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MARANHÃO – IFMA
CAMPUS: CAXIAS
TURMA: 07
CURSO: BACHARELADO EM ZOOTECNIA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA RURAL
PROFESSOR: CARLOS EDUARDO FERREIRA SOARES
ALUNA: JANAINA GOIS DA SILVA
RESENHA
CAXIAS – MA
2023
PEDAGOGIA DA TERRA: ECOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO SUSTENTÁVEL
Esse trabalho aborda algumas reflexões do autor sobre a educação e o futuro para ele,
consiste na Pedagogia da práxis no qual estabelece algumas categorias para análise das
perperctivas atuais, além dos princípios para uma sociedade sustentável.
Moacir Gadotti (2011) afirma que para entender o que é ecopedagogia é necessário
começar explicitar o que é pedagogia e o que é sustentabilidade e para estabelecer as
diferenças, utiliza das obras de Francisco Gutiérrez e Daniel Prieto (1994) sobre a
“mediação pedagógica”, os autores definem pedagogia como o trabalho de promoção da
aprendizagem através de recursos necessários ao processo educativo no cotidiano das
pessoas.
Para eles, a vida cotidiana é o lugar do sentido da pedagogia, pois a condição humana
passa inexoravelmente por ela. A mídia eletrônica, nos interliga ao mundo todo, mas não
anula esse lugar, pois “a revolução eletrônica cria um espaço acústico capaz de globalizar
os acontecimentos cotidianos”.
Consciência ecológica, ecopedagogia e ecoformação
A ecopedagogia implica uma reorientação dos currículos para que incorporem certos
princípios defendidos por ela. Estes princípios deveriam, por exemplo, orientar a
concepção dos conteúdos e a elaboração dos livros didáticos. Piaget nos ensinou que os
currículos devem contemplar o que é significativo para o aluno. Sabemos que isso é
correto, mas incompleto.
Os conteúdos curriculares têm que ser significativos para o aluno, e só serão
significativos para ele, se esses conteúdos forem significativos também para a saúde do
planeta, para o contexto mais amplo.
Gadotti (2011) comenta sobre a demanda dos povos à proclamação dos direitos da terra
baseada em princípios e valores fundamentais, que nortearão pessoas e Estados no que se
refere ao desenvolvimento sustentável, a Carta da Terra servirá como um código ético
planetário. Uma vez aprovada pelas Nações Unidas por volta de 2002, a Carta da Terra
será o equivalente à Declaração Universal dos Direitos Humanos no que concerne à
sustentabilidade, à eqüidade e à justiça.
Até agora tentamos mostrar, de um lado, as categorias que podem nos ajudar hoje na
leitura de mundo da educação e, de outro, o movimento sócio-histórico no qual a
ecopedagogia surgiu. O movimento ecológico e da Carta da Terra fazem parte dele. Eles
são complementares e podem constituir-se na base de sustentação da ecopedagogia.
Esse é um exemplo do processo da Carta da Terra que está gerando novas atitudes e
comportamentos através de um movimento que ultrapassa a educação formal e que, aos
poucos, vai constituindo essa necessária cultura da sustentabilidade. Outros valores e
compromissos vão se construindo, no processo, por um planeta e uma vida mais
sustentável, levados a frente pelo movimento ecológico, tais como:
1. Prevenção: é mais barato prevenir a degradação do que consertar o estrago.
2. Precaução: avaliar as conseqüências, o impacto ambiental de uma ação.
3. Cooperação de todos no planejamento e na implementação de ações
ambientais (participação).
4. Compromisso com a melhoria contínua, dentro do ecossistema.
5. Responsabilidade: os governos locais são responsáveis perante as
comunidades que servem.
6. Transparência e democracia. A comunidade deve ter o controle.
Conclusão
Foi possível notar que o capitalismo está associado a destruição do planeja e anula
muitas tentativas de diversos setores da sociedade para promoção da sustentabilidade,
contudo, embora muitas ações não tenham sucesso, não há como fugir do desgaste
causado pela humanidade, assim sendo, logo as gerações futuras irão confrontar os
impactos ambientais provenientes do estilo de vida da sociedade atual.
Notou-se que a ecopedagogia é uma grande aliada de ações para serem realizadas no
espaço escolar, através dela o Pedagogo pode formar o aluno através da educação
transformadora, na qual o aluno aprende a interceder para e com a ecologia e preservação
do meio ambiente. Contudo, foi possível perceber que a ecoformação tem uma influência
muito grande já que o professor precisar ser preparado para pensar a educação ambiental
antes de mediá-la para o educando, primeiro precisa ser formado para formar para
educação do futuro.