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JK, por sua vez, participa da organização do espaço industrial brasileiro por meio
da internacionalização da economia. Tal prática política abriu espaço para a entrada de
capitais (investimentos) estrangeiros, em especial aqueles ligados à indústria
automobilística (“motor” da economia). Esse período é marcado pelo tripé da
economia: capital estatal alocado em indústrias de base e em investimentos em
comunicação, energia e transportes notadamente, ao passo que o capital privado
nacional concentrou-se no investimento de indústrias de bens de consumo não
duráveis e o capital privado internacional voltado ao desenvolvimento de indústrias de
bens de consumo duráveis. O slogan do plano de metas, “50 anos em 5”, marcou o
período em questão, onde foram edificadas altas taxas de crescimento econômico às
custas da abertura da dívida externa.
A construção da nova capital, Brasília foi um dos grandes destaques do governo JK,
o plano de metas queria identificar na economia os pontos de estrangulamento e os
pontos mais propícios à aceleração do crescimento econômico (energia, transporte,
alimentação, educação). A política desenvolvimentista tinha como preocupação
central a industrialização e o desenvolvimento econômico do setor urbano (vale
lembrar que o país ainda era majoritariamente rural).
Embora a nova capital tenha atraído migrantes para o Centro-Oeste do país, esses
não paravam de chegar ao Sudeste, (o êxodo rural é intenso) local de concentração do
parque industrial, o que agrava os contrastes regionais. A concentração do parque
industrial determinou a implantação de uma política federal de planejamento
econômico para o desenvolvimento das demais Regiões do Brasil. Em 1959 foi criada a
SUDENE, e nos anos seguintes dezenas de outros órgãos, como a SUDAM, SUDECO,
SUDESUL, CODEVASP.
� a) até 1930
� predomínio da industria de bens de consumo não durável ou indústria leve;
� dependência tecnológica (importações) – Inglaterra/EUA;
� concentração industrial (Sudeste) – reunião de fatores atrativos;
� nova polarização social: burguesia industrial X operariado;
� ligas operárias – sindicatos trabalhistas (influência externa);
� ausência de legislação trabalhista – desrespeito – contenção policial;
� controle social – bairros operários – segregação – guetos – cortiços.
�
� b) 1930 a 1955 (início da 1ª RI brasileira):
� crise cafeeira – êxodo rural – disponibilidade de mão de obra – exército
industrial de reserva;
� redução das importações – início do projeto industrialização por substituição
de importação;
� política nacionalista – desenvolvimento autônomo;
� intervencionismo estatal – abandono do liberalismo;
� indústria de base e diversificação da agricultura;
� 2ª Guerra Mundial;
� período Dutra (1946/50) – favorecimento ao capital externo.
� alta da balança comercial/reestruturação.
� d) 1962 a 1964:
� renúncia de Jânio Quadros – governo Jango;
� grupos liberais/progressivas (pol. Nacionalista + reformas) X grupos
conservadores (apoio ao grande capital nacional e estrangeiro);
� desestabilização do governo – participação estrangeira – financiamento: IBAD e
IPES;
� Revolução Democrática de 31 de março de 1964;
� paralisia e retrocesso industrial – momento de esperar.