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Região norte:

Aspectos
socioeconômicos

PARTICIPANTES:
Cibely
Ana Eliza
Kezya Rayara
Samya
Anna Vitória
Dados gerais e mapa da região norte:

Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,


Roraima e Tocantins.

Área territorial: 3.853.575,6 km² (IBGE – 2020).

População: 3.853.575,6 (IBGE – 2010).


Economia da região norte:
A economia da Região Norte baseia-se no extrativismo
mineral e vegetal, agropecuária e indústria. Nos últimos
anos, houve um avanço considerável das áreas de extração
vegetal ilegal, principalmente no Amazonas, Pará e
Rondônia.

Vista aérea da devastação no Parque Ambiental do Xingu – Amazônia.


Na extração mineral, destacamos a extração de diamante, ouro,
ferro, estanho, alumínio, manganês e níquel. O estado do Pará é o
grande destaque, pois apresenta vastas áreas de mineração. A
agropecuária, por sua vez, avança à medida que o desmatamento
cresce. Áreas de devastação dão lugar a novas culturas e
propriedades de criação de bovinos. Destaca-se o cultivo de soja,
café, cacau, arroz, mandioca e milho.
Quanto à atividade industrial, Manaus e Belém possuem os maiores
e mais sofisticados parques industriais. A Zona Franca de Manaus
reúne cerca de 500 indústrias diversificadas. O cenário industrial
apresenta bastante crescimento nas últimas décadas devido à vasta
mão de obra que se apresenta no local e matéria-prima abundante.
Zona franca de Manaus:
Você já deve ter ouvido falar da Zona Franca de Manaus, um dos
maiores polos industriais do país e que abrange 10 mil quilômetros
quadrados. A área é fruto da Lei nº 3.173, criada em junho de
1957, durante o governo Juscelino Kubistchek, para estimular o
desenvolvimento econômico da região.
Hoje opera de acordo com o Decreto de Lei nº 288, criado em
1967, que alterou as disposições da Lei nº 3.173 e regulamentou a
Zona Franca de Manaus.
O lançamento ocorreu em 1968 e deu origem ao Polo Industrial de
Manaus (PIM), atualmente um dos mais modernos centros
industriais e tecnológicos em toda a América Latina, situado em
Manaus.
A capital do Estado do Amazonas, foi fruto de investimento
nacional por décadas no setor de transformação e segundo o
Ministério da Economia, para 2021 prevê-se a aplicação de R$1,36
bilhão em projetos industriais e de serviços. Com benefícios fiscais
como a isenção do imposto de importação, exportação e imposto
sobre produtos industrializados, estima-se que nos dias atuais
existam mais de 600 indústrias dos setores de produtos químicos,
eletrônicos, informáticos, automobilísticos, etc.
Os estados do Pará e do Amazonas são os principais produtores
industriais, concentrando quase todas as atividades do segundo.
Soma-se mais de R$200 bilhões em produção neste setor na
região.
Usinas Hidrelétricas:
Apesar do aumento das fontes de geração de energia, como a eólica
e térmica, as hidrelétricas predominam e são fonte de 65% da
eletricidade do Brasil. A Região Norte, por sua vez, tem 65% do
potencial hidrelétrico brasileiro remanescente e é responsável por
20,7% da geração hídrica do país.
Apesar dos planos do governo para impulsionar a geração
hidrelétrica na região Norte, as barreiras ambientais, sociais e
econômicas dificultam investimentos em usinas de grande porte na
região, pois reservatórios das usinas hidrelétricas inundam grandes
áreas da Floresta Amazônica.
Arco Norte:
O Brasil possui vantagens como o território
abrangente e capacidade de produção que o
coloca entre os maiores do mundo, entretanto,
não são vantajosas se não existe infraestrutura
para exportação.
Mais do que nunca, a atenção dos exportadores
de grãos nacional se voltam para os portos do
Arco Norte, 7 portos brasileiros, 6 na região norte
e 1 no nordeste:
Porto Velho – RO; Localizados em cidades como Barcarena (PA) e Porto Velho (RO), os
Miritituba – PA; terminais do ‘Arco Norte’ já respondem por 50% do escoamento da
Santarém – PA; produção de soja e milho e vão superar volume dos portos das
Barbacena – PA regiões Sudeste e Sul, como Paranaguá e Santos.
Itacoatiara – AM; O crescimento se deve ao fato de o governo viabilizar de maneira
Manaus – AM; razoável, acesso à BR-163, estrada que sai do Mato Grosso e segue
Itaqui – MA. até o Pará, e agora se conecta à hidrovia do rio Tapajós. Melhorias
também foram feitas na BR-364, que segue até Rondônia, para se
conectar à hidrovia do Rio Madeira.
A partir dessas duas rotas que unem estrada e rios, a produção
passou a acessar os terminais portuários amazônicos. Com essas
alternativas, o preço do frete caiu de maneira acentuada.
Aquicultura:
A aquicultura é uma das atividades principais da região Norte, que devido a presença do rio
Amazonas, apresenta uma alta taxa de atividades do setor primário como a pesca.
Em escala nacional, a região Norte é a segunda maior produtora de pescados, atrás da região
Nordeste. E o Brasil fica em 13º lugar na produção mundial de peixes em cativeiro e 8º na
produção de peixes em água doce.
A aquicultura é o setor de produção animal considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU)
como atividade estratégica na segurança alimentar sustentável do planeta que fornece alimento de
alta qualidade e gera empregos.
O exercício da pesca artesanal é uma das principais fontes econômicas das populações tradicionais
na região. No estado de Rondônia, o pescado reflete 3,27% do Produto Interno Bruto (PIB), o que
diz respeito a 70 mil toneladas de peixe e assim lidera a produção entre os sete estados da Região
Norte.
Serviços (Comércio):
O setor de serviços é essencial para qualquer desenvolvimento econômico,
sendo aquele que a população mais possui acesso. Destacam-se o comércio,
saúde, educação e turismo. Na Região Norte os principais faturamentos estão no
setor de turismo e comércio, apresentando receita bruta de R$200 bilhões.
O comércio apresenta crescente que acompanha o restante do país, como o
principal meio de criação de micro-pequenas empresas na Região Norte. Sua
importância para economia local é possivelmente imensurável, por ser
responsável pela geração de empregos.

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