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Descrição
A construção da educação ambiental ao longo da história e os elementos primordiais para o seu
exercício no Brasil.
Propósito
Analisar o desenvolvimento da educação ambiental no mundo e a atuação do Brasil para a implementação
e a disseminação das ideias do
desenvolvimento sustentável por meio da educação.
Objetivos
Módulo 1
Educação ambiental
Identificar as concepções da educação ambiental.
Módulo 2
Agenda 21
Comparar a Agenda 21 com a educação ambiental.
Módulo 3
Política Nacional
Listar as políticas públicas brasileiras para educação ambiental.
Introdução
Abordaremos neste conteúdo como se desenvolveram os fundamentos teóricos utilizados para a
atuação em educação ambiental, incluindo
aí seu histórico e a construção de conhecimentos
destinados ao alcance das premissas do desenvolvimento sustentável.
1 - Educação ambiental
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as concepções da educação ambiental.
No entanto, esse conceito foi ampliado, tendo em vista que o meio ambiente inclui não só o
meio natural, como também o artificial. Tal mudança
começou a acontecer no momento em que os
seres humanos começaram a se enxergar como parte integrante dos sistemas naturais, estando
juntos de todos os outros organismos. Essa modificação foi possibilitada graças ao
surgimento das teorias evolutivas e de todos os estudos que
surgiram nesse sentido.
Hoje em dia, a educação ambiental é definida como o conjunto de ações educativas cujo objetivo é
conscientizar as pessoas sobre os problemas
ambientais existentes no meio ambiente
intocado (natural) ou artificial (construído pelo homem). Ela também busca
soluções para esses
problemas ambientais.
Nos próximos tópicos, estudaremos como o conceito da educação ambiental foi desenvolvido ao
longo do tempo. Além disso, apontaremos sua
aplicabilidade nos diferentes setores da
sociedade.
Década de 1960 (início dos pensamentos e reflexões sobre a problemática
ambiental)
Em meados da década de 1960, após a Terceira
Revolução Industrial, na Inglaterra, diversos problemas ambientais começaram a ser
percebidos.
Esses problemas, que já vinham acontecendo em diferentes escalas em diversas
regiões do planeta, despertaram a atenção da opinião pública e
dos governantes.
Curiosidade
Um dos acontecimentos mais importantes nessa época, foi o lançamento do livro Primavera Silenciosa, da bióloga Rachel Carson, em 1962. No
livro, Carson apontou principalmente como o uso indiscriminado de pesticidas estava diretamente relacionado à diminuição de pássaros e ao
consequente envenenamento da população na região.
Sem os pássaros, o local ficou “silencioso”, e esse silêncio era um alerta claro sobre as intervenções humanas danosas ao meio ambiente. Além
disso, nesse livro, a autora fez duras críticas ao gerenciamento equivocado dos órgãos públicos em relação à indústria química, o que resultou na
oposição de muitos cientistas da época.
Carson ainda fez previsões e levantou hipóteses proféticas de como o uso exacerbado do DDT (pesticida) tornaria as pestes combatidas cada vez
mais resistentes, demandando o aumento gradativo do uso dessas substâncias com o tempo.
Depois das percepções de Carson sobre o uso incontrolado de pesticidas, se iniciou uma
conscientização sobre os
efeitos danosos da má gestão dos recursos ambientais.
Evidenciaram-se, assim, os efeitos irreversíveis que as
atividades humanas podem causar nos
ecossistemas naturais e nos seres humanos.
A partir disso, começou-se a perceber, por exemplo, que a poluição dos rios
poderia tornar sua água imprópria para consumo e ocasionar impactos
diretos em
toda a cadeia alimentar.
Resumindo
Ainda na década de 1960, houve outros importantes acontecimentos. Vamos ver a seguir:
1965
1969
A seguir, vamos conhecer importantes marcos para a educação ambiental na década de 1970.
1970
O termo apareceu pela primeira vez em uma publicação intitulada Manifesto para a
sobrevivência, editada pela revista científica The
ecologist.
1972
1975
1977
áti d d ã fi lid d d l ã d bl l i d i bi t i d f
como a prática da educação com a
finalidade de resolução de problemas relacionados ao meio ambiente
por meio de um enfoque
interdisciplinar e de uma participação ativa
e responsável de cada indivíduo ou da coletividade.
Interdisciplinaridade
Significa que essa educação constitui um tema comum a duas ou mais
disciplinas, como as Ciências, a História ou a Geografia.
Metodologia participativa
Há espaço de fala e participação para todos.
Formação de cidadãos
Busca-se o sentimento de responsabilidade coletiva pelo planeta.
Saiba mais
1987
Na cidade de Moscou, na Rússia, ocorreu a Conferência
Internacional de Educação Ambiental. Foi lançado nessa
conferência o Relatório Brundtland,
cujo principal objetivo
era embasar e promover o desenvolvimento sustentável por
meio da apresentação de possíveis estratégias e métodos a
serem empregados em diversas situações.
1992
Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU no Rio de
Janeiro, também conhecida como Rio-92.
1997
Conferência Internacional de Educação Ambiental e Sociedade, em
Tessalônica, na Grécia.
Nos dois eventos, a educação ambiental foi citada como forma de disseminação das informações
sobre o meio
ambiente que contribuiriam para a conscientização daquela e das próximas
gerações. Além disso, planos de ações de
governos também foram apreciados e discutidos.
A seguir, o professor Arthur Rodrigues Lourenço falará sobre o contexto em que a Rio-92
ocorreu, quais foram seus objetivos, os países que
participaram do evento, quais foram as
deliberações feitas sobre a educação ambiental, além de suas consequências para sociedade
brasileira e
desdobramentos dos eventos seguintes, como a Rio +10 e Rio +20. Vamos ouvir!
headset
Podcast
Exemplo
Com o passar dos anos, a educação ambiental foi sendo encarada como uma aliada no combate à
superexploração do meio ambiente e a
promotora de uma vida sustentável e digna a todos.
Assim, a principal concepção sobre ela passou a ser a de uma conscientizadora do indivíduo e
da sociedade em geral
sobre os problemas ambientais presentes e futuros nos quais os seres humanos, como parte
integral do planeta, são
colocados.
Concepções
A educação ambiental pode ser concebida em duas
vertentes principais:
Todos esses problemas ambientais – e outros – são temas que fazem parte do currículo escolar
e representam a
educação ambiental formal.
Em geral, a educação ambiental formal está inserida nas disciplinas de Ciências (ensino
fundamental) e Biologia (ensino médio), mas ela tem
repercussão em diversas outras
disciplinas, podendo – e devendo – ser tratada de forma interdisciplinar pelos professores.
Saiba mais
A presença da educação ambiental formal nas salas de aula das escolas
brasileiras é definida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
Observou indicações sobre como descartar seu lixo de forma correta, usando
cestos específicos para plástico, papel, vidro e metal?
Essas perguntas são exemplos de formas educativas de conscientização sobre suas ações e as
respectivas consequências delas em relação ao
meio ambiente. Elas exemplificam, portanto,
uma educação ambiental não formal.
A educação ambiental não formal pode se dar de múltiplas formas. Já sua promoção ocorre por
intermédio de diferentes órgãos, instituições ou
empresas, como os exemplos a seguir:
Museus
Centros de ciências
Parques
Praças
Espaços turísticos
Espaços culturais
Ela, portanto, precisa ser formulada especificamente para cada contexto, tema e público,
tendo o devido respeito aos valores e à cultura do coletivo-
alvo dessas ações. Suas
atividades preferencialmente devem envolver a participação ativa do público-alvo e o
incentivo para a continuidade de boas
práticas.
As queimadas no Pantanal
Entenda os desafios para a educação ambiental encontrados no contexto formal e não formal.
Contexto formal
Na escola, os desafios encontrados para a realização plena da educação
ambiental variam desde a esfera das políticas educacionais até o
cotidiano
das salas de aula. Nesse sentido, percebemos que ela se faz presente nos
parâmetros curriculares, embora muitas vezes as ações
propostas para cada
tema estejam defasadas da realidade local.
close
Contexto não formal
Nos espaços de educação não formal, os desafios são muito mais diversos, uma
vez que os agentes, os públicos-alvo e os contextos são
múltiplos. Desse
modo, um obstáculo importante é “falar a mesma língua”, ou seja, fazer com
que as ações educativas e políticas públicas
atinjam de forma democrática e
eficaz todos os públicos possíveis.
Saiba mais
video_library
A educação ambiental e a saúde pública
Neste vídeo, o professor Arthur Rodrigues Lourenço explica como a educação ambiental, tanto
formal como não-formal, pode ajudar na
conscientização sobre problemas ambientais e de saúde
pública, incluindo a prevenção e contenção da disseminação de doenças.
Nos tempos atuais, vem aumentando o acesso às novas tecnologias e às mídias digitais. Esse
fenômeno pode ser utilizado para aproximar
realidades distantes e promover a troca de
conhecimentos e experiências em locais anteriormente isolados e de difícil acesso.
A inclusão digital, cada vez mais presente e comum na sociedade moderna, é um importante
meio de divulgação das
notícias e do conhecimento. Entretanto, caberá aos promotores de
educação ambiental formal ou não formal o uso
desse recurso e a orientação relativa aos
passos e às atividades a serem realizados.
Dica
Esses promotores incluem desde os educadores formais, como os professores e os
cientistas, até os familiares e os cidadãos conscientes e
engajados nas causas
ambientais.
Entre os muitos desafios, talvez o maior deles seja a urgência para que decisões sejam
tomadas em relação à problemática ambiental. Vivemos um
momento em que o planeta já
apresenta sinais claros de exaustão de recursos naturais e de capacidade de suporte às
frequentes pressões
antrópicas. As consequências disso já estão sendo percebidas por todos.
A implantação de ações que promovam seus ideais constitui um dos princípios da educação
ambiental. A sustentabilidade gradativamente vem
fazendo parte do nosso dia a dia, já que
ela representa o caminho para um futuro mais harmonioso entre o homem e a natureza.
E Em 1992, na Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, no Rio de Janeiro, no Brasil.
Parabéns! A alternativa C está correta.
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Questão 2
A educação ambiental está presente em diversos momentos de nosso cotidiano e até ao longo de nossa vida. É um exemplo de educação
ambiental formal:
A Um ato de coleta de lixo em uma trilha promovido por uma organização não governamental (ONG).
C Uma palestra em um centro comunitário sobre como separar o lixo reciclável do não reciclável.
2 - Agenda 21
Ao final deste módulo, você será capaz de comparar a Agenda 21 à educação ambiental.
Apresentação e panorama atual
A Agenda 21 é um documento que foi editado e assinado por 179 países durante a Conferência
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, no
Rio de Janeiro, no Brasil, em 14 de junho
de 1992. Tal documento trata dos planos e dos direcionamentos para a promoção do
desenvolvimento
sustentável por meio de estratégias que envolvem a conservação do meio
ambiente, o consumo consciente e a justiça social.
A Agenda 21 está organizada em 4 seções compostas por 40 capítulos. Em cada uma delas, são
abordados objetivos específicos e orientações
para sua implementação e atuação.
Comentário
Neste módulo, falaremos particularmente sobre o capítulo 36, que, de forma
direta, aborda o tema da educação ambiental.
A Agenda 21 Brasileira
O Brasil ainda demorou três anos, desde a Conferência sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento de 1992, para dar início à construção da própria
Agenda 21.
Concluída em 1997, a versão brasileira tem como característica principal a
dependência mútua das esferas ambientais, econômicas,
sociais e institucionais.
Agricultura sustentável
Engloba o uso responsável do solo, da água e dos insumos necessários
à prática da agricultura.
Cidades sustentáveis
Elas são cidades que praticam o devido cuidado de seus recursos
naturais, realizando o tratamento de detritos gerados, como lixo e
esgoto, e
pensando em alternativas para problemas ambientais.
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O que é e como funciona uma aquaponia (em que está a sustentabilidade
desta prática) ?
Neste vídeo, o professor Arthur Rodrigues Lourenço ensina o que é e como funciona um sistema
de aquaponia. Ele também explica como a
aplicação dessa prática está ligada à utilização
responsável dos recursos naturais. Veremos os princípios e os métodos de aquaponia,
relacionando-
os ao desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis.
Apesar de ter sido desenvolvida a partir de 1997, a Agenda 21 Brasileira começou a ser
implementada no país somente seis anos depois. Diversos
investimentos passaram então a
ocorrer em vários setores.
Exemplo
A implementação de programas sociais, assim como a idealização e a construção de
universidades e institutos de ensino públicos.
A Agenda 21 Brasileira ainda tem seus objetivos e estratégias utilizados como referência
para eventos nacionais relacionados à sustentabilidade,
como a Conferência Nacional de Meio
Ambiente, a Conferência das Cidades e a Conferência da Saúde.
Dentro da Agenda 21, a educação ambiental é tratada de forma mais direta em seu capítulo 36. Intitulado “Promoção do ensino, da conscientização
e do treinamento”, ele está alocado na seção IV do documento denominada “Meios de implementação”.
Nesse capítulo, a educação ambiental, conforme definição acordada na Conferência Internacional de Educação Ambiental de 1977, serve como
base para o desenvolvimento de novas estratégias.
O capítulo 36 é dividido em três áreas principais. Falaremos sobre cada uma delas adiante:
A seguir o professor Arthur Rodrigues Lourenço irá falar sobre cursos voltados para o meio
ambiente e sustentabilidade, mostrando quais são as
competências e habilidades desejáveis
para estes profissionais em formação. Trataremos também das diferentes carreiras possíveis,
no âmbito
dos serviços ambientais, considerando a atuação na educação ambiental dos
profissionais da educação e da indústria, por exemplo. Vamos ouvir!
headset
Podcast
Por fim, o texto do capítulo 36 da Agenda 21 traz a mensagem de que o ensino, a consciência
coletiva e o treinamento são ferramentas
indispensáveis para o desenvolvimento das pessoas e
da sociedade, pois, com elas, é possível buscar a sustentabilidade e um futuro melhor.
Três eixos temáticos: reorientação do ensino no sentido do desenvolvimento sustentável, aumento da consciência pública e
B
promoção do treinamento.
Quatro eixos temáticos: dimensões sociais e econômicas, conservação e gerenciamento dos recursos para o desenvolvimento,
C
fortalecimento do papel dos grupos principais e meios de implementação.
Cinco eixos temáticos: reorientação do ensino no sentido do desenvolvimento sustentável, aumento da consciência pública,
D
promoção do treinamento, educação ambiental formal e não formal.
Seis eixos temáticos: gestão de recursos naturais, agricultura sustentável, cidades sustentáveis, infraestrutura e integração
E
regional, redução das desigualdades sociais e ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável.
Parabéns! A alternativa E está correta.
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Questão 2
A educação ambiental faz parte do conjunto de práticas para o desenvolvimento sustentável, estando, assim, contida na agenda política global
da Agenda 21. Em qual capítulo dela essa educação é tratada de forma direta?
A 9
B 16
C 26
D 30
E 36
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Como a educação ambiental chega à sala de aula?
Neste vídeo, o professor Arthur Rodrigues Lourenço explica os caminhos pelos quais as
propostas sobre educação ambiental e temas
correlacionados passam, antes de serem incluídos
nos PCNs.
Em 1999
No mesmo ano da promulgação da Lei da PNEA, foi criada a diretoria do Programa Nacional de
Educação Ambiental, que é vinculada ao Ministério
do Meio Ambiente.
Na década de 2000
A educação ambiental se tornou um programa vinculado ao Plano Plurianual (2000-2003) do
Ministério do Meio Ambiente. Desse modo, ela passou
a ser oferecida em parceria com
instituições governamentais, como por exemplo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Ainda na década de 2000, houve alguns conhecimentos importantes, vamos conhecer a seguir:
2001
2002
2010-2020
Em 2012, o Brasil sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável,
a Rio +20, no Rio de Janeiro. A Rio +20 marcou a
renovação do compromisso político que o
país e todo o planeta têm com esse tema.
No entanto, esse evento também foi um momento de grande reflexão sobre os últimos vinte anos
e as conquistas alcançadas desde a Rio-92 e a
PNEA. Como resultado disso, foram produzidos
alguns documentos que vêm tendo um impacto crescente na agenda política e na sociedade como
um todo.
Exemplo
O futuro que queremos foi um texto importante gerado na Rio +20.
Ao final da década de 2010, a maior parte dos estados brasileiros já possuía ou estava
elaborando sua política estadual de educação ambiental com
objetivos próprios e demandas
locais mais ajustadas. Outros programas estaduais de educação ambiental ainda foram criados.
como por exemplo,
no Espírito Santo, em 2017, e no Mato Grosso do Sul, em 2018, além de
comissões especiais em cada estado.
A partir daí, ao longo de trinta anos, houve uma série eventos, reuniões e cursos com o
objetivo de capacitar seus servidores para atuarem no
âmbito da educação ambiental.
Durante esse período, entidades governamentais e administrativas atuaram e contribuíram
para o desenvolvimento
da educação ambiental no Brasil.
Cinco anos depois, foram estabelecidas as bases técnicas para que medidas compensatórias e mitigadoras obrigatórias para empreendimentos
geradores de impactos ambientais fossem destinadas para os programas de educação ambiental, gerando um incremento de recursos financeiros
para o desenvolvimento deles e de seus projetos derivados em todo o país.
Em 2019, houve um esforço do Ibama para criar um grupo de trabalho com a finalidade de
construir o Plano Nacional de Gestão da educação
ambiental (Pangea). O documento redigido
pelo órgão federal foi lançado dois anos depois.
Linhas de ação
Esse plano é um subtítulo do Pangea. As “metas” são os objetivos bem definidos e claros da
educação ambiental; as “ações”, as formas como
essas metas devem ser executadas.
O Pangea apresenta uma tabela em que cada meta e ação é pontuada, como veremos adiante,
segundo três variáveis: gravidade, urgência e
tendência.
Essas variáveis são muito importantes para a implementação de cada atividade educativa. Além
disso, os somatórios delas classificam a relevância
da ação a ser tomada para o alcance de
determinada meta. Já o sentido (GUT = G + U + T) é uma forma de mensurar a prioridade de
resolução dos
diferentes problemas ambientais.
Valor Gravidade Urgência Tendência
Necessidade de
Quando impactar o desenvolvimento Atrasa o cumprimento dos prazos
3 implementação de 6 a 8
de pessoas. de prestação dos serviços.
meses.
Necessidade de
Quando impactar os serviços de
2 implementação de 8 a 10 Prejudica a prestação dos serviços.
educação ambiental à população.
meses.
Necessidade de
Quando impactar as melhorias Não interfere na prestação do
1 implementação de 10 a 12
pontuais. serviço.
meses.
Previsões orçamentárias
As previsões orçamentárias dizem respeito ao planejamento de gastos que o Poder Executivo
faz, diante da previsão de receitas a serem recebidas
no período em questão e de despesas
que deverão ser realizadas. No que tange à educação ambiental, a previsão orçamentária irá
listar os gastos
previstos:
Disponibilidade orçamentária
Di ibilid d fi i t õ
Disponibilidade financeira para as metas e ações.
Disponibilização das pessoas capacitadas para a realização das atividades, além daquelas disponíveis para o
acompanhamento/supervisão de todo o processo.
headset
Podcast
Questão 2
A primeira versão do Plano Nacional de Gestão da Educação Ambiental (Pangea), lançada em 2021, oferece diversos vieses para a prática da
educação ambiental, como, por exemplo, linhas de ação e previsões orçamentárias. Qual órgão do governo federal é responsável pelo Pangea?
A ICMBio.
B Governos estaduais.
C Ministério da Educação.
E Ibama.
Considerações finais
A educação ambiental inclui o conjunto de práticas educacionais cujo principal objetivo é
conscientizar a população acerca dos problemas
ambientais existentes e promover sua
resolução. Neste conteúdo, vimos o contexto histórico por meio do qual ela pôde surgir e se
desenvolver.
Entendemos também a diferença entre educação ambiental formal e não formal, verificando como
ela chega às salas de aula do Brasil e de que
forma se relaciona com as ações de
sustentabilidade. Aprendemos ainda que a educação ambiental está presente de forma discreta
ou explícita na
legislação brasileira e em diversos acordos internacionais firmados.
Explore +
Consulte os seguintes textos.
Para saber mais sobre educação ambiental, consulte o documento redigido ao fim da Rio +20:
Para entender melhor a pandemia do COVID-19 e sua relação com a educação ambiental, leia:
Para conhecer algumas das 39 maneiras de salvar o mundo (todas dizem respeito ao desenvolvimento
sustentável).