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Introdução
Caro(a) educador(a), este texto está vinculado à disciplina “Mineração, Meio
Ambiente e Educação: impactos, reparação e alternativas I” do Curso de
Especialização em Projeto Pedagógico Escolar com ênfase na temática
Mineração, Rompimento e Revitalização da Bacia do Rio Doce.
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Terra e de ensinar aos mais jovens os saberes para como viver em harmonia
numa época posterior, com a organização dos primeiros grupos que fizeram
disponíveis, considerando o uso excessivo para novos estilos de vida que nem
próximas gerações. Outro aspecto que se torna evidente neste debate é que
1 As aspas presentes nesta citação trazem um destaque das autoras Araújo e Magalhães (2010) a respeito
de o ser humano efetuar modificações na natureza e tratar isso como algo comum.
2 “Atividades antrópicas são as ações humanas sobre a vegetação natural” (Coelho, 2011, p. 181).
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A partir das situações do pós-guerra no século XX e a expansão
econômica pelo mundo, muitos países iniciaram um processo de reflexão
sobre o meio ambiente em suas localidades, bem como sobre as questões
climáticas que poderiam afetar os países a longo prazo. Outro aspecto
presente para a motivação desses eventos foi o de como conciliar o
desenvolvimento econômico nas agendas globais sem acometer o meio
ambiente, considerando sua preservação e conservação para as próximas
gerações.
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Quadro 1: Eventos Globais com temáticas ambientais
Síntese das
Ano Cidade/País Nome do Evento discussões realizadas
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Quadro 1: Eventos Globais com temáticas ambientais
Síntese das
Ano Cidade/País Nome do Evento discussões realizadas
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Quadro 1: Eventos Globais com temáticas ambientais
Síntese das
Ano Cidade/País Nome do Evento discussões realizadas
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As discussões em âmbito internacional contribuíram significativamente
para que cada país pudesse refletir sobre o que já vem sendo feito em prol
das questões ambientais e o que ainda precisa ser feito, deliberando a cada
meio ambiente após a “Rio 92”, pois antes desse período, a Política Nacional
globalmente a partir da Rio 92”, ponto este que colaborou para a efetivação
Organização das Nações Unidas (ONU) aos países membros em 2015 durante
a evento “COP 21”, com o Acordo de Paris. Esse acordo prevê que, até o ano de
“[...] apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente
1- Sugerimos assistir a palestra do Jornalista e Ativista Ambiental André Trigueiro, em Ouro Preto, no
Festival de Inverno 2023, promovido pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Nesta
palestra, intitulada “A emergência da crise ambiental: desafios e soluções”, ele comenta sobre
alguns dos referidos eventos globais apresentados no Quadro 1 e discute sobre a importância de
gerações:
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Para saber mais:
2- Conheça um pouco mais sobre a importância dos eventos realizados pela ONU a respeito das
mudanças climáticas neste breve histórico:
3- Para que você compreenda ainda mais sobre os 17 ODS e a importância da inserção deste
tema no cotidiano das cidades, visite os sites e confira as discussões:
Para refletir:
1- Educador(a), de acordo com a sua percepção, quais são os desafios e possibilidades desses
eventos globais se transformarem em ganhos sociais e ambientais?
2- Educador(a), a temática dos 17 ODS já foram discutidos na escola onde você atua? Se sim,
como isso acontece?
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aspectos.
Ambiental como:
1999)
recursos naturais para o futuro” (Gadotti, 2012). Freitas (2018) realiza em sua pesquisa uma breve
discussão sobre essa temática, conectando sustentabilidade e Educação Ambiental no item 5.1:
“Educação Ambiental: algumas considerações” (p. 102-131) e neste link você pode conferir esse
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Sanchez (2008 apud Machado, 2008, p. 48) aponta a incidência de
alguns “conflitos conceituais” sobre o que seja de fato a Educação Ambiental,
pelo fato de ela fazer parte de uma temática interdisciplinar do currículo e,
ainda, comparecer em outros ambientes externos à escola (por exemplo:
organizações não-governamentais, educação não-formal, empresas,
indústrias, igrejas, etc.). Apesar disso, Sanchez (2008 apud Machado, 2008)
conclui que as definições existentes concebem a Educação Ambiental como
uma área da Educação que possui como foco as questões ambientais, por
meio de ações interdisciplinares entre os indivíduos e a coletividade.
seguir:
gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por
36, parágrafo 1º, trazia uma menção sobre a obrigatoriedade nos currículos do
Brasil”. Contudo, com uma atualização desta lei realizada em 2017, esse trecho
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Ao considerarmos a BNCC, que foi lançada no ano de 2018, esta,
apresenta uma organização para o Ensino Fundamental por meio de áreas do
conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências
Humanas e Ensino Religioso. As áreas se dividem por componentes
curriculares e, para visualização de discussões sobre o meio ambiente, é
necessário consultar a disciplina de Ciências, pertencente à área de Ciências
da Natureza. Contudo, não foi possível perceber a temática de Educação
Ambiental mencionada nesse documento.
Para refletir:
A partir da LDB e BNCC, reflita sobre as possíveis lacunas presentes nestes documentos a
partir da temática da Educação Ambiental
Como a BNCC poderia aproximar suas discussões por meio das áreas de conhecimento
para a integração da Educação Ambiental
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Educador(a), finalizamos essa seção refletindo sobre a necessidade de as
escolas brasileiras em inserir temáticas ambientais em suas práticas
pedagógicas, especialmente as escolas localizadas na Bacia do Rio Doce,
lócus do maior desastre socioambiental ocorrido no Brasil de acordo com o
relatório do IBGE (Brasil, 2015). Trataremos, de forma mais aprofundada, dessa
temática e de outros problemas socioambientais provocados pelas práticas
minerárias, no material do módulo II.
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Dangelo (2002), Marinato (2007) e Coelho (2011) mencionam que um dos
desafios das expedições no curso do Rio Doce ao desbravar o vale e as terras
desconhecidas desde o século XVI se tratava dos embates com os indígenas
que habitavam as margens do rio, os quais lutavam desde esses tempos pelo
território de origem e pela liberdade, para não se tornarem mão de obra
escravizada dos europeus. No entanto, embora os indígenas detivessem o
conhecimento geográfico do território, muitos deles foram dizimados pela
violenta ofensiva dos colonizadores. Nessa linha de pensamento, Marinato
(2007) assinala que o processo de dominação e ocupação do vale do Rio Doce
no período dos séculos XVI ao XVIII apresentava uma “separação entre índios
“aliados” e índios “inimigos” feita pelos portugueses” (p. 31). Este movimento
se deu devido ao fato de os povos indígenas, ao serem considerados inimigos
dos colonizadores, resistirem ao processo de dominação. Nesse contexto de
resistência dos indígenas considerados inimigos, Coelho (2011, p. 31) cita
Espíndola (2000) para caracterizá-los como “bravos”.
Em outras palavras:
Coelho (2011, p. 28) ressalta que “Botocudos” era uma denominação dada pelos portugueses a
certas etnias pelo fato de usarem nos lábios e nas orelhas uma grande rodela de madeira. Esse
adorno era comparado pelos colonizadores a botoques, rolhas usadas para tampar tonéis.”
Marinato (2007) afirma que a partir do século XVIII, para além da busca
por jazidas de minerais metálicos pelo vale do Rio Doce, estruturaram-se
ações imperialistas com a realização de práticas agrícolas e extração vegetal –
como o corte de árvores da Mata Atlântica – por meio da intervenção militar
com o objetivo de combater e povoar territórios da Bacia ocupado pelos
Botocudos. Assim, “[...] nos últimos anos do século XVIII, o vale do rio foi
oficialmente aberto à colonização e à navegação” (Marinato, 2007, p. 36)5.
Valadares.
exportação.
própria ferrovia por meio dos dormentes de madeira (Coelho, 2011), “para
5 Segundo Dangelo (2002), o fluxo de navegação no Rio Doce tornou-se infrequente, contrária às
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Para saber mais:
Diante dos desafios para a concretização da ferrovia EFVM, sua construção foi
finalizada mais de 40 anos depois. Nesse período, danos socioambientais foram
provocados, tais como: desmatamento, conflitos com indígenas que habitavam o
vale do Rio Doce, doenças e mortes de indígenas e de trabalhadores da ferrovia
(DANGELO, 2002). Para Neves (2022, p. 17) a construção da EFVM foi responsável
pela “expansão de aglomerados urbanos que foram se formando ao longo da
ferrovia, e o processo de migração de outras partes do país para a região,
intensificado pela geração de empregos.”
de MG e 28 no ES (Silva, 2021).
6 As UHEs possuem reservatórios hídricos em outros municípios da Bacia do Rio Doce, além dos locais
dos empreendimentos.
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De acordo com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH Doce,
2016) a dimensão de drenagem dessa Bacia corresponde a área de 86.715
quilômetros quadrados, sua maior extensão se localizada no Estado de MG –
86% – e 14% no ES. As nascentes do fluxo hídrico do rio principal – Rio Doce –
se localizam nas Serras da Mantiqueira e Espinhaço e percorrem
aproximadamente 879 km até desaguarem na foz, que fica no estado do ES,
no município de Regência (Mapa 1).
Educador(a), os autores a seguir tratam das condições físicas da Bacia do Rio Doce.
Assim, a condição geomorfológica (os tipos de relevo) é caracterizada como:
Na região do Alto rio Doce predominam vales bem encaixados com vertentes
íngremes; o Médio rio Doce é caracterizado por vales mais abertos e colinas mais
suaves, próximo à divisa dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo é marcado
pela presença de afloramentos rochosos; no Baixo rio Doce se destaca as planícies
fluviomarinhas e os tabuleiros litorâneos, este último sob sedimentos do Grupo
Barreiras (Ecoplan-lume, 2010; Saadi; Campos, 2015 apud Neves, 2022, p. 35).
E, a condição climática:
A região apresenta clima tropical de altitude com três subtipos: verões frios, nas
altas elevações, brandos, nas altitudes médias, e quentes, nas áreas menos elevadas.
(Cupolillo, 2008, p. 13).
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Cupolillo (2008, p. 13) afirma que “seus principais formadores são os rios:
Xopotó, Piranga e Carmo. O rio recebe o nome de Doce no encontro dos rios
Carmo e Piranga, abaixo da cidade de Ponte Nova, Minas Gerais”. Assim, o rio
Doce é considerado interestadual por percorrer dois estados, MG e ES. O vale
do Rio Doce é dividido em três regiões geográficas:
i) Alto rio Doce, compreende da nascente do rio Doce até sua confluência
com o rio Piracicaba; ii) Médio rio Doce, da confluência do rio Piracicaba até
próximo a sua junção com o rio Guandu, praticamente na divisa de Minas
Gerais com o Espírito Santo; iii) Baixo rio Doce, é considerado da divisa de
Minas Gerais e Espírito Santo até a foz no Oceano Atlântico, na cidade de
Regência – ES (CBH, 2005; STRAUCH, 1955 apud NEVES, 2022, p. 34-35, grifos
nossos).
O Mapa 2 mostra essa delimitação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce em
seus 11 Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), os quais se dividem em seis
sub-bacias em MG: Rio Piranga, Rio Piracicaba, Rio Santo Antônio, Rio Suaçuí,
Rio Caratinga, Rio Manhuaçu, e, no estado do ES, são três Unidades de Análise
(UA) com atuação em cinco CBHs: UA Guandu, interligada ao CBH Guandu;
UA Santa Maria do Doce, com diligência no CBH Santa Maria do Rio Doce; UA
São José, com atuação dos CBHs de Pontões e Lagoas do Rio Doce; CBH Barra
Seca e Foz do Rio Doce.
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Para saber mais:
Educador(a), acesse o recurso interativo do SIG WEB DOCE , pesquise a qual das CBHs o município
onde você atua faz parte e busque informações sobre a sua caracterização socioecômica, Físico-
Biótica, seus Recursos Hídricos, etc.
De acordo com Silva (2021), o CBH Doce foi criado por meio do Decreto
Federal de 25 de janeiro de 2002. Sua sede se situa no município mineiro de
Governador Valadares e possui jurisdição nos 228 municípios da Bacia.
Segundo a autora, trata-se de “um órgão colegiado, com atribuições
normativas, deliberativas e consultivas, no âmbito da Bacia Hidrográfica do
Rio Doce, vinculado ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH.”
(Silva, 2021, p. 16-17). Cuja missão é: “Articular os diversos atores sociais para
garantir a oferta de água, em quantidade e qualidade, visando o
desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida na Bacia
Hidrográfica do Rio Doce” (CBH Doce apud Silva, 2021, p. 17).
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Pelo menos 1.469 hectares de terras ficaram destruídos, incluindo
áreas de proteção permanente (APPs) e unidades de conservação
(UCs) - como o Parque Estadual do Rio Doce; o Parque Estadual Sete
Salões; a Floresta Nacional Goytacazes; e o Corredor da
Biodiversidade Sete Salões-Aymoré (Wanderley et al., 2016, p. 33).
.
Para elucidar, citamos o Instituto Estadual de Florestas (IEF, 2023) o qual
afirma que o Parque Estadual do Rio Doce é a “primeira unidade de
conservação criada no Estado de Minas Gerais e uma das primeiras do país”.
O parque se localiza nos territórios dos municípios de Dionísio, Marliéria e
Timóteo e ocupa uma área de quase 36 mil hectares com predominância do
bioma Mata Atlântica (IEF, 2023).
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Essa diversidade de recursos minerais também foi evidenciada por vocês
educadores(as), ao elaborarem as Cartografias no Curso de Aperfeiçoamento
da Escola Rio Doce. Tal instrumento possibilitou-nos conhecer a variedade de
práticas minerárias na Bacia do Rio Doce. Para exemplificarmos, citamos uma
das cartografias de Governador Valadares (Hunzicker; Leite, 2022), a qual
indicou que dentre as práticas minerárias no município estão: gemas
(turmalina, água marinha, quartzo), mica, granito, cascalho, areia e brita.
Educador(a), acesse o site do Instituto Prístino para conhecer os materiais disponíveis nos
episódios I e II, ambos abordam de forma interdisciplinar temáticas sobre recursos minerais –
do ouro ao minério de ferro – em uma escala temporal/espacial, bem como as riquezas naturais
desses ecossistemas ferruginosos. Os conteúdos são destinados à educadores(as) e são
apresentados de maneira objetiva e com o uso de mapas interativos, ferramentas audiovisuais,
imagens, textos e poemas. Após acessar as informações, provocamos vocês a refletir sobre as
questões a seguir, as quais deverão ser realizadas no Tempo Comunidade (TC).
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1. Do ponto de vista ambiental, quais são os desafios acerca da extração mineral nesses locais
sensíveis com diversidade ecossistêmica?
4. No episódio II o Instituto Prístino esclarece na seção “Quanto mais ferro, mais água!” que a
região do Quadrilátero Ferrífero se trata de uma formação geológica composta pela
abundância de recursos minerais e pelo abastecimento hídrico, como exemplo a Bacia do Rio
Doce que um dos seus rios afluentes nasce na serra da Gandarela7. Souza (2021) denomina a
região do Quadrilátero Ferrífero como “Quadrilátero Aquífero”. Nesse sentido, explique quais
são os possíveis impactos socioambientais decorrentes de atividades de extração mineral nesta
região.
7 “À direita [da serra da Gandarela], surge o Córrego Gandarela, afluente do Ribeirão Preto, que deságua
no Rio Conceição, na Bacia do Rio Doce” (INSTITUTO PRÍSTINO, 2022).
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Para refletir:
2) A rica biodiversidade da Bacia do Rio Doce traz uma preocupação para refletirmos
sobre os impactos socioambientais provocados pela ação antrópica. A) Apresente
exemplos de outros impactos socioambientais presentes no território que você atua ou
reside na Bacia. B) Quem ou como esses impactos foram/são provocados?
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Os documentos brasileiros, a exemplo da Política Nacional de Meio
Ambiente, de 1981, e a Política Nacional de Educação Ambiental, de 1999,
apresentam um grande avanço do país em refletir sobre a temática do meio
ambiente nas escolas. Contudo, os documentos educacionais, como por
exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases, de 1996 e a Base Nacional Comum
Curricular, de 2018, apresentam em segundo plano a realização da temática
ambiental nas diversas áreas do conhecimento, em detrimento do letramento
e da alfabetização. Consideramos ser essencial superar o silenciamento
existente a respeito da Educação Ambiental, para que a temática do meio
ambiente receba de forma igualitária a atenção e importância dentro da
formação de nossas crianças e jovens, e da prática pedagógica dos(as)
docentes.
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Referência Bibliográfica:
ambiental. In: Revista Bioethikos – Centro Universitário São Camilo. nº4, v.3,
2010, p.303-309.
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofi
<https://www.ibama.gov.br/phocadownload/barragemdefundao/laudos/
jun. 2023.
55
BRASIL, Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Brasília, 20 de dezembro de 1996. Disponível
em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em Abril
2018.
56
DANGELO, J. et al. O vale do Rio Doce. Companhia Vale do Rio Doce, 2002. 129f.
<http://www.ief.mg.gov.br/component/content/195?
task=view#:~:text=O%20Parque%20
Estadual%20do%20Rio%20Doce%20%C3%A9%20primeira%20unidade%20de,ri
ca% 20biodiversidade%20e%20%C3%A1rvores%20centen%C3%A1rias>.
57
INSTITUTO PRÍSTINO. 2022 Disponível em: <https://institutopristino.org.br/
historias/o- misterioso-mundo-das-montanhas-de-ferro-episodio-1/>. Acesso
em 13 mai. 2023.
<http://www.cprm.gov.br/rehi/simposio/pa/artigoENPerf%20Machado.pdf>.
Acesso em março de 2022.
NEVES, D. de S. Uso do solo na Bacia do rio doce: relações com o clima e com
o desastre da Samarco/BHP Billiton/Vale. Dissertação (Mestrado em Magister
Scientiae), Programa de Pós-Graduação em Ecologia. Universidade Federal de
Viçosa (UFV), 2022.
58
SCLIAR, C. Mineração de ferro no quadrilátero ferrífero, rompimento da
Barragem do Fundão e impactos no Vale do Rio Doce, Minas Gerais. Coleção
Didática do Curso de Aperfeiçoamento Mineração, Rompimento da
Barragem e Revitalização: desafios para a Educação. Escola do Rio Doce.
Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal de Ouro Preto.
Belo Horizonte, 2022, 55f.
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