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Rio Paranaíba – MG
2017
1
©2017 by professores de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFV -
Campus Rio Paranaíba
2
AGRADECIMENTOS
Os Editores
3
4
APRESENTAÇÃO
O curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos da
Universidade Federal de Viçosa iniciou as suas atividades em
2008, na cidade de Rio Paranaíba, localizada na região do Alto
Paranaíba em Minas Gerais. Em função das características da
região, onde a economia é baseada na agricultura e pecuária, o
curso tem sido efetivo no desenvolvimento das atividades
relacionadas à área de Ciência e Tecnologia de Alimentos na
região, baseando-se na valorização dos produtos agropecuários, na
preocupação com a qualidade das matérias-primas e produtos
acabados, e também com a sustentabilidade e respeito ao meio
ambiente.
O corpo docente do curso é formado por professores com
formação nas diversas áreas da Ciência e Tecnologia de Alimentos
e, devido ao seu elevado grau de excelência, têm contribuído de
forma significativa para o desenvolvimento regional por meio de
parcerias com empresas e sociedade. Aliado às estas competências,
a motivação demonstrada integralmente pelos professores, técnicos
e estudantes na realização das atividades relacionadas ao curso,
tem sido motivo de grande satisfação e o segredo do sucesso
alcançado até o momento.
Baseando-se nesta motivação e envolvimento de todos,
surgiu a ideia de realizar o Simpósio de Alimentos, evento de
grande importância para a consolidação do curso de Ciência e
Tecnologia de Alimentos e para a divulgação de ideias e temas de
discussão na comunidade universitária e região.
A edição desse livro vem de encontro com o desejo de
também proporcionar aos participantes do II Simpósio de
Alimentos, acesso ao material produzido pelos professores do
curso e pelos palestrantes do evento. Além de fomentar maiores
discussões sobre os diferentes temas da área de Ciência e
Tecnologia de Alimentos, o livro servirá como fonte de pesquisas
futuras.
5
6
Sumário
Apresentação ................................................................................... 5
O impacto da nanotecnologia na indústria de alimentos ................. 9
Importância da qualidade da carne suína na elaboração de presunto
e apresuntado................................................................................. 31
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompósitos de
interesse em embalagens para alimentos ....................................... 51
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos .......... 83
Aspectos de qualidade do queijo minas artesanal ....................... 101
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos ....................... 127
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos ........... 155
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento
nutricional ................................................................................... 177
Embalagens ativas ....................................................................... 205
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antixodante:
uma revisão focada na própolis verde ......................................... 229
Análise de alimentos empregando espectroscopia no infravermelho
e calibração multivariada ............................................................ 257
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas em
queijos ......................................................................................... 287
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos ........... 301
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos para a produção de
bioetanol ...................................................................................... 327
Ingredientes lacteos obtidos a partir dos constituíntes do soro de
leite: composição química e aplicações tecnológicas na indústria de
alimentos ..................................................................................... 357
Agrotóxicos na agricultura: resíduos em alimentos e saúde do
produtor ....................................................................................... 375
7
8
O Impacto da nanotecnologia na indústria de alimentos
Capítulo 1
1 Introdução
2 Nanofood
13
O Impacto da nanotecnologia na indústria de alimentos
17
O Impacto da nanotecnologia na indústria de alimentos
5 Considerações finais
Referências
27
O Impacto da nanotecnologia na indústria de alimentos
NANOTECNOLOGIA. P. d. G. d. T. c. p. P. M. n. c. s. a. P. d. D.
d. N. e. d. N. d. P. 2004-2007.
30
Importância da qualidade da carne suína na elaboração de presunto e apresuntado
Capítulo 2
1 Presunto e Apresuntado
- Presunto cozido
- Presunto
32
Importância da qualidade da carne suína na elaboração de presunto e apresuntado
- Apresuntado
33
Importância da qualidade da carne suína na elaboração de presunto e apresuntado
35
Importância da qualidade da carne suína na elaboração de presunto e apresuntado
36
Importância da qualidade da carne suína na elaboração de presunto e apresuntado
3.1 pH
3.5 Temperatura
ideal) é de 4 a 5
retardar a maior parte dos microrganismos indesejáveis, antes da
completa penetração do sal. É importante observar que a carne seja
submetida a uma boa refrigeração no momento do seu preparo,
evitando assim elevação na sua temperatura.
Tanto nos presuntos como apresuntados deve ser evitada a
utilização de carne que foi congelada, pois isto dificulta a
homogeneização da coloração do produto e acarreta uma
diminuição da capacidade de retenção de água da carne.
Mudanças na capacidade de retenção de água produzem
exsudações após o descongelamento. Isso é devido à migração de
água ao espaço extracelular e à distorção da estrutura miofibrilar. A
perda de água das miofibrilas, junto com o aumento da
concentração de solutos (10 vezes a -20°C) causa desnaturação
proteica (PEREDA et al., 2005).
Referências
49
Importância da qualidade da carne suína na elaboração de presunto e apresuntado
50
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
Capítulo 3
Introdução
Amido
55
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
Polihidroxibutirato (PHB)
57
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
58
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
59
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
60
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
62
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
63
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
67
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
68
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
Referências bibliográficas
70
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
71
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
72
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
CHEN, W; YU, H.; LIU, Y.; HAI, Y.; ZHANG, M.; CHEN, P.
Isolation and characterization of cellulose nanofibers from four
plant cellulose fibers using a chemical-ultrasonic process.
Cellulose, Bucharest, v. 18, n. 2, p. 433-442, 2011.
73
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
74
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
75
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
76
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
77
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
WAN, Y.; LUO, H.; HE, F.; LIANG, H.; HUANG, Y.; LI, X.
Mechanical, moisture absorption, and biodegradation behaviors of
bacterial cellulose fiber-reinforced starch biocomposites.
Composites Science and Technology, v. 69, p. 1212–1217, 2009.
80
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
81
Polímeros biodegradáveis, nanopartículas e biocompostos
82
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
Capítulo 4
Alimentos funcionais
83
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
Prébioticos
Benefícios
88
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
89
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
91
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
92
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
Perspectivas
94
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
Referências
95
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
98
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
99
Avanços nos estudos relacionados a alimentos probióticos
100
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
Capítulo 5
1 Introdução
101
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
102
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
104
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
105
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
1
Realizada com o auxílio de tecido nos queijos Canastra, Araxá e Cerrado.
Fonte: ARAUJO, 2004; MARTINS, et al., 2015; DORES et al., 2013
Figura 2 – Fluxograma do processo de fabricação do queijo Minas artesanal.
111
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
5 Conclusão
Referências
120
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
121
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
123
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
124
Aspectos de qualidade do queijo Minas artesanal
126
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
Capítulo 6
1 Corantes naturais
129
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
2 Corantes artificiais
131
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
3 Colorimetria
134
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
138
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
141
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
L*p, a*p, b*p representam a cor inicial ou controle (padrão); L*f, a*f, b*f
representam a cor final (em questão).
143
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
Referências
147
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
148
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
151
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
152
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
153
Corantes e medidas colorimétricas em alimentos
154
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
Capítulo 7
155
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
Polifenoloxidase
156
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
157
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
Mecanismos de controle
Devido a importância do escurecimento de tecidos vegetais
e alimentos, a PPO continua sendo tema de investigação nos mais
diversos centros de pesquisas do mundo, de modo que uma
ferramenta muito utilizada para seu efetivo controle é a aplicação
exógena de compostos inibitórios da enzima, com destaque para o
ácido kójico, hexilresorcinol, glabridina e alguns flavonóis
(MAYER, 2006).
158
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
Peroxidase
Mecanismos de controle
161
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
Lipoxigenases
164
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
Mecanismos de controle
Pectinases
165
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
167
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
Referências
168
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
169
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
170
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
171
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
173
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
174
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
175
Enzimas e sua importância para a indústria de alimentos
176
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
Capítulo 8
Introdução
185
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
186
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
Tabela 2. Análise FOFA das diferentes estratégias de biofortificação usados para melhorar a densidade de
micronutrientes de culturas agrícolas.
Estratégias Pontos fortes Pontos fracos Oportunidades Ameaças
Manejo • Método relativamente • Sucesso limitado aos • Frequentemente • Impacto ambiental
agronômico simples. minerais e dependente de utilizado como negativo.
• Resultados imediatos. vários fatores. complemento • Reservas de exaustão
• Os custos recorrentes: com outras (por exemplo, Si).
- precisa de aplicação regular estratégias.
- custo elevado
• Distribuição difícil.
• Estratégia em curto prazo.
Melhoramento • Sucesso de minerais e • Tempo de desenvolvimento • Aceitação • Exige variabilidade
genético vitaminas. longo. pública ampla. genética.
convencional • Custo único. • Sucesso limitado aos • Enquadramento
• Distribuição fácil. minerais disponíveis no solo. legal simples.
• Estratégia em longo prazo. •
Desenvolvimento
genômico rápido.
Engenharia • Sucesso de minerais e • Tempo de desenvolvimento • • Aceitação pública baixa
genética vitaminas. longo. Desenvolvimento (especialmente na
• Custo único. • Sucesso limitado aos genômico rápido. Europa).
• Distribuição fácil. minerais disponíveis no solo. • Aprovação
• Estratégia em longo prazo. • Interações entre transgenes regulamentar complexa.
• Acelera o processo de (pode limitar o processo). • Impacto ambiental
melhoramento convencional. ("fluxo gênico").
Fonte: Carvalho e Vasconcelos (2013).
190
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
191
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
196
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
Considerações finais
Referências
202
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
203
Biofortificação vegetal como estratégia de enriquecimento nutricional
204
Embalagens ativas
Capítulo 9
EMBALAGENS ATIVAS
Cícero Cardoso Pola1; Allan Robledo Fialho e Moraes2
1. Introdução
2. Conceito
207
Embalagens ativas
208
Embalagens ativas
3.1.1 Filme
211
Embalagens ativas
3.1.2 Revestimento
3.1.3. Sachê
217
Embalagens ativas
218
Embalagens ativas
3.2.1 Filme
3.2.2 Revestimento
3.2.3 Sachê
Considerações finais
Referências
223
Embalagens ativas
224
Embalagens ativas
225
Embalagens ativas
227
Embalagens ativas
228
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
Capítulo 10
1 Introdução
231
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
232
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
3 Propolis verde
236
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
237
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
4 Métodos de extração
238
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
239
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
240
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
5.1.1 ORAC
5.1.2 TRAP
5.2.1 ABTS
5.2.2 DPPH
5.2.3 FRAP
Considerações finais
Referências
246
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
247
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
250
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
252
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
254
Metodologias de extração e avaliação da capacidade antioxidante
256
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
Capítulo 11
1. Espectroscopia no infravermelho
259
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
261
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
Abreviações relacionadas a intensidade e formato das bandas: Forte (F), fraca (f),
média (m), variável (v), larga (l) e aguda (a). Fonte: Adaptado de (STUART,
2004; BARBOSA, 2008).
263
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
268
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
269
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
270
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
em que :U(I x J), V(J x J) são matrizes com colunas ortonormais e elas
satisfazem UtU = VtV = I, e R(J x J) é uma matriz bidiagonal.
A decomposição bidiagonal direta, que equivale ao método PLS1 é
realizada pelo algoritmo PLSBdg. No PLS existe um compromisso
entre a explicação da variância em X e encontrar a correlação com
y, sendo assim, na decomposição bidiagonal a informação em y é
considerada. Os novos eixos formados são equivalentes às
componentes principais do PCA e são normalmente denominados
de variáveis latentes (VL) (TEÓFILO, 2007).
Com as matrizes U, V e R calculadas para nVL, pode-se estimar a
pseudoinversa Moore-Penrose de X e resolver o problema de
quadrados mínimos, como mostrado a seguir:
y = Xb sendo X = URVt (pela Eq.:1);
temos y = UnVL RnVL VtnVL b Eq.2
Para fazer novas previsões basta usar o vetor de regressão
estimado ("b" ).
Diante disto é importante ressalta a necessidade de se
definir o número de variáveis latentes (nVL), que deve ser em
número suficiente para possibilitar a modelagem sem super ajustar
o modelo e sem modelar ruídos. Um maior nVL torna o modelo
melhor ajustado, porém pode estar modelando informações
irrelevantes (ex. de ruídos); já um menor nVL pode deixar
informações importantes de fora. O número ideal de nVL é aquele
que permite o desenvolvimento de um modelo com boa capacidade
de previsão para amostras externas. Um dos métodos mais usados
para a escolha do número de variáveis latentes é a validação
cruzada. O método mais usado para definir o nVL é através de
validação cruzada: onde ocorre uma validação interna, removendo-
se uma amostra por vez do conjunto de calibração (MARTENS;
NAES, 1996). Calcula-se os erros quadrático médio de calibração
(RMSEC) e da calibração com validação cruzada (RMSECV) para
cada modelo gerado. O nVL mais adequado será o correspondente
ao menor valor de RMSECV (MARTENS; NAES, 1996).
Eq.: 3
271
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
Eq.: 4
Eq.: 5
273
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
274
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
276
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
Eq.: 6 Eq.: 7
Eq.: 8
278
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
279
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
280
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
REFERÊNCIAS
281
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
284
Espectroscopia no infravermelho e calibração multivariada
286
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
Capítulo 12
1. Introdução
287
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
3. Staphylococcus aureus
290
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
1
Nome dado ao mecanismo de comunicação entre as bactérias.
293
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
Referências
296
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
297
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
298
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
299
Staphylococcus aureus e métodos de detecção de enterotoxinas
300
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
Capítulo 13
301
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
2.1 Classe I
A primeira classe (Classe I) é formada pelos plásticos
provenientes de fontes não renováveis e não biodegradáveis. São
obtidos principalmente por meio da destilação fracionada do
petróleo, a partir da nafta, fração de interesse para polímeros. Após
fracionamento térmico apropriado, a nafta gera frações gasosas
contendo moléculas saturadas e insaturadas, sendo as principais o
etileno, o propileno e o butadieno, que após polimerização dão
303
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
2.2 Classe II
Os materiais plásticos pertencentes à Classe II são
produzidos a partir de polímeros que eram sintetizados utilizando
monômeros provenientes de fontes fósseis, e que também passaram
a ser sintetizados a partir de matéria-prima proveniente de fontes
renováveis. São comercialmente denominados de plásticos
“verdes”, sendo os principais:
Polietileno (PE) “verde”: simplificadamente, sua produção
ocorre através das seguintes etapas: inicialmente a sacarose é
retirada de alguma fonte renovável, geralmente cana-de-açúcar,
sendo fermentada a etanol. O etanol é então destilado e desidratado
na presença de catalisadores, obtendo-se o monômero eteno que,
após polimerização, dá origem ao PE verde (BRASKEM, 2016).
Poli(cloreto de vinila) (PVC) “verde”: para sua produção, é
necessário inicialmente a obtenção de eteno “verde”, proveniente
de fontes renováveis, da mesma forma como descrito acima para o
PE “verde” (BRITO et al., 2011). A partir daí, há várias formas de
se obter o monômero cloreto de vinila. Por exemplo, o eteno é
atacado por HCl (ácido clorídrico) + O2 ou por Cl2, havendo reação
de adição do cloro, obtendo, como produto, o CH2ClCH2Cl (EDC:
1,2-dicloroetano), que por sua vez reage com 2 H2O, e dá origem a
HCl e o cloreto de vinila, monômero que, após polimerização, dá
origem ao PVC “verde”.
Poli(etileno tereftalato) (PET) “verde”: assim, como para o
PVC e o PE “verdes”, o monômero eteno é produzido a partir de
fontes renováveis. Ocorre então a reação de condensação com o
tereftalato, resultando no etilenotereftalato, que após polimerização
305
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
Figura 3. Poli(ɛ-caprolactona).
2.4 Classe IV
A Classe IV é formada por polímeros que são provenientes
de fontes renováveis e também biodegradáveis. Representa,
portanto, os polímeros mais “amigáveis” ao meio ambiente.
Como a origem dos polímeros dessa Classe é bastante
diversificada, ela será dividida em quatro grupos:
i) Origem vegetal: de modo geral, muitos desses
polímeros não apresentam propriedades termoplásticas, sendo
muitas vezes necessária a adição de plastificantes ou mesmo
alguma modificação química para que possam ser processados,
seja via “casting” ou extrusão. Nesse grupo se encontram muitos
308
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
309
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
310
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
Figura 6. Quitosana
Figura 7. Poli(β-hidroxibutirato).
313
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
3.1Terminologia
Ainda não há uma terminologia padronizada oficial para os
compostos biodegradáveis, uma vez que se trata de uma área de
pesquisa relativamente nova. Dessa forma, será utilizada como
referência os conceitos definidos pela American Society for
Testing Materials (ASTM), norma D6400 (ASTM, 2012), sob
jurisdição do Comitê D20, responsável pela normatização relativa
aos plásticos, e mais especificamente pelo subcomitê D20.96,
responsável pela normatização de “Plásticos Ambientalmente
Degradáveis e Produtos Derivados de Biomateriais”. Esta norma
trata de plásticos e produtos derivados que são projetados para
serem decompostos em instalações de compostagem municipais ou
314
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
315
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
- Desintegração/Degradação/(Bio)deterioração2:
representada por uma ação combinada de comunidades
microbianas, outros organismos decompositores e fatores abióticos,
que fragmentam o material de origem em frações menores. Esse
mecanismo é resultado da ação de micro-organismos na superfície
do material, por meio de alterações mecânicas, químicas e
enzimáticas.
O desenvolvimento microbiano superficial depende da
constituição do material e das condições ambientais: umidade,
clima, poluentes atmosféricos. Os micro-organismos envolvidos
nesse processo são diversos e pertencem a vários grupos, sendo os
principais: bactérias, protozoários e fungos. Eles podem se
desenvolver de forma isolada ou sinergeticamente, em
comunidades estruturadas e organizadas, conhecidas como
biofilmes, provocando grandes danos no material. O
desenvolvimento de diferentes espécies microbianas aumenta a
biodeterioração e consequentemente, a produção de moléculas
menores. Todas essas substâncias servem como fonte de carbono e
nitrogênio, bem como fatores de crescimento para os micro-
organismos.
O termo biodeterioração indica a predominância de
atividade biológica. Entretanto, na natureza, fatores bióticos e
abióticos atuam sinergeticamente na decomposição de materiais
orgânicos. Muitos estudos sobre biodegradação indicam que
fenômenos abióticos precedem a assimilação. Portanto, a
degradação abiótica não deve ser negligenciada. Materiais
poliméricos que são expostos às intempéries, como por exemplo,
variações de temperatura e umidade, chuvas, solo e aterros podem
passar por transformações mecânicas, térmicas e químicas em sua
estrutura, de menor ou maior grau de importância. Essa exposição
altera as propriedades de biodegradação desses materiais, sendo
que, na maioria dos casos, há uma contribuição para
enfraquecimento da estrutura polimérica. Assim, esses fatores
2
De forma geral, quando realizada por fatores abióticos, a primeira etapa
é denominada desintegração, degradação ou deterioração, e quando
realizada por fatores bióticos, denomina-se biodeterioração. Como na
natureza os fatores abióticos e bióticos atuam simultaneamente, neste
texto será utilizado o termo biodeterioração, referente à primeira etapa da
biodegradação.
316
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
4 Considerações finais
Referências
322
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
323
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
325
Novos materiais plásticos para embalagens de alimentos
326
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
Capítulo 14
1 Introdução
2 Fermentação alcoólica
3 Biomassa lignocelulósica
330
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
3.1 Celulose
A celulose, constituinte mais abundante da parede celular
vegetal, é um homopolissacarídeo constituído por unidades de D-
glucose unidas entre si por ligações glicosídicas β (1→4),
apresentando um grau de polimerização de até 10.000 unidades de
glicose. A estrutura linear, conferida pela configuração das
ligações glicosídicas, possibilita a formação de ligações de
hidrogênio intra e intermoleculares e acarreta a agregação das
cadeias celulósicas em “fibrilas elementares” com alto grau de
cristalinidade. Estes agregados conferem elevada resistência à
tensão, tornam a celulose insolúvel em um grande número de
solventes e explicam, pelo menos em parte, a sua resistência à
degradação microbiana (DING; HIMMEL, 2006; MATTHEWS et
al., 2006; VAN SOEST, 1994).
Como pode ser visto na Figura 1, existe uma íntima
associação entre as três frações principais (celulose, hemicelulose e
lignina), de tal modo que impõe dificuldades para a recuperação
dos açúcares constituintes da celulose na forma de monômeros
com elevado grau de pureza (SUN; CHENG, 2002).
3.2 Hemiceluloses
Outro constituinte das plantas são as polioses ou
hemiceluloses, que não constituem uma única substância, mas, sim,
uma mistura de polissacarídeos de baixa massa molecular, os quais
estão associados com celulose e a lignina. As unidades de açúcares
que formam as polioses podem ser subdivididas em grupos, tais
como pentoses, hexoses e deoxi-hexoses e ácidos hexurônicos
(SAHA et al., 2003).
Hemiceluloses são polímeros de açúcares representando,
em geral, de 15% a 35% da biomassa da planta e que podem conter
pentoses (β-d-xilose, α-l-arabinose), hexoses (β-d-manose, β-d-
glicose, α-d-galactose) e/ou ácidos urônicos (α-d-glicurônico, α-d-
4-O-α e metilgalacturonic-d-galacturônico ácidos). Outros
açúcares, como a α-l-ramnose e α-l-fucose, também podem estar
331
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
3.3 Lignina
A lignina é uma macromolécula complexa, formada pela
polimerização de unidades fenil-propano (álcool p-cumarílico,
álcool coniferílico e álcool sinapílico). Constitui a fração não
polissacarídica mais abundante da lignocelulose e envolve as
microfibrilas celulósicas, conferindo proteção à degradação
química e/ ou biológica, e pode formar ligações covalentes com a
hemicelulose. Enquanto as paredes celulares de gramíneas
apresentam os menores teores de lignina, aquelas de madeiras de
coníferas (softwoods) são as mais ricas neste componente
(KUHAD; SINGH; ERIKSSON, 1997).
335
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
336
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
5 Sacarificação da celulose
344
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
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Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
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Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
Referências
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Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
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Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
350
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
351
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
352
Aproveitamento de resíduos lignocelulósicos
hemicelluloses, and cellulose from maize stems, rye straw, and rice
straw. Polymer Degradation and Stability, Essex, v. 74, n. 2, p.
307-319, 2001.
356
Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
Capítulo 15
1 Introdução
357
Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
359
Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
362
Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
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Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
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Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
Considerações finais
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Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
REFERÊNCIAS
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Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
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Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
372
Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
373
Ingredientes lácteos obtidos dos constituintes do soro de leite
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Agrotóxicos na Agricultura
Capítulo 16
Introdução
375
Agrotóxicos na Agricultura
Registro de agrotóxicos
376
Agrotóxicos na Agricultura
1
Limite Máximo de Resíduos (LMR) é a quantidade máxima de resíduo
de pesticida legalmente aceita no alimento, em decorrência da aplicação
adequada numa fase específica, desde sua produção até o consumo,
expressa em partes (em peso) do pesticida ou seus derivados por um
milhão de partes de alimento (em peso) (ppm ou mg kg -1) (BRASIL,
1992).
2
Ingestão Diária Aceitável (IDA) é a quantidade máxima que, ingerida
diariamente durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à
saúde, à luz dos conhecimentos atuais. É expressa em mg do agrotóxico
por kg de peso corpóreo (mg kg-1 p.c.) (BRASIL, 1992).
3
Boas Práticas Agrícolas (BPA), no uso de agrotóxicos, significa o
emprego correto e eficaz de um pesticida, considerados os riscos
377
Agrotóxicos na Agricultura
378
Agrotóxicos na Agricultura
5
Dose de Referência Aguda (DRfA) é a quantidade estimada do resíduo
de agrotóxico presente nos alimentos que pode ser ingerida durante um
período de até 24 horas, sem causar efeito(s) adverso(s) à saúde, expressa
em miligrama de resíduo por quilograma de peso corpóreo (mg kg -1 p.c.).
É estabelecida somente para ingredientes ativos que possuem potencial de
toxicidade aguda.
381
Agrotóxicos na Agricultura
382
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Agrotóxicos na Agricultura
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Agrotóxicos na Agricultura
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Agrotóxicos na Agricultura
392
Agrotóxicos na Agricultura
Conclusão
Referências
395
Agrotóxicos na Agricultura
397
Agrotóxicos na Agricultura
CAO, L. L.; YAN, C. H.; YU, X. D.; TIAN, Y.; ZHAO, L.; LIU, J.
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Total Environment, Amsterdam, v. 409, n. 16, p. 2997-3002,
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Materials, v. 25, p. 3802 – 3819, 2013.
404
Agrotóxicos na Agricultura
405