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Abordagem Geográfica: Suas Possibilidades na Prática Ambiental

Roberto Carvalho1

Resumo

O objetivo deste artigo é destacar a importância do meio ambiente como elemento


de realização social e de impulsionar ações mais justas dos homens entre si e
com a natureza, através de uma discussão teórica envolvendo o ensino de
Geografia e a Educação Ambiental. Discussão esta que permitiu uma maior
compreensão dos problemas ambientais, uma vez que esses envolvem tanto os
aspectos do meio físico como também os socioeconômicos, políticos e culturais.
Visou contribuir, sobretudo, para a construção da cidadania e a promoção de
ações educativas mais adequadas à busca de soluções dos problemas
ambientais.

Palavras-chave: Educação Ambiental. Geografia. Cidadania.

1
Graduado do Curso de Geografia (UFSM), professor concursado da Rede Municipal de Ensino de São Leopoldo.
INTRODUÇÃO

A questão ambiental apresenta-se hoje revigorada no pensamento Pós-


moderno. Caracterizando-se por novas e diferentes abordagens, tem uma
preocupação fundamental no que se refere à construção de novos conceitos e
posturas que possam contribuir para uma mudança paradigmática do saber.
Torna-se urgente, portanto, a busca de alternativas educacionais que propiciem
aos educandos o desenvolvimento de uma percepção abrangente da questão
ambiental, proporcionando-lhes a compreensão das inter-relações entre os
diferentes aspectos que envolvem a realidade, tais como físicos, humanos,
econômicos, sociais, políticos e culturais. Isto, para assegurar-lhes a cidadania e
melhorar sua qualidade de vida.
Dessa forma, se por um lado a ciência que nos séculos XVIII e XIX, com a
chamada Revolução Industrial, foi tida como forma de conhecimento que traria
“progresso”, prosperidade e bem-estar aos homens, por outro, hoje se vê
convocada a repensar o seu papel para contribuir na resolução dos problemas de
degradação das condições de vida, que esse mesmo modelo de “progresso” criou.
E se não é da competência da ciência decidir sobre o uso das tecnologias que
impactam o meio ambiente, porque a decisão, como se sabe, é política, acredito
que lhe caiba, sim, rever o seu papel na busca de um novo paradigma, capaz de
imprimir nos homens novos valores, pensamentos e ações que possam contribuir
para a formação de novas mentalidades, mais aptas a participar de uma política
ambiental mais justa. Uma visão de mundo global, na qual o homem não se
separe da natureza e que, portanto, a questão ambiental não esteja separada das
questões sociais mais amplas, que compreenda a questão ambiental como a
interligação e interdependência entre os fenômenos sociais, físicos, econômicos,
biológicos, culturais e políticos.
Uma visão que no lugar do “progresso” e do desenvolvimento a qualquer
custo, busque a realização social da maioria, visando a melhor qualidade de vida
para todos, que no lugar do consumismo exacerbado, leve à cidadania, e, ao invés
de desenvolver o individualismo, estimule a vida solidária e coletiva entre os
homens.
A PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL

Até a realização da Conferência das Nações Unidas, sobre o Homem e o


Meio Ambiente, em 1972, os maiores problemas ambientais eram percebidos pela
comunidade internacional como de alcance local.
As maiores preocupações referiam-se, por exemplo, à poluição atmosférica
de determinadas cidades; à contaminação, por agrotóxicos, da água e do solo de
uma pequena área; derramamentos de petróleo em determinada baía ou ponto no
oceano.
Hoje, é reconhecido o fato de que os problemas ambientais se
generalizaram, extrapolando grandemente os antigos limites. Com efeito, eles
interagem em escala planetária e geram uma série de problemas sociais, como o
exemplo da desertificação, da degradação de florestas e edifícios pela chuva
ácida, da contaminação tóxica de suprimentos de alimento e água, etc.
Os esforços de perceber e entender os problemas ambientais fizeram com
que o homem também entendesse que é o tipo de relacionamento entre ele e a
natureza que determina os problemas ambientais, sua intensidade e qualidade.
Assim, ao se admitir que toda atividade humana, econômica e sócio-cultural
toma lugar num contexto biofísico e que interfere sobre ele, tornou-se necessário
transformar a qualidade e intensidade dessas relações surgindo uma maior
reflexão sobre as contribuições do processo educativo.

A Educação Ambiental

A Educação Ambiental, como um processo de busca sistematizada de


mudança de atitudes, é relativamente recente. No Brasil, a partir da conferência
internacional conhecida como Rio-92, houve um incremento considerável de
ações e um progressivo envolvimento da sociedade para com o tema. A
legislação, aos poucos, vai obrigando até os mais resistentes a encarar o tema de
frente.
A Educação Ambiental é proposta hoje como uma das maneiras de reverter
a crise ambiental provocada pela relação utilitarista que o ser humano vem
estabelecendo com a natureza e a conseqüente degradação da ambiência e a
extinção dos recursos naturais.

Busca-se cada vez mais uma ecologia integral capaz de articular uma
nova aliança das sociedades com a natureza da qual resulte a
conservação do patrimônio terrestre, e a manutenção das condições que
permitem ao processo de evolução seguir seu curso que já vem de 15
milhões de anos (BOFF, 1995, p. 5).

Assim, a Educação Ambiental é definida como um processo que busca


desenvolver, além da consciência e da preocupação com os problemas do meio
ambiente, conhecimentos, habilidades, atitudes e compromissos na busca
organizada e coletiva de soluções para os problemas existentes e para a
prevenção dos novos.
Ela deve capacitar ao pleno exercício da cidadania, através da formação de
uma base conceitual abrangente, técnica e culturalmente capaz de permitir a
superação dos obstáculos à utilização sustentada do meio.

A questão ambiental, como se sabe, é problema central de nosso tempo,


existindo uma facção econômica a salvaguardar a saúde e o meio
ambiente. Tal proteção ambiental tem-se que ter em mente que não se
faz tão somente de saber conservar a ambiência, mas sim, coordenar e
racionalizar o uso dos recursos, com o fim de preservar o futuro do
homem, gerando assim, a sustentabilidade (ROCHA, 2001, p. 155).

Na verdade, vejo o desequilíbrio ecológico muito mais como um


desequilíbrio entre os homens do que um desequilíbrio homem-natureza. E
paralelo a isso, sua visão antropocêntrica e capitalista.
Sendo assim, as mudanças ambientais estão a exigir a retomada e a
atualização de alguns conceitos como também a apropriação de outros para se
buscar novas respostas e desafios como também fazer mudanças na retórica e no
modo de agir. A complexidade do homem e da natureza e das mudanças exige de
todos conscientização, ética, responsabilidade e, principalmente, união das
ciências.
Por mais localizadas que sejam, as questões ambientais, elas dizem
respeito direta ou indiretamente ao interesse de todo o planeta, assumindo
importância progressiva no cotidiano de professores e de escolas.
Dessa forma, é relevante o professor levar em conta a importância tanto de
trabalhar com a realidade imediata dos alunos como de valorizar e incentivar o
interesse pelo que a transcende, amplia e até mesmo poder explicá-la, num
contexto mais amplo. Para que os alunos possam compreender a complexidade e
a amplitude das questões ambientais, é fundamental oferecer-lhes a maior
diversidade possível de experiências, e contato com diferentes realidades.
Aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa
mais repassar conteúdos prontos.
Nessa postura, todo conhecimento é construído em estreita relação com o
contexto em que é utilizado, sendo, portanto, impossível separar os aspectos
cognitivos, emocionais e sociais do processo. A formação dos alunos não pode
ser apenas pensada como uma atividade intelectual. É um processo global e
complexo, no qual conhecer e intervir no real não se encontram dissociados.
Aprende-se participando, vivenciando sentimentos, tomando atitudes diante dos
fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Ensina-se
não só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências
proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada. Neste caso, a
responsabilidade e a autonomia dos alunos são essenciais.
Só haverá mudança de atitudes para com o meio ambiente se os processos
forem fundamentados na efetiva participação dos atores dos referidos processos.
A tarefa do educador seria, então, trazer o cotidiano para a sala de aula, deixando
de mascarar a realidade. É preciso superar a fragmentação do conhecimento.
Nesse sentido, segundo Gonçalves (1988):

Se minha análise tiver que invadir a sociologia para uma melhor


compreensão da organização do espaço, não ficarei preocupado em
indagar se estou ou não fazendo geografia, sem dúvida alguma, irei
aonde possível e necessário para compreender as relações sociais sob
as quais estamos vivendo (GONÇALVES, 1988, p. 26).

O professor precisa reconhecer no aluno, e reconhecer-se em si próprio,


um ser social, com uma identidade, um pertencimento a este mundo e qual é o
seu lugar de cidadão, de sujeito que constrói a sua história e o seu espaço
construído na luta diária da sobrevivência.
O importante é que avancemos sem nunca esquecermos dos nossos
propósitos transformadores, passando para nosso aluno a responsabilidade para
com o seu planeta, nosso espaço único.

O Ensino de Geografia

Atualmente, o ensino da Geografia vive uma fase decisiva, um momento de


redefinições impostas pela sociedade em geral e pela globalização.
Ela tende a buscar novas formas de reestruturar o conhecimento, auxiliando
na formação de cidadãos conscientes, ativos e dotados de opinião própria,
assumindo, em diferentes momentos, as diferentes formas de “leitura do mundo”.
A geografia é uma ciência que busca entender os arranjos espaciais dos
elementos físicos, bióticos e antrópicos em determinado território, assim tem como
mérito o estudo das relações entre a natureza e a sociedade, ou seja, os
componentes espaciais. Sendo uma ciência social, sua preocupação central é
entender o processo das relações entre os homens e destes com o meio que o
circunda. Através dos múltiplos interesses com os quais a geografia se preocupa,
a mesma possui condições de compreender detalhadamente as relações que se
procedem no meio em que vivemos. Com a preocupação de formar cidadãos
cientes e participativos, o ensino de geografia é chave fundamental colocando o
homem como ameaça ao equilíbrio do meio ambiente na perspectiva de que esta
relação se proceda de maneira harmoniosa.
Sendo assim, como obter os conhecimentos necessários para a
compreensão das transformações da superfície terrestre e dos ecossistemas
enquanto que as disciplinas se fecham e não se comunicam entre si? Já não se
trata de estudar isoladamente, no tempo e no espaço, os diversos eventos,
processos e evidencias do passado, longínquo ou recente, como faz cada uma
das ciências da terra, mas de procurar trabalhar com a complexidade. Os
problemas que ameaçam a sobrevivência da terra não podem ser resolvidos de
modo unilateral por qualquer ramo isolado da ciência.
Portanto, creio que o objetivo da geografia deva ser entender a sociedade e
suas contradições usando o espaço como categoria para tal entendimento,
preocupando-se com o estudo da questão ambiental, principalmente em relação
aos fatores que atingem diretamente a qualidade de vida do homem. Ajara (1993)
salienta que:

Ao aproximar a noção de meio ambiente ao próprio conceito de espaço


geográfico, estar-se-á não apenas superando as dicotomias,
frequentemente postas em análises ambientais, entre ecologia/economia,
sociedade/natureza, meio físico-biótico/ organização sócio-econômica,
como também atrelando à questão ambiental o dinamismo próprio ao
contínuo movimento de criação/ (re) criação de espaços (AJARA, 1993,
p.11).

Através da geografia é possível romper com a visão estática da realidade,


romper com a visão umbilical da própria geografia, de fechar-se em si mesma, e
mostrar claramente aos alunos que são eles, como seres humanos, os sujeitos
construtores do espaço que estudam e habitam.
Quantas expressões nós usamos no cotidiano, que tem a ver com
geografia? Se ela está no nosso cotidiano, porque não problematizar isso em
nossas aulas com os alunos, em vez de, simplesmente ditar-lhes aulas? Vivências
espaciais geográficas são importantes, fazem parte de nossa vida a todo instante.
Em outras palavras, geografia não é só o que está no livro ou o que o professor
fala. Você a faz diariamente. É necessário discutir o espaço social e ver a
produção do espaço como o objeto. Este espaço social ou humano é histórico,
obra do trabalho, morada do homem. É assim uma realidade e uma categoria de
compreensão da realidade. Toda a sua proposta será então uma tentativa de
apreendê-lo, de como estudá-lo.
O saber geográfico é um saber tão antigo quanto sua história. Atravessou
praticamente toda a sua história servindo aos homens e hoje, com a complexidade
do mundo e a globalização nos questiona até que ponto podemos ir em questões
ambientais. Devemos tentar minimizar os desequilíbrios que estão ocorrendo
devido ao grande crescimento populacional, consumismo exagerado e intenso,
industrialização, somando-se ainda as causas naturais.
A geografia pode servir para tornar os cidadãos esclarecidos ou aliená-los.
Quanto mais alienado o homem, maior é o poder do capital e, assim, nos
tornamos dependentes e submissos, perdendo nossas forças e o desejo de um
futuro melhor para as futuras gerações.
A forma de apropriação e transformação da natureza responde pela
existência dos problemas ambientais, cuja origem se encontra determinada pelas
próprias relações sociais. Uma nova estrutura sócio-econômica implantada em
uma região implica uma nova organização do espaço, que por sua vez modifica as
condições ambientais anteriores.
Na Revolução Industrial, o homem reuniu toda a sua capacidade de
transformar a natureza e as mudanças ambientais cresceram em ritmo acelerado.
As mudanças ambientais têm sido causadas por um modelo de desenvolvimento
tanto capitalista como socialista, porque ambos encaram a natureza e seus
complexos e frágeis ecossistemas apenas como recursos inesgotáveis e fontes de
energia e de matérias-primas. O homem tornou-se agressivo para ela, porque
nessa sociedade de consumo ele só é feliz quando consome o que precisa e o
que não precisa. Imprescindível é que nos preocupemos no acompanhamento de
notícias e informações para que, com conhecimento de causa, possamos
esclarecer melhor a população para que, melhor informada, não culpe a natureza,
muitas vezes tida como furiosa, mostrando desconhecimento.
Assim, a Geografia deve dar capacidade aos alunos de refletir e aplicar
conceitos, conteúdos, procedimentos e atitudes apreendidas durante as aulas,
posicionando-se diante de um mundo em que as transformações se sucedem
numa velocidade acelerada.
Ela é essencial para compreender o nosso tempo, marcado por
transformações políticas, desigualdades entre nações e sociedades, avanços
tecnológicos e a ampliação da consciência ecológica que valoriza as ambiências e
reexamina as relações das sociedades humanas. Agora, não é mais suficiente
explicar o mundo, é preciso também transformá-lo. Valorizar esses “fatores
culturais” da vida cotidiana, compreendendo as singularidades e as pluralidades
do mundo. É um novo momento histórico e que exige novas formas de abordagem
e de compreensão. Na busca dessa compreensão, há que ter sempre presente, a
tríade políticopedagógica: “saber, saber ser e o saber fazer” (LIBÂNIO, 1987).
Enfim, a Geografia tem que permitir que os alunos cheguem a conclusões
próprias e que não são meras cópias ou simplificações do conhecimento já pronto
e instituído pelo professor que aprende ajudando os alunos a aprender e não
apenas reproduzindo, mas também produzindo saber nas atividades educativas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Espera-se que a Educação Ambiental seja capaz de estabelecer uma nova


aliança entre a humanidade e a natureza, uma nova razão que não seja sinônimo
de autodestruição, e de estimular a ética nas relações econômicas, políticas e
sociais.
A Educação Ambiental é um novo componente dos currículos escolares,
não uma disciplina curricular, mas um conjunto de conhecimentos, ações e
práticas. Na escola, não é uma solução mágica para os problemas ambientais,
mas um problema contínuo de aprendizagem capacitando o aluno para uma visão
crítica da realidade e uma atuação consciente no espaço social. Portanto, tendo o
aluno os elementos necessários para identificar e relacionar as diversas maneiras
de como a sociedade se apropria da natureza através do seu trabalho e da
cultura, para modificar continuamente o espaço onde vive; e, de posse desse
conhecimento, terá condições de analisar até que ponto o meio ambiente está
sendo agredido e, dessa forma tomar decisões conscientemente para uma
mudança de comportamento.
Para respeitarmos o meio ambiente é necessário que o percebamos
holisticamente em uma configuração de espaço construído, onde o homem
interage com os outros atores, utilizando-o como modo de acúmulo de capital.
Nosso modo insustentável de sociedade, leva a busca de novas posturas.
Portanto, levar os alunos a perceber o seu próprio ambiente é muito importante,
pois assim trabalharão o vínculo afetivo com o ambiente levando-os a ver com
outros olhos os problemas ambientais vigentes.
Pode-se através de um coerente ensino de geografia promover
transformações no que diz respeito às relações homem e a sua ambiência. Cabe
ao professor fazer com que o aluno compreenda a complexidade dos fatos, para
que este tenha condições de aprender participando ativamente dos processos que
o permeiam. Nesta perspectiva, a geografia tem muito a contribuir, pois o presente
quadro de deterioração do meio ambiente é fruto de uma intensa exploração
capitalista. A transformação do meio ambiente, principalmente dos recursos
naturais é necessária à sobrevivência e modernização das civilizações, porém é
necessário lembrar que esta exploração deva respeitar os limites de regeneração
natural, especialmente em referência aos recursos naturais não renováveis.
Para alcançar uma radical mudança nas relações dos homens com os
homens e destes em relação aos demais elementos da natureza é preciso lutar
por uma nova sociedade, e isto implica lutar por uma nova escola, principalmente
numa renovação do ensino de geografia. Há necessidade de apartir disso
conciliar-se o aluno como sujeito atuante dentro de um processo, desempenhando
com bom senso e ética todas as questões que envolvem a sua participação na
vida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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