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REGIÃO SUDESTE

ECONOMIA
REGIÃO SUDESTE: ECONOMIA
A economia da Região Sudeste é movida pela produção industrial e
agrícola, e os setores do comércio e serviços, especialmente o turismo.
O Sudeste é a Região mais rica do País, concentrando 55,4% do PIB
(Produto Interno Bruto) nacional, segundo dados do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).
A Região Sudeste é formada pelos estados de São Paulo, Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Os quatro estados comportam
42,63% da população brasileira, com cerca de 64,6 milhões de
habitantes (IBGE, 2010).
Atividades econômicas da Região Sudeste
• As principais atividades econômicas desenvolvidas na Região
Sudeste são:
• Extrativismo mineral
• Turismo e atividades culturais
• Indústria de transformação
• Serviços industriais e de utilidade pública
• Construção civil
• Serviços de educação, estética, saúde, etc.
• Agropecuária
Atividades econômicas da Região Sudeste
A Região Sudeste é responsável pela produção de 50% da cana-de-açúcar do Brasil e lidera as
produções de amendoim, algodão, arroz, café, feijão, laranja, mandioca e soja.
No Estado de São Paulo se encontra o principal parque industrial brasileiro e estão presentes no
estado montadoras de automóveis, veículos de carga, máquinas agrícolas e aviões. No setor
agropecuário podemos destacar a pecuária bovina e a indústria frigorífica exportadora e o
cultivo de laranja para produção de suco.
Em Minas Gerais está a maior produção nacional de leite bovino. Igualmente, o extrativismo
mineral é realizado no quadrilátero ferrífero deste estado.
O principal campo de exploração de petróleo da região está localizado na Bacia de Campos, no
Rio de Janeiro. Os estados do Sudeste também estão na área do pré-sal da região do Atlântico
Sul.
O Espírito Santo é o maior produtor de mármore e granito do Brasil e o porto de Vitória é a
porta de saída para a produção de minério de ferro. Além disso, 20% do café nacional vem deste
estado.
Turismo da Região Sudeste
O turismo é de vital importância para o Sudeste sendo um dos setores mais
rentáveis e de maior oferta de postos de trabalho na região.
A cidade que mais atrai visitantes é o Rio de Janeiro que, além das belezas
naturais, em especial as praias, oferece o Carnaval e o Réveillon mais frequentado
do País.
São Paulo é conhecida pela oferta de belezas naturais no litoral e pelos serviços
hoteleiros especializados em viajantes a negócios. Eventos como o Grande Prêmio
de Fórmula 1 enchem os hotéis da capital.
Minas Gerais atrai pelas cidades históricas como Ouro Preto, Sabará, Diamantina,
Mariana, Congonhas, São João del-Rei, Tiradentes e Sabará, além das paisagens
montanhosas.
Os fatores da industrialização no Sudeste
O desenvolvimento industrial na região ocorreu principalmente a partir do século XX, após o
declínio do café. O café ocupou durante muito tempo lugar de destaque nas exportações e essas
“seguravam” a economia brasileira. Na região sudeste os estados produtores de café eram
principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O declínio do café, no final da década de 1920, foi provocado pela crise de 29, por não oferecer
grandes lucros uma grande parcela de fazendeiros vendeu suas propriedades. Com o recurso
adquirido na venda das fazendas investiram, entre outras, na indústria, as primeiras se
limitavam ao setor têxtil, alimentação, bens de consumo, sabão e velas.
O surgimento das indústrias na região sudeste está vinculado à produção cafeeira decorrente da:
Grande quantidade de trabalhadores da produção do café foi atraída para trabalhar nas
indústrias que iniciavam suas atividades.
A indústria e os recursos naturais
Os minérios e as energias favoreceram a expansão das indústrias, tendo em vista que esse
dois são importantes e fundamentais elementos dentro do processo de industrialização, nesse
quesito a região era bem servida, proporcionando a instalação de fábricas nas suas mediações.
No final das décadas de 40 e 50 houve a criação das indústrias de base no Brasil, mais
precisamente na região sudeste, como a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Vale do Rio
Doce e a Petrobras. Todas as mudanças para implementar a indústria promoveram a expansão
de diversos seguimentos industriais.
Em Minas Gerais as principais jazidas eram de extração de ferro, manganês, bauxita e ouro, o
local ficou conhecido de quadrilátero ferrífero. Nesse mesmo momento ocorreu a construção
de várias usinas hidrelétricas, fato importante, pois havia uma crescente demanda de energia
para abastecer ou suprir as necessidades desse setor produtivo, além das residências e
comércio.
A distribuição da indústria no Sudeste
A distribuição das indústrias na Região Sudeste possui uma
hierarquia, em que alguns estados são mais desenvolvidos
industrialmente com base na concentração do número de
indústrias presentes. Desse modo fica ordenado da seguinte
forma: em primeiro lugar a Grande São Paulo, em segundo Rio
de Janeiro e terceiro Belo Horizonte, sendo que a primeira e a
segunda são as megalópoles brasileiras.
Megalópole brasileira
Megalópole Brasileira
As megalópoles são regiões de ampla aglomeração populacional, formadas pelo
agrupamento de grandes regiões metropolitanas, que se interligam não fisicamente, mas por
um eficiente sistema de transporte e comunicação.
Trata-se, portanto, de um domínio regional territorial que costuma concentrar os
investimentos, as atividades industriais e boa parte da população de um país.
A baixada Santista e a região de Campinas, que juntamente com o vale do Paraíba, formam a
primeira megalópole brasileira entre São Paulo e Rio de Janeiro, agrupam um conjunto de
treze cidades-satélites.
Essa megalópole em formação envolve diferentes centros metropolitanos brasileiros (Rio de
Janeiro, São Paulo, Campinas, Vale do Paraíba, Sorocaba e Baixada Santista) localizados na
região sudeste do Brasil; as regiões metropolitanas de Campinas e São Paulo, no entanto, estão
em um processo de unificação mais avançado e já formam a primeira macrometrópole do
hemisfério sul - o Complexo Metropolitano Expandido - que ultrapassa os 32 milhões de
habitantes (aproximadamente 75% da população do estado de São Paulo ou 12% da população
brasileira).

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