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1) A industrialização é um dos principais agentes de transformação do meio e de construção das

bases da sociedade. Entre os efeitos desse processo sobre o espaço geográfico, podemos
assinalar:

a) a ruralização das sociedades.

b) a contenção da migração pendular.

c) o recuo na oferta de matérias-primas.

d) o aumento da migração campo-cidade.

e) a descaracterização da hierarquia urbana.

2) Tanto se analisarmos o território brasileiro quanto se levarmos em conta as configurações


espaciais do mundo, podemos perceber que a industrialização não se distribui de forma
homogênea. Os fatores locacionais, que direcionam e redirecionam a atividade industrial pelas
diferentes localidades, são os principais responsáveis por essa dinâmica.

Entre esses fatores, podemos considerar:

I. Proximidade dos grandes centros administrativos globais;

II. Presença de mão de obra barata;

III. Existência de infraestruturas e meios de transporte;

IV. Fornecimento de incentivos fiscais por parte do governo.

Estão corretas as afirmativas

a). I e II

b) I e III

c) II e IV

d) II e III

e) II, III e IV

3) Observa-se, atualmente, certa mobilidade da atividade industrial no território brasileiro. Antes


muito concentradas em alguns poucos pontos, as indústrias vêm buscando novas áreas, antes
pouco industrializadas, no território nacional a fim de obter maiores vantagens que auxiliem na
obtenção de maiores lucros.

Esse processo é chamado de:


a) migração fabril

b) desconcentração industrial

c) redistribuição produtiva

d) secundarização da economia

e) expansão da fronteira industrial.

4) (UFPI) A partir da Revolução Industrial, cada vez mais, o processo de acumulação de capital
se internacionaliza. Ao longo do século XX, esse processo se caracterizou, principalmente, por:

a) Alianças bem-sucedidas entre países de pequena dimensão territorial, para proteger-se do


comércio com os países capitalistas desenvolvidos.

b) Dependência vital dos países desenvolvidos em relação aos países subdesenvolvidos, cujas
matérias-primas são a única sustentação da industrialização dos primeiros.

c) Solidariedade entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, cabendo aos primeiros suprir


os demais em matérias-primas raras e programas de educação e saúde das populações pobres.

d) Aprofundamento da divisão do trabalho entre países e no interior dos próprios países


dependentes, com o crescimento da industrialização associada ao grande endividamento
externo.

e) Democratização dos mecanismos de troca internacional, premida pela elevação constante dos
preços das matérias-primas em níveis superiores aos dos produtos industrializados.

5) O processo de industrialização no Brasil foi iniciado de maneira mais consolidada:

a) pelos portugueses, que viam em sua colônia a potencialidade de produzir mercadorias


maquinofaturadas para a metrópole.

b) pelo Governo Vargas, graças aos efeitos sentidos pelo país frente à crise de 1929.

c) pela Ditadura Militar, que se preocupou em mobilizar a mão de obra excedente das grandes
cidades em função da ocorrência do êxodo rural.

d) pelo Governo FHC, que sentiu a necessidade de transformar o parque industrial brasileiro
para atender ao mercado externo.

e) pelo governo de Fernando Collor que atendeu as necessidades nacionais de crescimento


econômico aliado a uma forte moeda, isto é, o real.

6) Observe o mapa abaixo:


Temos, acima, a representação do espaço geográfico industrial brasileiro. O que se pode
perceber, com a leitura do mapa, é:

a) a dinâmica homogênea da industrialização brasileira.

b) o peso que a Zona Franca de Manaus possui graças ao fato de ela, sozinha, ser equivalente a
toda produção industrial do centro-sul do país.

c) a herança histórica da concentração industrial ocorrida na região Sudeste do país.

d) o elevado processo de devastação de áreas naturais para a construção de zonas industriais.

e) que o Rio Grande do Sul é a Unidade Federativa mais industrializada do país.

7) (UESPI - adaptada) O desenvolvimento industrial brasileiro ocorreu de forma desigual nas


diferentes regiões do Brasil, pois houve uma concentração da atividade industrial,
particularmente, nos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentre outras razões, explicam
esse fato:

a) a formação de um mercado externo na região Sudeste e a criação de casas de importação por


emigrantes estrangeiros.

b) o domínio da cafeicultura no Sudeste, a consequente acumulação de capital e a imigração


estrangeira que se dirigiu para essa região.

c) o domínio da mineração em São Paulo e a fundação de casas de exportação que tinham


como objetivo abastecer o mercado brasileiro de produtos nacionais.
d) o desenvolvimento de empresas de extração mineral em São Paulo, que permitiu a
acumulação de capital, e o consequente fluxo de emigrantes que para lá se dirigiu.

e) a abolição da escravidão e a concentração da população na região Sudeste, fato que


estimulou a criação de casas de importação.

8) (Ufam) O período comumente denominado de “anos dourados” marcou uma etapa da recente
história brasileira associada ao desenvolvimentismo (abertura de rodovias, expansão da rede
hidrelétrica, implantação da indústria automobilística, descentralização da capital) e à atmosfera
cultural marcada pelo surgimento da Bossa Nova. A que governo tal período está associado:

a) Juscelino Kubistchek

b) João Goulart

c) Getúlio Vargas

d) Eurico Gaspar Dutra

e) Jânio da Silva Quadros

9) (IFMT) Sobre a indústria brasileira, sua concentração e desconcentração espacial, a alternativa correta é:
a) A industrialização brasileira foi tardia, ao longo do século XIX, concentrando-se na região Sudeste do Brasil,
reproduzindo as desigualdades regionais sociais e econômicas.
b) No governo de Getúlio Vargas, no período do Estado Novo, a preocupação estatal foi com a indústria de
base, com enfoque na produção de energia e setor de transportes; já no governo de Juscelino Kubitschek, o
setor automobilístico teve a atenção maior.
c) A industrialização como substituição de importações, com capital estatal abundante e mão-de-obra barata,
acontece no Brasil através da indústria de bens de consumo duráveis e com destaque para o setor têxtil e
produção de alimentos.
d) A partir de 1950, como parte do planejamento estatal do governo federal, inicia-se a desconcentração
industrial, acentuada depois de 1990, pela crescente abertura econômica e desenvolvimento técnico- científico.
e) Com a desconcentração industrial, o Sudeste brasileiro, principalmente São Paulo, passou por grandes
mudanças espaciais e sociais, deixando de ser a área de maior concentração industrial, posto ocupado hoje
pelo Nordeste brasileiro.

10)
O plano de Governo de Juscelino Kubitschek estava definido no seu Programa de Metas, voltado
para o desenvolvimento de seis setores “estratégicos” na esfera do desenvolvimento econômico
nacional: energia, alimentação, transportes, indústrias de base, educação e construção da nova
capital federal — Brasília.” No plano de suas realizações, qual o único elemento que expressa
medidas para desenvolver as indústrias de base?

a) A criação do Instituto Superior de Estudos Brasileiros, que propagaria um pensamento


marcadamente nacionalista.
b) Os incentivos aos investimentos estrangeiros verificados, por exemplo, com a criação, em
1958, da indústria Volkswagen.

c) A criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) que desenvolveu


a indústria da região Nordeste.

d) A criação de uma política inflacionária que gerasse divisas para o desenvolvimento industrial.

e) A criação de uma política de desenvolvimento apenas para a região Sudeste.

11)(UERJ) “Bossa-nova mesmo é ser presidente/ desta terra descoberta por Cabral./ Para tanto
basta ser tão simplesmente simpático... risonho... original” – Juca Chaves

“Bota o retrato do velho outra vez/ Bota no mesmo lugar/ O sorriso do velinho/ Faz a gente se
animar, oi (...) O sorriso do velinho/ Faz a gente trabalhar” – Marino Pinto e Haroldo Lobo

Os estilos de governar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek são abordados nas letras de
música apresentadas. Um elemento comum das políticas econômicas destes dois governos está
indicado na seguinte alternativa:

a) trabalhismo

b) monetarismo

c) industrialismo

d) corporativismo

e) populismo

12) (FGV) O Armazém Progresso de São Paulo começou com uma porta no lado par da
Rua da Abolição. Agora tinha quatro no lado ímpar. Também o Natale não despregava do
balcão de madrugada a madrugada. Trabalhava como um danado. E dona Bianca suando firme
na cozinha e no bocce. — Se não é essa cousa de imposto, puxa vida! Mas a caderneta da
Banca Francese ed Italiana per L’America Del Sud ria dessa cousa de imposto.MACHADO,
Antônio de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra Funda. São Paulo: Klick, 1997. p. 65.4

Sobre a industrialização em São Paulo, na Primeira República, é correto afirmar que


teve uma grande importância no cenário nacional. Isso ocorreu porque:

a) O crescimento industrial resultou da abolição da escravatura. O declínio do setor


agrário e da exportação de café e a oferta abundante de mão de obra estimularam
o surto industrial paulista.

b) o crescimento industrial originou-se pelo menos de duas fontes inter-relacionadas: o


setor cafeeiro e os imigrantes. A desvalorização da moeda praticada pelas finanças
brasileiras estimulava a indústria nacional, mas, ao mesmo tempo, tornava mais cara a
importação de máquinas de que o parque industrial dependia.
c) O setor cafeeiro estimulou a industrialização ao promover a imigração e os
empregos urbanos vinculados ao complexo cafeeiro, criando um mercado para os
produtos manufaturados. Assim, o principal ramo industrial era o da indústria de
base (ferro), seguido das indústrias alimentícias.

d) as máquinas utilizadas nas indústrias eram produzidas no Brasil, e os principais


industriais eram brasileiros, marcando o caráter nacional da industrialização. A política
do Estado, no sentido de favorecer a queda da taxa de câmbio, estimulava a indústria
nacional.

e) no início do século XX, no Censo de 1907, São Paulo surgia na frente dos estados, com
35% da produção industrial, seguido do Distrito Federal, com 16,6%, e do Rio Grande do
Sul, com 14,9%

13(CEFET – adaptada) Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o capitalismo


passou por 30 anos de contínuo crescimento econômico e pleno emprego, sobretudo
nos países desenvolvidos. Podemos apontar como um dos fatores que contri-buíram para
esse crescimento econômico:

a) a intervenção reguladora do Estado na economia.

b) o liberalismo clássico.

c) o neoliberalismo.

d) o toyotismo.

e) o fordismo

14) (CEFET-CE) A política nacionalista do Governo de Getúlio Vargas, de 1951 a 1954,


propiciou a:

a) privatização das empresas estatais

b) criação da Petrobras.

c) concessão de exploração do petróleo por empresas estrangeiras.

d) criação de bancos de desenvolvimento, tais como o BID e o BNB.

e) intervenção planejada no Nordeste, com a criação do DASP.

15) (FUVEST)O período que vai de 1956 a 1967 é considerado como a primeira fase da
industrialização pesada no Brasil.NEGRI, Barjas. Concentração e desconcentração industrial em
São Paulo(1880-1990). Campinas: Unicamp, 1996.

Sobre as características da industrialização brasileira no período de 1956 a 1967, é correto


afirmar que:
a) houve uma associação entre investimentos no setor estatal e a entrada de capital
estrangeiro, que propiciaram a instalação de plantas produtoras de bens de capital.

b) a instituição do Plano de Metas, que teve como principal finalidade incrementar a


incipiente industrialização do Rio de Janeiro e de São Paulo, marcou politicamente esse
momento do processo.

c) partiu do Estado brasileiro, de caráter fortemente centralizador e nacionalista, a criação


das condições para a nascente indústria têxtil que se instalava no país, por meio de
diversos incentivos e isenções fiscais.

d) ocorreu a implantação de multinacionais do setor automobilístico, que se concentraram


em São Paulo, principalmente ao longo do eixo da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, em
direção a Ribeirão Preto.

e) se trata de uma fase marcada pela política de “substituição de importações”, uma vez
que se deu um incremento da indústria nacional, pela abundância de mão de obra.

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