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2021

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AMAZÔNIA: OCUPAÇÃO E POLÍTICAS TERRITORIAIS


A “conquista moderna da Amazônia” com Getúlio a partir de 1940

Criação da SPVEA (Superintendência do Plano de Valorização Econômica da


Amazômia) em 1953
Financiamento da Rodovia Belém-Brasília
Surgimento da SUDAM e do Banco da Amazônia em 1966
Área de atuação: Amazônia Legal (Região Norte, MT e parte do MA)
A Amazônia como região de fronteira
Fronteira demográfica: atração de migrantes (bordas da Transamazônica, Cuiabá-
Santarém, Belém-Brasília).
Fronteira econômica: projetos minerais, industriais e agropecuários
Fronteira geopolítica: afirmação da soberania nacional em áreas de fronteira
morta.
Obs: o Arco da Devastação: núcleos urbanos, áreas de agricultura, pecuária e
mineração, estradas clandestinas etc.

Criação da Polamazônia em 1974


Polos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia
Zona Franca de Manaus e SUFRAMA
Instituída em 1957 por JK e colocada em prática durante o período militar
Área de livre comércio de importação e exportação e de incentivos fiscais especiais,
estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial,
comercial e agropecuário.
Destaque para a produção industrial de eletrônicos, eletrodomésticos,
motocicletas etc.
Projetos integrados na Amazônia Oriental
Usina de Tucuruí
Mineração na Serra de Carajás e em Oriximiná
Rodovia Belém-Brasília
Portos de Barbacena (Belém) e Itaqui (Maranhão)
Indústrias nas regiões portuárias
Projeto Grande Carajás (década de 70)
Maior mina de minério de ferro a céu aberto do mundo, localizada entre os rios
Tocantins e Xingu
Atuação inicial da Vale do Rio Doce
Necessidade de grande infra-estrutura
Vila de Carajás e Parauapebas
Projeto Ferro Carajás (Serra Sul de Carajás)
Articulado pela Ferrovia Carajás e pelo Porto de Itaqui

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Projeto dos Polos de Alumínio


Exploração em Oriximiná, no Vale do Rio Trombetas
A Rio do Norte (consórcio de mineradoras transnacionais) é a maior produtora de
bauxita do Brasil
Assoreamento do Lago da Batata
Fábricas de alumínio na região portuária
OBS: O Brasil é um dos maiores produtores de bauxita do mundo, mas não está entre os
maiores produtores de alumínio
Projeto Jari
Projeto florestal e agropecuário com capital estrangeiro
Produção de celulose e criação de búfalos
Serra do Navio
Exploração de manganês a partir da década de 50
Estrada de ferro do Amapá e Porto de Santana
Esgotamento das minas de manganês
Exploração de cromo mais recentemente

Tratado de Cooperação Amazônica (Pacto Amazônico)


Firmado em 1978 entre Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Equador, Venezuela,
Guiana e Suriname
Cooperação científica, preservação ambiental, administração de recursos hídricos,
desenvolvimento econômico e integração física;
Não obteve sucesso

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Projeto Calha Norte (PCN)


Década de 1980 (início do governo Sarney)
Proteção das fronteiras setentrionais, com prioridade para a área entre
Oiapoque (AP) e Tabatinga (AM)
Investimentos em infraestrutura, educação, saúde, apoio à população local,
órgãos policiais, judiciários e de fiscalização
Instalação de bases do EB e da FAB
Posteriormente, em 2004 , houve o aumento da área de atuação, passando a
abranger toda a área de Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, Amapá e norte do
Pará

Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) e Sipam (Sistema de Proteção da


Amazônia) – Década de 90
Tráfego aéreo, fiscalização de fronteiras, monitoramento de queimadas e
desmatamento, mapeamento de recursos naturais
Sivam: rede de sensoriamento remoto e telecomunicações que abrange a
Amazônia Legal (Região Norte, MT e parte do MA) e é subordinado ao SIPAM.
Coleta e processamento de imagens e dados em parceria com uma empresa
norte-americana

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As políticas de integração e desenvolvimento econômico na Amazônia Legal deixaram


como herança um cenário de desmatamento, conflitos fundiários e trabalho escravo.
Essas ocorrências são coincidentes com eixos viários como a rodovia Manaus-Boa Vista,
Manaus-Porto Velho e Cuiabá-Santarém. Daí, surge a necessidade do Plano Amazônia
Sustentável

Plano Amazônia Sustentável;


Criado em 2004 pelo Governo Federal com o objetivo de conciliar o
desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.
Propõe a divisão da região em três partes:
Amazônia Ocidental: Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima
Amazônia Central
Amazônia Oriental (povoamento): Pará, Maranhão, Amapá, Tocantins e Mato Grosso.

Lei de Gestão de Florestas Nacionais (Flonas) – 2004


Prevê a concessão de áreas de florestas para exploração econômica por parte de
empresas privadas segundo critérios preestabelecidos
Estabelece diferentes usos de acordo com as diferentes classificações de cada área
Prevê quais áreas florestais podem ser usadas por empresas.

Reservas extrativistas comunitárias


Iniciativa de seringueiros locais que buscavam resistir à derrubada das florestas
Extrativismo não predatório e cultura de plantas nativas na Amazônia
Cacau, castanha-do-pará, guaraná, açaí, cupuaçu, pupunha, bacuri,
urucum, malva e juta.

EXERCÍCIOS

Projeto de desenvolvimento e proteção militar da fronteira Norte na região amazônica cuja


área de atuação inicial era de Oiapoque a Tabatinga
a) Zona Franca de Manaus
b) SUFRAMA
c) SUDENE
d) Grande Carajás
e) Calha Norte

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Conhecido como Projeto Grande Carajás, este empreendimento implicou na


construção de grandes equipamentos de infraestrutura na região Norte, dentre os quais
destacam-se:
a) usina hidrelétrica de Tucuruí, o porto de Itaqui no Maranhão e a Estrada de Ferro
Carajás.
b) a Zona Franca de Manaus, a rodovia Transamazônica e a usina hidrelétrica de
Tucuruí.
c) o projeto SIVAM, a Zona Franca de Manaus e a Companhia Siderúrgica
Nacional no Pará.
d) a usina hidrelétrica de Balbina, a rodovia Belém- Brasília e o porto de Itaqui no
Maranhão.
e) o porto de Tubarão no Pará, a Zona Franca de Manaus e a Estrada de Ferro
Carajás.

A Amazônia apresenta-se, atualmente, como a mais vasta região de fronteira


econômica do país. Para esta região, deslocaram-se as frentes mais recentes de
ocupação e povoamento do território, especialmente a partir da década de 1960. Para a
Amazônia, avançam também atividades econômicas dinâmicas, vindas do Centro-Sul. A
participação governamental, junto ao processo de povoamento da Amazônia, tem sido
fundamental na implementação de grandes projetos voltados para o desenvolvimento desta
região. Entre essas destaca-se a a) abertura de grandes eixos viários, como as rodovias
Belém-Brasília, Cuiabá-Santarém e Cuiabá-Porto Velho, formando extensas vias de
penetração pelo interior da floresta.
b) implantação de grandes projetos de exploração mineral, como o projeto Grande
Carajás e Trombetas, no Pará; o da Serra do Navio, no Acre; e o de exploração de
cassiterita, em Manaus.
c) construção de grandes usinas hidrelétricas, como Tucuruí, no rio Araguaia, a qual
desempenha papel fundamental junto aos projetos minerais e agropecuários da
chamada Amazônia Ocidental.
d) criação da Zona Franca de Manaus com o objetivo de estimular o
desenvolvimento da agropecuária regional, uma vez que as isenções fiscais
incrementaram esta atividade agropecuária na capital amazonense.
e) implantação de assentamentos rurais, sobretudo ao longo dos igarapés, uma vez
que os ciclos de cheias e vazantes dos rios garantem a produção de diversos gêneros
de subsistência, os quais são vendidos nos centros urbanos.

Instituída em 1957 sob supervisão da SUFRAMA com a intenção de promover o


desenvolvimento da Amazônia, atualmente destaca-se na produção de
eletrodomésticos, eletrônicos e motocicletas:
a) Zona Franca de Manaus
b) Vale do Silício
c) Projeto Grande Carajás
d) Banco da Amazônia
e) SUDENE

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