Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A Rota de Aprendizagem apresenta as ações que devem ser realizadas nesta unidade.
Utilize a Rota de Aprendizagem para planejar e gerir, com eficiência, as suas ações e o
seu tempo de estudo. Isso facilitará a construção do seu conhecimento e aumentará a
possibilidade de que você tenha um bom desempenho nas avaliações. Clique aqui para
acessar a Rota de Aprendizagem.
Você certamente já notou que palavras como “meio ambiente”, “poluição”, “impacto” e
“avaliação”, fazem parte do nosso dia a dia. No entanto, não é possível afirmar que
todos conhecem seus significados. Na prática do gestor ambiental, o mesmo se aplica.
É necessário entender que esses termos podem abranger muitos significados e que se faz
necessário estabelecer quais bases terminológicas empregar em trabalhos relacionados
aos Estudos de Impactos Ambientais. O entendimento dessa base conceitual é essencial
para estabelecer com maior clareza a aplicação e definição dos objetos de estudo.
Como visto na unidade anterior, é possível perceber que há um “entendimento global”
acerca da degradação ambiental no mundo. Essta visão histórica está carregada de
entendimentos a respeito do “impacto ambiental” e da “poluição”, a ponto de fazer parte
da linguagem popular. O termo “poluição” deixou de ser um jargão quase exclusivo do
meio acadêmico e passou a figurar na imprensa, ganhando mundo.
Com o crescimento da mentalidade ambiental no mundo e a complexidade das
“situações-problema” que o meio ambiente vem assumindo (acidentes severos,
desastres, degradação etc.), foram sendo incorporadas medidas para limitar e controlar a
emissão e a presença de diversas substâncias nocivas, chamadas “poluentes”,
consolidando a ideia de “impacto ambiental”.
Patrimônio cultural
A Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 216, define patrimônio cultural brasileiro
como os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto,
portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores
da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I - as formas de expressão; II - os modos de
criar, fazer e viver; III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV - as obras, os
objetos, os documentos, as edificações e demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais; V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico,
artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Para aprofundar seu conhecimento sobre dos conceitos de ambiente, cultura e
patrimônio cultural, estude, agora, no livro: SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto
ambiental: conceitos e métodos, o capítulo 1 - Conceitos e definições (p.18-23).
Atividade
Uma consulta à legislação ambiental de diferentes países mostra similaridades na maneira
de determinar seu campo de aplicação. No Chile, meio ambiente é o sistema global
constituído por elementos naturais e artificiais de natureza física, química ou biológica,
socioculturais e suas interações, em permanente modificação pela ação humana ou natural e
que rege e condiciona a existência e desenvolvimento da vida em suas múltiplas
manifestações. No Brasil, é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem
física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. O que
podemos observar de comum nestas duas definições?
1. a A ideia que o meio ambiente pode ser descrito como uma coleção de objetos naturais em diferentes
escalas.
2. b As condições físicas, químicas e biológicas permitem, abrigam e regem a vida em todas as suas
formas.
3. c Não há absolutamente nenhuma semelhança entre as definições brasileira e a chilena de meio
ambiente.
4. d Que o meio ambiente está pautado apenas em interações de ordem biológica e social, não sendo
levado em conta os aspectos físicos.
5. e Elas estão definidas de modo a dar condições de serem legalmente rebatidas e questionadas desde
que haja necessidade do setor privado.
No mundo todo, a crescente incorporação dos temas ambientais ao debate público veio
da repercussão de problemas, então denominados “ambientais”, que foram assimilados à
noção de poluição. A grande repercussão da Conferência das Nações Unidas sobre o
Ambiente Humano, em Estocolmo (1972), foi responsável pelo amadurecimento da
mentalidade de que “o preço da poluição” é danoso para os seres vivos.
Formou-se o senso comum de que as atividades humanas são as causas da poluição e
que, cujos governos deveriam controlar as fontes. Iniciou-se a formulação de leis de
controle de poluição, a criação de entidades governamentais encarregadas da vigilância
ambiental e a fiscalização das atividades poluentes em todo o mundo. No Brasil, os
estados do Rio de Janeiro (em 1975), e São Paulo (em 1976), estabeleceram leis
próprias de controle de poluição.
O que você entende por “poluição”?
Conceitualmente, poluição foi definida nos instrumentos de lei como “qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada
por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas” (CUNHA
& GUERRA, 2002).
Como efeitos diretos ou indiretos sobre o homem, foram elencados aqueles que “sejam
nocivos ou ofensivos à saúde, à segurança e ao bem-estar das populações; que
inviabilizem os usos do meio ambiente; levem danos à fauna, à flora, ao equilíbrio
ecológico e às propriedades; e aqueles que não estejam em harmonia com os arredores
naturais.” (Dec. Lei Estadual do Rio de Janeiro nº 134/75, art. 1º)
A associação entre poluição e emissões (presença de matéria ou energia), dá à poluição
grandezas físicas ou parâmetros (químicos ou físico-químicos) que podem ser medidos.
Para tais parâmetros se estabelecem-se valores de referência, que são entendidos como
padrões ambientais. Uma vez que a poluição pôode ser medida, foram formulados
mecanismos de controle que delegam direitos e responsabilidades do poluidor e dos
agentes de controle.
Poluição e degradação ambiental são a mesma coisa?
Poluição e degradação ambiental não são sinônimos. Acontece que nem sempre
processos de degradação ambiental estão associados à emissão de poluentes.
No caso do aterro de um manguezal ou da destruição de restingas, por exemplo, não há
emissão de poluentes.
Nesse contexto, inúmeras atividades humanas que causam perturbações ambientais
assumiram a dimensão de impacto ambiental. Tal percepção representa uma evolução
na leitura das políticas ambientais.
Degradação ambiental é um termo quase sempre ligado a uma “mudança artificial ou
perturbação de causa humana”, resultado de uma interferência (redução/simplificação)
nas condições naturais ou no estado de um ambiente. O homem é o sujeito causador dos
processos de degradação ambiental, uma vez que “os processos naturais não degradam
ambientes, apenas causam mudanças.” (Johnson et al.,1997, p. 583, citado em
SANCHEZ, 2006)
1. a Somente afirmativa I.
2. b Somente afirmativa II.
3. c Somente afirmativa III.
4. d Somente afirmativas I e II.
5. e Afirmativas I, II e III.
Expectativa de resposta:
Para saber o que recuperar e como, é indispensável um profundo processo de avaliação dos impactos
ambientais. Identificar todos os impactos ambientais sofridos pelo ambiente para, só então, iniciar o
processo de recuperação ambiental, que sempre é complexo, custoso e demanda muita determinação por
parte da equipe envolvida.
Resumo da Unidade