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SUSTENTABILIDADE
Resumo
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Mestre em Educação pela PUCPR. Especialista em Ortopedia e Traumatologia pela ACE. Graduada em
Fisioterapia pela ACE e Graduanda em Pedagogia pela ULBRA/RS. E-mail: graolivo@yahoo.com.br.
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Mestre em Educação pela PUCPR. Especialista em Direito Processual Civil pela UFPR e em Didática e
Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Anhanguera. Graduada em Direito pela UNIPAR. E-mail:
olivofabiola@hotmail.com.
3
Graduado em Gestão Financeira pela UNISUL. Graduando em Direito pela UPF. E-mail:
pabloalba10@me.com.
ISSN 2176-1396
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Introdução
como existir e conhecer a realidade em que se vive faz parte de sua natureza,
necessário se torna que o homem seja amparado pelo ambiente em que vive, a fim
de que seu desenvolvimento seja pleno em todas as fases de sua existência.
Descobrir o sentido da vida, a razão de ser das coisas no mundo circundante, é uma
responsabilidade didática a que nenhum pai, mestre ou educador pode se furtar.
Na Constituição Federal de 1988 seu artigo 225, relata que “Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras erações”.
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, proclama como ideal comum a todos os povos e todas as
nações, que os governos se esforcem pelo ensino e pela educação, a fim de desenvolver o
respeito dos direitos e liberdades e para promover, através de medidas progressivas de ordem
nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universal, ética e efetiva na
questão sustentabilidade ambiental.
A educação ambiental ganhou força na pauta da Conferência das Nações Unidas sobre
o Meio Ambiente, dos organismos internacionais, através da recomendação da eclaração de
Estocolmo, de 1972. A este evento, se uiram-se as conferências da U ES O “The el rado
Wor shop on Environmental Education”, em 197 , na e - u osl via e a “ onferência
nter overnamental sobre Educação Ambiental” em 1977, em Tibilisi, Ge r ia, ex-URSS. A
orientação da Conferência de Tibilisi desenvolveu-se no sentido de se considerarem os
aspectos sociais, econômicos, culturais, políticos, éticos e outros, quando fossem tratadas as
questões ambientais. E o conceito de sustentabilidade começou a ser elaborado em 1973, um
ano depois da onferência de Estocolmo, mas sua projeção mundial s ocorreu em 1987.
A educação ambiental aparece como instrumento fundamental para a transformação
cultural das pessoas. a Política acional de Educação Ambiental (PNEA), Lei Federal n.
9.795/99, para fins desta pesquisa se entende Educação Ambiental (EA), conforme BRASIL
(1999, p.01)
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Considerações Finais
Este presente artigo teve por objetivo estudar bibliografias de um modo geral, sobre
educação ambiental e sustentabilidade, pois acedita-se que a teoria é bela, mas na prática,
existe uma necessidade urgente em divulga-la e se fazer conhecer mais sobre este assunto,
aprofundamento a reflexão teórica do tema para que todos possam ser sensibilizados. E que
neste processo, contribuem com o fortalecimento de uma educação ambiental para a vida, que
seja transformadora e libertadora.
É necessário que comecemos a nos conscientizar do nosso papel enquanto responsável
pelas mudanças ambientais, evidenciando a ausência de uma refle ão coletiva e ampla acerca
do tema. Sejamos nós educadores ou comunidade escolar, devemos propor ações educativas
em nosso meio, quebrando o paradigma acerca da sustentabilidade dentro dos centros
escolares e a nossa volta. Para isso, a educação ambiental deve ser articulada em todos os
currículos, explorando o contexto local / regional e socioambientais.
Seguramente, seria ingênuo esperar uma transformação social atuada pela escola,
sozinha, pela educação ambiental, sozinha. Por outro lado, sem motivação não se opera a
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mudança (FREIRE & SHOR, 1996). Afinal, a escola é uma estrutura des astada e muitas
vezes pouco aberta às reflexões e dinâmicas socioambientais. Porém, a educação ambiental
não se esgota na escola, na educação formal, pois toda a sociedade tem responsabilidade na
luta ambiental, conclusão que lembra o imperativo da educação não-formal. Não basta,
ingenuamente, ser amigo das árvores e dos animais.
Por fim, é pertinente reafirmar a necessidade de uma educação ambiental mais
comprometida, que valorize a sustentabilidade para que não formemos apenas alunos, mas
toda uma comunidade sustentável.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo e SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1996.