Você está na página 1de 6

POR UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CRÍTICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Cleber Mena Leão Junior, Fabiana Silva Botta Demizu, Marcia Regina Royer

Os autores fizeram uma pesquisa qualitativa com um grupo de 18 acadêmicos


para saber a respeito de como e vista a educação ambiental em âmbito geral e
relacionado à educação física.

Começam explicando que o modo como a educação ambiental e vista hoje, e


muito mais sobre sustentabilidade (que para eles seria o ultimo processo) do
que sobre realente pensar no bem do ambiente comum e a sua interação com
esse espaço, com a sociedade e afins. Segundo eles, a Educação Ambiental é
uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve
tornar o desenvolvimento individual num caráter social em sua relação com
natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade
humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética
ambiental.

Contam nos que em lei, entende‐se por Educação Ambiental os processos por
meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do Meio Ambiente, bem de uso comum, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade. Com isso, eles querem dizer que não
e apenas ir à praia com um saco, catar o lixo, e seguir andando, sem ter um
contato com um vizinho, e se ajudarem a cuidar da calçada, ou ver uma criança
e passar bons valores a ela.

A educação ambiental deve ser desenvolvida como uma prática educativa


integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino
formal e que a dimensão ambiental deve constar nos currículos de formação de
professores, em todos os níveis e disciplinas, devido a lei cabe à Educação
Física, assim como as demais áreas de conhecimento, não apenas os
biólogos, trabalharem o tema Meio Ambiente.

E sim, é de grande importância, a nossa participação como professores que


trabalham quase que o tempo todo com coletividades, e ao mesmo tempo
individualidade fornecer de maneira abrangente a possibilidade de que todos
aprendam a respeito, mostrar efeitos e consequências de um bom ou mal
trabalho, uma preservação onde todos ajudam, reflorestamento ou restauração
de áreas verdes. Tudo é essencial no desenvolvimento de cada aluno. Ao
contrário do que se pratica muitas vezes, Meio Ambiente não é apenas o
aspecto ecológico, tratando da reciclagem e preservação de recursos naturais.
Pensar nessa lógica seria praticar o mais ingênuo e primário reducionismo.

Elas citam que pesquisadores, a guisa de exemplo, consideram que o trabalho


da Educação Ambiental é mais complexo, amplo e torna-se crítico ao promover
a compreensão da inter-relação entre as esferas econômica, política, social e
ecológica da sociedade; de modo que cada indivíduo se torne capaz de
perceber seu papel e a interferência de seus atos na sociedade e no ambiente
em que vive, denominado essa vertente como, Educação Ambiental Crítica.

Isso quer dizer que, ao passo que deveríamos aplicar algo que realmente va
mudar ou vá salvar o meio ambiente, isso deveria ser um pensamento crítico,
uma coisa além do braçal, onde cada um desses alunos se vê como seres que
compartilham o mesmo espaço, ou melhor dizendo, ambiente, e que cada uma
das suas atitudes ou decisões altera e interfere nesse espaço em comum.

Por fim, a pesquisa foi feita para testar e refinar o conhecimento de


profissionais da educação física desta instituição especifica para pôr em xeque
a qualidade da informação ou o que eles têm por conceito de Educação
Ambiental e sua relação com a disciplina de Educação Física escolar.

Com esta pesquisa foi constatado que esses profissionais tem boas
ferramentas e boas questões praticas para fazer a respeito da educação
ambiental, mas na parte crítica desse estudo, não se é tão profundo ou
sensibilizador como esperado, ou tão aberto a participação ou desenvolver e
instigar esse pensamento crítico no aluno, coisa que está deixando a desejar.
EDUCAÇÃO FÍSICA, MEIO AMBIENTE E AVENTURA: UM PERCURSO POR
VIAS INSTIGANTES

Profa Dra ALCYANE MARINHO

Prof. Dndo. HUMBERTO LUÍS DE DEUS INÁCIO

Os autores, como profissionais formados já começam falando sobre a


compreensão dos problemas ambientais. Segundo eles é uma construção
social, situada em uma variedade de experiências, que da para observar, de
fato, a existência de multiplicidade de formas de representação da natureza e
do ambiente, desde a científica à mítica. Ou seja, não so no nosso pais mas no
mundo todo, temos uma diversidade enorme de culturas, saberes, crenças, e
temos a ciência, onde cada uma tem uma visão peculiar do que seja o meio
ambiente, ou de como estamos todos relacionados a ele.

Citam o autor Hannigan (1995), onde ele diz que em vez de uma entidade
permanente, o meio ambiente deve ser entendido como um conceito fluente,
apontando na direção de um construcionismo social, fruto de um processo
maior que engloba os sistemas produtivo e político, além das relações sociais e
da própria cultura. É preciso ressaltar que os problemas socioambientais,
assim como em outros sistemas (produtivos e políticos), acabam por seguir
uma divisão internacional, apresentando-se, mais severamente, nos países em
desenvolvimento e subdesenvolvidos, ainda que haja controvérsias sobre isso.

Mas ai e que esta, sim a construção social da divisão de classes, faz com que
seja abordado de maneira distinta, toda a questão de meio ambiente e como se
deve viver e proceder com relação aos cuidados e preservação de tal. E
mostram a fala de Leff (2000), que aponta o processo de colonização pelo qual
passaram inúmeros países dos continentes do Hemisfério Sul como um dos
maiores geradores da degradação dos patrimônios natural e cultural nesses
lugares. As guerras, desmatamentos para construções de colônia, o trafico
humano, escravidão e criação numerosa de animais de pastos, contribuíram de
maneira direta para a situação atual em que nos encontramos, fora que nunca
se teve uma educação formal ou elitizada disso, sempre esteve nas mãos das
minorias, de quem “nasceu da terra” lidar com esses problemas de frente,
tentando amenizar impactos, tentando cuidar da maneira que pudessem para
não destruir completamente o que antes era puro e quase intocado.

A sociedade, particularmente ao revalorizar as paisagens naturais – agora na


direção de um aproveitamento econômico pela exploração turística –, constrói
um novo modelo perceptivo em relação ao meio e lhe impõe novas
territorialidades. Conforme Luchiari (2000), é na emergência dos territórios que
a sociedade mediatiza suas relações com a natureza e lhe atribui um valor,
uma representação e um controle sobre as paisagens que os seres humanos
disputam em um campo relacional de poder.

Contraditoriamente, o processo de produção de paisagens urbanas em regiões


até então “esquecidas” foi acelerado e uma construção permanente do conceito
de meio ambiente foi alimentada, ambos pela valorização estética das
paisagens naturais. Esse meio ambiente transformou-se no mito vendido pelo
mercado, incorporado pelas cidades e tomado, pela sociedade, como símbolo
distintivo de consumo (LUCHIARI, 2000).

Ao citar essa fala a cima, eles escancaram o fato de que as maiores razões do
envolvimento sociopolítico em preservar o meio ambiente, seria lucrando com o
aproveitamento turístico de paisagens naturais e preservadas especificamente
para fins capitalistas, onde no fim, a preservação e superficial e ocorre um
desgaste desses meios, por conta de que a pesar do publico achar belo, não
acham realmente importante ou não amam o suficiente para cuidar.

Trazendo a tona o o fato de haver uma discussão séria na educação física, a


qual não pode se restringir a olhar tais práticas meramente como processos
esportivos formais ou como uma parcela de mercado de trabalho exclusiva e,
por isso mesmo, excludente.

Adicionando a aventura e os esportes relacionados como um ótimo ponte de


convergência, uma nova forma de relacionar seres humanos e natureza de
maneira respeitosa, reavendo sentimentos, tornando esses esportes essas
atividades em uma conexão que revela novos motivos para se amar e se
instigar a preservação do meio ambiente e em concepção todo o planeta em
que vivemos.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO FÍSICA:

POSSIBILIDADES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

DRA. SORAYA CORRÊA DOMINGUES

DR. ELENOR KUNZ

DRA. LÍSIA COSTA GONÇALVES DE ARAÚJO

Este artigo, traz a concepção destas três autoras que já começam nos trazendo
dados a respeito da abordagem crescente do interesse no meio ambiente.

No processo formal de educação, por exemplo, as diretrizes nacionais indicam


a necessidade de implantação da Educação Ambiental de modo contínuo e
transversal (BRASIL, 1998) incentivando o trato sobre este conhecimento na
área da Educação Física escolar. Em outros espaços fora da escola é possível
perceber também que existe crescente atuação profissional da Educação
Física de modo direto e indireto em atividades que proporcionam estreita
relação entre a natureza e o ser humano. É mostrado como a educação física
diretamente se envolve nessa relação humano natureza porque e onde
pisamos, onde pulamos, onde caminhamos, onde vivemos, e trazer atividades
que evidenciam isso, aumenta o trato humanoXnatureza.

A partir daí, é colocada a proposta do artigo que seria relacionar a educação


ambiental não só a alunos comuns, mas alunos que se tornarão professores da
educação física. Identificamo-nos com esses autores no que diz respeito a
ênfase nos estudos sobre meio ambiente e neste texto buscamos trabalhar a
temática da Educação Ambiental na Educação Física, especificamente sobre
formação de professores. Já que segundo os autores citados esta temática é
relevante socialmente e ainda pouco explorada.

Partimos, então, da análise de referenciais teóricos sobre a Educação


Ambiental e a caracterização da área de Formação de Professores em
Educação Física identificando alguns elementos sobre conteúdo e forma,
relevantes para pensar a relação entre os princípios e fundamentos de
possibilidades pedagógicas entre a Educação Ambiental e a Formação de
Professores em Educação Física.
O que provavelmente ocasionaria uma participação mais ativa de toda a
comunidade escolar, e assim mais engajamento de grupos pequenos que se
tornam grupos grandes, inspirando e compartilhando saberes, experiecias e
tudo relacionado aos cuidados e pesamentos críticos para com o ambiente.

Elas contam que foram analisados vários documentos sobre a Educação


Ambiental, como tratados, cartas e dossiês de fóruns mundiais, nacionais e
regionais, publicações em artigos de periódicos, revistas em geral, programas
de televisão e livros. Nestes documentos buscamos compreender os
problemas e soluções ambientais e princípios da Educação Ambiental. O que
torna os dados mais precisos e afunila a pesquisa aqui proposta.

Física.

Ao findar da pesquisa, as autoras relatam suas considerações finais


esclarecendo que é crescente a participação do campo profissional da
Educação Física em diversos espaços e isto significa, para nós, que este é um
tema relevante para o desenvolvimento de pesquisas e estudos no campo da
formação de professores.

Concordando com isso eu vejo quanta importância este trabalho que esta
sendo agora realizado por mim contem. É algo que gera conhecimento,
vontade de mudança sentimentos relacionados a um conceito maior de
sociedade e de tornar o planeta melhor para se viver, o igualando o quanto
mais em sua forma natural.

A conclusão que se chega é que a importância da Educação Ambiental


enquanto um movimento político ambiental e suas diretrizes. Por fim, a
Educação Física pode estar, enquanto um campo de atuação profissional,
contribuindo com ações ambientais, alterando a relação ser humano e
natureza, pelas suas próprias especificidades, esta relação pode ser pensada
na Formação de Professores quando se aproxima aos princípios da Educação
Ambiental e um dos caminhos é encontrar possíveis soluções para os limites
da realidade, em geral, trazidos pela destruição ambiental. Deve se diminuir em
específico a fragmentação do conhecimento na formação de professores e a
negligência do trato com o conhecimento sobre Meio Ambiente na formação de
professores em Educação Física.

Você também pode gostar