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Dimensão Econômica do Espaço Geográfico Brasileiro: Do Brasil que temos ao Brasil

que queremos.

Capítulo 1. O Mundo Rural


Agricultura, pecuária e sistemas agrários brasileiros
A relação campo-cidade
Estrutura fundiária e a realidade brasileira
Capitulo 2. Fontes de Energia
As fontes de energia ao longo da história
Fontes renováveis e não renováveis
A crise energética no mundo
Capitulo 3. Industrialização do Brasil
A construção do espaço industrial e a Revolução Industrial no Brasil
Tipos de Industria
A distribuição espacial da Industria Brasileira
Capítulo 4. Processo de Urbanização Brasileira e o Mundo Urbano
Processo de Urbanização no Brasil
Urbanização e crescimento urbano
Problemas urbanos

Capitulo 3. Industrialização do Brasil


“As industrias mudaram a história do homem e sua forma de produzir e viver no
mundo. Seu poder de transformação são tão grandes que hoje não conseguimos nos
imaginar vivendo em um mundo sem industrias. Ate onde chegaremos?”
A Revolução Industrial na Inglaterra foi um marco histórico na relação homem-
natureza. Já durante o século XX, os avanços da tecnologia foram fundamentais para
que o homem expandisse seus conhecimentos, quebrando fronteiras e paradigmas
resultando nas novas e atuais formas de organização de produção. Podemos perceber
uma certa “aceleração no tempo” e uma “contração do espaço” com a advinda das
indústrias, sendo assim, nesse capítulo iremos compreender o processo de
industrialização do Brasil que resultou nas atuais formas de nos relacionarmos
econômico e socialmente.

A construção do espaço industrial e a Revolução Industrial no Brasil


Para o Brasil tornar-se industrializado foi necessário percorrer um longo
caminho. No passado, as transformações que o homem produzia no espaço eram muito
poucas, especialmente no período de nomadismo. Após a fixação de moradias,
atividades agrícolas foram desenvolvidas, e as modificações no espaço começaram a
transformar a relação homem-natureza evoluindo cada vez mais.
Durante a maior parte do período colonial (1500-1822), era praticamente
proibida a instalação de estabelecimentos comerciais e industriais na colônia pois os
produtos fabricados aqui iriam concorrer com com os produtos fabricados na metrópole
brasileira. Dessa maneira, enquanto alguns países da Europa Ocidental vivenciavam o
periodo de industrialização, o Brasil permanecia como exportador de produtos agrícolas.
Ao longo dos anos, e com a independência, o país conseguiu instalar algumas indústrias
tradicionais (alimentícias e têxteis) caracterizando um período que vai até 1930, quando
a dinâmica industrial e a economia brasileira se baseava tanto na exportação de produtos
agrícolas como o café, como na importação de produtos industrializados.
Após a crise mundial de 1929, e paralelamente a Segunda Revolução Industrial
Mundial, o capital cafeeiro do Brasil foi reinvestido em atividades urbanas fabris,
modificando e dinamizando nossa economia e transformando, lentamente o predomínio
do capital agrícola, para o capital industrial. Esse periodo é caracterizado como o
momento inicial da Revolução Industrial no Brasil.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a economia brasileira deu um
pulo devido a dificuldade de comercializar com a Europa, substituindo a importação dos
produtos industrializados para produzir seus próprios produtos atendendo o mercado
interno, exportando seus produtos e sendo reconhecido mundialmente. Ainda assim,
após o conflito da Guerra, e o surto exportador manufatureiro brasileiro estavam
desorganizados. Foi dessa maneira que surge o Estado Intervencionista no Brasil como
planejador macroeconômico e executor de políticas voltadas para o desenvolvimento do
parque industrial brasileiro. Grandes investimentos foram feitos nos setores energéticos
e de transporte, permitindo o aumento da capacidade geradora de energia e formas de
escoamento mais práticas dos produtos produzidos aqui, dinamizando ainda mais a
economia brasileira.
Ainda assim, o papel da industria brasileira no contexto mundial era muito
pequeno em comparação com os outros países; o mundo já estava estabilizado após a
Segunda Guerra Mundial e os países mais desenvolvidos já vivenciavam uma
Revolução Industrial Tecnológica, enquanto o Brasil ainda recebia investimentos
externos e construía o seu parque industrial.
Quando chega os anos 90, o mundo vivenciava a globalização da economia
mundial, a expansão das economias neoliberais e a conseqüente crise nos países
emergentes como o Brasil. Nossa industria têxtil, tradicional e arcaica, sem
equipamentos modernos em comparação com os outros países, quase foi a falência.
Muitas empresas fecharam ou foram compradas por preços baixíssimos. Em
conseqüência, muitas outras industrias foram obrigadas a se remodelar e a modernizar a
produção. A Revolução Industrial Tecnológica chega ao Brasil nesse periodo
possibilitando à essas empresas tornarem-se atraentes nas trocas internacionais e no
mercado interno. Inegavelmente, o século XX trouxe um salto qualitativo e quantitativo
no parque industrial brasileiro, embora não tenha sido acompanhado na mesma
proporção na geração de tecnologia nacional e por uma melhor distribuição de renda.

Para refletir... e colocar tabela de revolução industriais...

Tipos de Industria

A atividade industrial classifica-se no processo de transformação de matérias


primas em mercadorias sendo ramificada segundo seus focos de atuação. Sendo assim,
ela é dividida em diferentes conjuntos e dependem uma das outras. Mas você sabe quais
são esses tipos de industria e a diferença entre elas? Existem diversas classificações,
vejamos uma delas:
- Industrias de bases são aquelas que transformam a matéria prima bruta em matéria
prima processada para a utilização por outras industrias. Como por exemplo as
industrias siderúrgicas e metalúrgicas.
- Industria de bens intermediários é aquele que fornece equipamentos, maquinas e peças
utilizadas pelas outras industrias.
- Industria de bens de consumo são aquelas que abastecem o mercado consumidor com
produtos que podem ser duráveis como por exemplo automóveis, eletrodomésticos, etc,
e não duráveis como produtos alimentícios, têxteis, calçados, etc. Alguns segmentos
desse setor são denominados de industria de ponta, exemplo disso são as industrias de
informática, aeroespacial e eletrônica.
A distribuição espacial da Industria Brasileira
A localização das industrias brasileiras seguiu o padrão comum a essa atividade
em todo o mundo. Em um primeiro momento houve uma concentração industrial para
que mais tarde ocorresse exatamente o oposto, você sabe dizer o por que?

A concentração industiral
O sudeste brasileiro sempre foi e é a região mais industrializada do país e
também aquela que recebe mais investimentos em infra-estrutura desde o processo de
industrialização em 1930. O processo de urbanização no Sudeste brasileiro será
estudado no próximo capitulo e assim entenderemos melhor a concentração
populacional no Sudeste que possibilitaram a industrialização nessa região.
Nas primeiras fases do processo de industrialização brasileira, na crise do café,
São Paulo possuía os principais requisitos para o desenvolvimento dessa atividade:
- mao de obra assalariada
- ferrovias que ligavam o interior ao porto de Santos
- o mercado consumidor que se formou na capital paulista
Dessa forma a concentração industrial se consolidou nessa região, mas por que
houve uma dispersão se o parque industrial estava localizado ali?
A dispersão industrial
Após a década de 80, o processo de dispersão acontece em duas escalas:
- no território brasileiro, buscando se expandir para outras regiões
- na região Sudeste, procurando fugir de áreas muito industrializadas
Em contexto nacional, a dispersão ocorreu por investimento do governo federal
para instalação de novos pólos industriais para a melhoria da economia brasileira.
Assim foi criado a Zona Franca de Manaus em 1967 e o Pólo Petroquímico de
Camaçari, na região metropolitana de Salvador (1978). Também foram feitos diversos
investimentos internacionais, resultando em uma disputa travada pelos estados e
municipios conhecida como a “guerra fiscal” que consiste em conceder terrenos e
isenções fiscais parciais ou totais de impostos para fabricas que se instalem em
determinada região. O motivo e o interesse dos estados e municípios é a dinamização da
economia nesses locais e o conseqüente desenvolvimento regional no Brasil.
Em contexto regional, a dispersão foi marcada pela superlotação de industrias da
área metropolitana de São Paulo. As empresas fogem dos altos preços dos terrenos, dos
sindicatos fortes e procuram cidades menores, com mao-de-obra e boa estrutura dos
transportes.

As outras regiões brasileiras


Em linhas gerais podemos caracterizar as outras regiões brasileiras e sua
evolução industria da seguinte forma:
A região sul se beneficiou com a guerra fiscal. Muitas empresas estão
localizadas nessa região devido aos benefícios fiscais oferecidos pelos estados do Sul
A região Centro-Oeste também tem aumentado relativamente sua atuação
industrial, porém esta se foca no setor de mineiração e algumas agroindústrias.
A região Nordeste teve na década de 80 um decréscimo no numero de industrias
e de empregos, porém tem atraído atualmente algumas industrias da região Sudeste
devido a mao-de-obra mais barata e pelos incentivos fiscais.
A regicao Norte, onde se encontra a Zona Franca de Manaus diminuiu o numero
de industrias, porém tem aumentado a sua produção de bens. Você sabe dizer o por que?
Tabelas distribuição espacial das industrial no Brasil. Para pensar, colocar tabela de mao
de obra, economia....
Capitulo de industria de ponta...

Texto de multinacionais...e perguntas... “vc acha que produtos fabricados por


multinacionais são qualitativamente melhores que produtos prozudiso pro empresas
nacionais? Por que?” “liste em seu caderno pelo menos cinco produtos existentes em
sua cassa q foram fabricados por multinacionais, identifique-as”

Industrias de ponta no mundo

Para pensar: Você sabe o que é divisão social do trabalho? Como isso se relaciona com
as industrias e como isso se materializa no espaço geográfico?
Você pode indicar quais são os fatores de localização de uma industria? E o que o
periodo “técnico-cientifico-informacional” que vivemos hoje, tem a ver com isso?

Texto: periodo técnico cientifico...


Pra que tipo de sociedade estamos caminhando? Para uma sociedade de pleno emprego?
De trabalho intelectual para todos?

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