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Perícia e Auditoria Ambiental

Sistemas de Gestão Ambiental

Aula 1

Prof. Me. Angelo Valles de Sá


Olá! Seja bem-vindo!

Primeiramente, assista a este vídeo para saber quais os temas que


serão trabalhados.

Introdução

Nesta aula, falaremos sobre o meio ambiente e como a necessidade da


sustentabilidade do nosso planeta promove grandes transformações nos
sistemas político, econômico e produtivo. Comentaremos também os principais
eventos e conferências ambientais, e o conceito de desenvolvimento
sustentável.

Boa aula!

Afinal, como está nosso Planeta?

Diariamente, você deve se deparar com algumas notícias sobre esse


assunto, e, na maioria das vezes, relacionadas a preocupantes situações. Não
é segredo que as atividades antrópicas estão promovendo profundas
transformações aos ecossistemas e as consequências são as drásticas
reduções da qualidade ambiental, como: a intensa contaminação dos recursos
hídricos; a redução de diversos recursos naturais imprescindíveis a nossa
sociedade moderna; a poluição do ar e do solo; o aquecimento global; a
extinção massiva da nossa flora e fauna; somando-se a isso aparece também o
surgimento de epidemias e a eliminação da camada de ozônio. Enfim, são
inúmeras as consequências negativas dessa interferência humana mal
planejada.

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No asseio de encontrar soluções para esses problemas, a sociedade
vem experimentando alternativas que surgem de calorosas discussões, e como
resultado, os países e o seu povo vêm adotando ideias e projetos, na busca de
alcançar a sustentabilidade ambiental, que sejam capazes de solucionar a
dialética entre a preservação e o desenvolvimento econômico.

Antes de iniciarmos o nosso tema principal: a implantação de sistema de


gestão ambiental em empresas, proponho uma breve leitura sobre os principais
eventos e discussões que culminaram em um conjunto de medidas e
ferramentas preservacionistas, como leis, acordos e o próprio SGA.

A importância da interdisciplinaridade
A esperança de compreender o funcionamento do planeta e das
relações entre os seres que nele vivem, quando todas as ciências se
interligassem, tornou-se mais difícil devido ao volume de informações a ser
aprendido e compreendido em cada uma dessas ciências. As pessoas estão
cada vez mais especializadas, evitando, assim, a combinação de todas as
disciplinas, o que poderia proporcionar uma visão holística do planeta e a
compreensão das inter-relações com os sistemas cultural e econômico.

No vídeo a seguir, conheça os principais eventos mundiais sobre meio


ambiente.

A História do Desenvolvimento Sustentável

No final do século XIX, começaram os movimentos pela preservação


que culminaram na criação de parques nacionais e outras unidades de
conservação, pois novos estudos comprovavam que a destruição e as

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alterações promovidas podiam ser nocivas e fatais para todo o ecossistema.
Após a Segunda Guerra Mundial, intensificou-se, então, a percepção do
esgotamento, ou a inviabilização dos recursos indispensáveis à sobrevivência
da humanidade, gerando a necessidade de repensar o conceito de
desenvolvimento, bem como criar movimentos em defesa do ambiente.

Para mais informações sobre a criação de parques nacionais e outras


unidades de conservação, veja a Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000.

Acesse: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm>

Nas décadas de 1960 e 1970, muitos problemas ambientais reais foram


percebidos, os quais não seriam solucionados apenas por disciplinas
específicas, mas, também, e principalmente, por projetos educativos que
mostravam a vida humana inter-relacionada a processos naturais complexos e
que não podiam absorver ações inconsequentes para sempre. Assim, essas
preocupações começaram a ser discutidas internacionalmente, e, a partir de
então, a natureza passou a ser vista como algo afetado pela humanidade; o
conhecimento tornou-se obrigatório para protegê-la e corrigir as falhas
ambientais cometidas; e a educação ambiental passou a ser prioritária para a
gestão do binômio economia-ambiente.

Como afirma Capra (1996), “sociedade e natureza, de fato, interagem


afetando-se mútua e equitativamente, porém, ambas vitalmente importantes,
crescem ou desaparecem juntas”. O homem tende, portanto, a ser mais crítico,
mais comprometido e responsável na busca de conhecimentos e formação
para poder desenvolver uma nova postura.

A produção começou a tomar um rumo de cuidados com o meio


ambiente, por meio de observações e testes para diminuir os danos
ambientais, mas isso aconteceu somente em alguns setores, sendo, muitas
vezes, aqueles mais atingidos pelos problemas ambientais. Essa mudança de
direção passou a fomentar a criação de uma ciência ambiental, a partir do

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conhecimento gerado, com o propósito de gerenciar e melhorar as relações
entre a sociedade e o meio ambiente, integrados de modo a promover ações
sustentáveis, por meio do emprego de novas tecnologias, a fim de evitar
desastres ambientais e diminuir os danos existentes.

Portanto, considera-se, fundamentalmente, a necessidade de uma nova


ciência para a resolução de problemas, com base em princípios filosóficos do
holismo1, da sustentabilidade e da interdisciplinaridade.

Fruto dessas discussões, instituiu-se, na década de 1970, a primeira


Conferência Internacional promovida pela Organização das Nações Unidas
(ONU), em Estocolmo, na qual os países se veem politicamente obrigados a
tomar uma posição quanto às decisões ambientais de alcance mundial, a
negociar e a legislar, para que os direitos e os interesses de cada nação que
contraponham a preservação ambiental possam ser minimizados em função do
interesse maior da humanidade e do planeta. A Conferência de Estocolmo, em
1972, considerou a educação ambiental um campo de ação pedagógica,
adquirindo relevância internacional. Dessa forma, valoriza-se cada vez mais a
questão ambiental, tanto sob o ponto de vista de produção quanto de consumo.

Mais tarde, entre 1973 e 1975, ocorreram eventos em vários países,


como o Seminário Internacional de Educação Ambiental, promovido pela
Unesco e pelo Pnuma. Na Comissão Nacional Finlandesa, em 1974, foram
realizados acordos baseados nos “princípios da educação”, tendo como

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Vem do grego holos e significa “inteiro” ou “todo”, dando a ideia de que as
propriedades de um sistema não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus
componentes, independentemente de se tratar de humanos ou outros organismos, pois o
sistema como um todo determina o comportamento das partes. Assim, o princípio geral do
holismo pode ser resumido por Aristóteles, na sua metafísica, quando afirma que “o todo é
maior do que a simples soma das suas partes”. Jan Smuts (primeiro-ministro da África do Sul)
foi o criador da palavra “holismo”, a qual foi definida em seu livro “Holism and Evolution” (1926)
como “a tendência da natureza, através de evolução criativa, é a de formar qualquer ‘todo’
como sendo maior do que a soma de suas partes”, ou seja, ele vê o mundo como um todo
integrado, como um organismo.

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objetivo a proteção ambiental. Dessa forma, a Carta de Belgrado, escrita em
1975 por especialistas de todo o mundo, declara que a meta é desenvolver um
cidadão consciente do ambiente total, buscando soluções para resolver os
problemas atuais e prevenir os futuros. Com isso, podemos compreender como
a educação e a cultura de um povo voltam-se à exigência de redução da
degradação ambiental.

Em 1977, houve a primeira conferência intergovernamental, convocada


pela Unesco e com a colaboração do Pnuma, sobre educação ambiental: a
Conferência de Tbilisi, na Geórgia (ex-União Soviética), na qual foram definidos
os objetivos, as definições, os princípios e as estratégias para a educação
ambiental, que vigoram ainda hoje em todo o mundo. O ensino formal foi
indicado como um dos eixos fundamentais para se conseguir atingir os
objetivos, sendo a forma principal pela qual todo e qualquer cidadão receberá
informações importantes sobre os cuidados com o meio ambiente como
provedor de recursos para produção de bens necessários à humanidade.
Como exemplo da extensão dos resultados obtidos nessa conferência, a
Coordenação de Educação Ambiental do MEC lançou um documento intitulado
“Educação Ambiental”, o qual destacava as principais características da
educação ambiental sob a luz de Tbilisi:

 Processo dinâmico integrativo;

 Transformadora;

 Participativa;

 Permanente;

 Contextualizadora;

 Considera o meio ambiente em sua totalidade;

 Aplica um enfoque interdisciplinar.

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Conforme citado no Segundo Fórum da Unesco sobre Ciência e Cultura
(1989), em Vancouver (Canadá), o planeta tornou-se uma preocupação
imediata. Por isso, toda a população deve engajar-se nessa urgência de
tomada de decisões e não apenas deixar que essa iniciativa seja tomada por
grupos de ecologistas.

Atualmente, muitos são os encontros, as conferências e outras reuniões


sobre o meio ambiente, pois é árdua a busca da sustentabilidade e da
globalização, não devendo ser uma preocupação só da economia, mas,
também, da educação e do desenvolvimento tecnológico. A fauna e a flora
devem ser de responsabilidade de todos, fato esse contemplado na
Constituição Brasileira, que destaca a defesa da biota e dos recursos hídricos.

Existem muitas definições para a sustentabilidade, porém, aqui, é


entendida como o uso de recursos naturais de forma a garantir as necessidades
presentes, sem comprometer a capacidade de produção para as gerações
futuras. Essa definição permeia todas as fases da vida e da sociedade.

Após exatos 20 anos da Conferência de Estocolmo, a conferência


internacional Rio-92, sobre o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável,
reuniu 179 países para discutir temas ambientais globais com o objetivo de
promover, em escala mundial, um novo estilo de desenvolvimento sustentável.
Ainda nesse evento, foi proposta uma série de diretrizes para um mundo mais
saudável, incluindo metas e ações concretas. Entre outros documentos,
aprovou-se a “Agenda 21”, que reúne propostas e estratégias para todas as
ações aplicáveis, os países e os povos em geral. Na Rio-92, surgiu, ainda, o
“Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global”, entre outros.

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O vídeo a seguir fala sobre a ECO-92 e a Agenda 21.

Agora que você já assistiu ao vídeo, sabe dizer o que é a Agenda 21?

A Agenda 21 surgiu como resultado da Conferência Rio-92, que ficou


conhecida como “Cúpula da Terra”; é uma declaração de princípios ou
intenções, mas possui, também, um guia que sugere ações e metodologias
para obtenção do consenso, e para implementar e monitorar programas,
trabalhando sempre com valores educacionais, como cooperação, igualdade
de direitos e fortalecimento dos grupos socialmente vulneráveis, democracia e
participação. A sustentabilidade, a ética e a globalização positiva foram
também propostas na Agenda 21.

Leia sobre a Agenda 21 brasileira.

Acesse: <http://www.ambiente.sp.gov.br/agenda21brasileira.php>

É importante ressaltar que as discussões não se encerraram na


conferência ECO-92, pois tivemos também a Rio+10, e agora, em 2012, no
Brasil, a Rio+20, entre outras. Entretanto, nosso interesse até esse momento
foi apenas instigá-lo a conhecer mais sobre tais eventos e seus resultados, que
objetivam atingir o “desenvolvimento sustentável”.

Mas afinal, o que é desenvolvimento sustentável?

A urbanização e o desenvolvimento acelerado das atividades industriais


e comerciais causam efeitos que afetam negativamente a vida social,
especialmente nas áreas em que o equilíbrio ambiental é mais fragilizado.
Dessa forma, podemos observar que, desde quando a natureza começou a ser

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vista como algo possível de ser afetado, a sociedade civil, os governos e a
população, em um sentido mais amplo, têm se preocupado em evitar impactos,
buscando novas alternativas, as quais possam propiciar um tipo de
desenvolvimento que seja mais sustentável, por exemplo, os selos e as
certificações ambientais exigidos cada vez mais devido à globalização. Essas
alternativas devem atender às necessidades, garantindo à sociedade melhores
condições de vida, mas sem que para isso sejam ameaçados ou destruídos os
recursos naturais e os bens culturais.

Esse processo, portanto, definido como desenvolvimento sustentável,


implica em uma sociedade capaz de manter um crescimento econômico e um
padrão de vida adequado sem comprometer os recursos naturais, porém, a
garantia efetiva para isso exige uma profunda transformação da sociedade.

Durante a Segunda Conferência das Nações Unidas sobre o meio


ambiente e o desenvolvimento, a ECO-92, no Rio de Janeiro,
instrumentalizou o conceito de desenvolvimento sustentável, proposto pelo
Relatório Brundtland, de 1987, como “aquele que satisfaz as necessidades das
gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de
satisfazerem as suas próprias necessidades”.

Capra (1996) afirma que:

Para integrar o respeito aos direitos humanos, com a ética da sustentabilidade


ecológica, precisamos perceber a sustentabilidade, tanto nos ecossistemas quanto
na sociedade humana, que não é uma propriedade individual, mas uma
propriedade de toda a teia de relacionamentos, e ela envolve toda uma
comunidade. Uma comunidade humana interage com os outros sistemas vivos, de
maneira a permitir que esses sistemas vivam e se desenvolvam cada qual de
acordo com a sua natureza.

Já Foladori (2001) acredita que o desenvolvimento sustentável é aquele


que responde às necessidades do presente de forma igualitária, mas sem
comprometer as possibilidades de sobrevivência e prosperidade das gerações
futuras. Estabelece também que a pobreza, a desigualdade e a degradação
ambiental não podem ser analisadas de maneira isolada. Para Leff (2001), no
entanto, o conceito de desenvolvimento sustentável é exatamente o que a

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ECO-92 havia definido. Sendo assim, a sustentabilidade ecológica constitui
uma condição da sustentabilidade do processo econômico também.

O desenvolvimento deverá ser sustentável quando o acesso e o uso dos


recursos objetivar a redução da pobreza e das desigualdades sociais, visando
condições adequadas de vida e promovendo a justiça; culturalmente, quando
valorizar as práticas, os costumes e as manifestações populares, as artes e o
saber tradicional; e, politicamente, quando garantir o acesso e a participação
de todos nas decisões, de acordo com os princípios democráticos. Ou seja, é
um estilo de desenvolvimento norteado em um tipo de ética, no qual os
objetivos econômicos do progresso devem subordinar-se às leis de
funcionamento dos sistemas naturais e aos critérios de respeito à dignidade
humana e de melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Assegurar um quadro de vida estável, promover o direito à saúde, à


educação, à cultura, ao lazer, utilizando os recursos naturais de forma racional
e eficiente, são objetivos do desenvolvimento sustentável. Para tanto, as
atividades humanas devem ser baseadas no equilíbrio ecológico, na harmonia
entre as pessoas e no lugar onde vivem, sem que se retire da natureza mais do
que ela pode repor. Logo, o desenvolvimento sustentável deve ser capaz de
compatibilizar o rápido crescimento econômico, o que exige políticas
apropriadas, planejamento prévio e investimentos criteriosos.

Para saber mais sobre o desenvolvimento sustentável, assista ao


próximo vídeo.

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Aprofunde seus estudos lendo o 4º relatório de mudanças climáticas,
publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Acesse: <http://www.ipcc.ch/publications_and_data/public
ations_and_data_reports.shtml#.UB1wN7T2Y-0>

Leia também sobre o Geo Brasil, o diagnóstico ambiental mais


importante realizado em nosso país, pois esse documento é resultado de uma
intensa pesquisa feita por um grupo de importantes instituições como o IPCC
e o IBGE.

Acesse: <http://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/site_cnia/geo
_brasil_2002.pdf>

E, ainda, antes de prosseguirmos com as nossas atividades, caso tenha


ficado instigado com os temas indicados, confira a impactante reportagem
intitulada “Caos no clima”.

Acesse: <http://www.youtube.com/watch?v=stEDgaz3-hI&
playnext=1&list=PL9930DABE14229755&feature=results_video>

Síntese

Confira no vídeo a seguir uma revisão dos temas abordados nesta aula.

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1. O conselho do meio ambiente da sua empresa tem interesse na
implantação de um programa que trabalhe com a educação ambiental, e
como responsável pelo sistema de gestão ambiental, você deve estabelecer
um conjunto de atividades e procedimentos para essa implantação. Como
qualquer programa deve partir de um bom planejamento, você e sua equipe
descobriram que uma ação assim deve estar adequada aos critérios
fundamentais da educação ambiental, e nas suas investigações,
estabeleceram como base as fundamentações da Conferência de Tbilise.
Dessa forma, propondo um conjunto de atividades que estejam de acordo
com o interesse da empresa e que correspondam a um programa de
educação ambiental, as atividades mais adequadas são?

a. Identificação de temas interdisciplinares e de interesse dos


colaboradores; proposta de atividade com envolvimento dos funcionários
e familiares; cronograma de atividades permanentes, contextualizadas às
questões socioambientais atuais.

b. Identificação de temas econômicos e de interesse dos diretores; proposta


de atividade com envolvimento dos gerentes de área; cronograma de
atividades permanentes, contextualizadas às questões socioambientais
atuais.

c. Identificação de temas econômicos e de interesse dos diretores; proposta


de atividade com envolvimento dos gerentes de área; cronograma de
atividades esporádicas, contextualizadas às questões socioambientais
atuais.

d. Identificação de temas multidisciplinares e de interesse dos


colaboradores; proposta de atividade com envolvimento dos funcionários;

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cronograma com atividades esporádicas, definidas pelos interesses dos
clientes.

2. O conceito de desenvolvimento sustentável está presente em leis,


programas, ações de marketing, entre outros. Caso você fosse convidado a
redigir um plano de governo para um candidato a prefeito que tem interesse
em sustentar a sua campanha em uma temática ambiental, quais seriam as
propostas mais adequadas para reforçar o conceito de desenvolvimento
sustentável desse projeto?

a. Criação de um mercado de comercialização de resíduos; construção de


um aterro sanitário com base na lei da política nacional de resíduos
sólidos; elaboração de um programa de uso racional dos recursos
naturais pelo governo; e criação de uma campanha de racionalização do
consumo e controle do desperdício.

b. Criação de programas relacionados à saúde, como vacinação e melhora


da qualidade de vida; criação de programas de acesso e distribuição de
alimentos; e combate à pobreza.

c. Desenvolvimento da educação; campanhas de primeiro emprego;


incentivo à industrialização e ao aumento da oferta de emprego; e
combate à violência.

d. Melhoria da infraestrutura para transporte, como pavimentação,


ampliação das linhas de acesso, construção de rodovias, redução do
custo da passagem e ampliação das rotas de transporte público.

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Referências

CAPRA, F. A teia da vida: uma compreensão científica dos sistemas vivos.


São Paulo: Cultrix, 1996. Disponível em: <http://files.embedit.in/embeditin/files/
SDGUM4dXno/1/file.pdf>. Acesso em: 29 jul. 2012.

FOLADORI, G. Limites do desenvolvimento sustentável. São Paulo:


Imprensa Oficial, 2001. Disponível em: <http://www.4shared.com/office/
bIMtrx9O/Os_limites_do_Desenvolvimento_.html>. Acesso em: 28 jul. 2012.

Sites
http://pt.scribd.com/doc/6305358/Declaracao-de-Estocolmo

http://pt.wikipedia.org/wiki/ECO-92

http://pt.wikipedia.org/wiki/Clube_de_Roma

http://pt.scribd.com/doc/12906958/Relatorio-Brundtland-Nosso-Futuro-Comum-
Em-Portugues

http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-
21-global

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