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FORTALEZA-CEARÁ
2023
DAVI GERARD DE SOUSA MESQUITA
FORTALEZA-CEARÁ
2023
DAVI GERARD DE SOUSA MESQUITA
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr. Marlon Cavalcante Santos
Secretaria Municipal de Educação de Fortaleza (SME)
AGRADECIMENTOS
Agradeço especialmente a minha mãe Roziane, Meu pai Geraldo e meu irmão
Matheus que com todo o sacrifício nunca desistiram de acreditar que esse
momento chegaria..
Também agradeço ao meu orientador e amigo Professor Sulivan, que foi o grande
mentor para que esse trabalho fosse concluído, agradeço por me guiar nesse
percurso da vida acadêmica e ser também um grande conselheiro da vida.
Gostaria de dedicar esse trabalho ao meu grande amigo José Francisco Soares
Lima Júnior, que foi tão especial na vida de todos que o conheceram, sempre
sorridente e com uma coragem imensa para suportar todos os percalços dessa
trajetória.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................
2. UM BREVE PASSEIO HISTÓRICO SOBRE A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA......................
2.1 A linguagem cartográfica e o ensino de geografia..........................................................
2.2 O uso da Linguagem cartográfica no ensino de geografia atual...................................
3. UMA DISCUSSÃO SOBRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
CARTOGRÁFICO.............................................................................................................................
3.1 Alfabetização e Letramento cartográfico..........................................................................
3.2 A linguagem cartográfica, PCNs e a BNCC no ensino fundamental..............................
4. METODOLOGIA ATIVA: UMA PROPOSTA DE INOVAÇÃO PARA A SALA DE
AULA.................................................................................................................................................
4.1 Características da Metodologia Ativa...............................................................................
4.2 Rotação por estação: Conhecendo a teoria e sua aplicabilidade..................................
5. Metodologia.................................................................................................................................
6. Resultados e Discussões...........................................................................................................
7. Considerações finais..................................................................................................................
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................
APÊNDICE 1:...............................................................................................................................................
APÊNDICE 2:...............................................................................................................................................
APÊNDICE 3:...............................................................................................................................................
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1. INTRODUÇÃO
realizado com a técnica do que é chamado de “cartografia em relevo” e foi feita para
representar um bairro de uma cidade asteca), passando por representações do lado
setentrional da região da mesopotâmia confeccionado em placa de barro cozido
datado de 2.500 A.c, feita pelo povo sumério.
A utilização da representação gráfica do espaço com objetivo não apenas de
se localizar, mas também para fins bélicos e de demarcação de regiões, após a
técnica cartográfica ser dominada por povos chineses e egípcios. Esse último povo,
tendo desenvolvido o método da Triangulação para determinar distâncias baseados
na matemática, e o “nível”, instrumento em forma de “A” com um pêndulo no meio
usado para medir áreas. Os egípcios faziam, ainda, registros cadastrais das terras
em documentos considerados cartas geográficas. Seus túmulos e alguns papiros
representavam o mundo dos mortos. Como se fossem um mapa do outro mundo,
eles serviam para guiar as almas e, frequentemente, representavam o rio Nilo e
planícies férteis.
Durante várias eras o sistema cartográfico sofreu mudanças que iam de
acordo com as necessidades que o ser humano tinha para representar o seu
espaço. Na contemporaneidade os gregos se destacaram por serem os primeiros
uma base científica e a observação, o matemático Eratóstenes (276-194 a.C.)
mediu a circunferência da terra chegando bem perto dos 40.076 km reais (segundo
ele eram 45.000 km). Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) representava o mundo
como um círculo achatado onde estavam Europa, Ásia e África circundadas por um
oceano. Foi ele quem primeiro sugeriu que a terra, por estar à igual distância dos
demais astros, flutuava no espaço sem nenhum tipo de suporte ou apoio.
Pitágoras (570 - 500 a.C) através de observações práticas e filosóficas,
defendia a ideia de que o planeta terra seria esférico, posição que só foi aceita anos
depois pela influência do filósofo Aristóteles (384 – 322 a.C.). Outra evolução
cartográfica importante foi a criação do sistema de coordenadas geográficas de
latitude e longitude, elaborado pelo astrônomo grego Hiparco (séc. 11 a.C.)
utilizando da observação dos astros celestes e a matemática.
No período clássico, Claudius Ptolomeu (90 d.C - 168 d.C) revolucionou a
cartografia da época com sua obra “Geographia”, contém as coordenadas de 8.000
lugares, a maioria calculada por ele próprio e, no último volume, ele dá dicas para a
elaboração de mapas-múndi e discute alguns pontos fundamentais da cartografia.
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Durante o percurso histórico da cartografia é fácil perceber que o ser humano tem em
si a necessidade de representar seu espaço e as ações praticadas sob ele, antes mesmo do
invento de alfabetos, já se utilizava um sistema de linguagem por meio de símbolos e cores.
As representações gráficas foram um dos primeiros meios de comunicação a ser utilizados
para relatar as ações que acontecem em determinados espaços.
Nos dias de hoje é nítido a utilização do sistema de mapas no convívio da sociedade,
ao ponto de serem utilizados nas dinâmicas de ensino e aprendizagem, como diferentes
formas de representação gráficas do espaço. Mas para entendermos de maneira correta as
relações que são estabelecidas em determinados espaços é necessário que sejamos iniciados
no processo de alfabetização e leiturização de mapas. Por isso é importante que no processo
de formação cidadã o ser humano tenha contato com a linguagem cartográfica através do
processo de alfabetização e leiturização para que o mesmo consiga interpretar de forma
consciente a mensagem que deseja ser transmitida.
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Entendemos que ler o mapa é muito mais que mera decodificação das
convenções cartográficas, é além de decodificar o “alfabeto cartográfico”,
também criar significados para aquela realidade de forma indireta. para que
isso ocorra, não é o suficiente apenas ler os fatos cartografados, muito
menos desenvolver a habilidade de decodificação. é necessário uma série
de conceitos, informações, dados, categorias de análise, e o mais
importante, uma lógica de entendimento do mundo ou estrutura de
pensamento, para que possa minimamente entender determinadas
realidades contraditórias.
O entendimento que temos dessa matriz teórica nos permite considerar que
em Geografia, a leitura da paisagem e dos mapas não é apenas uma
técnica, mas se utiliza dela com o objetivo de dar à criança condições de ler
e escrever o fenômeno observado, mas ao se apropriar ler compreender a
realidade vivida, conseguir interpretar e compreender os conceitos que
estão implícitos nele e, por isso, tomamos como referência teórica nessa
discussão o termo letramento assim como é tratado no campo da Educação
e da Ciência Linguística.
É importante ressaltar que o termo “Letramento” é uma palavra que foi criada
recentemente. No que se refere a criação desse termo Soares (2004, p.55) pontua
que:
Fato é que, essas ações afetam diretamente a sala de aula, fazendo com
que os alunos fiquem cada vez mais dispersos e desmotivados com os conteúdos e
métodos apresentados. Ao pensar nisso, é papel da escola propor metodologias que
despertem o interesse e a vontade do discente em aprender o saber proposto em
sala de aula.
As metodologias ativas vem com essa proposta de inovação para a sala de
aula. Para Diesel, Baldez e Martins (2017) elas se caracterizam como metodologias
que se configuram de forma rápida e se adaptam às mudanças da sociedade. As
metodologias ativas sugerem uma proposta didática integral, fomentando a
aquisição de conhecimento a partir de pesquisas e da produção dos alunos, que
passam a ser atuantes na relação dialógica entre teoria e prática. (SOARES 2022,
p.71-72)
As metodologias ativas sofrem forte influência direta do movimento
conhecido como “Escola nova”, cuja a origem e desenvolvimento de seu
pensamento é datado entre o século XIX e o XX, seus principais teóricos são
Dewey, Freinet, Rogers, Novack, Freire. Esse movimento surge com o objetivo de
criticar o modelo de tendência pedagógica tradicional, onde o aluno assume o papel
de apenas um receptor de conhecimento. Sobre a escola nova e o método
tradicional de ensino Marucco (2019, p.20) Afirma que:
Frente a esta pedagogía asentada en una estructura piramidal,
fundamentada en el formalismo y la memorización, en la competencia y el
autoritarismo, la educación nueva potencia la actividad y la autonomía del
alumno, propone una escuela a la medida del que aprende. Rechaza el
método tradicional por someter al alumno a una sujeción exterior, que lo
obliga a aceptar un saber prefabricado cuya necesidad no comprende, que
no responde a un interés real, ni promueve la construcción del pensamiento.
experiência e as informações que o discente leva até a sala de aula são valorizada,
dando-lhe uma maior significância, tirando o papel secundário e tornando-o ponto
central e agente direto de seu desenvolvimento crítico-reflexivo.
Sobre o papel do aluno na metodologia ativa, Soares (2022, p.73) nos traz
que essa postura didática põe os alunos como protagonistas, participantes, sujeitos
ativos do processo de aprendizagem, produtores de conhecimento, pesquisadores,
criativos, inventivos e autores de sua jornada.
Esse protagonismo vem através da autonomia proposta pelo método ativo.
No ensino tradicional não há espaço para manifestações e posicionamentos de
cunho crítico, pois o mesmo baseia-se na transmissão de conteúdo, determinado
que o aluno tenha uma postura passiva em relação ao que se aprende.
Freire (1996, p.41) em Livro pedagogia da autonomia pontua que:
Autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é um processo, é vir a
ser. Não ocorre em data marcada. É nesse sentido que uma pedagogia da
autonomia tem de estar centrada em experiências estimuladoras da decisão
e da responsabilidade, vale dizer, em experiências respeitosas da
Liberdade.
A partir dessa tomada de decisão feita pelo professor, o aluno se sente mais
confiante em responder as perguntas levantadas com maior propriedade, por conta
da autonomia dada ao mesmo. Com o pensar coletivo através da formação de
equipes o mesmo se sente confortável e desafiado a concluir as atividades
propostas, com a inovação que como proposta oferece um vislumbre a mais nas
aulas, tornando-se protagonista de seu processo de aprendizagem.
5. Metodologia
6. Resultados e Discussões
isopor, onde representava uma bairro fictício. Os alunos foram desafiados através de
perguntas chaves com tema das coordenadas geográficas a fazerem a coleta
seletiva de maneira correta. Essa atividade foi respondida em grupo, fator que gerou
um certo engajamento por parte dos discentes e um desejo de concluir o desafio de
maneira correta, além de gerar uma série de debates sobre o descarte incorreto de
lixo, contribuindo para a formação crítico-espacial e social dos educandos.
O bairro fictício também possuía um corpo hídrico que simulava o rio cocó,
pois o mesmo corta o bairro Dias Macedo nas proximidades da escola, com a
intenção de, além de trabalhar o espaço vivido, auxiliar na construção de uma ética
ambiental por parte dos educando, pois segundo Cavalcanti (2012, p. 57):
O objetivo, quando se propõe incluir esse tema como conteúdo da
geografia, é construir com os alunos, em consonância com o movimento
social, uma ética ambiental que oriente práticas democráticas, solidárias,
respeitosas com a natureza e com o ambiente construído. O propósito é
levar o aluno a entender a lógica que alimenta a intensificação dos
problemas ambientais atuais e as atitudes de responsabilidade para com
esses problemas.
7. Considerações finais
REFERÊNCIAS
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo:
MORAN, José. Mudando a educação com metodologia ativa. In- Coleção Mídias
Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações
jovens. Vol. II Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (orgs.). PG:
Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015.
OLIVEIRA, Lívia de. Estudo metodológico e cognitivo do mapa. In- Cartografia escolar
/ Rosângela Doin de Almeida (Organizadora). - 2.ed., 4ª reimpressão. - São Paulo:
Contexto, 2021.
APÊNDICE 1:
PLANO DE AULA
Objetivo(s)
- Iniciar os (as) estudantes à alfabetização cartográfica
- Apresentar metodologias para alfabetizar cartograficamente os (as) estudantes
- Introduzir geotecnologias para o ensino cartográfico
Conteúdo Programático
Noções Basilares da Alfabetização Cartográfica:
- elementos do mapa
- visão oblíqua e visão vertical;
- imagem tridimensional, imagem bidimensional;
- alfabeto cartográfico: ponto, linha e área;
- construção da noção de legenda;
- proporção e escala;
- lateralidade/pontos de referências e orientação.
- Metodologia: Rotação por Estações é uma metodologia ativa formada por estações
pedagógicas, cada uma contendo uma metodologia diferente, onde os estudantes passarão por
todas as metodologias através de rotação. Serão cinco estações na sala de inovações, e cinco
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estações na sala de informática da escola, cada uma de 4 a 6 estudantes. Em cada estação, terá
uma metodologia para a alfabetização cartográfica. Detalhadas abaixo:
- Estação 1 - Trajeto Casa-Escola: Os alunos irão desenhar o trajeto de suas casas para a
escola, utilizando folha A4, lápis e lápis de cor.
- Estação 3 - Orientação: Nessa estação os (as) estudantes encontrarão uma rosa dos ventos
de papelão e algumas peças embaralhadas, nessas peças estarão escrito os nomes dos pontos
cardeais e subcolaterais. O desafio é organizar as peças indicando cada ponto na rosa dos
ventos. Depois, em uma folha os (as) estudantes escreverão quais pontos são colaterais e quais
são subcolaterais.
Estação 4 - Elementos do mapa: Os alunos terão contato com o mapa do Ceará, onde
apontaram os respectivos elementos (Título, legenda, escala, orientação, espaço
representado, fonte, etc.) através de post it”s.
Avaliação:
Desempenho dos (as) estudantes nas metodologias.
Referências:
CASTROGIOVANNI; SILVA. O conhecimento cartográfico na epistemologia da
geografia escolar. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2020.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Ciência geográfica e ensino de geografia. In: Geografia,
escola e construção do conhecimento. Papirus Editora. 18º edição. Campinas-SP, 2012.
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APÊNDICE 2:
PLANO DE AULA
Série: 6° ano
Duração da aula: Duas aulas de 55 minutos.
Objetivo(s)
- Iniciar os (as) estudantes à alfabetização cartográfica
- Apresentar metodologias para alfabetizar cartograficamente os (as) estudantes
- Introduzir geotecnologias para o ensino cartográfico
Conteúdo Programático
Noções Basilares da Alfabetização Cartográfica:
- elementos do mapa
- visão oblíqua e visão vertical;
- imagem tridimensional, imagem bidimensional;
- alfabeto cartográfico: ponto, linha e área;
- construção da noção de legenda;
- proporção e escala;
- lateralidade/pontos de referências e orientação.
- Metodologia: Rotação por Estações é uma metodologia ativa formada por estações
pedagógicas, cada uma contendo uma metodologia diferente, onde os estudantes passarão por
todas as metodologias através de rotação. Serão cinco estações na sala de inovações, e cinco
estações na sala de informática da escola, cada uma de 4 a 6 estudantes. Em cada estação, terá
uma metodologia para a alfabetização cartográfica. Detalhadas abaixo:
Estação 4 - Orientação de tabuleiro: Nessa estação os (as) estudantes encontrarão uma rosa
dos ventos de papelão e algumas peças embaralhadas, nessas peças estarão escrito os nomes
dos pontos cardeais e subcolaterais. O desafio é organizar as peças indicando cada ponto na
rosa dos ventos. Depois, em uma folha os (as) estudantes escreverão quais pontos são
colaterais e quais são subcolaterais.
Avaliação:
Desempenho dos (as) estudantes nas metodologias.
Referências:
CASTROGIOVANNI; SILVA. O conhecimento cartográfico na epistemologia da
geografia escolar. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2020.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Ciência geográfica e ensino de geografia. In: Geografia,
escola e construção do conhecimento. Papirus Editora. 18º edição. Campinas-SP, 2012.
KATUTA, Ângela Massumi. Uso de mapas = Alfabatização e/ou leiturização
cartográfica? Nuances- Vol. III- Setembro de 1997.
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização Cartográfica e a aprendizagem de geografia. - 1.
ed. Cortez, 2012.
PASSINI, Elza Y.; ALMEIDA, Rosangela D.; MARTINELLI, Marcelo. A cartografia
para crianças: Alfabetização, Educação ou Iniciação cartográfica.1999.
PISSINATI, Mariza Cleonice. ARCHELA, Rosely Sampaio. Fundamentos da
Alfabetização Cartográfica no ensino de Geografia. Geografia - v. 16, n. 1, jan./jun. 2007 –
Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Geociências.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.
(Org). A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999, p. 92-108.
SOARES, Cristine. Metodologias ativas: uma nova experiência de aprendizagem. 1° ed,
Cortez Editora, 2021.
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APÊNDICE 3:
PLANO DE AULA
Objetivo(s)
- Iniciar os (as) estudantes à alfabetização cartográfica
- Apresentar metodologias para alfabetizar cartograficamente os (as) estudantes
- Introduzir geotecnologias para o ensino cartográfico
Conteúdo Programático
Noções Basilares da Alfabetização Cartográfica:
- elementos do mapa
- visão oblíqua e visão vertical;
- imagem tridimensional, imagem bidimensional;
- alfabeto cartográfico: ponto, linha e área;
- construção da noção de legenda;
- proporção e escala;
- lateralidade/pontos de referências e orientação.
- Metodologia: Rotação por Estações é uma metodologia ativa formada por estações
pedagógicas, cada uma contendo uma metodologia diferente, onde os estudantes passarão por
todas as metodologias através de rotação. Serão cinco estações na sala de inovações, e cinco
estações na sala de informática da escola, cada uma de 4 a 6 estudantes. Em cada estação, terá
uma metodologia para a alfabetização cartográfica. Detalhadas abaixo:
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- Estação 2 - Cuidar do que é nosso!: Será exposta na estação a planta do Odilon Gonzaga
braveza, e através dela os alunos poderão observar alguns pontos marcados, essas marcações
serão correspondentes a resíduos espalhados pelos professores na escola. Através do uso da
planta, os alunos farão um “tour” pela escola em busca dos materiais que foram descartados
indevidamente e farão a coleta de forma correta ao jogarem na lixeira disponibilizada na
própria estação.
- Estação 3 - Maquete e seus Hemisférios: Os (as) estudantes terão uma maquete de uma
pequena cidade mãos. A cidade é organizada em hemisférios, semelhante ao do globo
terrestre. Os hemisférios terrestres são quadrantes criados pelo entrecruzamento das duas
principais linhas imaginárias: Linha do Equador e Meridiano de Greenwich. A maquete da
cidade segue o mesmo padrão. Os (as) estudantes deverão organizar os elementos da maquete
(casas, hospitais, mercantil, livrarias, delegacias, etc) nos quadrantes de acordo com as
orientações descritas numa folha.
guiados por perguntas chaves à respeito das coordenadas geográficas para a descobertas
destes pontos, assim fazendo a coleta correta desses materiais.
Avaliação:
Desempenho dos (as) estudantes nas metodologias.
Referências:
CASTROGIOVANNI; SILVA. O conhecimento cartográfico na epistemologia da
geografia escolar. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2020.
CAVALCANTI, Lana de Souza. Ciência geográfica e ensino de geografia. In: Geografia,
escola e construção do conhecimento. Papirus Editora. 18º edição. Campinas-SP, 2012.
KATUTA, Ângela Massumi. Uso de mapas = Alfabatização e/ou leiturização
cartográfica? Nuances- Vol. III- Setembro de 1997.
PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização Cartográfica e a aprendizagem de geografia. - 1.
ed. Cortez, 2012.
PASSINI, Elza Y.; ALMEIDA, Rosangela D.; MARTINELLI, Marcelo. A cartografia
para crianças: Alfabetização, Educação ou Iniciação cartográfica.1999.
PISSINATI, Mariza Cleonice. ARCHELA, Rosely Sampaio. Fundamentos da
Alfabetização Cartográfica no ensino de Geografia. Geografia - v. 16, n. 1, jan./jun. 2007 –
Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Geociências.
SIMIELLI, M. E. R. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS, A. F. A.
(Org). A geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999, p. 92-108.
SOARES, Cristine. Metodologias ativas: uma nova experiência de aprendizagem. 1° ed,
Cortez Editora, 2021.