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Bons estudos!
Objetivos
APRESENTAÇÃO DA AULA
Caro aluno, nesta aula, vamos tratar de forma breve o contexto da Engenharia
Ambiental e sua importância no sistema da atualidade. Vamos entender como surge
a necessidade de uma área profissional voltada para minimizar os prejuízos causados
pelo nosso modo de vida.
A Engenharia Ambiental está voltada basicamente para atender as demandas
do sistema produtivo, tanto no que se refere a busca por recursos quanto evitar danos
ao meio decorrente dos mais variados processos, sendo na atualidade uma atuação
fundamental para manter um modo de vida mais adequado diante das limitações
ambientais causadas pela utilização irracional dos recursos ambientais.
Neste contexto, é fundamental que qualquer profissional da área de tecnologia
entenda o quadro atual no que se refere à extração de materiais e os impactos do
processo produtivo.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
1 INTRODUÇÃO
Básica:
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Peanson,
2005.
HARARI, Y. N. Sapiens: uma breve história da humanidade. 13. ed. Porto Alegre:
L&PM, 2016.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
2 INTRODUÇÃO
Básica:
ADLER, F. R.; TANNER, C. Ecossistemas urbanos: princípios ecológicos para o
ambiente construído. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
Figura 4: Exemplificação.
Fonte: a autora.
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7) Desde a revolução industrial as ações humanas vem afetando cada vez mais
o equilíbrio ambiental. Descreva quais os impactos da queima de combustíveis fósseis
nos ciclos do carbono e do enxofre.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
3 INTRODUÇÃO
Estudos geológicos estimam que o planeta Terra tenha entre 4,2 e 4,5 bilhões
de anos (DAJOZ, 2005) e nesse período foram inúmeras as mudanças ambientais
evidenciada através dos registros fósseis e minerais. Pelo menos seis momentos
críticos à vida foram registrados, momentos esses que alteraram completamente o
rumo da evolução biológica no planeta.
A figura 4 ilustra os episódios de extinção em massa, cabendo ressaltar que as
catástrofes descritas resultam sempre e fatores relacionados a fatores geofísicos,
como atividade vulcânica e movimento de placas tectônicas, fatores astrofísicos como
impacto de meteoros e alterações na rotação do planeta em torno do sol e alterações
na química ambiental, que reflete na temperatura e consequentemente nos fatores
climáticos.
Após o fim da última era glacial, há cerca de 12 mil anos, o ser humano vem
desfrutando de certa estabilidade climática e geofísica. Mas será que este quadro está
se mantendo dos dias atuais?
Muitos pesquisadores já atribuem à era moderna uma nova terminologia
geológica, o “Antropoceno” essa caracterização se deve as grandes mudanças nas
condições ecológicas do planeta decorrentes das intervenções humanas. Em nenhum
outro momento da história do nosso planeta uma espécie alterou tão
significativamente as condições do meio em que vive (FERNANDEZ, 2016).
Alterações ambientais como desmatamento, poluição e hidrelétricas provocam
profundas alterações no meio, dificultando ou mesmo inviabilizando a existência de
muitas espécies. Em contrapartida, as mesmas mudanças podem favorecer outras
tantas espécies que se encontram em condições tão boas de sobrevivência que se
tornam pragas (CAIN, 2018). O livro “O Poema Imperfeito” do biólogo Fernando
Fernandez (2011) alerta a comunidade científica sobre o rastro de extinção deixado
pelo ser humano no planeta, descrevendo como as espécies que compunham a Maga
Fauna foram sendo dizimadas à medida que o homem colonizava continentes e ilhas.
Fernandez descreve como as ações humanas
levaram a extinção recente de muitas espécies de
mamíferos e aves, sem contabilizar os invertebrados
que para nós são menos perceptíveis. A busca por
recursos que sustentem o padrão de desenvolvimento
e tecnologia alcançados na modernidade levou a
Assista o vídeo sobre o livro
intensa degradação dos sistemas ecológicos
“O poema imperfeito”
desencadeando uma diminuição da biodiversidade
disponível em:
em todo o planeta.
https://www.youtube.com/
Esse quadro se torna ainda mais grave se
watch?v=sqnv9HDsnQk&t=1
considerarmos que o período de existência da nossa
5s.
espécie em termos geológicos é extremamente
recente, o homem habita o planeta Terra a apenas 200-300 mil anos, uma existência
efêmera se considerarmos o a idade do planeta (figura) (MILER; SPOOMAN, 2012).
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Sobre os impactos da
superpopulação no planeta, assista
os vídeos
https://www.youtube.com/watch?ti
me_continue=14&v=VcSX4ytEfcE.
https://www.youtube.com/watch?ti
me_continue=179&v=RLmKfXwWQtE
a matéria é finita, sendo que alguns materiais apresentam uma ciclagem relativamente
rápida no sistema, sendo estes considerados renováveis. Entretanto, alguns
materiais apresentam um ciclo em escala geológica (milhares ou milhões de anos),
sendo assim sua renovação na natureza excede o tempo das gerações humanas,
sendo estes considerados não renováveis.
A crise ambiental tão evidente na atualidade resulta da forma como os recursos
naturais vêm sendo utilizados pelo homem ao longo do tempo. Os estudos ecológicos
demostram o uso indiscriminado do Capital Natural, com abusado desperdício de
recursos e o comprometimento da qualidade de outros, cerca de 60% dos recursos
naturais do planeta já foram degradados nos últimos 50 anos (MILLER; SPOOMAM,
2012). Muitos dos materiais não renováveis estão com seus reservatórios próximos
ao esgotamento e a poluição leva a degradação de recursos renováveis como a água,
o ar e o solo.
Todo esse contexto de exploração e degradação vem sendo agravado desde o
século XVIII, período de intensas mudanças da relação do homem com a natureza
decorrentes do processo de industrialização, crescimento dos ambientes urbanos e
explosão no crescimento da população humana.
Muitos estudiosos atribuem muitos problemas ambientais ao tamanho da
população humana. É bastante óbvio que quanto mais pessoas no mundo, maiores
são as demandas por matéria e energia, e maiores os despejos de resíduos e
poluentes no meio (TOWNSEND et al., 2006). Quando se fala em crescimento da
população humana, é comum enquadramos como um crescimento exponencial, o
qual apresenta uma taxa de crescimento constante. No entanto o crescimento
evidenciado pela nossa população apresenta uma taxa acelerada, ou seja, a cada
período de tempo, a taxa de crescimento aumenta.
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O planeta Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos ao longo de todo esse período
passou por inúmeras mudanças climáticas e geológicas, desencadeando vários
fenômenos de extinção em massa.
A espécie humana surgiu há aproximadamente 250 mil anos e neste curto
período de existência já causou mudanças drásticas nas condições ecológicas do
planeta.
A história das muitas das grandes civilizações do mundo apresentam um
período de ascensão e posterior queda, sendo algumas extintas. Os estudos dessas
civilizações indicam que muitas passaram por crises ambientais que desencadeou a
escassez de recursos.
A sociedade moderna apresenta no período pós industrial uma demanda
crescente e intermitente de recursos naturais, o que levou ao comprometimento da
oferta de alguns recursos por longos períodos.
Complementar
Básica:
BLOGSPOT. Grandes extinções no planeta. Disponível em:
http://2.bp.blogspot.com/-5cUlX0P4KWE/UHMwE4g2x_I/AAAAAAAABc0/M-
xWJVMx7Bk/s1600/grandes+extin%C3%A7%C3%B5es+2.jpg. Acesso em 23 jun. 2019.
KOLBERT, E. A sexta extinção: uma história não natural. Rio de Janeiro: Intrínseca,
2015.
APRESENTAÇÃO DA AULA
Como vimos nas aulas anteriores o planeta Terra é um grande sistema, onde
ocorrem transformações de energia e matéria, sustentando as condições de vida de
todos os seres vivos que habitam o planeta.
As transformações nas condições ambientais da biosfera é algo comum quando
se analisa os estudos paleontológicos e paleoecológicos. Entretanto, medições e
análises recentes demostram que mudanças nas condições ecológicas nunca foram
tão rápidas como as registradas na era humana.
Diante de um quadro de crescente degradação, os estudos ambientais se
voltam para entender como os impactos negativos provocados pelas ações humanas
podem ser minimizados a ponto de não comprometer a nossa própria sobrevivência
como espécie. Neste contexto, as discussões que marcaram a década de 1990
promoveram uma nova linha de pensamento quando se fala em desenvolvimento, o
chamado desenvolvimento sustentável.
Nesta aula vamos entender um pouco melhor sobre os caminhos que levaram
a essa nova postura do homem atual, bem como dos fatores que podem comprometer
essa nova filosofia econômica.
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
4 INTRODUÇÃO
Quando se afirma que uma atividade é sustentável, significa que ela pode ser
continuada em um futuro previsível (TOWNSEND et al., 2006), o que implica na
necessidade de conhecer como a vida na Terra tem se mantido ao longo do tempo e
respeitar os limites do meio.
Miller e Spoomam (2012) discutem os três princípios básicos da
sustentabilidade ambiental. O primeiro é a dependência da energia solar. O sol, como
fonte de energia para o processo fotossintético é a grande força motriz no sustento de
vida na terra. Como a fotossíntese em termos quantitativos é a base de todas as
cadeias alimentares do planeta, a manutenção da vida é fundamentada na energia
solar.
O segundo princípio descrito pelos autores é a biodiversidade. A variedade de
seres vivos que compõem os ecossistemas permite a realização de funções
ecológicas imprescindíveis à vida, como a renovação do ar, da água, da fertilidade
dos solos e a produção de recursos alimentares. E como terceiro princípio temos a
ciclagem de nutrientes que possibilita que a matéria seja constantemente reutilizada
nos sistemas ecológicos, sustentado a vida. Sem essa ciclagem, não haveria ar, água,
solo, alimento ou vida.
Nos últimos três séculos, as atividades humanas vêm causando profundas
alterações no ambiente, comprometendo a funcionalidade desses princípios. Ao
utilizar recursos renováveis a uma velocidade maior do que a natureza consegue
recuperá-los, sobrecarregando os sistemas naturais com poluição e resíduos, a
sustentabilidade ambiental vem sendo cada vez mais comprometida.
Como exemplo desse quadro, podemos citar o desmatamento de florestas
nativas a uma taxa muito maior do que a capacidade de regeneração vegetal é
possível, uma vez retirada a vegetação, associada ao uso inapropriado pelas áreas
desmatadas para atividades agropecuárias, os solos começam a perder a sua
fertilidade ou são sucumbidos ao processo de erosão.
Outro fator que compromete os princípios básicos da sustentabilidade é o
constante despejo de poluentes, tanto de ordem sólida, quanto líquida e gasosa,
comprometendo assim o equilíbrio químico e biológico dos lagos, rios e oceano. A
figura 7 demonstra como este sistema implica em danos ao meio em todos os setores
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E o que fazer diante deste cenário? Uma das soluções é promover pesquisas
que entendam a dinâmica de energia e o ciclo da matéria nos ecossistemas
explorados, de modo que tal conhecimento permita propostas de manejo mais
adequadas e de um uso mais moderado dos recursos.
Infelizmente as soluções propostas pelos pesquisadores nem sempre são bem
aceitas pela esfera política e econômica, uma vez que a preservação ou recuperação
de áreas para manter a adequada funcionalidade dos ecossistemas implica muitas
vezes em reduzir a extração de recursos que sustentam o setor econômico, afetando
assim as questões políticas também.
A busca por soluções muitas vezes envolve conflitos. Por exemplo, quando um
pesquisador argumenta em favor da preservação de uma área de floresta natural,
alegando que a manutenção da vegetação é fundamental para a fertilidade do solo,
reposição da água na região e manutenção das concentrações de CO 2 na atmosfera,
o setor madeireiro pode protestar por não poder explorar uma fonte de madeira.
Neste sentido uma solução que pondere ambos os lados envolvem muitas
vezes negociações e trocas. Uma possibilidade é o setor econômico recuperar o meio
degradado, após a extração dos recursos, outra é criar medidas e ações que evitem
certos impactos como a poluição (MILLER; SPOOMAM, 2012). Entretanto, um
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argumento que não pode ser negligenciado neste contexto é que a degradação
ambiental reduz ou inviabiliza o uso de muitos recursos naturais, afetando diretamente
a viabilidade do setor econômico que emprega tais recursos no sistema produtivo
(MOTTA, 2006).
Com as discussões sobre os impactos ambientais na oferta de recursos, a Rio
92 foi o palco de uma discussão sobre o tema sustentabilidade, que ganha força nas
esferas políticas e econômica. Esta nova forma de entender a dinâmica econômica
considerando as limitações ambientais passa ser entendida como Desenvolvimento
Sustentável.
O conceito de Desenvolvimento Sustentável foi proposto em 1991 pela
Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento sendo ele “aquele que
atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações
futuras de atenderem as suas próprias necessidades”. Este conceito se fortalece na
Rio 92 e passa a compor as metas para os padrões de desenvolvimento da atualidade
(BARBIERI; SILVA, 2011).
A proposta de Desenvolvimento Sustentável considera em nível fundamental a
igualdade entre as gerações (OLIVEIRA; SAMPAIO, 2011), ou seja, todas as
gerações deveriam dispor dos mesmos recursos para traçar suas propostas de
desenvolvimento.
Para que as diretrizes da sustentabilidade se fixem na nossa era, é
fundamental repensar as diretrizes econômicas que vigoraram até o presente, as
quais vem priorizando os determinantes fundamentais do crescimento econômico e
desconsideram as questões ambientais envolvidas na manutenção desses processos
(DINIZ; BERMANN, 2012).
Neste sentido, talvez o principal aspecto do desenvolvimento sustentável seja
incluir entre as variáveis do desenvolvimento tecnológico e da economia, as questões
ambientais, tanto no que ser refere à oferta finita de matéria prima, quanto os danos
ao meio, decorrentes dos processos de extração e processamento desses materiais
(figura 8). Outro aspecto considerado, são as funções executadas pelos ecossistemas
como a manutenção do equilíbrio térmico do planeta e renovação dos recursos
renováveis (FIRMINO et al., 2009), fundamentais para o equilíbrio ambiental.
demandas por energia, matéria e maior a produção de resíduos, sem contar que na
questão de livre mercado, também se aumenta as desigualdades sociais.
Outro aspecto colocado pelo autor é a questão da excessiva produção de bens
e produtos para atender a um mercado em constante consumo, ou seja, o
consumismo também age contra a sustentabilidade. Isso está associado a demanda
de matéria prima para o processo produtivo e a geração de resíduos do descarte de
produtos defasados. Podemos ainda citar o fato de que muitos produtos são
descartáveis, ou fabricados para ter uma vida útil pequena, o que mantem o estímulo
ao consumo.
Somos uma geração fruto de um sistema consumista, muitas vezes não por
opção, mas porque o sistema evoluiu para o desperdício de materiais, visto as
embalagens desnecessárias que compramos junto com produtos e ao chegarmos em
casa, jogamos diretamente no lixo. Mas não significa que tem que ser sempre assim.
O caminho para sustentabilidade não é fácil e muito menos cômodo, nossa geração
herdou um problema e a incumbência de solucioná-lo, meios para isso com certeza
podemos desenvolver.
de 9,7 hectares por pessoa, isto é, cada cidadão norte americano necessita de 9,7
hectares para sobreviver em seu padrão de consumo, um japonês, 4,8 (MILLER;
SPOOLMAM, 2012)
A razão entre os cálculos da pegada ecológica de uma população e a
biocapacidae de atender tal demanda na atualidade é de 1,52, ou seja, são
necessários um planeta e meio de recursos para sustentar a atual pegada ecológica
global (OLIVEIRA; SAMPAIO, 2011). A figura 11, indica que a partir da década de
1970 passamos a demandar mais recursos do que a capacidade do planeta em
manter nossa espécie.
Nas próximas aulas vamos falar um pouco sobre os custos das atividades
econômicas ao meio.
Resumo
Básica:
BARBIERI, J. C.; SILVA, D. Educação ambiental: uma trajetória comum com muitos
desafios. Rev. Adm. Mackenzie, v. 12, n. 3, p. 51-82 , Edição Especial, maio/jun. 2011.
CAPRA, F. Conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix,
2005.
PORQUE
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APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
5 INTRODUÇÃO
A qualidade da água das fontes superficiais como rios e lagos constitui um dos
principais fatores que determinam a forma de uso desse recurso, podendo essa
qualidade ser afetada por diversos fatores, como o despejo de efluentes domésticos
e industriais, a poluição pelas atividades agropecuárias e ainda pelo assoreamento
decorrente da ausência de Mata Ciliar.
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https://www.youtube.com/watch?v=LKlaKstt20o
https://www.youtube.com/watch?v=44xuoigQ2do&t=1237s
Referências
Básica:
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Recursos hídricos no mundo. Disponível em:
https://www.ana.gov.br/textos-das-paginas-do-portal/agua-no-mundo/agua-no-mundo.
Acesso em: 05 ago. 2019.
PORQUE
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7) Explique o que é água de reuso e esclareça para quais fins essa água pode
ser empregada.
Aula 6
Controle da poluição atmosférica
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
6 INTRODUÇÃO
Básica:
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Peranson,
2005.
SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W.M. Química ambiental São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2009.
Exercícios
AULA 6
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
7 INTRODUÇÃO
humanas onde foi gerado. Outro fator de caracterização é seu uso original, ou seja,
se esse resíduo é plástico, vidro, papel, etc. (MIHELCIC; ZIMMERMAN, 2018).
A caracterização do resíduo envolve ainda o risco que ele representa ao ser
descartado no meio, neste caso pode ser enquadrado como perigoso ou não perigoso,
tal critério se baseia na caracterização física e química desses resíduos, indicando de
acordo com sua composição se oferece riscos ao meio e ao homem (SPIRO;
STIGLIANI, 2009).
O enquadramento dos resíduos como perigoso ou não perigoso deve
considerar a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, seus
constituintes e características, e a comparação destes constituintes com listagens de
resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido (NBR
10004, 2004).
De acordo com a NBR 10004 (2004), os resíduos sólidos podem ser
classificados em: Classe I: Perigosos e Classe II: Não perigosos. Sendo que os da
classe II, podem ainda ser subdivididos em classe II A: não inertes, que apresentam
potencial solubilização ou de biodegradação e classe II B: inertes, considerados
insolúveis.
São enquadrados como perigosos todos os resíduos que apresentam
características físicas, químicas ou infecto contagiosas com potencial risco à saúde
pública, provocando mortalidade, risco de doenças ou acentuando seus índices, ou
ainda podem causar danos ao meio ambiente, causando desequilíbrios
biogeoquímicos ou mortandade de organismos.
O enquadramento na Classe I considera o conhecimento da composição do
resíduo, e a presença das substâncias listadas nos anexos A e B da NBR 10004 como
nocivas, dentre as substâncias podemos citar os solventes halogenados, cuja
constituição contém Cloro, Flúor, Bromo e Iodo, considerados tóxicos e compostos a
base de cianeto, além de lodo resultante do tratamento de atividades industriais que
envolvem o uso de metais pesados como cadmio, cromo e chumbo.
Caso a composição do resíduo seja desconhecida, entretanto apresentar pelo
menos uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, toxicidade,
reatividade e patogenicidade, são enquadrados como perigosos.
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A Lei 12.305 (2010) estabelece ainda a Gestão Integrada dos resíduos sólidos,
na qual estão envolvidos na implementação da Política Nacional de Meio Ambiente
tanto o Poder Público, o setor Empresarial e a Coletividade, para tanto, foi instituída a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada
de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos (FARIA 2019).
Nesse contexto fica bem especificado pela Política Nacional de Resíduos
Sólidos a obrigatoriedade de fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes
a implementação da Logística Reversa para embalagens ou resíduos de produtos
como pilhas e baterias; pneus; óleo lubrificantes seus resíduos e embalagens;
lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos
eletroeletrônicos e seus componentes, devido sua toxidade, nocividade, perpetuidade
no meio ambiente e complexidade no descarte mereceu distinta atenção.
Muitos tipos de resíduos industriais podem ser encaminhados ao processo de
incineração, um processo seguro que transforma o resíduo em cinzas que devem ser
descartadas em aterros sanitários. A incineração, entretanto, não é indicada para
certos tipos de resíduo, tendo ainda o inconveniente da emissão de compostos que
podem ser poluentes atmosféricos.
Resumo
Básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10004: resíduos
sólidos: classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BRASIL. Lei 12.305, 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Disponível em:
https://www.mma.gov.br/pol%C3%ADtica-de-res%C3%ADduos-s%C3%B3lidos Acesso em:
12 ago. 2019.
SE
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
8 INTRODUÇÃO
A análise do VET indica que em certos casos que um tipo de uso do recurso
ambiental pode inviabilizá-lo para outro, por exemplo, a abertura de novos campos de
cultivo agrícola, considerado um VUD, inviabiliza a manutenção da floresta original
que desempenharia importante função ecológica, considera um VUI.
Nesse contexto a determinação do VET implica em um primeiro momento
identificar tais conflitos de uso, sendo necessário o conhecimento das relações
ecológicas que determinam os múltiplos enquadramentos de um capital natural nas
categorias de valoração.
Outro aspecto importante é a quantificação monetária dos impactos gerados
pelo uso de um recurso, assim, quando a disponibilidade desse recurso ambiental é
afetada, ocorre também o impacto na produção do bem ou serviço a ele associado
(DUPAS, 2008).
O que se percebe na atualidade é o uso abusivo, inconsciente e descontrolado
dos recursos ambientais, isso devido ao fato de que a maioria dos recursos são de
livre acesso às pessoas, não existindo um preço definido no mercado. Esta
postura acarreta a não internalização dos custos ambientais no produto final, ou seja,
não são computados os danos causados ao capital natural (DINIZ; BERMAN, 2012).
Surge assim a necessidade de se estabelecer métodos de valoração ambiental, de
modo que os custos ambientais possam ser internalizados por meio da estimativa de
valores dos recursos ambientais.
P á g i n a | 129
Economia e Sustentabilidade
https://www.youtube.com/watch?v=x9Bwj0W8rpk&t=10s
Repensar o Consumo
https://www.youtube.com/watch?v=_t223swPVlA
Básica:
ALMEIDA, L. T. Economia verde: a reiteração de ideias à espera de ações. Estudos
Avançados. v. 26, n. 74, 2012
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
9 INTRODUÇÃO
Figura 21: Ações que promovem maior sustentabilidade adotadas pelas empresas.
9.2 Ecodesign
Básica:
BORCHARDT, M. et al. Considerações sobre ecodesign um estudo de caso na
indústria eletrônica automotiva. Ambiente e Sociedade. Campoinas, v.11, n.2, p. 341-353,
2008.
PORQUE
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
10 INTRODUÇÃO
Outro marco legal importante nesse contexto, foi a criação da Lei de Crimes
Ambientais (Lei 9.605, 1988), que estabelece as penalidades em relação as infrações
ambientais, aspecto apresentado por poucos países. Dois anos depois foi criado o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) pela lei 9.985/2000, o qual
estabelece as categorias e os instrumentos de proteção de Unidades de Conservação
(MOURA, online).
No ano de 1992, o Brasil sediou um dos mais importantes encontros
ambientais, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, conhecida como Rio92, este evento foi marcado por uma intensa
discussão sobre como os impactos ambientais comprometem a sustentabilidade da
espécie humana. Neste evento o Brasil se firma como um líder nas discussões e
assume uma postura de controle e combate aos danos ambientais.
Em 2000, surge no quadro institucional a Agência Nacional de Águas (ANA),
autarquia vinculada ao MMA, com o objetivo de implementar a lei 9.433/1997, que
institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. A principal esfera de ação da ANA
vem sendo o gerenciamento de bacias hidrográficas federais, através dos Comitês de
Bacias Hidrográficas, além do enquadramento e monitoramento de rios e na outorga
e cobrança pelo uso da água.
Outra autarquia vinculada ao MMA é o Instituto Chico Mendes para a
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), fundado em 2007 a partir do
desmembramento do IBAMA. O ICMBio passa a atuar no gerenciamento do SNUC,
propondo e fomentando as UCs federais. Também atual junto ao desenvolvimento e
execução de programa de pesquisa, proteção, preservação e conservação da
biodiversidade.
Em 2010 foi sancionada a Lei 12.305, que institui em território brasileiro a
Política Nacional de Resíduos Sólidos, a qual estabelece a obrigatoriedade de
destinação adequada aos resíduos sólidos e semi sólidos gerados pelas mais diversas
atividades.
Outro aspecto de destaque foi a reformulação do Código Florestal Brasileiro
pela lei 12.651/2012, denominada popularmente como Novo Código Florestal,
considerados por muitos conservacionistas como um retrocesso nos programas de
conservação, uma vez que reduz as áreas de proteção denominadas Reserva Legal
em biomas críticos como o Cerrado e a Mata Atlântica. O código florestal estabelece
as normativas para proteção e comercialização de produtos florestais, considerando
P á g i n a | 155
A política ambiental brasileira tem seu início na década de 1030, por meio de
uma série de normas em relação a exploração de recursos como a água e madeira.
Com a intensificação do uso de recursos naturais, crescem os impactos
ambientais decorrentes de tal exploração, o que força os gestores públicos a
estabelecerem normativas que combatam a poluição gerada pela exploração de
recursos naturais.
Um marco da legislação ambiental foi a criação do Sistema Nacional de Meio
Ambiente através da Lei 6.938 de 1981, que instituiu a Política Nacional de Meio
Ambiente.
A PNMA institui o princípio do poluidor pagador, uma normativa de caráter
corretivo-punitivo, aplicado a pessoa física ou jurídica que venham a causar danos ao
meio.
A PNMA estabelece um organograma dos órgãos ambientais em caráter
federal, se destacando entre eles o CONAMA, de caráter consultivo e deliberativo, o
IBAMA, de caráter executivo e o Ministério do Meio Ambiente, que gere os demais
órgãos ambientais.
Outro marco legal em relação as políticas ambientais foi a reformulação do
Código Florestal em 2012.
Complementar
Resolução do CONAMA nº 1 —
Relatório de Impacto Ambiental (EIA-
http://www.mma.gov.br/port/conama/res...
RIMA):
Resolução do CONAMA nº 78 —
empreendimentos potencialmente
causadores de impacto ambiental http://www.mma.gov.br/port/conama/leg...
nacional ou regional IBAMA
Agrotóxicos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/...
Biossegurança http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/...
Educação Ambiental
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/...
Código de Mineração
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/...
Patrimônio Cultural
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/...
Básica:
KAWAICHI, V. M.; MIRANDA, S.H.G. Políticas públicas ambientais: a experiência
dos países no uso de instrumentos econômicos como incentivo à melhoria ambiental.
Disponível em: http://www.sober.org.br/palestra/9/692.pdf Acesso em: 13 set. 2019.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
11 INTRODUÇÃO
Figura 25
ou seja, são regiões do relevo cuja retirada da vegetação pode acarretar sérios danos
ao equilíbrio ecológico. São enquadradas como APP vegetação em torno de
nascentes, nas margens dos rios e lagos, em encostas com declividades igual ou
superior a 45°, topos de colinas, manguezais, regiões com altitude superior a 1.800
metros, veredas e vegetação de dunas.
Além das APP o Código Florestal ainda prevê a proteção de áreas florestadas
enquadradas como Reserva Legal, cujo propósito se assemelha a APP. A
porcentagem da área destinada a Reserva Legal varia de acordo com o bioma
brasileiro, alcançando 80% da propriedade em região de floresta Amazônica e 20%
nos demais biomas brasileiros (SILVA, 2019).
A política ambiental como foi descrito acima envolve tanto o poder público
quanto a população de uma forma geral, tendo como propósito primordial o
desenvolvimento e a conservação ambiental.
Com a crescente notoriedade de processos envolvendo impactos ambientais
como mudanças climáticas e diminuição da biodiversidade, aumenta-se também a
preocupação com a qualidade de vida e o fornecimento de recursos naturais para a
manutenção das condições de desenvolvimento atual.
Diante disso, o estabelecimento de normas e regras de conduta que definam
efetivamente os meios possíveis de utilização de recursos de forma a causar o menor
impacto ambiental possível são essenciais para manter a estabilidade socioambiental
de uma nação.
A relação entre qualidade ambiental e estabilidade socioeconômica encontra-
se tão associada que pode nitidamente descrita por um exemplo notório. A ilha de
Hispaniola localizada no Caribe é hoje dividida entre dois países, República
Dominicana e o Haiti.
A República Dominicana, desde a década de 1970 vem implementando uma
política ambiental voltada para a conservação de áreas de interesse ecológico,
instituindo mais de 70 unidades de conservação. O Haiti, entretanto, estabeleceu uma
nítida política extrativista, promovendo desmatamento intenso e extração de todos os
recursos naturais possíveis (PECCATIELLO, 2011).
O desfecho econômico apresentado por esses dois países não poderia ser
mais distinto. Enquanto que a República Dominicana apresenta uma economia
relativamente estável, com qualidade de vida considerada satisfatória, o Haiti é palco
de cenário de pobreza, com uma notória falta de infraestrutura básica (REANI, 2018).
Neste contexto, o estabelecimento de políticas ambientais sensatas, que
possibilitem que a utilização dos recursos naturais de uma região seja explorada sem
depredação e destruição dos mesmos é o fator chave para um progresso organizado
e sustentável.
Resumo
Resolução do CONAMA nº 1 —
Relatório de Impacto Ambiental (EIA-
http://www.mma.gov.br/port/conama/res...
RIMA):
Resolução do CONAMA nº 78 —
empreendimentos potencialmente
causadores de impacto ambiental http://www.mma.gov.br/port/conama/leg...
nacional ou regional IBAMA
Agrotóxicos http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/...
Referências
Básica:
BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Classificação das Unidades de conservação.
Disponível em: https://www.mma.gov.br/quem-%C3%A9-quem/itemlist/category/34-
unidades-de-conservacao. Acesso em: 23 ago. 2019.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
12 INTRODUÇÃO
Básica:
BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 001 de 19 de dezembro de
1997. Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html. Acesso
em: 23 ago. 2019.
em virtude deste órgão ser o único de caráter executivo da política nacional de meio
ambiente.
IV – A emissão da Licença de Instalação permite o início do projeto no que se
refere a sua estrutura física e logística.
V – No processo de Licença de Instalação a empresa deverá apresentar PCA,
documento no qual devem ser previstas as medidas mitigadoras e compensatória dos
possíveis impactos causados pelo empreendimento.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
13 INTRODUÇÃO
Indústria metalúrgica
- fabricação de aço e de produtos siderúrgicos
- produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou
sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia
- metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias,
inclusive ouro
P á g i n a | 188
Indústria mecânica
- fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem
tratamento térmico e/ou de superfície
Indústria de madeira
- serraria e desdobramento de madeira
- preservação de madeira
- fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e
compensada
P á g i n a | 189
Indústria de borracha
- beneficiamento de borracha natural
- fabricação de câmara de ar e fabricação e recondicionamento de pneumáticos
- fabricação de laminados e fios de borracha
- fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha ,
inclusive látex
Indústria química
- produção de substâncias e fabricação de produtos químicos
- fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas
betuminosas e da madeira
- fabricação de combustíveis não derivados de petróleo
- produção de óleos/gorduras/ceras vegetais-animais/óleos essenciais vegetais
e outros produtos da destilação da madeira
- fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e
látex sintéticos
- fabricação de pólvora/explosivos/detonantes/munição para caça-desporto,
fósforo de segurança e artigos pirotécnicos
- recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais
- fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos
P á g i n a | 190
Indústria de fumo
- fabricação de cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades de
beneficiamento do fumo
Indústrias diversas
- usinas de produção de concreto
- usinas de asfalto
- serviços de galvanoplastia
Obras civis
- rodovias, ferrovias, hidrovias , metropolitanos
- barragens e diques
- canais para drenagem
- retificação de curso de água
- abertura de barras, embocaduras e canais
- transposição de bacias hidrográficas
- outras obras de arte
Serviços de utilidade
- produção de energia termoelétrica
-transmissão de energia elétrica
- estações de tratamento de água
- interceptores, emissários, estação elevatória e tratamento de esgoto sanitário
- tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos)
- tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e
suas embalagens usadas e de serviço de saúde, entre outros
- tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles
provenientes de fossas.
- dragagem e derrocamentos em corpos d’água
P á g i n a | 192
Turismo
- complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos e autódromos
Atividades diversas
- parcelamento do solo
- distrito e polo industrial
Atividades agropecuárias
- projeto agrícola
- criação de animais
- projetos de assentamentos e de colonização
Básica:
BRASIL, Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 237 de 23 de janeiro de
1986. Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html. Acesso
em: 23 ago. 2019.
Exercícios
AULA 13
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
14 INTRODUÇÃO
empresa, constituindo uma força motriz para a construção de uma melhor relação com
a comunidade e com o ambiente (MOTA et al., 2013).
Para se mostrar comprometida com a sustentabilidade socioambiental, a
empresa deve efetivamente implementar ações que se voltem para um equilíbrio entre
os aspectos social, econômico e ambiental, o que passa a ser reconhecido como
Responsabilidade Social Corporativa (RSC).
Embora haja uma grande variedade de conceitos e abordagens sobre a RSC,
um aspecto comum é a obrigatoriedade da empresa em responder às externalidades
ambientais vinculadas às suas atividades, sejam elas positivas ou negativas (MOTA
et al., 2013).
Para se ajustar a questão ambiental, as empresas devem em seus relatórios
ambientais se posicionarem tanto em relação a obtenção de matérias primas, quanto
ao processo de produção em si e o descarte de resíduos gerados.
Neste sentido são especificados aos projetos para redução dos consumos de
energia, água, matérias primais in natura, além da geração de resíduos e o sistema
de transporte de materiais adotados. Para tal, os relatórios devem indicar as ações
efetivadas para tal economia, bem como os dados que demostrem os benefícios das
práticas implementadas (CANTARINO et al., 2007).
Desta forma a comunidade, tendo acesso aos relatórios ambientais de uma
empresa passa a ter ciência das ações no que diz respeito aos meios de transporte
adotados pela empresa, tanto de cargas, quanto de resíduos perigosos gerados. As
informações apresentadas devem especificar os mecanismos empregados no
transporte de resíduos, bem como as formas de destinação empregadas (BICALHO;
SANTOS, 2013).
Outro aspecto relacionado ao transporte é a questão da emissão de poluentes
atmosféricos, os quais afetam diretamente na qualidade de vida da população por
serem muitas vezes precursores de doenças. Desta forma a exposição nos relatórios
das ações que visam minimizar essa contribuição com a poluição atmosfera é
fundamental para a empresa.
Em relação a energia , os relatórios devem demostrar as práticas para a
redução de consumo de fontes de energia não renováveis, bem como a
implementação da adoção de fontes renováveis.
Outro elemento a ser apresentado e discutido em tais relatórios se refere ao
item água. A atualidade é marcada por uma ameaça a esse recurso, uma vez que a
P á g i n a | 199
contaminação de suas fontes cresce com a expansão das atividades humanas. Desta
forma a adoção de fontes alternativas, como água de reuso e a implementação de
formas efetivas de descontaminação e tratamento são fundamentais para a empresa
que deseja se posicionar de forma ativa no quadro da sustentabilidade (BICALHO;
SANTOS, 2013).
No que se refere a matéria prima, as empresas que têm possibilidade de
utilização de materiais recicláveis explicitam tal utilização em seus relatórios de modo
a demostrar seu empenho com a diminuição do impacto na extração de novas
matérias primas. Além disso, as ações que visam diminuição de desperdícios ao longo
do processo produtivo contribuem efetivamente para a imagem de sustentabilidade
ambiental de uma empresa.
Atualmente existe uma demanda para que os relatórios de desempenho
econômica publicado pelas empresas, também contemplem informações que
demostrem as responsabilidades e compromissos estabelecidos pela empresa no que
se refere a melhoria social e ambiental, assim como uma visão de futuro a longo prazo,
pautado na perspectiva de desenvolvimento sustentável (CANTARINO et al., 2007).
Básica:
BICALHO, E. da S.; SANTOS, D. F. L. Desempenho ambiental de uma empresa do
setor de alimentos, higiene e limpeza analisado a partir de seus relatórios de sustentabilidade.
Gestão e Tecnologia para a Competitividade, 2013.
MOTA, M. de O.; MAZZA, A. C. A.; OLIVEIRA, F.C. de. Uma Análise Dos Relatórios
De Sustentabilidade No Âmbito Ambiental Do Brasil: Sustentabilidade Ou Camuflagem?
Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos v.10, n.1. p:69-80, janeiro/março
2013.
APRESENTAÇÃO DA AULA
OBJETIVOS DA AULA
Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
15 INTRODUÇÃO
https://www.senior.com.br/solucoes/sistema-erp-gestao-
empresarial?gclid=Cj0KCQjwi7DtBRCLARIsAGCJWBoMkGhsGVkyhqQMWMpGIa9hqI
uRcF_nOHTR18W_Kcvob9A-BkKOJqEaAogOEALw_wcB
https://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/sistema-de-gestao-
ambiental-sga-o-que-e-e-qual-e-a-sua-importancia
Referências
Básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMA TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 14001. Rio de
Janeiro: Abnt, 2015.
APRESENTAÇÃO DA AULA
16 INTRODUÇÃO
voltadas para a preservação ambiental, bem como outros que até o momento
desconhecem totalmente a importâncias de tais ações.
Ainda deve ser considerado que as empresas que implementaram o SGA
buscam por meio das práticas de educação ambiental integrar os colaboradores no
processo, incorporando conceitos relevantes e abordando discussões que motivem
os funcionários a adotarem práticas sustentáveis em seu contexto de trabalho.
Os processo e práticas para a EA na empresa em geral fica a cargo do setor
responsável pela Gestão Ambiental da empresa, sendo os profissionais envolvidos no
processo de áreas associadas a ciências sociais e exatas, desconsiderando o caráter
pedagógico do processo (SCHOLZ; COSTA, 2016).
A falta da integração pedagógica no processo de EA pode promover certas
dificuldades em efetivar as práticas sustentáveis no contexto do indivíduo, uma vez
que a visão tecnicista para a prática sustentável passa a meta de cumprimento de
tarefas sem a compreensão efetiva de sua necessidade.
Apesar dos contratempos em relação a implementação da EA nas empresas,
aquelas que já efetivaram o processo relatam alguns aspectos positivos, como a
redução do consumo de insumos; racionalização dos consumos de energia e água;
preservação ambiental; disciplina e pró-atividade; aumento de sugestões na melhoria
de atividades e produtos; adesão aos processos de reciclagem de resíduos e maior
comprometimento dos funcionários com o SGA.
Resumo
https://www.youtube.com/watch?v=BxIyBzXS6Dw
https://www.youtube.com/watch?v=zLnso1jIG1I
Referências
Básica:
PEDRINI, A. de G. Educação ambiental empresarial no Brasil. São Carlos: Rima,
2008.
1) Letra c
2) Letra b
3) Letra c
1) Letra a
2) Letra c
3) Letra e
4) Letra e
5) Letra b
1) Letra a
2) Letra c
3) Letra d
4) Letra e
6) Os recursos de acesso livre são aqueles que são de acesso de todos, como
a água, o ar, as funções ecológicas como a ciclagem da matéria. O uso excessivo
desses recursos por parte de algumas pessoas inviabiliza a reposição dos mesmos
pelos ciclos naturais, levando à restrição de uso por outros cidadãos.
Gabarito
AULA 4
1) Letra B
2) Letra A
3) Letra A
5) O ambiente deve ser sempre maior que o sistema econômico, ou seja, deve
sempre haver uma carência ambiental para manter as funções ambientais. O setor
econômico não deve retirar do meio mais do que ele é capaz de recuperar, nem
despejar mais resíduos do que ele é capaz de absorver e degradar.
1) Letra A
2) Letra C
3) Letra D
4) Letra E
5) Letra A
1) Letra C
2) Letra A
3) Letra D
1) Letra C
2) Letra A
3) Letra B
4) Letra D
1) Letra C
2) Letra D
3) Letra C
4) Letra C
5) Essa crítica surge no fato de que a Economia Ecológica pode atrelar valor
monetário aos recursos ambientais, atribuindo assim a conotação de um bem
adquirível e na verdade tais bens ambientais podem ser comprados uma vez que
desempenham funções essenciais ao equilíbrio ecológico.
Gabarito
AULA 9
Gabarito
AULA 10
Gabarito
AULA 11
Gabarito
AULA 12
Gabarito
AULA 13
Gabarito
AULA 14
Gabarito
AULA 15
Gabarito
AULA 15