44,7% de 1940 a 1960.
Em 1980 a população urbana era de 67,6% e em 2000 passou para 81,2%.
• Exclusão de grande parte dos agricultores. Os pequenos agricultores, a maioria
localizados no Nordeste, obtêm baixa renda da propriedade rural, têm baixo
rendimento agrícola, principalmente devido à dificuldade em obter crédito.
• Muitos agricultores ficaram à margem do processo tecnológico. Estes
agricultores têm baixa renda e consequentemente baixo poder de crédito, o
que inviabiliza a modernização da agricultura e os ganhos em produtividade,
para atender aos grandes mercados consumidores.
9
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
dos fatores escassos e mais caros, por outros mais abundantes e mais baratos,
e assim, haveria aumento da produtividade. Essa transformação se deu com
a Revolução Verde, em que grandes empresas transnacionais participam da
transformação dos sistemas de cultivo e dos sistemas criatórios e ocorre também
a transição do trabalho livre, no sistema de colonato, para o trabalho assalariado
(SUZUKI, 2007).
10
TÓPICO 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
O agricultor tem uma relação particular com a terra, que além de ser seu
local de trabalho é também sua moradia. Neste local, a diversidade produtiva é
outra característica marcante.
11
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
12
TÓPICO 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
13
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
Propriedade Indústria de
Pré-Beneficiamento Beneficiamento Transformação
Insumos
Mercado Externo
Mercado Interno
Tecnologia
Mercado
Consumidor
14
TÓPICO 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
DICAS
15
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
16
• De acordo com a Lei n° 11.326/2006, o agricultor familiar é aquele que pratica
atividades no meio rural, possui área de até quatro módulos fiscais, utiliza
mão de obra da própria família e a renda familiar é vinculada ao próprio
estabelecimento.
17
AUTOATIVIDADE
1 Analise as afirmativas:
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
O melhoramento de plantas é a arte e a ciência de melhorar geneticamente
plantas para o benefício da humanidade (BORÉM; MIRANDA, 2009). Como
ciência, depende do conhecimento de diversas áreas, como Genética, Estatística,
Agronomia, Fitopatologia, Entomologia e outras. Além disso, depende da
habilidade, intuição e experiência do melhorista (BORÉM et al., 2002).
• Aumentar a produtividade.
• Aumentar a qualidade ou a quantidade de proteínas, óleos, vitaminas, minerais.
• Melhorar a qualidade pós-colheita.
• Obter cultivares resistentes às doenças e às pragas.
• Aumentar a tolerância às condições adversas de clima ou solo.
• Criar novos produtos com alto valor agregado.
• Produzir alimentos seguros, energia renovável e biofábricas.
• Introduzir caracteres exóticos para produção de biofármacos, resistência a
herbicidas e outros produtos.
19
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
20
TÓPICO 2 | MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
FONTE: A autora
3 BANCOS DE GERMOPLASMA
A maioria das espécies cultivadas em determinada nação não são nativas. O
intercâmbio de espécies entre países e centros de pesquisa contribui para aumentar
a diversidade e variabilidade das espécies cultivadas.
21
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
O crescimento lento pode ser limitado, devido ao fato de não ser muito
seguro para sistemas de células não organizadas e calos, além disso, as condições
não são consideradas suficientemente estáveis para a conservação de germoplasma
a longo prazo, mesmo para a conservação de explantes de parte aérea (IBPGR, 1983).
22
TÓPICO 2 | MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
23
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
24
TÓPICO 2 | MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
Banco de
germoplasma
Aquisição
Coleção Linhagens
Expedição
Nacional melhoradas
Multiplicação
Quarentena
Casa de
vegetação
Campo
Multiplicação/
Caracterização
Campo
Rejuvenecimento
Conservação
Banco de Distribuição
Dados semestes/catálogo
Programa de
Outros bancos
Melhoramento
5 MÉTODOS DE MELHORAMENTO
Uma das premissas no programa de melhoramento de plantas é a
execução de um planejamento. A partir da análise da demanda do produto pelo
consumidor, a aceitação do produtor e o interesse da indústria devem definir os
objetivos em curto, médio e longo prazo. Além disso, o melhorista deve conduzir
experimentos preliminares e conhecer a planta, seu modo de reprodução, o tipo
de fecundação, conhecer a herança das características, a influência do ambiente
na expressão gênica e outras informações importantes.
26
TÓPICO 2 | MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
A
FONTE: Bruckner e Junior (2008)
27
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
Etapa 1
Etapa 2
Etapa 3
↓
Ensaios Comparativos
↓
VARIEDADE
28
TÓPICO 2 | MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
29
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
5.5 RETROCRUZAMENTO
No método de retrocruzamento ocorrem vários cruzamentos de progênie
de duas cultivares. A cultivar que participa apenas do cruzamento inicial, por
exemplo, a cultivar B, é o genitor doador ou não recorrente. A cultivar utilizada
nos cruzamentos repetidos, por exemplo, a cultivar A, é o genitor recorrente.
30
TÓPICO 2 | MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
Caso sejam utilizados genitores doadores com baixo mérito agrícola, como
acessos de bancos de germoplasma ou tipos silvestres, deve-se realizar vários
retrocruzamentos. No entanto, se forem utilizadas cultivares agronomicamente
superiores, como genitores doadores, o número de retrocruzamentos será menor,
pois não há a necessidade de recuperação integral do genitor recorrente (BORÉM;
MIRANDA, 2009).
Geração % recorrente
F1 50
RC1 75
RC2 87,5
RC3 93,75
RC4 96,875
31
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
32
TÓPICO 2 | MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
33
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
DICAS
34
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Antes do início dos cruzamentos devem ser definidos os locais para avaliação
dos genótipos, a região a ser avaliada e a interação genótipo x ambiente.
35
AUTOATIVIDADE
1 Analise as afirmativas:
36
UNIDADE 1
TÓPICO 3
BIOTECNOLOGIA VEGETAL
1 INTRODUÇÃO
A biotecnologia pode ser definida como a manipulação de microrganismos,
plantas e animais com o objetivo de obter processos e produtos de interesse.
2 MARCADORES MOLECULARES
Marcadores moleculares são quaisquer alterações que podem ser
observadas, que sejam herdáveis e que diferenciem dois ou mais indivíduos.
Estes marcadores podem ser fenotípicos, bioquímicos ou genéticos.
37
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
Além disso, de acordo com Faleiro (2007), para realizar a análise dos
marcadores moleculares o primeiro passo é a codificação dos fragmentos
moleculares. Estes podem ser dados binários, como no caso dos marcadores
dominantes ou dados de coincidência alélica, como nos marcadores codominantes.
Segue a descrição destes marcadores:
38
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
39
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
Microssatélites
Vantagens
• É codominante e antialélico.
• É uma técnica com análise robusta.
• É transferível, assim, é muito utilizado para testes de paternidade e análise
forense em humanos.
Desvantagens
40
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
3 CULTURA DE TECIDOS
Dentre as técnicas biotecnológicas, a propagação de plantas in vitro tem
atraído a atenção do setor agrícola.
3.1 MICROPROPAGAÇÃO
Aplicações da cultura de tecidos (CT):
41
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
42
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
43
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
44
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
Diversas auxinas têm sido utilizadas para a indução. Dentre elas destacam-
se o 2,4-D (ácido 2,4-diclorofenoxiacético), Dicamba (ácido 3,6-dicloroanísico),
ANA (ácido naftalenoacético), Picloram (ácido 4-amino-3,5,6-tricloropicolínico),
CPA (ácido 2,4,5-clorofenoxiacético). Estas substâncias desempenham papel
importante na fase de indução, pois são eficientes na expressão da desdiferenciação
e rediferenciação das células dos explantes e, por essa razão, têm sido utilizadas
para a indução de várias espécies vegetais (FEHÉR; PASTERNAK; DUDITS, 2003).
4 TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA
A transformação genética de plantas consiste na inserção de um gene,
previamente caracterizado quanto à sua sequência nucleotídica, em células
vegetais embriogênicas ou meristemáticas e a subsequente regeneração de plantas
adultas e férteis. A transformação genética via A. tumefaciens tem sido o principal
vetor de transgene para as espécies florestais, como eucalipto e coníferas. Resulta
em um padrão menos fragmentado de inserção gênica, o que facilita os estudos
de herança e análise das relações gene-genótipo.
45
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
46
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
47
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
48
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
• Gene luc: este gene codifica para a luciferase de Photinus pyralis (vagalume) e
tem sido utilizado como gene repórter em plantas (OW et al., 1986). A luciferase
catalisa a reação de oxidação da luciferina, na presença de ATP, com produção
de luz verde-amarela, cujo pico de emissão está a 560 nm e pode ser realizado
por meio de autorradiografia. Esse teste é considerado sensível.
• Gene uidA ou GUS: este gene foi isolado de Escherichia coli. O gene codifica
para a β-glucuronidase (GUS), uma hidrolase que catalisa a clivagem de vários
β-glucuronídios disponíveis no mercado, como substratos espectrofotométricos,
fluorimétricos e histoquímicos (LACORTE, 1998).
• Gene gfp: a GFP pode ser ligada a proteínas de interesse, formando proteínas
de fusão (CHEN et al., 2002), sem que ocorra alteração nas suas propriedades
fluorescentes ou na função biológica (KAIN et al., 1995). A atividade do gene
pode ser monitorada in vivo e assim as proteínas fluorescentes são utilizadas
para determinar a localização e a dinâmica de proteínas e para avaliar a
capacidade de expressão de diferentes promotores.
49
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
50
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
Cocultivo de
Cortes de discos foliares discos foliares com
bactérias
Regeneração
Regeneração de planta de brotos com
transgênica transgene, em meio
de seleção
FONTE: A autora
51
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
4.3.3.2.2 Biobalística
O método de biobalística, ou aceleração de partículas, consiste na
aceleração de partículas com 0,2 a 3 µm de diâmetro, que atravessam a parede
celular e a membrana plasmática da planta, de forma não letal, carreando
substâncias, como DNA, RNA ou proteínas para o interior da célula (SANFORD,
1988). Estas substâncias são dissociadas e integradas ao genoma do receptor
(RECH; ARAGÃO, 1998). Este método tem sido mais utilizado para introduzir
moléculas de DNA nas formas circulares ou linear.
Vantagens da biobalística
Desvantagens da biobalística
4.3.3.2.3 Eletroporação
A eletroporação é uma técnica que consiste em empregar campos elétricos
de intensidade controlada e curto espaço de tempo a uma mistura de DNA e
protoplastos (BRASILEIRO; DUSI, 1999). Assim, aumenta-se a permeabilidade
da membrana, o que possibilita a entrada do gene exógeno (LINSEY; JONES,
1990). Caso o choque não for muito intenso, o fenômeno pode se reverter e a
membrana retorna ao seu estado inicial, sendo que os protoplastos contendo o
DNA permanecem viáveis.
Vantagens
Desvantagens
DICAS
Acesse os links indicados, neles você encontrará leituras que contribuirão com
o aprendizado.
<http://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,transgenico-e-seguro--dizem-
cientistas-dos-estados-unidos,10000051955>;
<http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1065090-5603,00-PLANTA+TRANSGENICA+
PODE+PRODUZIR+SUBSTANCIA+CONTRA+O+HIV+DIZ+ESTUDO.html>;
<http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/02/130207transgenicoslistatp.shtml>;
<http://www.uel.br/pessoal/rogerio/genetica/textos/plantastransgenicas.PDF>;
<http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/openaccess/9788521211150/18.pdf>.
53
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
54
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
A Revolução Agrícola
55
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
O Melhoramento de Plantas
57
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
58
TÓPICO 3 | BIOTECNOLOGIA VEGETAL
59
UNIDADE 1 | CONCEITOS GERAIS DE AGRICULTURA
CONCLUSÃO
60
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
61
• Os genes marcadores são responsáveis pela síntese de fatores que permitem a
identificação ou seleção das células transformadas.
62
AUTOATIVIDADE
63
64
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. No decorrer da unidade você en-
contrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
65
66
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
O cafeeiro pertence à família Rubiaceae e ao gênero Coffea. Este gênero
tem 104 espécies. Destas, duas espécies têm importância comercial, Coffea arabica
e Coffea canéfora (SAKIYMA, 2015).
67
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
2 CULTIVARES
Por meio do melhoramento do cafeeiro, a cafeicultura tem tido grande
desenvolvimento agronômico e tecnológico. A obtenção de cultivares portadores
de elevado potencial produtivo é uma das características desejadas.
69
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Mundo Novo
70
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
Icatu Vermelho
Catuaí Vermelho
AC 125 RN
IAPAR 59
71
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
IAPAR 107
Araponga MG1
Com relação à altitude, o café pode ser cultivado entre 400 e 1.200 m. O
café conilon é cultivado em regiões baixas, abaixo dos 500 metros de altitude
(FERRÃO et al., 2007). No entanto, altitudes abaixo de 400 m e temperaturas
elevadas e longos períodos de seca podem reduzir a produtividade da lavoura.
Em regiões com altitudes acima de 1.000 m podem ocorrer ventos frios, que
podem prejudicar as plantações. Estes problemas podem ser minimizados com o
plantio de quebra-ventos, sistemas de consórcio, arborização do cafezal e outros
sistemas de proteção.
Caso haja plantas mortas, defeituosas, com baixo vigor, pode-se realizar o
plantio para substituí-las, 30 dias após o plantio.
5 IMPLANTAÇÃO DA LAVOURA
No planejamento da implantação da lavoura de café deve-se verificar
o espaçamento de plantio que será utilizado. O número de plantas por hectare
influencia na produtividade e nos custos de produção. Alguns fatores devem
ser considerados ao decidir sobre o espaçamento. São eles: tamanho da lavoura,
mão de obra disponível, topografia do terreno, solo, clima, cultivar e sistema de
cultivo que será utilizado.
74
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
6 PRODUÇÃO DE MUDAS
Um dos fatores mais importantes para obter sucesso nas lavouras de café
é a produção de mudas sadias e bem desenvolvidas.
• As regas devem ser periódicas. Nos primeiros dias são diárias e posteriormente
mais espaçadas.
78
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
ETc = Kt.Kc.ECA,
Em que:
ETc = Evapotranspiração da cultura
Kt = Coeficiente de tanque
Kc = Coeficiente da cultura
ECA = Evapotranspiração de água do Tanque Classe A (mm/dia).
79
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Fases de desenvolvimento do
I II II IV V VI VII VIII
cafeeiro
Kc 0,45 0,5 0,55 0,6 0,67 0,75 0,82 0,9
FONTE: Adaptado de Moura et al. (2007)
80
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
8.1.1 Recepa
A recepa é uma poda drástica, pois remove totalmente a copa do cafeeiro,
deixam-se aproximadamente 30 cm de tronco. A vantagem deste tipo de poda é
que a recepa baixa renova a lavoura (MOURA et al., 2007).
Desvantagens
8.1.2 Decote
O decote é caracterizado por ser uma poda alta, de altura variável. Com isso
elimina-se a parte superior da planta. Recomenda-se essa poda para cafezais com
início de fechamento, onde não ocorreu a perda da saia; plantas depauperadas,
com ataque de pragas e doenças; lavouras com plantas altas e com ramos pouco
ramificados e para problemas de cinturamento. Nesse tipo de poda não ocorre
perda significativa da produção (MARTINEZ; TOMAZ; SAKIYAMA, 2007).
Vantagens
• Renovar a lavoura.
• É uma poda mais simples e menos onerosa em comparação à recepa.
• Facilita a colheita manual e mecânica.
• Facilita os tratos culturais e fitossanitários.
8.1.3 Esqueletamento
O esqueletamento é um tipo de decote, com 1,6 a 2 m de altura e um
corte dos ramos laterais, de maneira que os ramos plagiotrópicos fiquem a 20
cm no topo da planta e 50 cm em sua base. A planta fica com formato cônico.
É considerada uma poda drástica e causa a morte de mais de 80% do sistema
radicular. Esta poda não é recomendada para plantas que perderam muitos
ramos laterais (MOURA et al., 2007).
81
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Vantagens
Desvantagens
8.1.4 Capação
Nesta poda elimina-se apenas as gemas terminais dos ramos verticais,
quando o cafeeiro atinge 1,8 a 2,9 m de altura. Vários ramos ladrões se formam
na ponta da haste ortotrópica, o que restaura o crescimento da planta. Neste caso,
recomenda-se fazer um novo corte 10 a 20 cm do corte anterior, no ano seguinte
(MARTINEZ; TOMAZ; SAKIYAMA, 2007).
Vantagens
• Planta com tamanho fixo, pois a planta não tem a gema terminal dos ramos
ortotrópicos.
• A colheita mecanizada é facilitada.
Desvantagens
8.1.5 Desponte
O desponte consiste na restauração do crescimento dos ramos laterais,
numa altura de 120 cm. O desponte estimula a formação de ramos laterais
secundários e terciários. Elimina-se porções dos ramos produtivos, deixando
aproximadamente 30 cm no topo e 100 cm na base do cafeeiro (MARTINEZ;
TOMAZ; SAKIYAMA, 2007).
82
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
83
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
84
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
85
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
86
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
Outra sugestão seria o uso de grevílea (Gevilea robusta). Esta espécie possui
sistema radicular profundo e pode contribuir para o aumento da disponibilidade
hídrica em regiões com longos períodos de estiagem (MATSUMOTO; VIANA, 2004).
Diante das considerações acima, percebe-se que os SAFs são boa alternativa
para o produtor rural. O consórcio deve ser corretamente planejado, com a escolha
e manejo adequado das espécies para arborização. A avaliação das espécies, a
densidade de plantio, o tipo de solo, o regime térmico e hídrico da região e outras
variáveis devem ser consideradas para realizar a arborização dos cafeeiros.
FONTE: A autora
88
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
89
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
(N) e duas com adubo orgânico. No terceiro ano, as três aplicações de cobertura
serão de adubo orgânico. Dessa forma, no quinto ano, este talho poderá receber
o certificado de orgânico, considerando que todos os outros critérios foram
atendidos (GUIMARAES et al., 2002).
90
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
91
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
DICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
[...]
• Introdução.
• Seleção de Plantas Individuais Seguida de Teste de Progênie.
• Método Genealógico.
• Retrocruzamento.
92
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
Mundo Novo
Acaiá
Catuaí Vermelho
Catuaí Amarelo
Icatu Vermelho
93
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Icatu Amarelo
Catucaí Amarelo
Catucaí Vermelho
Bourbon Amarelo
94
TÓPICO 1 | A CULTURA DO CAFEEIRO (Coffea spp.)
Rubi
Topázio
Oeiras MG 6851
Paraíso MG H 419-1
95
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
IAPAR 59
Palma 1 e Palma 2
MELHORAMENTO DE C. CANEPHORA
‘Emcapa 8111’
‘Emcapa 8121’
‘Emcapa 8131’
98
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• O café conilon pode ser dividido em dois grupos: café robusta e café conilon.
• O plantio das mudas deve ocorrer no mês de outubro, caso não tenha irrigação.
• A capina nas fileiras, aplicação de herbicidas nas ruas, capina nas fileiras e
roçagem nas ruas, capinas nas fileiras e uso de grade ou enxada rotativa em
pequena profundidade nas ruas são utilizadas para evitar que as plantas
daninhas se desenvolvam no cafezal.
99
• Vários cuidados devem ser tomados com as mudas no viveiro, como: evitar
pragas, doenças e plantas daninhas na área, aplicação de fertilizantes, retirada
de mudas em excesso e sistema de irrigação.
• A poda é uma prática importante no cafezal, pois contribui para eliminar ramos
velhos e acelerar a renovação de ramos pouco produtivos.
100
AUTOATIVIDADE
101
102
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
O gênero Eucalyptus tem quase 730 espécies, por isso se adapta a vários
ambientes.
103
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Eucalyptus camaldulensis
A árvore é caracterizada por ser tortuosa, com madeira densa e com cerne
diferenciado, além de ter boa rebrota.
Eucalyptus citriodora
Eucalyptus cloeziana
Eucalyptus dunnii
Eucalyptus grandis
104
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
Eucalyptus saligna
Eucalyptus urophylla
105
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
106
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
4 IMPLANTAÇÃO
Na etapa de implantação, diversas atividades devem ser realizadas antes
do plantio para o sucesso do empreendimento. Dentre eles: o combate às formigas,
verificar áreas para armazenamento das mudas, verificar a qualidade das mudas,
preparo do terreno, a adubação, o espaçamento, métodos de plantio e o replantio.
a. Combate às formigas
107
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
b. Preparo do terreno
c. Adubação
d. Plantio
e. Plantio
108
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
f. Replantio
a. Limpeza da área
b. Poda ou Desrama
109
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
c. Desbaste
d. Métodos de desbaste
4.2 EXPLORAÇÃO
A exploração é a fase em que o eucalipto iniciará o seu retorno financeiro,
pois é quando há o corte da madeira para o fim a que se destina. O site Ambiente
Florestal (2000-2017) descreve as principais etapas que devem ser conduzidas na
etapa de exploração:
110
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
a. Idade de corte
c. Época de corte
d. Altura de Corte
111
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
g. Gradagens
Isso deve ser feito no período quente e chuvoso, para garantir o crescimento
da brotação. Conforme o tamanho da cepa, deixa-se a seguinte quantidade de
brotos:
5 SISTEMAS AGROFLORESTAIS
O sistema agrossilvipastoril consiste no uso integrado e simultâneo da
terra para fins de produção florestal, agrícola e pecuária. Assim, numa mesma
área é possível o cultivo de árvores, em consórcio com culturas agrícolas ou com
a pecuária.
1. Formigas cortadeiras
113
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
2. Cupins
3. Lagartas desfolhadoras
114
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
O controle desta praga florestal pode ser feito utilizando inimigos naturais,
Deopalpus sp. (Diptera, Tachinidae).
4. Besouro amarelo
115
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Sintomas
Controle
2. Cancro
116
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
Sintomas
Controle
7 COLHEITA E PÓS-COLHEITA
A colheita do eucalipto depende do objetivo final da madeira e do
espaçamento de plantio. Quanto menor o espaçamento, mais cedo o eucalipto
deve ser cortado, para não reduzir a produtividade.
117
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
• O anelamento deve ser realizado com a árvore em pé, utilizando o corte de 1/3
do raio ao longo de toda a seção circular da árvore, o que corresponde à região
do alburno, na altura de 20 cm acima da seção de corte.
• Recomenda-se realizar o direcionamento da queda das árvores, evitando que
umas caiam sobre as outras.
• Deve-se evitar choques e pancadas, oriundos de operações mecanizadas de
arraste, empilhamento, carga e descarga.
• O fornecimento de toras longas, no comprimento múltiplo das necessidades
dos processadores de madeira, o que evita o ressecamento e rachaduras nos
topos das toras.
• Deve-se realizar o anelamento nas duas extremidades da tora, antes do
desdobro.
• Recomenda-se reduzir, ao máximo, o tempo entre a derrubada e o desdobro.
• Para postes e dormentes, utilizar conectores metálicos, pressionando as
extremidades para evitar as rachaduras.
• É interessante aplicar impermeabilizantes nos topos das toras, como uma
mistura de breu e parafina, o que evita o ressecamento excessivo das
extremidades.
• Deve-se utilizar equipamentos que reduzam a velocidade de queda da árvore.
8 FOMENTO FLORESTAL
O fomento florestal é um programa que estimula o reflorestamento em
pequenas e médias propriedades rurais. Neste programa existem dois atores
principais: a empresa florestal, que garante o suprimento de madeira, sem
a necessidade de maiores investimentos na aquisição da terra, e o produtor
rural, que pela diversificação de sua propriedade pode aproveitar melhor sua
propriedade, utilizar melhor a mão de obra durante o ano, e assim aumentar a
renda da propriedade.
118
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
119
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
DICAS
PAIVA, Haroldo Nogueira de; JACOVINE, Laércio Antônio Gonçalves; TRINDADE, Celso.
Cultivo de Eucalipto. Viçosa: Aprenda Fácil, 2011.
120
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
LEITURA COMPLEMENTAR
Produção de Mudas
Plantio
121
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Preparo do terreno
Espaçamento
122
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
Métodos de Plantio
Tratos Culturais
Limpeza
Combate às formigas
Replantio
Tratos Silviculturais
Poda ou Desrama
123
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
galhos vivos causam menores prejuízos que os deixados por galhos mortos. Estes
constituem sérios defeitos na madeira serrada.
Desbaste
124
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
Métodos de desbaste
Exploração
Idade de corte
125
UNIDADE 2 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Época de corte
Altura de Corte
O vigor das brotações do eucalipto está ligado com o diâmetro das cepas.
O número de brotos aumenta à medida que o diâmetro das cepas aumenta.
Manejo da Brotação
Gradagens
126
TÓPICO 2 | A CULTURA DO EUCALIPTO (Eucalyptus spp.)
Isso deve ser feito no período quente e chuvoso, para garantir o crescimento
da brotação. Conforme o tamanho da cepa, deixa-se a seguinte quantidade de brotos:
Interplantio
127
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
128
• Consiste em usar de forma simultânea a terra para fins de produção florestal,
agrícola e pecuária.
129
AUTOATIVIDADE
130
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você en-
contrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
131
132
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
A banana (Musa spp.) pertence à família musácea e tem como provável
centro de origem a Ásia. É uma fruta amplamente consumida em todo o mundo
devido ao alto valor nutricional e energético, principalmente por ser rica em
carboidratos, vitaminas, minerais e água (BORGES; SOUZA, 2004).
2 CULTIVARES
Podem ser encontradas diversas cultivares de banana no mercado, porém,
para iniciar um plantio comercial da bananeira deve-se levar em consideração
alguns critérios para escolha correta da variedade, fatores como preferência do
mercado consumidor, porte da planta, boa adaptação ao local de cultivo, tolerância
a pragas, doenças e fatores abióticos, assim como seu tempo de prateleira devem
sempre ser observados, a fim de se obter sucesso na atividade (MARINHO, 2013).
133
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Constituição
Grupo Subgrupo Variedade
genômica
Diploide Acuminata ------ AA Ouro
Caipira e
Triploide Acuminata ------ AA
São Tomé
Nanica
Nanicão
Triploide Acuminata Cavendish AAA Williams
Naine
Grande
Tap Maeo
Triploide Híbrido 2A 1B ------ AAB Maçã
Mysore
Prata
Prata Anã
Triploide Híbrido 2A 1B Prata AAB
Branca
Pacovan
Terra
Triploide Híbrido 2A 1B Terra AAB
Terrinha
Figo cinza
Triploide Híbrido 1A 2B Figo ABB
Figo vermelho
Bucanero
Tetraploide Acuminata ------ AAAA FHIA-17
FHIA-18
Pioneira
Platina
Tetraploide Híbrido ------ AAAB Conquista
Ouro-da-Mata Maravilha
Princesa
*A = genoma Acuminata e B = genoma de Balbisiana.
134
TÓPICO 1 | A CULTURA DA BANANEIRA (Musa spp.)
135
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
136
TÓPICO 1 | A CULTURA DA BANANEIRA (Musa spp.)
A análise de solo deve ser realizada antes da aração, se a área for preparada
apenas com aração profunda, ou após a gradagem final, se for feita a subsolagem
(PEREIRA et al., 2007).
3 MANEJO CULTURAL
Buscando sempre diminuir a interferência de agentes bióticos na produção,
lança-se mão de algumas estratégias que culminem na formação de um ambiente
mais favorável ao desenvolvimento das plantas. Na cultura da bananeira
podemos destacar as seguintes ações: capina, desbaste, desfolha, escoramento,
ensacamento de cachos e controle de pragas e doenças.
Lima, Alves e Silveira (2012) indicam que as práticas devem ser realizadas
da seguinte maneira:
138
TÓPICO 1 | A CULTURA DA BANANEIRA (Musa spp.)
b. Utilização de iscas
As iscas atraem os insetos, pois exercem atração ou substâncias voláteis
presentes no rizoma e pseudocaule. Após a coleta do cacho, o pseudocaule pode
ser empregado para obtenção de iscas tipo queijo e tipo telha (MESQUITA, 2003).
c. Variedades resistentes
A resistência de plantas a insetos é considerada a estratégia mais segura
e durável para o controle de C. sordidus. Alguns genótipos têm certa resistência
à infestação, e apresentam diferenças quanto ao desenvolvimento, sobrevivência
e atratividade para a ovoposição (MESQUITA, 2003). Um dos mecanismos de
resistência em genótipos diploides de bananeira pode ser a dureza do rizoma.
Cultivares como terra, d´angola, nanica e nanicão requerem maior intensidade de
manejo com relação a essa praga.
d. Controle biológico
O controle da broca-da-bananeira pode ser realizado com a distribuição
do fungo Beauveria bassiana, um parasita natural da broca-da-bananeira. Iscas têm
139
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
sido utilizadas para aplicação desse fungo em campo, fazendo-se uma suspensão
do inóculo e distribuindo por meio de pulverizações sobre a superfície cortada
das iscas.
e. Controle químico
As práticas de controle químico devem ser utilizadas com outras práticas
de manejo. A imersão das mudas em calda inseticida, a aplicação de inseticida
na cova de plantio e a utilização de inseticidas nas iscas de pseudocaule são
práticas que podem ser adotadas. Para o controle específico da broca recomenda-
se a distribuição do defensivo localizado próximo à touceira, circundando
completamente as plantas, que deverão ser protegidas, cobrindo uma faixa de
10-15 cm de largura.
140
TÓPICO 1 | A CULTURA DA BANANEIRA (Musa spp.)
4 CICLO DA CULTURA
O ciclo de cultivo da bananeira pode variar de 200 a aproximadamente 430
dias, esse tempo depende da variedade, luminosidade, temperatura e altitude. A
luminosidade tem influência direta no desenvolvimento da planta. Dentro do
141
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
grupo Cavendish, por exemplo, o ciclo da planta pode variar de 8,5 a 14 meses,
dependendo se a planta recebe uma boa incidência de luz ou é cultivada sob
sombreamento (LIMA; ALVES; SILVEIRA, 2012).
5 MANEJO DA IRRIGAÇÃO
A irrigação é de suma importância para a bananicultura, pois a cultura da
bananeira requer água em grande quantidade e disponível no solo, distribuído
ao longo do ciclo. Caso ocorram desbalanços na aplicação de água, podem
ocorrer desequilíbrios nutricionais, o que acarreta redução do desenvolvimento
e da produção (PEREIRA et al., 2007). Precipitações entre 100 e 180 mm/mês é
considerado suficiente (COSTA; MAENO; ALBUQUERQUE, 1999).
Apesar da bananeira ser formada por 85% de água, a planta não suporta
lençol freático alto e solo encharcado. Essas condições causam prejuízos diretos
com relação à produção da cultura. O uso da cobertura morta contribui para
manter a umidade do solo.
142
TÓPICO 1 | A CULTURA DA BANANEIRA (Musa spp.)
Vantagens
Desvantagens
Vantagens
143
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
Desvantagens
5.3 MICROASPERSÃO
Nesse sistema, a água é aplicada em pequenos jatos na superfície do solo,
próximo das plantas, em pequena intensidade e com grande frequência (PEREIRA
et al., 2007). A água é disponibilizada às raízes de forma localizada, isto é, onde
ela é realmente necessária para o bom desenvolvimento da bananeira (COSTA;
MAENO; ALBUQUERQUE, 1999).
Vantagens
Bananeira
Microaspersor
Cabeçal de x x x
Moto Bomba Linha principal
controle x x
x
Linha lateral
Linha de derivação
6 COLHEITA E PÓS-COLHEITA
A colheita dos frutos é feita de forma manual devido à necessidade de se
retirar o cacho das plantas, o ponto de colheita da banana segue critérios empíricos
que têm influência do ciclo da cultura, variedade utilizada e também o mercado
ao qual se destinam os frutos. A distância que esses frutos devem percorrer até
os consumidores também deve ser estudada para que se tenha o maior tempo de
prateleira. Para que seja evitado o contato dos frutos com o solo, se faz necessário
que a colheita seja feita em dupla para as variedades de porte alto, pois um fica
responsável pelo corte do cacho e outro garante que os frutos não toquem o chão,
entretanto, quando a variedade é de porte médio ou baixo, a colheita pode ser
feita por apenas um operador (MEDINA; ALVES, 2000).
7 CUSTO DE PRODUÇÃO
Os preços dos insumos necessários e o custo da mão de obra na
bananicultura têm influência direta nos custos de produção, além de outros
fatores, como disponibilidade de irrigação, nível tecnológico e produtividade
esperada, que devem ser levados em conta para que os custos de produção
possam ser reais.
145
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
146
TÓPICO 1 | A CULTURA DA BANANEIRA (Musa spp.)
Seleção e
tratamentos de D/H 4 0 0
mudas
Plantio D/H 17 0 0
III - TRATOS CULTURAIS E FITOSSANITÁRIOS
Capinas D/H 90 60 40
Análise foliar Uma 1 1 1
Adubação D/H 7 7 7
Desbaste D/H 7 10 12
Desfolha D/H 4 4 4
Retirada do coração D/H 8 8 8
Tratamento
D/H 0 8 8
fitossanitário
IV IRRIGAÇÃO
Irrigação Ano *** *** ***
V COLHEITA
Colheita D/H 0 58 67
DICAS
147
RESUMO DO TÓPICO 1
• As mudas que serão utilizadas na área devem ser isentas de doenças e pragas,
além de exigir alta qualidade.
148
• As principais pragas da bananeira são a broca-do-rizoma.
• As plantas daninhas são prejudiciais, pois concorrem com a cultura por água.
• O controle das plantas daninhas pode ser feito por meio de capinas manuais,
roçadeiras mecânicas ou manuais, além de aplicações de herbicidas.
• A bananeira tem um ciclo que varia de 200 a 430 dias, dependendo da variedade,
luminosidade, temperatura e altitude.
• A cultura da bananeira pode ser irrigada por diferentes métodos, dentre eles a
irrigação por aspersão, por superfície e irrigação localizada.
• O custo de produção está relacionado aos preços dos insumos, custo com mão
de obra, irrigação, nível tecnológico e produtividade.
149
AUTOATIVIDADE
150
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A origem da macieira ainda é um critério muito discutido pelos
pesquisadores, porém a hipótese mais aceita é que ela se originou na Ásia Central,
pertencente à família rosacea, considerada uma importante família na fruticultura
temperada. A macieira tem como nome científico Malus domestica e acredita-se
que a fruta já era consumida há pelo menos 2000 anos (FIORAVANÇO, 2013;
FIORAVANÇO; SILVEIRA, 2013).
2 CULTIVARES
A macieira necessita de polinização cruzada para que haja a produção de
frutos, por isso demanda a escolha de cultivares para a produção de frutos, mas
também variedades polinizadoras, que fornecerão a quantidade de pólen para as
variedades produtoras.
É uma cultivar mais precoce que a ‘Eva’. Pode ser polinizadora da cultivar
‘Eva’ e também se adapta a condições de inverno ameno. A maturação dos frutos
em regiões de inverno ameno se inicia em novembro e vai até a primeira quinzena
de janeiro, por isso tem a vantagem de entrar no mercado entre os meses de
novembro e janeiro.
‘Princesa’
É uma cultivar suscetível ao oídio. Regiões com 25 a 450 horas de frio são
ideais ao cultivo dessa cultivar. O enfolhamento é satisfatório, com bom equilíbrio
entre folhas e frutos quando a necessidade de frio é satisfatória e a superação
artificial da dormência é adequada.
152
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
‘Baronesa’
É uma cultivar indicada para regiões mais frias, com maior altitude. É
originária do cruzamento entre as cultivares ‘fuji’ e ‘princesa’. As plantas são
vigorosas, com hábito de crescimento fechado, o que requer forte arqueamento
de ramos para a formação adequada da copa, melhoria da produção e coloração
das frutas. Condições de pelo menos 500 horas/frio são necessárias para um bom
florescimento e frutificação. Adapta-se a regiões de inverno ameno e úmido, em
locais com maiores altitudes.
Esta cultivar também é recomendada somente para regiões mais frias, com
maiores altitudes. É uma cultivar lançada pelo IAC e foi obtida por hibridação cruzada
entre as cultivares ‘Golden Delicious’ e ‘Valinhense’. As plantas são semivigorosas e
produtivas, porém apresentam queda de frutificação na pré-colheita.
‘Condessa’
153
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
154
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
Demais características
Variedade Cor da casca
importantes
3 SISTEMA DE CULTIVO
Um sistema bem difundido no Brasil é o sistema de produção integrada de
macieira (PIM), que se tornou vantajoso principalmente para produtores com até
25 ha, pois, seguindo o sistema de produção integrada, o agricultor pode ganhar
maior competitividade no mercado. Aproximadamente 60% dos produtores
da região Sul já aderiram a esse sistema de produção. O sistema possibilita a
certificação dos frutos, garante a rastreabilidade dos produtos, levando assim a
uma maior aceitação do mercado. Além do PIM, outros meios de certificação de
maçã também são utilizados no Brasil, o que garante maior competitividade e
produtos de melhor qualidade no mercado (PETRI et al., 2011).
155
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
3.1.3 Adubação
Assim como em outros cultivos agrícolas, na macieira é recomendado
que seja feita a análise de solo para que os níveis de nutrientes necessários sejam
ajustados. Para a cultura da macieira procede-se a adubação de pré-plantio,
crescimento e manutenção ou produção. Na adubação de crescimento é visado
o bom desenvolvimento da parte vegetativa das plantas. Como essa adubação é
feita durante os primeiros três anos das plantas, ela tem os teores de fertilizantes
alterados por diversos fatores de desenvolvimento da planta. A adubação de
produção busca o bom desenvolvimento dos frutos e de parte aérea das plantas,
e também é nivelada pelas análises de solo, sintomas de deficiência das plantas,
tratos culturais e desenvolvimento vegetativo (NAVA et al., 2003).
3.3 PODAS
A poda tem o objetivo de intervir na condução, pois a macieira cresce
com ramificações e folhagens densas, o que causa pouca penetração de ar e luz
no interior da copa. Para a cultura da macieira podemos destacar as podas de
formação, a poda de frutificação ou poda seca, ou ainda conhecida como poda de
inverno, e a poda verde.
156
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
157
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
158
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
160
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
4 MANEJO CULTURAL
Dentro das ações de manejo na cultura da macieira é necessário manter o
controle efetivo de doenças, pragas e plantas daninhas na área a fim de que não
se tenha prejuízos na atividade agrícola.
161
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
5 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
A temperatura ideal durante o período vegetativo é de 15 a 20 °C, com
média diária no verão não superior a 25 °C. As cultivares de macieira necessitam,
geralmente, de 100 a 2.000 UF. As cultivares ‘Ana’, ‘Rainha’ e ‘Brasil’ são plantadas
162
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
163
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
6 COLHEITA E PÓS-COLHEITA
A colheita da maçã é feita de forma manual e requer colhedores que tenham
treinamento e destreza para que não ocorram danos aos frutos. Para a colheita
são utilizadas sacolas plásticas de fundo falso que possibilitam a deposição dos
frutos nos bins (grandes caixas armazenadoras com capacidade média de 350 kg
de frutos). É de extrema importância que todos os materiais utilizados na colheita
sejam previamente higienizados para evitar riscos de contaminação e perdas de
qualidade dos frutos. Para a retirada dos frutos da área e o seu transporte até
as unidades de beneficiamento é recomendado que as entrelinhas e corredores
não possuam buracos e sejam nivelados para que não ocorram danos à carga
transportada, para assim garantir a integridade dos frutos. A carga deve possuir
cobertura que possibilite ventilação e deve ser transportada em baixa velocidade
(ANTONIOLI; ALVES, 2013).
7 CUSTO DE PRODUÇÃO
Na tabela a seguir são descritos os custos de produção da macieira. A
etapa de produção teve como base um cultivo por agricultores familiares, ou seja,
até 25 ha, na região de Antônio Prado-RS, em 2017.
164
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
165
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
GESTÃO DA PROPRIEDADE
13.699.57 6.15 100.00%
FAMILIAR
1- Serviços de gerenciamento da
46.86 0.02 0.34%
propriedade
2- Despesas administrativas 738.27 0.33 5.39%
3- Mão de obra familiar 12.914.44 5.80 94.27%
4- Operação com animais próprios 0.00 0.00 0.00%
FONTE: CONAB (s.d., s.p.)
166
TÓPICO 2 | A CULTURA DA MACIEIRA (Malus spp.)
DICAS
167
RESUMO DO TÓPICO 2
• A poda verde, ou poda de verão, busca reduzir os galhos nas plantas muito
vigorosas, melhorando assim a entrada de luz no interior das plantações, e
delimitar o espaço ocupado por cada uma delas. Além disso, tem a finalidade
de balancear o crescimento vegetativo da planta e estimular a formação de
novos ramos.
168
• O porta-enxerto deve ter como características o desempenho agronômico,
produtivo da cultivar copa, ter resistência genética à enfermidade do solo,
como pulgão lanígero, podridão do colo, podridão roselínea e à Phytophora.
• O controle das plantas daninhas pode ser feito por meio de capinas manuais,
roçadeiras mecânicas ou manuais, além de aplicações de herbicidas.
• A macieira tem um ciclo que varia de acordo com as horas de frio para a quebra
da dormência, e depende da variedade, luminosidade, temperatura e altitude.
• A colheita dos frutos é feita de forma manual e os colhedores devem ter muito
cuidado para que não ocorram danos aos frutos.
• O custo de produção está relacionado aos preços dos insumos, custo com mão
de obra, irrigação, nível tecnológico e produtividade.
169
AUTOATIVIDADE
170
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A cultura do citros possui uma enorme importância no mercado
agropecuário brasileiro, seus números de produção, consumo e exportação são
bastante expressivos e devido à enorme cadeia envolvida para que esta atividade
funcione e continue crescendo, são realizadas inúmeras pesquisas para, a cada dia,
adaptar as técnicas de produção com a finalidade de aumento na rentabilidade
da atividade.
Barbados (Índias
Pomelo Citrus paradisi Macfadyen
Ocidentais)
Ásia (Indochina e Sul da
Tangerina Citrus reticulata Blanco
China)
FONTE: EMBRAPA (1994)
171
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
2 CULTIVARES
Segundo Matos Jr. et al. (2005), as variedades copas diferem quanto ao
tempo de maturação dos frutos após o florescimento e esse período pode variar de
seis a 16 meses. Assim, as variedades podem ser classificadas em precoces, meia-
estação e tardias. O mesmo autor também exemplifica e caracteriza as principais
variedades de acordo com o Quadro 18.
Tangerinas
Cravo Mesa Março-junho
Rio Mesa Abril-junho
172
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
Laranjas
Possui umbigo no fruto
Frutos sem sementes
Laranja Bahia e Casca amarela
Precoce
Baianinha Polpa suculenta
Sabor ácido e adocicado
Alto teor de vitamina C
Casca fina amarela esverdeada
Laranja Lima e
Precoce Sem acidez
Piralima
Sabor doce e suculento
Fruto pequeno de casca fina e cor
amarelada
Precoce à meia-
Laranja Hamlin Baixo teor de suco, poucos açúcares e
estação
ligeiramente ácido
Alta produtividade
Frutos esféricos
Casca pouco espessa
Westin e Rubi Meia-estação
Cor laranja intensa
Suco saboroso
Fruto mais alongado
Casca lisa, fina e amarela
Laranja Pera Meia-estação
Polpa suculenta
Sabor adocicado e levemente ácido
Frutos ovalados
Laranjas Valência,
Casca ligeiramente grossa
Natal e Folha Tardias
Suco de coloração amarelo forte e
Murcha
adocicado
Tangerinas e Mexericas
173
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
2.1 PORTA-ENXERTOS
A escolha correta do porta-enxerto é de extrema importância para o sucesso
da citricultura, pois a combinação do porta-enxerto com a copa é a condição para
que uma série de características da planta, como resistência à praga, doenças e à
seca, adaptação a solos arenosos ou argilosos, além do porte da planta, qualidade
dos frutos e produtividade.
174
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
Porta-enxerto
Características Limão- Limão Tangerina Tangerina Citrumelo
Trifoliata
cravo Volkameriano Sunki Cleópatra Swingle
Vigor no
Alto Alto Médio Médio Baixo Médio
viveiro
Resistência à
Média Média Baixa Média Alta Alta
gomose
Resistência à
Alta Alta Média Média Baixa Baixa
seca
Início de
Precoce Precoce Médio Médio Precoce Médio
produção
Qualidade dos
Média Média Boa Boa Ótima Boa
frutos
Tamanho das
Médio Médio Grande Grande Pequeno Grande
plantas
3.1 MERCADOS
É importante observar o destino da produção, se este será para o mercado
local, regional ou o mercado externo, pois a forma de apresentação do produto
também deve ser pensada. Dentro do estudo de mercado é importante decidir
qual variedade será utilizada, onde serão adquiridas e produzidas as mudas e
se o produto tem boa aceitação dentro do mercado de interesse (SOBRINHO;
PASSOS; SOARES FILHO, 2005).
176
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
leguminosas, por pelo menos dois anos antes do plantio dos citros, melhora as
características químicas, físicas e biológicas do solo (SIQUEIRA; SALOMÃO;
JESUS JR., 2007).
A abertura das covas pode ser manual ou mecanizada. Caso a abertura seja
manual, deve-se separar a terra da camada superficial da terra do fundo da cova,
pois esta é mais rica em nutrientes e será utilizada para preencher novamente a
cova, juntamente com adubos, esterco e calcário. As dimensões das covas variam
de acordo com as características do solo e podem ser entre 30 e 60 cm (SIQUEIRA;
SALOMÃO; JESUS JR., 2007).
177
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
178
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
protegido têm outras vantagens, como: o ciclo de produção é mais curto, devido
ao melhor controle dos tratos culturais e substrato, além disso, as mudas podem
ir para o campo antes da formação dos ramos primários, as pernadas (SIQUEIRA;
SALOMÃO, 2017).
179
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
4 MANEJO CULTURAL
O manejo cultural é considerado práticas importantes após a implantação
do pomar. Estas práticas são recomendadas para evitar a instalação de doenças,
pragas, plantas daninhas e outros agentes bióticos e abióticos que possam
prejudicar o pomar de citros.
180
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
Algumas plantas têm a copa muito fechada e ocorre pouca entrada de luz
solar, e assim a produção ocorre somente nos ramos externos. Essa situação, além
de reduzir a produção das plantas, cria condições para o desenvolvimento de
doenças e pragas. Recomenda-se que a poda de limpeza seja realizada no inverno,
no entanto, pode ser feita em qualquer época do ano, caso as plantas tenham ramos
muito danificados por doenças e pragas (SIQUEIRA; SALOMÃO, 2017).
181
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
182
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
5 COLHEITA E PÓS-COLHEITA
Para os citros não existe a fase de amadurecimento dos frutos após a
colheita. O controle do amadurecimento dos frutos deve ser feito baseado na
acidez, ou seja, na porcentagem de ácido cítrico anidro, na porcentagem de suco,
nos sólidos solúveis totais (brix) e no índice de maturação, que é a relação dos
sólidos solúveis totais e a acidez (SIQUEIRA; SALOMÃO; JESUS JR., 2007).
A colheita dos citros é feita de forma manual, por meio de torção manual do
pedúnculo ou com o uso de tesouras de pontas curtas, todos os materiais usados
na colheita devem estar limpos e higienizados, para armazenamento geralmente
são usadas caixas plásticas que também devem passar por procedimentos de
limpeza e assepsia. Não é indicada a colheita no início do dia, pois os frutos
ainda podem estar muito turgidos. Os frutos que possuírem defeitos, cortes e
sintomas de doenças devem ser descartados e não transportados para as áreas de
beneficiamento (PEREIRA, 2005).
183
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
6 COMERCIALIZAÇÃO
Na comercialização dos citros, os frutos são classificados de acordo com
a cultivar, o tamanho, a coloração e a presença de defeitos, como podridões e
tipos e categorias de manchas na casca. Recomenda-se o uso de embalagens
que não causem danos aos frutos e as dimensões devem permitir a paletização.
As embalagens recomendadas podem ser as retornáveis, de madeira ou
descartáveis, de papelão ondulado. As embalagens retornáveis devem ser
limpas e desinfetadas a cada uso, e a descartável deve ser reciclável ou permitir a
incineração. A rotulagem das embalagens deve ser em locais de fácil visualização,
com o nome do produtor, endereço, município, número de registro no MAPA,
número de inscrição do produtor ou CNPJ, grupo/variedade, classe ou calibre,
tipo ou categoria, utilidade culinária, peso líquido e data da embalagem.
PREÇOS Março 17
DISCRIMINAÇÃO PARTICIPAÇÃO (%)
R$/ha R$/40,8 kg
184
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
185
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
DICAS
186
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
A maçã é uma das frutas mais cultivadas do mundo, com mais de 7.500
espécies e variedades. É cultivada em todos os continentes, com maior concentração
na Ásia (60% da área cultivada). Tão antiga quanto a humanidade, é uma das
frutas mais completas sob o ponto de vista nutricional. Possui componentes
antioxidantes, vitaminas e sais minerais que reduzem riscos de doenças
cardiovasculares, retardam o envelhecimento e previnem algumas doenças.
Produção Nacional
[...]
187
UNIDADE 3 | PRODUÇÃO DAS PRINCIPAIS CULTURAS PERENES
[...]
188
TÓPICO 3 | CULTURA DO CITROS (Citrus spp.)
BALANÇO COMERCIAL
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
189
RESUMO DO TÓPICO 3
190
• A poda de formação favorece o crescimento das plantas e permite que a
produção inicie mais cedo e que a produtividade seja maior.
• As plantas de citros são atacadas por várias doenças, dentre elas: a gomose,
rubelose, pinta preta, cancro cítrico, clorose, leproses, tristeza, sorose, exocorte
e declínio.
• As plantas daninhas são prejudiciais, pois concorrem com a cultura por água.
• O controle das plantas daninhas pode ser realizado por meio de capinas
manuais, roçadeiras mecânicas ou manuais, além de aplicações de herbicidas.
191
AUTOATIVIDADE
192
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