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MOÇAMBIQUE
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FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO
3 Ano /2 Semestre
Economia de Ambiente e Recurso
Ética Ambienta
2
Discente:
Hamilton Zumbire;
Inês Tole Boma;
Jéssica João Mussepe; Joaquim Augusto
Titosse ;
Kelvin Paulino J. Mutambe ; e
Maria Luísa Lourenço .
Docente: MA. Hélcio M. M. Cânda
3 Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO:
• 1.1. Introdução;
• 1.2. Objetivos;
• 1.3. Metodologia .
CAPÍTULO II: DESENVOLVIMENTO:
• 2.1. Ética Ambiental;
• 2.2. Papel do Setor Privado ;
• 2.3. O Papel do Governo na Promoção da Ética Ambiental ;
• 2.4. O Papel da Sociedade Civil na Promoção da Ética Ambiental ;
• 2.5. Recomendações para fortalecer a colaboração entre o setor privado, o
governo e a sociedade civil.
CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
• 3.1. Conclusão
• Referências Bibliografia
4 CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
Nos últimos anos, a crescente conscientização sobre os impactos das
atividades humanas no meio ambiente tem desencadeado uma revisão
profunda nas formas como a sociedade interage e percebe o ecossistema que
a cerca.
Nesse contexto, a ética ambiental emerge como um campo de estudo
fundamental, explorando os valores, princípios e responsabilidades que
guiam as ações humanas em relação ao meio ambiente . O propósito deste
estudo é analisar detalhadamente os papéis desempenhados pelo setor
privado, governo e sociedade civil na promoção da ética ambiental. Ao
examinar as contribuições e as responsabilidades únicas de cada setor, este
artigo busca compreender como a colaboração entre eles pode conduzir a
soluções mais eficazes e abrangentes para as questões ambientais.
5 CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.2. Objetivos:
1.2.1. Objectivo Geral
• Analisar os papéis do sector privado, do governo e da sociedade civil na
promoção da ética ambiental e na busca por um equilíbrio sustentável
entre o desenvolvimento humano e a preservação do meio ambiente.
1.2.2. Objectivos Específicos
• Analisar as políticas, regulamentações e estratégias governamentais que
visam promover a sustentabilidade e a ética ambiental, identificando áreas
de progresso e possíveis lacunas.
• Avaliar os desafios e obstáculos enfrentados por cada setor na promoção
da ética ambiental, incluindo pressões econômicas, barreiras regulatórias e
resistência cultural.
• Propor recomendações para fortalecer a colaboração entre o setor privado,
o governo e a sociedade civil, visando aprimorar a implementação de
práticas éticas e sustentáveis.
6 CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.3. Metodologia
Segundo Marconi &Lakatos, a metodologia em um conjunto
detalhado e sequencial de métodos e técnicas científicas a
serem executadas ao longo de pesquisa, de tal modo que se
consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e ao
mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior
rapidez, maior eficácia e mais contabilidade de informação.
Para a efectivação deste trabalho, fez-se uma busca
bibliográfica, visto que foi desenvolvida com base em material
já elaborado, constituindo principalmente de livros e artigos
científicos electrónicos, de modo a conseguir alcançar os
objectivos modelados e acima mencionados.
7 CAPÍTULO II:
DESENVOLVIMENTO
2.1. Ética Ambiental
A ética ambiental é um campo interdisciplinar que busca explorar as
complexas interacções entre os seres humanos e o meio ambiente,
assim como as implicações morais de nossas acções sobre a natureza.
Callicott (1989) salienta que a ética ambiental é fundamentalmente
sobre a relação correcta entre os seres humanos e o mundo natural.
Dentro dessa esfera, duas perspetivas principais têm sido debatidas: o
antropocentrismo e o ecocentrismo. O antropocentrismo, que enfoca
os interesses humanos, é exemplificado pelas palavras de Passmore
(1974), que argumenta que a ética deve se basear em interesses
humanos. No entanto, críticos como Leopold (1949) sustentam o
ecocentrismo, que considera o valor intrínseco da natureza,
defendendo que uma ética correta é mais ampla que os seres humanos
sozinhos.
CAPÍTULO II:
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DESENVOLVIMENTO
2.1. Cont.
Um dos princípios fundamentais da ética ambiental é a
responsabilidade intergeracional, que implica a obrigação de
considerar as necessidades das futuras gerações. como observado por
hansjonas (1984), agir de modo a não impedir que as futuras gerações
alcancem sua própria herança". isso ressalta a importância de adotar
um enfoque de longo prazo em relação às decisões que afetam o meio
ambiente.
A ética ambiental traz à tona uma série de questões essenciais que
despertam profunda reflexão. Essas questões centrais abordam
aspectos cruciais da nossa relação com o ambiente natural e o impacto
das ações humanas. Entre as principais indagações que emergem desse
campo, encontram-se as seguintes:
9 CAPÍTULO II:
DESENVOLVIMENTO
2.1. Cont.
I. Valor intrínseco da natureza :A noção de valor intrínseco da
natureza tem implicações éticas significativas. Ela sugere que temos
uma responsabilidade moral de cuidar e preservar a natureza não apenas
por nossa própria utilidade imediata, mas como parte de um dever de
respeito e consideração por todas as formas de vida e pelo próprio
planeta que habitamos. Essa abordagem desafia a exploração
desenfreada dos recursos naturais e propõe uma relação mais
harmoniosa e equilibrada com o ambiente.
o conceito de valor intrínseco da natureza nos convida a repensar nossa
relação com o mundo natural e a considerar a ética além das fronteiras
humanas. Ele nos desafia a superar a visão utilitária e a reconhecer que
a natureza possui uma riqueza própria que merece nossa proteção,
independentemente de sua utilidade imediata para nós;
CAPÍTULO II:
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DESENVOLVIMENTO
2.1. Cont.
II. Desenvolvimento sustentável:O desenvolvimento sustentável
implica em atender às necessidades das gerações presentes sem
comprometer a capacidade das futuras gerações de atenderem às suas
próprias necessidades. Esse conceito reconhece que a prosperidade
econômica, a qualidade de vida e a equidade social estão
intrinsecamente ligadas à saúde do meio ambiente. Assim, a busca pelo
desenvolvimento sustentável exige uma abordagem holística que
considera não apenas os aspectos económicos, mas também os sociais e
ambientais.
III. Responsabilidade intergeracional:A noção de responsabilidade
intergeracional baseia-se na ideia de que somos guardiões temporários
do planeta e seus recursos naturais. Isso implica que temos a
responsabilidade ética de não esgotar ou degradar esses recursos de tal
forma que as gerações futuras se vejam privadas das mesmas
oportunidades e qualidade de vida que desfrutamos.
11 CAPÍTULO II:
DESENVOLVIMENTO
2.1. Cont.
IV. Mudanças climáticas e poluição:A discussão sobre mudanças
climáticas e poluição ocupa um lugar central na ética ambiental,
considerando o impacto substancial que esses fenômenos têm no
ambiente e nas futuras gerações.
• Mudanças Climáticas: A mudança climática resultante do aumento
das emissões de gases de efeito estufa tem implicações éticas
significativas. A ética ambiental nos chama a considerar nossa
responsabilidade coletiva em reduzir as emissões, mitigar os impactos
e apoiar aqueles que são mais afetados.
• Poluição: A poluição do ar, da água e do solo é uma questão que
transcende fronteiras e gerações. A liberação de poluentes tem
impactos negativos na saúde humana, na biodiversidade e nos
ecossistemas.
12 CAPÍTULO II:
DESENVOLVIMENTO
2.1. Cont.
Desenvolver a ética em relação a mudanças climáticas e poluição
envolve adoptar uma perspectiva de precaução e responsabilidade. Isso
implica em: Redução de Emissões , Apoio às Vítimas , Promoção de
Soluções .
Referências Bibliografia
Callicott, J. B. (1989). In defense of the land ethic: Essays in environmental
philosophy. StateUniversityof New York Press.
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. (1987). Nosso
futuro comum. FundaçãoGetúlio Vargas.
Rolston III, H. (1988). Environmental Ethics: Duties to and Values in the
Natural World. Acompanhamento: A New Perspective, 16, 29-30.
Porter, M. E., & van der Linde, C. (1995). Green and competitive: ending the
stalemate. Harvard business review, 73(5), 120-134.
37 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO