Dinâmica

Industrial no
Brasil
Alexey Demirov,
Rafael Amaral,
Mateus Navarro,
Matheus Dálvio,
Lucas Dias
• São Paulo é o berço industrialização no
Brasil. Surto industrial e economia
cafeeira, além de portos, transporte
eficiente, maior capacidade de
investimento, grande quantidade de
imigrantes e indústrias têxteis.
• A partir da Crise de 29, decaída da
economia cafeeira e exportações da
agricultura (que era a base para as
importações de bens no Brasil),
principalmente, assim como a entrada de
Getúlio Vargas na presidência, é estimulada
a industrialização.
• atividade industrial é concentrada na
região sudeste. Grandes investimentos do
governo na região, destacando, por
exemplo, a Companhia Siderúrgica
Nacional, a Vale do Rio Doce e a
Petrobras. Tal concentração é justificada
pela proximidade aos núcleos econômicos
do Brasil, assim como pela presença do
Quadrilátero Ferrífero, local em que se
extrai manganês e ferro, usados para
fabricar aço. Dessa forma, formou-se um
conglomerado industrial.
• a partir da segunda metade do século 20,
indústrias multinacionais se instalaram no
Brasil. Esse processo aconteceu pelo plano
de avançar 50 anos em 5, de Juscelino
Kubitschek. Dessa maneira, ele priorizou
investimentos em transportes, energia e
indústrias de base. Ele também abriu o
mercado interno para investimentos
internacionais a fim de dinamizar a
indústria do Brasil.
• além disso, JK investiu fortemente no
rodoviarismo como forma de atrair a indústria
automobilística para o Brasil. Contudo, o Brasil
é um país de grande extensão territorial, está
abrangido no clima tropical, que demanda
constante manutenção das rodovias. Ademais,
o enorme litoral e a grande quantidade de rios
do Brasil foram mal explorados.
• com isso, ao final da década de
1950, o parque industrial
brasileiro estava concentrado
nas cidades de São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte. As
indústrias mais destacadas eram
a automobilística, a química, a
elétrica, a têxtil e a alimentícia.
Isso acentuou as diferenças
socioeconômicas entre as
regiões.
• A DÉCADA PERDIDA. No período do
regime militar, foram contraídos
muitos empréstimos internacionais
para investimentos nos setores
energético e de transporte. Apesar
de ter havido algum
desenvolvimento para o país, a dívida
externa aumentou de forma
significativa. Estes financiamentos se
refletiram na década de 1980,
quando a economia ficou estagnada
e o país passou por uma forte crise
econômica, que contou com a
desvalorização da moeda, a falência
de empresas, o desemprego e os
juros altíssimos.
• A partir dos anos 90 algumas indústrias foram privatizadas, o
Brasil abriu as portas para investimentos exteriores e
tecnologias produtivas. Assim originou-se o desemprego
estrutural no Brasil. No Nordeste, houve redução de
impostos para esse mesmo objetivo, destacando-se o CE,
BA, PE e RN.
• Regiões de destaque industrial: ABC Paulista com
presença da indústria automobilística e suas derivadas
do ramo metalúrgico; Vale do Paraíba, que contém
Campinas e São José dos Campos.
• Assim como as regiões brasileiras apresentam grande contraste na
concentração de indústrias entre elas, dentro dos próprios estados
dessas regiões existe diferença na aglomeração da infraestrutura. Fica
evidente o predomínio das áreas litorâneas e os arredores das capitais
estaduais em relação as zonas interiores, demonstrando sua
dependência a elas. Além disso, fica evidente o déficit industrial nas
regiões Centro-oeste e Norte, mesmo com a Zona Franca de Manaus
sendo bem importante para a economia regional. Essas distinções
refletem na contribuição desproporcional do PIB brasileiro.
• Por causa da sindicalização da
mão de obra nessas regiões, junto
à saturação das infraestruturas
causaram , assim como aconteceu
com as economias do mundo rico,
um sentimento de repulsão
industrial em relação a essas
áreas. Portanto, o Brasil da década
de 70 vivenciou o fenômeno das
deseconomias de lotação.
•Um dos principais destaques dos espaços
industriais é a região Sul. E nessa região os três
principais parques industriais da região, o
primeiro foi o Metropolitana de porto alegre
(RS) o mais antigo do Sul do país, voltada
inicialmente à produção de têxtil e alimentícia,
mas se destacou principalmente na produção de
máquinas e de utensílios agrícolas, e em 1990
houve uma instalação de uma montadora da
General Motors em Gravataí, o que deu impulso
à industrialização da região
• o segundo é a Cidade Industrial de Curitiba,
abrangendo o sul do Município e partes de
municípios vizinhos, principalmente o de
Araucária, onde teve a instalação de uma
importante refinaria da Petrobras. Na década
de 1970, foi concebido como indutor do
desenvolvimento industrial do município. E na
década de 1990, outras regiões entorno da
capital paranaense ganharam novos impulsos
na industrialização, como a chegada de duas
grandes empresas automobilísticas: a Renault e
a Audi
• o terceiro está situado no
nordeste de Santa Catarina, com
destaque entre Jaraguá do Sul e
Joinville, com grande produção
de eletrodomésticos,
principalmente os
refrigeradores, e como materiais
de construção se destacou os
tubos e conexões
• A segunda região que teve destaque dos
espaços industriais é a região Nordeste, e
na industrialização da região concentra-se
na cidade de Salvador, Recife e Fortaleza.
Em Salvador instalaram-se o polo
petroquímico de Camaçari e o distrito
industrial de Aratu, e nos últimos anos,
houve a abertura de importantes
montadoras automobilísticas,
especialmente a JAC Motors
• O parque diversificado da Grande Recife é
resultado da política de incentivo articulado por
meio da SUDENE. No período mais recente, o maior
destaque é no crescimento da produção de
informática.
• Fortaleza, a cidade que mais cresceu nas
últimas décadas tem o principal destaque
a produção industrial têxtil
• A região Norte foi outro destaque, a
primeira impulsão da região
amazônica foi a criação da Zona
Franca de Manaus. Nela, as isenções
de impostos e subsídios estatais
ajudaram na formação de um
expressivo parque
• a região Centro-Oeste, outro destaque, com maiores polos
industriais voltadas em torno das capitais, Cuiabá, Campo
Grande, Goiânia e no distrito federal. Foi focada à produção
agropecuária, e nas últimas décadas, aumentou a instalação
de indústrias maquinarias, especializado nas máquinas
agrícolas e alimentícias.