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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Prezado(a) aluno(a):
A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas gerem o menor
impacto possível sobre o meio, observando desde a escolha das melhores técnicas até o
cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.
O objetivo do curso é contribuir para que vocês tenham informações e conhecimento básico
sobre as questões ambientais, ressaltando que o curso não irá aprofundar em aspectos
técnicos e científicos de gestão ambiental, considerando o curto espaço de tempo, a
abordagem será superficial.
Assim, nesta disciplina buscaremos o conhecimento dos princípios básicos que se faz
necessário para possibilitar uma reflexão sobre o contexto da questão ambiental. Para
alcançar nossos objetivos, esta disciplina está organizada em três dias, com 3
horas/aula/dia conforme relacionado a seguir.
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Gestora Ambiental (Instituto Vianna Junior), Especialista em Análise Ambiental (UFJF).
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GESTÃO AMBIENTAL
Aula 1 (3 horas/aula)
Conceitos e noções de preservação
Aula 2 (3 horas/aula)
Aula 3 (3 horas/aula)
Legislação.
Fiscalização.
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GESTÃO AMBIENTAL
• Antrópico relativo ao ser humano. Quando se refere a “meio antrópico” queremos dizer
tudo que diz respeito ao homem, ou seja, os fatores sociais, econômicos e culturais, em
interação com o ambiente em que ele vive.
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GESTÃO AMBIENTAL
• Lixo qualquer tipo de resíduo sólido produzido e descartado pela atividade humana
doméstica, social e industrial. Os resíduos sólidos são classificados de acordo com sua
origem e composição, o que permite a escolha mais adequada para a sua destinação final.
“Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.” (ISO 14001)
Poluição da água
É o lançamento e a acumulação nas águas dos mares, dos rios, dos lagos e demais corpos
d’água, superficiais ou subterrâneos, de substâncias químicas ou biológicas que afetem
diretamente as características naturais da água e a vida ou que venham a lhes causar
efeitos adversos secundários.
Ocorrências: despejos de esgotos sanitários diretos em córregos, rios, mares, etc.; uso de
agrotóxicos que são transportados pela água para os corpos d’água, tanto superficiais como
subterrâneos; despejos sem tratamento das indústrias químicas, que liberam poluentes
orgânicos, chorume (líquido) produzido nos lixões que vão para os corpos d’água, inclusive
subterrâneos; pilhas e baterias dispostos inadequadamente, etc...
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GESTÃO AMBIENTAL
Poluição do ar
É a acumulação de qualquer substância ou forma de energia no ar, em concentrações
suficientes para produzir efeitos mensuráveis no homem, nos animais, nas plantas ou em
qualquer equipamento ou material, em forma de particulados (partículas sólidas ou líquidas
menores que um mícron de diâmetro), gases, gotículas ou qualquer e suas combinações.
É provocada por: veículos automotores que emitem gases como monóxido e o dióxido de
carbono, o óxido de nitrogênio, o dióxido de enxofre e os hidrocarbonetos; indústrias
químicas, siderúrgicas, fábricas de papel, cimento, refinarias de petróleo que emitem óxidos
sulfúricos, óxidos nitrogenados, hidrocarbonetos, enxofre, diversos resíduos sólidos e metais
pesados; aerossóis e aparelhos que libera clorofluorcarbonos (CFC); queimadas para
preparação de terras para agricultura ou pastos; fumaça produzida pela queima de madeira
nas padarias e nas olarias; etc. ...
Poluição do solo
É a contaminação do solo por qualquer um dos inúmeros poluentes derivados da agricultura,
da mineração, das atividades urbanas e industriais, dos dejetos animais, etc.
Acontece quando: na agricultura são utilizados agrotóxicos e excesso de fertilizantes; os
resíduos sólidos são colocados em lixões; os óleos usados nos postos de abastecimento de
combustíveis são dispostos inadequadamente; o chorume (líquido) produzido nos lixões
penetra no solo; os metais pesados das pilhas e baterias se acumulam no solo; etc ...
Poluição sonora
É a introdução, pelo homem, direta ou indiretamente de energia no meio ambiente, que
resulte em efeitos deletérios de tal natureza, pondo em risco a saúde humana, afetem os
recursos bióticos e os ecossistemas.
É ocasionada por: excesso de trânsito nas vias principais dos centros urbanos; indústrias
que não usam tecnologias limpas; serviços de alto falantes; festas em geral que tenha som;
deslocamento de avião de propulsão a jato; etc ...
Poluição visual
É o excesso de informações em cartazes de rua, propagandas, letreiros, grafites e muros, e
até mesmo as roupas com cores vibrantes e as camisetas com estampas exageradas.
É observada quando: existe excesso de sinais de trânsito; existir muitas informações e
cartaz de propaganda e excesso dos mesmos; prédios, muros e monumentos grafitados; os
transportes coletivos (ônibus) são multicoloridos; ocorrer excesso de letreiros luminosos.
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GESTÃO AMBIENTAL
• Recursos Naturais Renováveis que podem se regenerar, se o uso for bem controlado
(solo, vegetação, vida animal) ou que não implicam reposição (energia solar, ventos).
• Recursos Naturais Não Renováveis que tendem a se esgotar, pois a Natureza não tem
capacidade de renovar seus estoques, como é o caso de fontes de energia tradicionais.
Exemplo: petróleo, gás natural, ou carvão mineral.
• Resíduo material remanescente de algum processo e que pode ter valor intrínseco,
podendo ser passível de uso para o próprio gerador ou não, com ou sem tratamento. Os
resíduos são classificados em função de suas propriedades físicas, químicas ou
infectocontagiosas, e com base na identificação de contaminantes presentes em sua massa.
A definição de resíduo compreende um único tipo de resíduo, ou a mistura de vários.
Tente imaginar a sociedade artesanal ... no período pré-industrial ... As comunidades eram
auto sustentáveis, produziam seus próprios utensílios e alimentos, atendiam suas
necessidades de maneira harmoniosa com a natureza. Os artesãos produziam exatamente
o que o consumidor precisava, um item de cada vez ... A exploração dos recursos naturais
se dava de modo pouco impactante, tanto pela demanda pequena como pela singela
capacidade de intervenção do homem (limitações de tecnologia, ferramentas, etc). Os
resíduos eram basicamente aparas de madeira, argila, materiais orgânicos, minerais ...
substâncias que a natureza pode decompor com facilidade. Não havia tanta preocupação
em alcançar altos níveis de produção para atender demandas comerciais, apenas se
buscava suprir as necessidades da comunidade. Mas as fronteiras foram se expandindo, o
comércio ganhando espaço, vencendo distâncias na terra e nos oceanos, novos continentes
foram descobertos, a população foi crescendo, as Grandes Navegações trouxeram uma
nova visão de mundo ... novos mercados ... novos hábitos ...
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GESTÃO AMBIENTAL
Deste modo, o homem vem, desde os tempos mais remotos, modificando o meio ambiente
de forma a adaptá-lo no intuito de atender suas necessidades fisiológicas, sociais e
econômicas. Esta interferência se dá de diversas formas, como pela extração e exploração
de recursos naturais, modificação do meio para ocupação antrópica, e pelo despejo de
resíduos resultantes das atividades humanas.
A Revolução Industrial do século XIX pode ser apontada como marco importante na
intensificação dos problemas ambientais ... Era notória a deterioração do ambiente urbano
com a contaminação do ar, a disseminação de enfermidades, as péssimas condições de
vida dos trabalhadores. O uso crescente do carvão para fins industriais e domésticos gerava
os chamados “odores fétidos”. O carvão queimado na época continha o dobro do enxofre do
usado hoje em dia2.
Com a Revolução Industrial veio a Produção em Massa. Mas uma Produção em Massa
necessitava de um “Consumo de Massa”. No início, os artesãos produziam bens para
atender as necessidades das pessoas. Ou seja, a produção deveria atender à demanda.
Mas, neste novo cenário, as pessoas descobrem outras “necessidades”. Com o
desenvolvimento industrial, a eficiência produtiva gerou uma imensa quantidade de produtos
que precisavam ser consumidos (vendidos), então era necessário criar uma demanda,
incentivar as pessoas a comprarem, consumirem, ou seja, criar “necessidades”... Desse
modo, a demanda é que deveria atender à produção. Todavia, as pessoas continuavam a
ver o meio ambiente como na era artesanal: para quê se preocupar? Existem tantos
recursos disponíveis! Tantas áreas a serem exploradas! Tanta água! Tantas florestas...
A urbanização acelerada também tem sido fator preocupante no que se refere à degradação
do ambiente, agravada pelo processo de adaptação do ambiente natural, com a escala de
aglomeração e concentração populacional. Quanto maior for essa escala, maiores serão as
adaptações e transformações do ambiente natural, maiores serão a diversidade e a
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LEFF, 2003.
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GESTÃO AMBIENTAL
As áreas urbanas são extremamente dependentes das áreas verdes circunvizinhas, que
funcionam como ambientes de entrada e saída do sistema, fornecendo energia e materiais
que depuraram as emissões, limpando o ar. Todavia, contraditoriamente, quanto mais as
áreas urbanas crescem, diminui e disponibilidade de áreas naturais e aumenta a
necessidade destes ambientes para a sustentação das cidades, embora muitos ainda
acreditam que basta a tecnologia para suprir todas as necessidades e solucionar os
problemas ambientais contemporâneos. Isso mostra como os limites da natureza são
pressionados pelo crescimento e desenvolvimento urbano-industrial.
Outro fato a ser considerado é que o lixo gerado pela população cada vez mais está
composto por restos de embalagens e de produtos industriais. Você sabe o quanto de lixo
cada pessoa gera, desde o nascimento até o fim de sua vida, na velhice...?
Aproximadamente vinte e cinco toneladas de lixo.
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PHILIPPI JR., et al, 2006.
4
UFRGS, 2002.
5
LEFF, 2003.
6
Ibid.
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GESTÃO AMBIENTAL
Esta é uma história muito conhecida e utilizada para se refletir sobre sustentabilidade. O
texto foi extraído do livro: “O bom negócio da sustentabilidade”, de Fernando Almeida, (Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2002), páginas 69 e 70.
A história dos homens que construíram as famosas estátuas gigantes da ilha de Páscoa é
um dos mais dramáticos exemplos de como a dilapidação do capital ambiental pode
extinguir uma sociedade humana, segundo o historiador britânico Clive Ponting, a cujo livro
A Green History of the World se deve o relato que se segue.
Quando os primeiros europeus chegaram à ilha, em 1722, encontraram uma terra árida,
completamente desprovida de vegetação, ocupada por cerca de três mil nativos.
Espalhadas pela ilha jaziam mais de seiscentas estátuas esculpidas em pedra, com seis
metros de altura em média e algumas dezenas de toneladas de peso. Os habitantes, uma
gente primitiva que vivia em cavernas, diziam que as esculturas, evidentemente feitas de
material retirado de uma pedreira no interior da ilha, tinham chegado ali “caminhando”.
Que não eram eles os responsáveis pela obra era óbvio: esquálidos e rudes, não poderiam
ter executado tarefas complexas com as requeridas para esculpir, transportar e instalar as
estátuas. Estavam mais ocupados em matar-se uns aos outros na disputa pelos escassos
alimentos cultivados na ilha. Vez por outra, recorriam até ao canibalismo. A população
decrescia a tal ponto que em 1877 navios peruanos levaram para o continente, como
escravos, o que restava de nativos adultos, deixando na ilha apenas 110 crianças e velhos.
As esculturas gigantes eram, sem dúvida, os vestígios de uma sociedade avançada que
tinham florescido na inóspita ilha de 380km², perdida no meio do oceano Pacífico, a duas mil
milhas da costa do Chile. Sem uma explicação lógica para o modo como foram
transportadas e o que teria acontecido com os homens que as construíram, os europeus
deram asas à imaginação. Nos séculos seguintes, muitas foram as hipóteses levantadas
para explicar o mistério da ilha de páscoa, a mais saborosa das quais atribuía o feito a
extraterrestres.
A civilização que nasceu e morreu na ilha de Páscoa começou a ser construída quando
algumas dezenas de polinésios, originários do sudoeste da Ásia, ali chegaram no século V
da Era Cristã. Ao longo de mil anos, esses colonizadores formaram uma sociedade que
criava galinhas e plantava batata-doce - os únicos cultivos que deram certo na ilha - e se
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GESTÃO AMBIENTAL
O historiador Clive Ponting lembra que, certamente, os habitantes da ilha de Páscoa podiam
perceber que sua existência dependia dos recursos limitados de uma pequena ilha. E com
certeza notavam o desaparecimento progressivo de suas florestas. Mas foram incapazes de
encontrar uma forma de viver em equilíbrio com seu meio ambiente. Escreveu ele:
Na verdade, no momento mesmo em que as limitações da ilha devem ter ficado mais
evidentes, a competição entre os clãs pela madeira disponível parece ter se intensificado,
com mais e mais estátuas sendo esculpidas e transportadas, numa tentativa de assegurar
prestígio e status.
Tanto que, ainda hoje, é possível observar estátuas inacabadas perto da pedreira. Parece
que os que trabalhavam nelas nem se deram conta de que quão poucas árvores restavam
na ilha.
Assim como Páscoa em seu auge, a Terra é uma ilha isolada na vastidão do espaço, e não há
nenhum outro planeta adequado para onde migrar. Da mesma forma que na ilha do Pacífico,
nossa população e o consumo de recursos está crescendo exponencialmente, porém nossos
recursos são finitos.
Será que os humanos da Terra reviverão em maior escala a tragédia ocorrida na Ilha de Páscoa
ou será que aprenderemos a viver de modo mais sustentável neste planeta que é nosso único lar?
Fonte: MILLER, 2008. Ciência Ambiental, p. 18.
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GESTÃO AMBIENTAL
Dica 01 ...
“História das Coisas” é um vídeo que nos mostra o processo da extração e produção até a
venda, consumo e descarte, de produtos que utilizamos em nosso dia a dia, e que afetam
comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.”
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LICENCIAMENTO AMBIENTAL:
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Instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente instituído pela Lei nº. 6938/1981,
com a finalidade de promover o controle prévio à construção, instalação, ampliação e
funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais,
considerados efetiva e potencialmente poluidores.
É um procedimento administrativo.
Requisito legal;
Instituições de financiamento;
• Órgãos licenciadores:
A Resolução CONAMA 237/97 - Art. 7º. determina que o licenciamento deve ser solicitado
em uma única esfera de ação.
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Decreto nº. 44.844, de 25 de junho de 2008.
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GESTÃO AMBIENTAL
• Estudos Ambientais
O plano de Controle Ambiental – PCA é exigido pela Resolução CONAMA nº. 009/90
para a concessão da Licença de Instalação de atividade de extração mineral de
todas as classes. O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA, apresentado na
fase anterior à concessão da Licença Prévia.
No entanto, o Plano de Controle Ambiental tem sido exigido, também, para o
licenciamento e outros tipos de atividades.
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GESTÃO AMBIENTAL
Resolução Conama nº. 237/1997, Art. 14, o órgão ambiental tem prazo de 6 (seis)
meses ou 12 meses quando houver EIA/RIMA;
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GESTÃO AMBIENTAL
Minas Gerais ⇒ DN COPAM nº. 17/96, alterada pela DN COPAM nº. 23/97: Prazos
diferenciados de 8, 6 e 4 anos, conforme o porte e o potencial poluidor do
empreendimento.
Como em Juiz de Fora não existe o procedimento de AAF, os estudos e exigências para
as classes de 1 à 4 serão os mesmos: LP – RCA; LI – PCA; LO – implantação das
medidas do PCA; determinação das condicionantes da LO.
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GESTÃO AMBIENTAL
Principais Atribuições:
• Outorga
A outorga deve ser solicitada antes da implantação de qualquer empreendimento cujo uso
da água venha a alterar o regime, a quantidade ou a qualidade das águas de rios, ribeirões,
córregos e lagos.
A outorga não dá ao usuário a propriedade de água, mas o simples direito de seu uso.
• Sujeitos à Outorga:
Captação ou derivação de água em um corpo de água;
Transposição de bacias;
As áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua
situação topográfica;
as encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% (cem
por cento) na linha de maior declive;
Nas áreas de nascentes: atua como um amortecedor das chuvas, evitando o seu impacto
direto sobre o solo e a sua paulatina compactação. Permite que o solo permaneça poroso
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e capaz de absorver a água das chuvas, alimentando os lençóis freáticos; evita que o
escoamento superficial excessivo de água carregue partículas de solo e resíduos tóxicos
provenientes das atividades agrícolas para o leito dos cursos d’água, poluindo-os e
assoreando-os;
Exceção
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GESTÃO AMBIENTAL
A Lei, ainda em seu art. 11, inciso I, traz novas hipóteses de vedação ao desmatamento:
quando a vegetação “formar corredores entre remanescentes de vegetação primária ou
secundária em estágio avançado de regeneração”; e quando “proteger o entorno de
unidades de conservação”. Tais acréscimos são importantes porque ajudam a manter a
unidade da vegetação e quanto maior a área preservada, menor a possibilidade de extinção
da biodiversidade. Contudo, uma das principais inovações da lei no que diz respeito a
empecilhos à supressão da Mata Atlântica é a proibição do desmatamento àqueles que
desrespeitam o Código Florestal (em especial os dispositivos referentes às áreas de
preservação permanente e à reserva legal) – art. 11, inc. II –, não havendo exceções sequer
quando a hipótese for de utilidade pública.
Enquanto o art. 11, inciso II, possui, indiretamente, um caráter de sanção, o parágrafo único
deste mesmo artigo valoriza os proprietários que mantêm ou sustentam espécies
ameaçadas de extinção, pois determina que o Poder Público os apoie.
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PRODUTOS PERIGOSOS
• Conceitos
Riscos: Risco pode significar “perigo ou possibilidade de perigo” ou ainda, com uma
notação jurídica a “possibilidade de perda ou responsabilidade pelo dano”.
Produto Perigoso: “qualquer material sólido, líquido ou gasoso que seja tóxico,
radioativo, corrosivo, quimicamente reativo, ou instável durante a estocagem prolongada
em quantidade que representa uma ameaça à vida, à propriedade ou ao meio ambiente”
(USDOE8)
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United States Department of Energy - USDOE
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• Emergência Ambiental
Visando atuar na prevenção e controle dos danos ao meio ambiente e à saúde humana,
causados por acidentes relacionados a indústrias, mineração e atividades de
infraestrutura, criou-se em Minas Gerais o Núcleo de Emergência Ambiental – NEA,
atuando 24h/dia, em parceria com outras instituições, como a Defesa Civil, CBMMG e
Prefeituras.
RESÍDUOS SÓLIDOS
• Normas Técnicas da ABNT:
NBR 10004 – Classificação de Resíduos Sólidos;
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Redução na fonte;
Segregação dos resíduos;
Acondicionamento;
Tratamento interno;
Transporte;
Tratamento externo;
Disposição final.
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GESTÃO AMBIENTAL
EFLUENTES ATMOSFÉRICOS
Considera-se poluente qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração,
possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao bem estar
público, danos aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da
propriedade e às atividades normais da comunidade.
EFLUENTES LÍQUIDOS
Lei Federal 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos; Resolução CONAMA
357/2005;
Em MG, Lei Estadual 13.199 /1999 – Política Estadual de Recursos Hídricos; Deliberação
Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de 05 de Maio de 2008
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Segregar os efluentes:
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
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GESTÃO AMBIENTAL
Órgãos Ambientais;
Autorizações Ambientais;
Em síntese ...
É proibido:
• Poluir;
• Degradar;
• Instalar e funcionar sem licença;
É obrigatório:
• Licenciar;
• Atender as condicionantes das licenças ambientais;
• Processos Administrativos:
• Multa;
• Embargo/Interdição;
• Cassação da licença ...
Civil = reparatória;
Penal = repressiva;
Administrativa = preventiva;
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GESTÃO AMBIENTAL
Responsabilidade Técnica
Habilitação Técnica;
Competência e capacidade;
Diretor;
Administrador;
Auditor;
Gerente;
Preposto ou Mandatário.
Privativas de Liberdade:
Reclusão,
Detenção,
Prisão domiciliar;
Restritivas de Direito:
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Multas;
Arrependimento do infrator;
Circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime - Art.
15:
Ter o agente cometido a infração: Para obter vantagem pecuniária, [...] Em domingos
e feriados, [...] À noite [...]
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GESTÃO AMBIENTAL
Art. 66. Fazer o funcionário publico afirmação falsa ou enganosa, omitir a verdade,
sonegar informações ou dados técnico em procedimentos de autorização ou de
licenciamento ambiental: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.
Art. 68. Deixar, aquele que tiver o dever legal ou contratual de faze-lo, de cumprir
obrigação de relevante interesse ambiental: Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Art. 69. Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do Poder Publico no trato de questões
ambientais: Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
Municipal: COMDEMA;
Constante atualização;
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GESTÃO AMBIENTAL
FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL:
Atender às denúncias;
Art. 6º da Lei Federal nº 6.938/81: estabelece que a fiscalização poderá ser realizada
pelos “órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e
dos Município”;
Federal: IBAMA, Polícia Militar de Meio Ambiente (para assuntos referentes à fauna,
mediante convênio estabelecido com o Ibama);
Pós Licenciamento
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GESTÃO AMBIENTAL
Condicionantes Ambientais
Aspectos relevantes:
• Seu cumprimento é obrigação legal;
• As desconformidades detectadas através Laudos e/ou relatórios deverão ser
adequadas para atendimento à legislação;
• Cumprimento do proposto no PCA, no PRAD e demais medidas mitigadoras
aprovadas no licenciamento;
• Em alguns casos, poderão ficar condicionadas também as obras e instalações
necessárias para a adequação do empreendimento, como, por exemplo, a
implantação de estações de tratamento de efluentes.
• Especial atenção deverá ser dada aos prazos para o envio dos relatórios e
informações condicionados pelo órgão ambiental. As consequências ao não
atendimento dentro do prazo, às condicionantes da Licença Ambiental, podem ser
diversas, inclusive a cassação da licença e a interdição do empreendimento.
• Eventualmente, os órgãos ambientais poderão realizar vistorias a fim de verificar o
cumprimento das exigências estabelecidas quando do licenciamento, assim como a
implantação e manutenção dos dispositivos de controle ambiental.
• Muitas vezes, após a obtenção da licença, o técnico responsável é dispensado e
assim não há continuidade do trabalho.
• Qualquer alteração no processo, como instalações, número de funcionários ou nas
demais informações prestadas durante o licenciamento, deve ser comunicada ao
órgão ambiental para a definição sobre a necessidade de alteração nas
condicionantes ou de um novo processo de licenciamento para a nova situação do
empreendimento.
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GESTÃO AMBIENTAL
Automonitoramento
AFONSO, Cíntia Maria. Sustentabilidade: caminho ou utopia? São Paulo: Annablume, 2006.
BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia. 6 ed.
Florianópolis: UFSC, 2000.
COLLARES, José Enilcio Rocha. Política ambiental e sustentabilidade na escala local. 2004.
266f. Tese (Doutorado em Geografia) - IGEO, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio
de Janeiro, 2004.
LEFF, Enrique (Coord.). et al. A Complexidade Ambiental. Trad. Eliete Wolff. São Paulo:
Cortez, 2003.
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GESTÃO AMBIENTAL
MACEDO, Ricardo Kohn. Equívocos e propostas para a avaliação ambiental. In: Tauk,
Sâmia Maria(org.). Analise Ambiental: uma visão multidisciplinar. São Paulo: Editora da
Universidade Estadual Paulista,1995, p. 33-44.
MELLO, Luiz Antônio de Oliveira. Fundamentos de Análise Ambiental, Notas de Aula. Rio de
Janeiro: UERJ, 2007.
MILLER JR, G. Tyler. Ciência Ambiental. São Paulo: Thomson Pioneira, 2008.
PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Fundamentos da educação ambiental. In: PHILIPPI JR,
Arlindo (Ed). Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2004, p. 459-483.
PHILIPPI JR, Arlindo; et al. Uma introdução à questão ambiental. In: ______ (Ed). Curso de
Gestão Ambiental. Barueri: Manole, 2004, p. 3-16.
UFRGS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Produção Mais Limpa. CD ROM,
2002.
WEB Sites
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GESTÃO AMBIENTAL
http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071
http://www.infoescola.com
http://www.produtosperigosos.com.br
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GESTÃO AMBIENTAL
Faço meu agradecimento especial ao Prof.ª Márcio de Oliveira9 que colaborou para a
elaboração desta disciplina.
9
Engenheiro de Produção, Especialista em Análise Ambiental, Mestre em Ecologia Aplicada ao
Manejo e Conservação dos Recursos Naturais e Doutorando em Ecologia Aplicada ao Manejo e
Conservação dos Recursos Naturais (UFJF).
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